Tive que mudar meu planejamento todo. Queria ver se conseguia negociar com a viúva, ver se conseguia fechar o acordo como estava, ou se não desse certo, pelo tentar saber mais informações sobre a proposta do neto, o tal Hiran.
Toquei a campainha e me deixaram entrar. Fui na direção da piscina como me indicaram.
"Marcelo, bom dia, você queria falar comigo? Eu ia conversar com Vilma."
"Oi, Lara. Espera, por enquanto não entre em contato com ela."
Ele sentado, sem camisa, uma calça folgada, azul marinho, e descalço. Tomando café de frente para a piscina casa, parei em frente a ele.
"Não! Mas não era isso que você queria que eu fizesse até ontem?"
"Mudei de ideia. Senta. Aceita café, frutas?"
"Só café. E aí, por que mudou de ideia?"
"Depois que você me passou os dados do Hiran, eu mudei meus planos. Meu pessoal está investigando o sujeito. Deixa eles descobrirem alguma coisa."
"Faltam menos de quatro dias. E ainda temos todo o trâmite com os bancos e o cartório. "
"Isso não vai ser problema. Problema mesmo é saber quem é esse sujeito."
"Eu te falei, Júlia me disse que a figura não é alguém muito confiável. Pelo menos entre os corretores de imóveis."
"Mais um motivo pra gente esperar. Quem sabe até seja bom pra você."
"Como, você sabe de alguma coisa?"
"Só um pressentimento, não gostei do sujeito quando vi o rosto. Mandei investigar mais à fundo."
"Foto! Conseguiu uma foto dele? Tão rápido assim?"
"Mídia social, hoje em dia não é tão complicado. Ainda mais quando o cara gosta de se exibir. Olha só."
Passou o celular e examinei o tal neto da Vilma. Menos de trinta anos, um sorriso afetado no rosto, cara de convencido, não era à toa que Marcelo não gostava dele. Os dois eram parecidos, bonitos, jovens e com muito dinheiro, eu supus que Hiran fosse rico. Talvez nem tanto como Marcelo.
Quando devolvi o celular vi que Marcelo não tirava os olhos das minhas pernas. Eu com tailleur xadrez, uma blusa de seda bege. Se soubesse teria vindo de calça. O gostosão exibindo os músculos torneados e aquele sorriso de adolescente que nunca viu um joelho.
Fechei a cara para ver se ele entendia e continuei a conversa.
"E o que o seu pessoal está fazendo agora? Espionando o cara?"
"Espionando, não, não, palavra muito forte. É um estudo da pessoa, quem ele é, e principalmente de onde saiu essa proposta que a gente não conhecia. Quem são os caras que ele representa."
Espionando, eu pensei, enquanto tentava me controlar para não rir na cara dele. Me distraí tirando o esmalte com os dentes.
"Que foi? Que cara é essa?"
"Nada, eu... será que há alguma chance de manter a minha comissão?"
"Talvez, mas não conte com isso. O que interessa saber é se eles não podem cobrir a nossa oferta. Isso é o que preocupa os meus financiadores."
Bom, seria querer demais que ele estivesse preocupado comigo ou com os problemas do Enzo. Pelo jeito o que Marcelo queria mesmo era mostrar que era mais poderoso do que o outro. Coisas de homens, já tinha visto aquele sorriso de caçador na cara de muitos, não era nenhuma novidade.
O lado animalesco mais primitivo que eles preservam até hoje, pelo jeito.
"E quanto tempo esperamos, um dia ou dois?"
"Quarta-feira."
Ouvi os sons de saltos batendo no piso de pedra e quando me virei dei de cara com Ayana vestida numa roupa nitidamente africana, um turbante ocre na cabeça e um vestido de cores vivas: azul, laranja e verde, que realçavam os seios da jovem, boa parte deles visíveis e uma das coxas aparecendo na abertura da saia.
"Lara! Good to see you, darling!"
"Bom te ver também, Ayana!"
Ela mal me deixou levantar, me deu um abraço forte. Um perfume super gostoso. Confesso que fiquei envergonhada, principalmente quando me veio as cenas de sexta-feira durante a massagem. Ainda mais com Marcelo perto de nós.
"Oh! Your earrings. You forgot about them."
Ela me entregou os brincos e eu agradeci. A mocinha parecia agitada, vestida daquele jeito como se fosse a uma festa, mas era só para ficar em casa.
"After you guys finish talking, I need to talk to you. I have a gift. One, who knows more?"
Ela deu uma gargalhada e eu fiz cara de quem não estava entendendo nada. Marcelo me salvou.
"Um presente que ela quer te dar."
"Ah! Ok! Later."
"Yes, later. Oh, Lara...
E me abraçou com força.
"... sodades, ok?"
