De amigo de infância a putinha submissa: Ensinando o Júnior a ser gay



Por muito tempo, fui amigo de um menino chamado Júnior. Éramos vizinhos quando crianças e fazíamos praticamente tudo juntos, inclusive descobrir que os nossos pintos não serviam apenas para fazer xixi. Penso que termos nos descoberto sexualmente juntos foi algo natural, devido à nossa proximidade, mas nunca fizemos nada além de um típico troca-troca de crianças. Afinal, éramos, justamente, crianças.

Com o passar dos anos, contudo, perdemos contato. Eu me mudei para o Paraná e ele para o Mato Grosso; cada um seguiu seu rumo e arquitetou sua própria vida. Até tentarmos manter ativa nossa amizade, mas a distância dificultava um bom tanto. Acabamos, no fim das contas, regredindo de amigos a apenas conhecidos.

Isso, porém, até o Carnaval de 2024.

Depois de muito tempo, voltei para a minha cidade, para visitar minha família. Certo dia, enquanto tomava mate e jogava conversa fora com minha avó, ela me disse que Júnior havia voltado do Mato Grosso; e voltado, inclusive, para a mesma casa que morava quando éramos pequenos. Fiquei muito feliz com essa notícia. Vi, nela, uma oportunidade de me reconectar com o Júnior. Neste mesmo dia, à noite, fui jantar no restaurante em que minha vó me disse que ele era garçom.

Quando cheguei no local, tive uma baita surpresa: ele estava simplesmente impecável. Na nossa infância, ele não era lá muito bonito; aparentemente, contudo, o tempo lhe tinha sido generoso. Ele se tornou um rapaz alto e forte, cheio de tatuagens. Sua pele morena ficou ainda mais tentadora e seu rosto havia se estreitado. Ele tinha um daqueles olhares penetrantes, que te fazem derreter por dentro, ao mesmo tempo em que te endurecem por fora.

Quando me avistou, Júnior veio imediatamente me cumprimentar. Ficou genuinamente feliz em me rever; me deu um abraço forte, firme, apertado, cheiroso. Tive que disfarçar para não me incriminar ali mesmo. Ficamos conversando uns minutos, mas, infelizmente, teve que voltar para o trabalho. Ele me pediu, contudo, que esperasse o turno dele acabar. Propôs que comprássemos umas cervejas no posto e fossemos beber em um outro local. Evidentemente, aceitei.

Muito embora eu senti um tesão absurdo no Júnior, não estava com nenhuma intenção obscura. Eu queria, realmente, apenas reconectar com o meu amigo. E foi isso o que fiz. Ele saiu do restaurante por volta de uma e meia da manhã. Compramos nossa cerveja e ficamos jogando conversa fora até literalmente o sol nascer. Como o local em que estávamos era afastado e ficava no alto da cidade, a vista era simplesmente espetacular.

Ao longo da nossa conversa, descobri muitas coisas legais sobre ele. Ele namorava uma menina já tinha dois anos; não me lembro o nome dela, mas era muito, muito linda. Descobri também que ele voltou de Cuiabá porque o pai foi demitido, e que a relação dele com a mãe não estava muito boa. O mais legal, porém, foi descobrir que ele fazia direito. Como sou advogado, e um tanto quanto nerdola no assunto, senti ali minha abertura para costurar ele de volta à minha vida e não mais deixar sair. Disse a ele que me dispunha a ajudar com tudo o que ele precisasse, de livros a aulas particulares, de congressos a até empregos. Ele pareceu ter ficado bastante animado.

E assim como eu, ele também me fez um interrogatório sobre a minha vida. Quis saber tudo que fiz desde que deixamos de nos falar. Contei a ele que fiz faculdade na Federal, que graças a deus consegui um bom emprego e tenho o melhor namorado do mundo. Ele ficou um pouco surpreso quando eu disse que era gay, mas não de um jeito homofóbico. Pareceu ter se animado, se interessado. Começou a me inquirir sobre "ser gay". Queria saber como era dar, como era beijar outro cara. Queria saber se eu sofria muito preconceito e como foi meu processo de assunção. Eu respondi suas perguntas numa boa, mas confesso que fiquei intrigado. Como já estava bastante bêbado, deixei estar; não queria trocar os pés pelas mãos. Quando o sol nasceu, fomos para casa.

