História de André (Paixão, Romance, e Prazer) cap 1

Meu nome é André, tenho 30 anos, mas vou contar sobre o que aconteceu em 2009, quando eu tinha 18 anos.

Tinta sensual: Como escrever histórias eróticas criativas
Vou tentar postar todos os dias aqui cada capítulo mas terão dias que talvez eu não consiga.

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Era setembro de 2009, eu com meus 18 anos estava no mais alto nível de excitação da juventude possível. Eu morava na cidade de Retiro da Contagem em Minas Gerais mas como era uma cidade muito pequena, decidi que me mudaria para a capital de Minas para estudar.

Sempre morei com meus pais, meu pai aposentado após construir um império na nossa cidade, era a unica empresa que trabalhava com metais e lucrava rios de dinheiro, até que levou um golpe dentro da própria empresa e perdeu tudo... Minha mãe sempre foi dondoca haha mas após issso que aconteceu, começou a fazer faxinas.

Essa parte da crise financeira da minha família aconteceu quando eu tinha por volta de 5 anos de idade. Aos 10 meus pais se separaram e eu fui morar com meu pai.

A vida com meu pai era a mais perfeita possível, ele me fez uma criança feliz, uma criança que podia brincar do que quisesse, que pudesse se expressar como quisesse, sempre me dando amor e carinho, mesmo com toda a dificuldade financeira que tinhamos.

Desde muito cedo eu comecei a trabaçhar, aos meus 14 anos entrei como Jovem Aprendiz em uma empresa e fiquei nela até meus 18 anos, quando decidi fazer faculdade.

Pai - O que quer fazer? - Dizia ele com uma lata de cerveja na mão e me encarava na cozinha.

Eu - Não sei, pensei em Direito.

Pai - Bom, independente do que escolha, vou te apoiar.

Eu naquela época era o descolado do colégio, na verdade era o estranho, sempre no meu canto desenhando e ninguém nunca entendia o porqueê eu não escolher estar com as outras pessoas conversando.

Mas o que eu gostava mesmo era colocar meus fones de ouvido e desenhar, desenhava roupas, personagens, logos de marcas e tudo que eu tinha vontade ao pegar o lápis.

Isso ficou na minha cabeça por um tempo, mas o que me faltava era coragem para estudar isso, eu sabia que seria algo muito díficil para se trabalhar, ainda mais no nosso estado. Era um sonho muito distante.

Ficava refletindo sobre isso enquanto cortava linguiça calabresa para o almoço e meu pai continuava a beber sua cerveja, decidi compartilhar o meu pensamento com ele e tive a seguinte resposta.

Pai - E onde seria ideal estudar isso?

Eu - Não sei, São Paulo, Rio de Janeiro, que existe mercado para isso...

Pai - Escolhe uma cidade.

Eu - Acho que o Rio deve ser legal, praia, sol, pessoas...

Pai - Bom, então você vai para o Rio, disse ele terminando sua latinha e colocando no lixinho da pia.

Eu - kkkkkk como assim? Não é simples assim, nós não temos dinheiro nem para comprar a passagem para eu fazer o vestibular rsrs, o que eu ganho dá para pagar as contas e meu curso de inglês, o que você ganha da para sobreviver. Fora de questão, pai.

Ele me encarou e saiu da cozinha.

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20 dias depois.

Estava no meu quarto ouvindo música e do nada alguém bateu na minha porta, pedi para entrar e era meu pai, obviamente.

Pai - Preciso te pedir uma coisa, faz as contas de quanto que dá a passagem e hospedam no Rio para voc~e fazer o vestibular, por favor. - Disse ele sério.

Eu - Por qual motivo? - Disse assustado.

Pai - Vendi nosso carro, peguei uma grana e acredito que vai ser o suficiente para isso dar certo.

Eu - Pai? Como assim? - Disse me sentando na cama e tirando meus fones.

Pai - André, eu prometi pra mim mesmo que antes de partir dessa terra, vou deixar tudo arrumado, fazer tudo que estiver ao meu alcance para te deixar bem, meu único bem... - Disse ele com a voz já embargada.

Meu pai sempre foi um cara forte, após a separação com a minha mãe que simplesmente sumiu no mapa, ele me criou sozinho e mesmo eu nunca tenha visto ele chorar, eu sabia que ele suportava muita coisa para me criar.

E para um cara de 67 anos, aquilo era um exemplo.

Eu - Pai, você não deveria ter feito isso...

Pai - Só faz o que estou pedindo e vamos fazer isso dar certo.

Ele saiu do quarto e eu abri meu note, procurei passagens e fiz a inscriação para o vestibular da UFRJ. Graças a Deus ainda tinham 40 dias para acabar as inscrições.