Piscou de um jeito de menina assanhada. Riu para o Marcelo e saiu rebolando como se estivesse numa passarela. Fiquei sem jeito quando voltei a sentar. Marcelo me estudava com um riso petulante na cara.
"Então Marcelo, quarta-feira não será muito tarde? Não podemos perder a venda?"
"É uma possibilidade, mas se a proposta dele é menor podemos esperar um pouco. Dependendo do caso, podemos fazer uma nova oferta."
"Maior?"
"Talvez menor, se o valor deles for muito inferior ao nosso, não há porque pagar mais caro, concorda?"
Eu vi que eu perderia de qualquer maneira. Podia ser bom para ele e os sócios, no final das contas, mas para mim não resolvia o meu problema.
"Tá certo. Bom, deixa eu ir embora."
"Não esquece de Ayana. Ela não para de falar de você."
"Não! É, sobre o presente?"
"Sim, sobre ele, seu presente."
***
Bati na porta de leve, era um corredor longo, vários quartos no segundo andar do imóvel. Ouvi um grito e uma gargalhada, a porta abriu e Ayana aparece, o riso farto, os beiços grandes.
"Hi! Come on!"
Me puxou pelo braço, não sei se era os aposentos de Marcelo, um tanto espartano para o que seria o gosto dele. Mesmo assim, uma cama larga, uma TV fixada na parede, alguns armários embutidos.
Ayana me deixou no meio do quarto e foi na direção de uma cômoda. Tirou uma caixa e dela um colar. Maravilhoso! Um colar de búzios unidos por uma corrente banhada a ouro e nela um pingente com uma pedra azul marinho.
"For you, Lara!"
"Pra mim? Uau! Beautiful!
Ela tentou falar em português, mas era claro que lhe faltavam as palavras.
"Ikele, serte, do know?"
"Serte?"
Custei a entender o que ela queria falar.
Ah! Sorte?"
"Yeah! Sorte. Oxum, protector of my family."
"Oh! Sua família, o protetor?"
"Yes! I know your problems and I, eu quero te... give you."
"Você quer me dar, de presente?"
A garota sorriu confirmando. Eu coloquei no pescoço e ela me ajudou a prender na nuca. Depois me levou até a porta do armário, abriu, e eu me admirei no espelho.
Era incrivelmente lindo.
"Lindo de morrer!"
Ela não entendeu as palavras, mas compreendeu o que eu dizia. Dei um abraço, um abraço apertado, ela cheirando a rosas. Ficamos um tempo assim, até Ayana me encostar na porta do armário.
Nos olhando, os olhos dela brilhando. Ayana mostrou que queria um beijo, encostamos os lábios, um selinho, nem percebi quando fechei os olhos. Um clima gostoso, ela forçou e me invadiu a boca com a língua.
Vieram as imagens do nosso beijo na sexta. Senti meus seios incharem, o calor na cintura. As nossas línguas se enrolando na minha boca, começamos a gemer. Tentei afasta-lá de mim, mas foi impossível. Só deixei a garota mais ansiosa, o turbante caiu fazendo um barulho seco no chão.
Começamos a babar, nunca tive um beijo assim. Tão obsceno e erótico, um beijo delicioso. Ayana enfiou a mão por dentro da minha saia. Um susto, cheguei a abrir os olhos quando ela começou a me provocar com os dedos ansiosos por cima da minha calcinha.
"Não, espera!"
"Come on! I want you."
Os toques ficaram mais íntimos, abusados, sentindo meus pentelhos, os lábios. Até se enfiarem no meio deles. Me abrindo, me provocando. Olhos nos olhos, as bocas abertas e gemidos surgindo contidos.
"Aainnh! Garota!"
Ela riu me mordendo o pescoço, me lambendo a orelha. Meu corpo tremia, Ayana sabia como tocar uma mulher, como provocar seus instintos. Comecei a molhar, meus sucos escorrendo em seus dedos, meu coração aos pulos.
"Ayana, wait! Please, please!
Quanto mais eu pedia, mais atrevida ela ficava. Se ajoelhou na minha frente, louca, ensandecida. Me desceu a calcinha, abriu com os dedos minha vagina. Me examinou primeiro. Depois, de olhos fechados, começou a me masturbar com a língua, as terminações nervosas do meu clitóris.
Veio um beijo obsceno, profundo, me sugando e lambendo no meio da minha vulva. Agarrei Ayana pelos cabelos, se eu pudesse... bem que meu corpo pedia, mas eu sabia que não podia.
Puxei a garota pelos cabelos, fiz ela me olhar.
"Não Ayana, não! No! Not now! Eu sou casada. Married!"
"Oh! Darling. Sodades, anh? You, so... sweety."
Me cheirou a boceta como se estivesse viciada em mim, nos meus aromas. Igual uma menina apaixonada e muito safada.