No dia seguinte, acordei com uma puta ressaca e com uma mensagem dele no Instagram. Perguntou se poderia me falar algo que queria ter me dito ontem, mas não teve coragem. Minha imediatamente barriga esfriou, meu estômago embrulhou, mas disse que sim. Ele, então, me disse que estava em dúvida sobre sua sexualidade. Falou que se sente extremamente culpado, porque gosta muito da namorada, mas que é algo que vem pesando o seu consciente já tem um tempinho. Disse que transa com ela no máximo uma vez a cada mês, que tem um pouco de nojo quando ela pede que ele a chupe e que demora muito tempo para gozar. Eu fiquei um pouco em choque com a situação, mas resolvi ajudar ele da melhor maneira que pude; pensei "já que ele me deu abertura, não vou me rogar".

Perguntei a ele se ele estava realmente disposto a tomar alguma atitude concreta para tirar essa dúvida; ele me disse que sim. Perguntei se estava sozinho em casa; respondeu também que sim. Então disse a ele: "você vai fazer exatamente o que eu te mandar: vai tomar um banho quente, bem demorado, bem gostoso, para relaxar; vai sair do chuveiro, vai se secar, mas não vai se vestir; vai ir até o seu quarto, vai trancar a porta, e se deitar de costas na cama; vai erguer suas pernas e trazer seus joelhos até seu peitoral; vai cuspir na sua mão e lambuzar o cuspe no seu cuzinho; vai colocar o dedo do meio da sua mão esquerda na sua boca, vai chupar ele como se fosse um pirulito, e vai deixar ele bem babadinho; vai colocar esse dedo na entrada do seu cuzinho e massagear ele, bem devagarinho; vai cuspir na sua mão direita, fechar os seus olhos e se punhetar; quando sentir que seu cuzinho não está mais tensionado, vai enfiar o seu dedo nele, bem devagarinho e com jeitinho; quando seu dedo estiver inteiro lá dentro, você vai fazer movimentos bem leves de vai-e-vem, fazendo uma leve pressão para cima”.

“Tudo isso”, falei, “sem parar de se punhetar". "Vá e faça", disse, "e quando gozar, me mande mensagem”. Ele apenas respondeu um "ok", e ficou off-line. Meia hora depois ele me respondeu: falou que foi a melhor gozada que ele já teve na vida. Perguntei se agora ela tinha certeza quando à sexualidade dele. Disse que ainda não. Perguntei, então, se queria tirar essa dúvida de uma vez por todas. Ele apenas indagou como. Não o respondi. Dez minutos mais tarde, bati na sua porta.

Quando ele abriu, o joguei contra uma parede, entrelacei minha mão nos seus cabelos e agarrei firme a sua bunda. Olhei fundo nos seus olhos, esperando qualquer reação, mas ele nada fez nada. Então dei-lhe um beijo lento, molhado, ardente, que o fez derreter nos meus braços. Muito embora ele seja alto, eu sou maior; sou um cara grande e parrudo. No meu abraço, ele parecia uma menininha. Quando deixamos de nos beijar, perguntei se ele realmente queria isso. Ele não falou absolutamente; apenas assentiu, ofegante, com a cabeça. Então eu o alertei: "para que isso dê certo, você precisa entender que quem manda, aqui, sou eu; você vai ter que fazer tudo o que eu mandar, e só o que eu mandar; você não vai ser nada mais do que a minha putinha, minha cadelinha, entendido?" Ele novamente apenas assentiu com a cabeça.

