Medo de Meter

Fui fazer uma inspeção numa cidade estranha e passei uns dias por lá, era um lugar pequeno e com poucas opções de diversão, fui fazer um lanche e me disseram que não tinha mais pão para fazer um X, saí de lá e pensei vou no mercado pegar algo, senão vou passar fome por aqui. Comprado algumas besteiras e frutas fui pro caixa, na fila acabei encontrando um conhecido, amigo de um colega ele perguntou o que fazia ali e disse que estava a trabalho, ele perguntou onde estava e disse naquele hotel da esquina: _ Mas está conseguindo dormir naquele lugar? _ Bom é complicado, mas dá-se um jeito. Então ele me convidou pra ir até seu apartamento, como não tinha nada pra fazer mesmo, fui até lá, era uma república e moravam mais 2 homens com ele, mas um estava se mudando, conversamos um pouco, falamos da cidade e ele me diz: _ Pode ficar aqui com a gente se preferir? _ Melhor não, não gosto de atrapalhar ninguém. _ Nada o apartamento tem 3 quartos e um menor com banheiro, não é muito grande, mas cabe uma cama e sua mala, pelo menos por aqui é mais sossegado, lá no centro é barulho a noite toda.

Fui olhar o lugar e achei bem melhor que meu hotel, então perguntei: _ Mas e seus colegas não precisam concordar também? _ Nada o apartamento é meu, inclusive os móveis, vai ser bom ter alguém com assunto pra falar o povo daqui é muito fechado, coisa de interior. Fechei a conta no hotel e me mudei, afinal a previsão de alguns dias tinha se alastrado pra algumas semanas. Acabei conhecendo seus colegas de apartamento, um garoto agrônomo, loiro e muito tímido, tinha um rosto um pouco estranho mas um corpão de invejar qualquer um, o outro era vendedor e tinha sido promovido a gerente pra acompanhar a loja da cidade, era moreno e tinha uma barba rala, meio baixinho entroncado, um leve barriga e um pouco mais desenvolto, mas também contido. No dia seguinte era sexta-feira e levantei cedo todos dormiam, tomei um café e fui saindo, no que estou na porta o moreno (Carlos) chegou na cozinha de cueca bem surrada e pude observar melhor, ele era muito tezudo, apertava a pica e tava com ela meio dura e disse: _ Já tá indo? _ Pois é lá começa cedo. _ Desculpe aí os trajes é que sempre levanto com tezão, de manhã a coisa pega. _ Normal, mas vou indo pra não atrasar.

Passei o dia pensando naquela cena, mas achei melhor não complicar e deixar quieto. Voltei tarde da noite passado das 11 horas e todos estavam na sala vendo TV e observando o movimento eram 3 homens só de calção, logo meu novo amigo foi falando: _ Puxa finalmente, já estava mandando a polícia atrás. _ Nossa que exagero. _ É que aqui mal anoitece está todo mundo em casa. _ Pois é, mas como não trabalhamos Sábado parece que todos os pedidos atrasados e pendências aparecem na sexta-feira e como não gosto de deixar pra depois acabei trabalhando até mais tarde, até o vigia estranhou. Mas e aí o que tem de bom hoje pra fazer. Eles riram e eu fiquei meio sem graça. _ O mesmo de sempre, nada! _ Puxa mas o povo daqui nem sai de casa porque essa hora tá tudo fechado e nem faz nenhuma festa, não sei como se divertem por aqui. Meu amigo diz: _ Aqui a diversão é a fofoca e a TV, não tem outro assunto. _ Bem estou com fome, mal almocei alguém quer jantar? O loiro (Ivan) disse: _ Mas onde? _ Em casa ora bolas? _ Tá tudo fechado o jeito é comer em casa, comprei uns mantimentos e pensei em fazer uma comida. O Carlos diz: _ Até que seria uma boa opção mas aqui ninguém sabe fazer nada, o que melhor cozinha é o João mas não é fácil comer aquela gororoba que ele faz.