"Louca, sua louca sem noção. Crazy girl! Eu preciso ir embora. Eu tenho que trabalhar. I work now. Understand?"
Ela suspirou, me vestiu a calcinha e se ergueu. Era só o que me faltava uma jovem apaixonada em mim.
"I want to fuck you, eat you in bed."
"Outro... another day. Hoje não dá, e eu não posso fazer com meu marido. E ainda tem o Marcelo aí fora."
Ela não ficou satisfeita, mas eu podia fazer o que? Me tornar amante de uma garota? Imagina contar isso lá em casa, imagina Enzo saber que, com todos os nossos problemas, eu o traia com uma mulher, nem era com um homem. Era muito pra minha cabeça, ainda mais com tantos problemas para resolver.
"Ok. Sorry Lara."
"Sem problema, eu... I can't make this... I, I married, understand?"
"You are so hot! I like you, ok?"
"Eu sei, foi incrível mesmo. Nunca me aconteceu, isso que aconteceu na sexta-feira. Never. Outro dia, outra ocasião?"
Ayana fez cara de quem não estava entendendo nada do que eu dizia. Rimos e acabamos nos abraçando.
"Sorry girl. Thank you for present."
Mostrei o colar e ela me corrigiu.
"Gift."
"Oh! Sim, yes."
Me despedi correndo e sai pelo corredor ainda arrumando a saia, os cabelos. Nem vi quando cheguei no living.
"Ei!"
Parei assustada vendo Marcelo me olhando, ainda sem camisa, só a calça folgada e descalço.
"Desculpa, eu não te vi Marcelo. Eu ia trabalhar, ia pra minha casa."
"Espera, deixa eu ver o presente que ela te deu."
Ficamos próximos, ele segurou o colar, sentiu o peso.
"Então, esse é o colar de Oxum?"
"É, foi o que Ayana falou. Pra trazer sorte, bem que eu ando precisando."
Eu nem tinha coragem de olhar o homem nos olhos, me sentia vigiada, examinada.
"Preciso ir. Depois a gente se fala, te ligo."
"Espera!"
Voltei, vi ele se abaixar e pegar dois lenços umedecidos.
"Você está com o rosto manchado."
Eu não estava entendendo nada, passei os lenços na cara, ele indicou meu queixo. Quando olhei os lenços eram marcas de batom. Achei que eu ia desmaiar. Marcelo com sorriso cínico no rosto.
"Ainda falta desse lado. Deixa que eu limpo."
Ele me tomou os lenços e limpou. Depois teve a indelicadeza de mostrar as manchas vermelhas borradas no lenço.
"Ayana não parava de falar de você. Foi o fim-de-semana inteiro."
Estremeci, enquanto ele amarrotava os lenços e colocava num cinzeiro.
"Falou?"
"Te achou formidável. Uma cliente... especial."
"Marcelo, a gente não precisa entrar em detalhes. Eu não gosto de falar dessas... coisas."
"Mas ela não me disse nada demais. Só que, bem, Ayana não parava de falar de você."
Ele fez uma pausa ajeitando os cabelos, e continuou.
"Jovens, jovens são assim, intensos. Quando ficam apaixonados."
"Muito, muito intensos mesmo."
Ele riu de novo, meio arrogante. Eu respirei fundo pensando, o que teria acontecido com eles naquele fim de semana.
***
Era noite, eu estava numa das espreguiçadeiras perto da piscina, bebendo um copo de whisky, pensando na vida. Nem vi quando ela se aproximou.
Achei estranho, uma marca no meio da calça branca, os cabelos em desalinho. Ayana parou na minha frente, um riso safado no rosto, me deixando examinar o seu corpo.
A calça molhada me deixou ver as curvas da bucetinha, os pentelhos marcados no tecido encharcado.
Deliciosamente indecente.
Inevitável, endureci na frente dela.Tomei mais um gole do whisky enquanto ela me examinava. Risos. Ela deu um passo e eu estiquei o braço. Ariciei sua coxa roliça, subindo até encontrar a bucetinha carnuda ainda dentro do calção de lycra.
Ela riu sentindo meus toques cada vez mais abusados.
"She ate you? You ate her?"
Silêncio. Ayana só sorria, sentou do meu lado. Me olhando com os olhos brilhando ela me segurou duro, sentiu o meu tesão e depois foi apertando o tronco, cada vez mais forte.
"Aaaannh!"
"Do you like, Tchelo?"
"Very, muito mesmo."
"Good. Like this?"
Ela me expôs inteiro, alto, duro. Olhou pra baixo e riu do que viu. Me segurou pela cabeça, a ponta dos dedos numa massagem suave, excitante. Comecei a minar pela cabeça, adoro quando me fazem assim.