Eu o levei, então, ao seu quarto. Sua casa não mudou nada desde quando éramos criança. Quando entramos, tranquei a porta, fechei a janela, e disse para que ele ficasse sem roupa. Ele obedeceu. Despiu-se lentamente, peça por peça, ficando peladinho na minha frente. Eu o comi com os olhos. Seu corpo era escultural. Sua pele era macia, sem absolutamente nenhum pêlo. Sua bunda era pequena e durinha e seu pau era bastante grande. Por uns dois minutos, ficamos em um absoluto silêncio, comigo apenas o admirando, como a obra de arte perfeita que ele era.

Finamente, mandei que ficasse de quatro, na cama, virado para mim. Quando ele arregaçou sua bundinha e deixou seu cuzinho todo exposto, quase gozei ali mesmo. Era um cuzinho maravilhoso, moreno, lisinho e cheio de pregas. Não me lembro de até hoje ter visto um cu tão lindo quanto o dele. Eu então me aproximei e passei a acariciar seu rabinho. Quando minha mão encostou naquela bundinha, seus pelos instantaneamente se arrepiaram. Júnior até soltou um gemidinho, mas, quando escutei, dei um tapa forte em sua bunda. Falei: "cala a boca, vadia; não te mandei gemer; você só vai gemer quando eu disser que é para gemer, porra".

Depois de um tempo apreciando aquele cuzinho, passei lentamente nele a minha língua. Júnior se contorcia, se contraía para não fazer nenhum barulho; mordia o travesseiro e agarrava o lençol. Cada lambida que eu dava era um suspiro abafado pelo travesseiro. Ele não se conteve e começou a rebolar sua raba na minha cara; aquele homem másculo, enorme, de aliança no dedo e tatuagens de machão não conseguiu conter a vontade de esfregar seu cuzinho na minha cara. Meu pau estava estourando dentro da cueca. Muito embora ele não fosse grande, ele é bem grosso, então eu sabia que, para que as coisas funcionassem, Júnior teria que estar bem relaxado.

Quando senti que seu cuzinho já estava bem lubrificado, mandei que se deitasse de costas na cama. Ele obedeceu sem titubear. Quando ele se posicionou, comecei a enfiar meu dedo no seu rabinho. Novamente, Júnior se contorcia e seus olhos viraram. Fiquei com medo que fosse gozar, então diminuí o ritmo. Quando vi que ele estava prestes a se punhetar, dei um tapa em sua cara: "quem te deixou pegar no teu pau, filho da puta? Esqueceu quem manda aqui?". Ele suspirou e olhou nos meus olhos como se estivesse implorando para ser penetrado. Perguntei se ele queria pica. "Sim...", ele respondeu. "Então diz o que você quer, em voz alta". "Quero pica", falou. "E quem é o seu macho?", eu disse. "Você...". "Eu sou o que, putinha?". "Você é o meu macho...", respondeu.

Ver aquele homem ali deitado, exposto, aberto, vulnerável, completamente entregue a mim... Nunca senti tanto tesão antes na minha vida. Era como se ele fosse meu aluno e eu seu professor, como se eu fosse o sargento e ele o soldadinho. Eu era a autoridade, quem dava as ordens. No universo daquele quarto, sob o meu comando, ele não era mais o Júnior. Ele não tinha mais personalidade nem vontade própria, não tinha mais desejos ou anseios. No momento em que ele decidiu se submeter a mim, que decidiu ficar de quatro na minha direção, com seu cuzinho todo exposto esperando a minha pica, ele abriu mão de ser uma pessoa. Quando eu olhava para ele, com as pernas abertas como uma puta, implorando para que eu o penetrasse, eu não conseguia ver nada além de uma coisa, um mero objeto cujo único propósito era ficar à minha disposição, para que eu o usasse como bem quisesse. Ele era o meu servo e escolheu abrir mão de si mesmo. Ele escolheu ser usado. E estava amando cada minuto.

Normalmente eu não beijo durante o sexo, mas dessa vez não me contive. Tirei minha roupa, encaixei meu corpo no do Júnior e, antes de atolar minha pica no seu cuzinho, dei a ele um novo beijo demorado, quente, úmido. Mas um beijo que, diferente do primeiro, não mais era só beijo: era algo a mais. Um beijo que queria dizer algo a mais. Um beijo mais íntimo do que qualquer outro toque que nos tínhamos dado até então. Eu senti algo e ele também. Sei disso porque, ao mesmo tempo em que meu pau deslizou sem resistência alguma no seu cuzinho, Júnior entrelaçou suas pernas no meu quadril. Naquele momento, éramos um só. Eu deixei de seu dono e ele de ser meu servo. Nos encontramos em um meio termo que deu luz a um ser composto pelos nossos corpos grudados um no outro. Continuamos nos beijando enquanto eu fodia o seu cuzinho com a sanha de um adolescente na puberdade. Cada entrada e cada saída do meu pau me faziam tremer as pernas em êxtase. Nem quando perdi minha virgindade senti tanto prazeroso quanto agora. Quando olhei o rosto do Júnior, quando vi sua excitação, sua contenção, diminuí o ritmo das estocadas, encostei minha testa na sua e lhe dei a permissão que tanto ansiava: "agora a minha putinha pode gemer". O garoto se transformou. Finalmente, Júnior pôde explodir em prazer. Ele gemia igual a uma cadelinha no cio, fino, alto. Parecia uma puta profissional. Ele me abraçava, arranhava minhas costas. Pedia mais e mais pica. Quando senti seu cuzinho contrair, aumentei a velocidade das estocadas. Ele me apertou inteiro – e eu amo quando me apertam. Atolei fundo meu cuzinho naquele rabo, deixando dentro dele litros de porra quentinha. Urrei alto, grosso. Ele gemeu fino, aliviado; gozou sem encostar no próprio pau, ao mesmo tempo em que se tornou, pela primeira de muitas vezes, meu depósito de esperma.

Fiquei um tempo com a cabeça deitada do lado da sua, despencado sobre seu corpo e com a cara afundada no travesseiro. Apenas levantei quando Júnior começou a me fazer um cafuné. Eu não deveria ter gostado deste cafuné tanto quanto gostei. Eu tinha um namorado, tinha com ele uma vida muito boa. Mas depois que a merda está feita, sobra bastante espaço para o remorso. Eu sabia que o que fiz com Júnior foi errado, mas isso me mudou. Sei que é clichê, mas foi como se eu tivesse experimentado uma droga nova. A gente transou mais algumas vezes antes de eu voltar para casa, inclusive comigo sendo passivo. No final das contas, ele admitiu que, se antes ele não era, depois de mim ele se tornou cem por cento gay; tanto que terminou com a namorada. Eu voltei para casa e tentei levar minha vida como se nada fosse, mas não consegui: eu não conseguia parar de pensar no Júnior. Eventualmente, terminei meu relacionamento. Acho que, a bem da verdade, ele já não estava muito bem e o episódio com o Júnior serviu apenas como uma válvula de escape. Depois de um tempo, Júnior até veio me visitar, para me fazer companhia. Pegou férias do trabalho e passou duas semanas na minha casa. Transamos bastante, entre nós e com outras pessoas, mas estas são outras histórias.


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Comentários


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ksn57 Comentou em 19/04/2024

Votado ! Muito interessante seu conto ...

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olavandre53 Comentou em 08/04/2024

Me senti no lugar do Júnior e ADOREIIIII. BJS

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engmen Comentou em 04/04/2024

Estórias densas, profundas, com sensibilidade e erotismo ajustados na medida, bem escritas desta forma... aplausos garantidos! Excelente!

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alexsafado13 Comentou em 03/04/2024

Que descrição deliciosa, meu corpo arrepiou imaginando você me controlando. Gozei fartamente com esse conto. Parabéns, escreva mais.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
De amigo de infância a putinha submissa: Ensinando o Júnior a ser gay

Codigo do conto:
212282

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/04/2024

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