"Ahhh! Girl!"
"Yeah! Nice, nice and strong."
"Ooohh! Sim, forte, isso. Aaah! Assim, mais!"
Ela me segurou pelo tronco, um olhar estranho como se me hipnotizasse. A punheta foi ganhando força, ficando agitada. E ela sem tirar os olhos de mim.
"Aaahh! Girl, good!"
Ela riu saboreando o que fazia comigo. Orgulhosa. Fez um biquinho com os beiços, e deixou cair uma gota na ponta. Aquilo escorreu pelo cabo, molhou os sacos. A garota me lubrificou com seu cuspe.
Dava ver os bicos dos seios apontados no top que ela usava. Aqueles peitinhos empinados, enfiei a mão or baixo da blusa e espremi a fruta carnuda. Ayana gemeu gostoso e fez o mesmo com as minhas bolas, usou as unhas a me arranhar o escroto.
"Bitch! Putinha!"
Ela entendeu, e riu, depois desceu a cabeça na direção do meu pau. Cheirou a cabeça , lambeu devagar, só com a ponta da língua.
Ela abriu a boca, mostrou os dentes e me mordeu, bem na cabeça. Aos poucos foi me engulindo, como uma cobra, gulosa, até me fazer chegar na garganta.
Gememos juntos. Foi até Ayana perder a respiração e sair. Ficou uma baba brilhosa unindo seu queixo ao meu pau. Safada! E gostosa.
Ela viu que eu estava ponto. Tirou a blusa e depois a calça. Aquele corpo esguio, perfeito, sentou encima de mim, no meu colo.
Segurei a garota pela cintura e ela começou a rebolar o quadril no meu corpo, massageando meu pau. Olhos nos olhos, eu sentindo os pentelhos me arranhando a pele. O melado da buceta se misturando com a saliva do cuspe.
Um tesão incrível e eu sentindo a bucetinha cada vez mais quente. Ayana se ergueu o suficiente, com a ponta dos dedos me fez achar o buraquinho apertado. Uma bucetinha nova.
"Fuck! Oohhh! Garota!"
Ela deu uma gargalhada gostosa enquanto me cacete invadia aquela gruta melada, os sucos me queimando o pau.
"Yeeeehh! Tchello, gosh!"
Era como se ela me calvagasse, a buceta tesuda me engolindo inteiro. Cada vez mais fundo. A garota fervia e ela subia e descia, me espancando com bunda redonda. Seus peitos balançando no ritmo da foda. Acabei amassando aqueles nacos gostosos., tenros. Ayana gritou e gemeu.
"Fuck, girl! Yeah! So hot! Buceta quente menina!"
Ela ficou ainda agitada, subindo e descendo, gemendo forte.
"Yeaah! Oooohh! Mannnn! Aaaahhh!"
Mordi as tetas da garota, lambuzei com meus beijos. Meu cacete latejava, o melado molhando minhas coxas. Agarrei as ancas redondas, estapei.
"Oooohh! Aaaahh! Man, come on. Come on with me. Please, please!"
Ayana ergueu o suficiente, se tocou na minha frente. Uma siririca agitada, ela chegou no ápice. Um grito alto, suas pernas tremendo.
Veio uma mijada quente, um orgasmo insano, me molhando a cintura. Adorei sentir o tesão explodindo nela. Ayana me pôs para dentro de novo.
"Fuck me, Tchelo! Fuck, fuck!"
Enchi a bucetinha de porra, uma porra quente cremosa. Saiu em jatos me machucando a cabeça do pau. Ela gritando e eu espremendo suas tetas com força.
Foi...
***
"...incrível, incrível!"
"Annh! O que foi incrível Marcelo?"
"Nada, nada! Eu só pensei alto."
Riu sem jeito como se tivesse se recordado de algo sacana. Babaca! Imagina o que deve ter acontecido?
"Sei! Imagino!"
"Que isso, claro que não! Não aconteceu nada."
"Era só o que faltava."
"Mas eu não contei nada, contei?"
Nos encaramos, ele com cara de sonso, eu com cara de brava. Marcelo parecia um adolescente.
"Bom, deixa eu indo. Vou correr atrás de outras vendas. Depois me avisa quando eu posso ir na Vilma."
"Aviso sim. Deixa meu pessoal se inteirar do que está acontecendo. Depois você se acerta com ela."
"Acertar você quer dizer, deixar de receber a minha comissão."
Ele mexeu a cabeça como se aquilo não fosse um grande problema. Não era pra ele, cachorro!
"Então tá! Até mais."
"Tchau."
Ele enfiou as mãos nis bolsos da calça, tentando esconder a ereção. Nada discreto, homens! Sem a menor compostura. Só não entendi, excitado porque?
Igual um menino.