_ Bom então vamos fazer um intensivo de cozinha pelo menos fome não vamos passar, eles toparam e foram todos pra cozinha ajudar, ficava esbarrando em um, ora no outro, e o papo tava animado, logo o Carlos se cortou picando tomate, tive de pegar no carro o kit de socorros, pois ali não tinha nada, acabei dando uma bronca no João: _ Vê se compra pelos menos um kit de primeiros socorros com esses desastrados por aí. Ele riu e disse: _ Também, colocou a gente numa fria, cozinhar não é pra qualquer um. _ Bobagem! Todo mundo tem que saber fazer pelo menos o básico pra sobreviver, ainda mais nesse lugar que não tem nada.

Fui fazer o curativo e tive de lavar bem, o Carlos tava todo enrolado, então sentei no vaso após a limpeza do corte e fiquei de frente com aquele volume, passei merthiolate e ele começou a reclamar: _ Tá ardendo! _ É assim mesmo, precisa matar qualquer coisa que tenha aí, senão infecciona, enrolei uma gaze e esparadrapo e logo estava com o curativo pronto. _ Bom agora vai receber uma licença cozinha de 2 dias até isso aí fechar. Ele sorriu e disse: _ Ainda bem que se vira em qualquer situação. _ Pois é muito tempo de estrada a gente aprende. Amanhã de manhã troco o curativo e vejo se cicatrizou, se não, vai para o pronto socorro levar injeção. _ Levar picada! Nem pensar. Percebi que tinha sujado o calção com sangue e disse: _ Putz! Sujou seu calção, melhor tirar senão depois a mancha não saí. Ele tirou e pude ver seu taco a meia bomba, saí com o calção e levei até o tanque pra colocar de molho.

Voltei pra cozinha e ele ficou de cueca os outros dois ficaram folgando com ele: _ Então tá de licença? _ Acho que vou cortar o dedo também pra ficar sentado olhando. _ E ainda fica aí pelado. Resolvi acalmar e dizer: _ Deixa o pobre em paz o trabalho aqui já tá terminando, e a acho a cueca mais que suficiente pra usar dentro de casa. Os dois ficaram um pouco surpresos e não disseram nada. Logo o assunto era sexo e os foras que o Ivan levava, o João parecia ser o mais experiente.

Quando tudo estava a preparado e cortado disse: _ Bom pessoal se quiserem termino por aqui, agora mais meia hora tá tudo pronto, podiam arrumar a mesa. Eles foram pra sala e ficaram indo e vindo, o primeiro foi o Ivan foi puxar a gaveta na cozinha e bateu no meu volume, disse um AI mais de susto que de dor e ele diz: _ Xiii! Foi mal. Tasquei a mão no volume dele dei um apertão e disse: _ Agora está empatado! Ele levou na brincadeira, e eu fiquei mais acesso. Assim que comemos vi o apetite deles, comeram muito e foram elogiando: _ Nem lembro a última vez que comi tão bem. _ Bahhh! A gente nem sabia que tinha coisa tão boa. O João completou: _ Precisamos fazer mais vezes janta, quem sabe aprendemos um pouco pra poder sobreviver.

Assim que terminamos pensei em recolher e o João diz: _ Deixa que eu e o Ivan limpamos tudo, afinal já trabalhou demais. Fui com o Carlos pro sofá e ele sentou de frente mostrando seu saco pela cueca surruda, ele percebeu minhas olhadas e disse: _ Pensei que não ligava se ficasse de cueca? _ E não ligo. _ Mas então porque olha tanto? _ É curiosidade. _ Bom se quiser olhar mais de perto. _ Melhor agora não. Logo os outros dois estavam de volta e ficamos falando mais um tempo, eu fui dormir primeiro estava cansado. Lá pelas 4 horas da manhã o Carlos apareceu no meu quarto dos fundos e disse: _ E aí? Quer matar a curiosidade? _ O Que? _ Tá afim? Estava sonolento e quando percebi a intenção disse: _ Chega aí mais perto então. Parou na minha frente baixei a cueca e olhei aquele pau que estava um pouco duro, alisei o saco e lambi um pouco a cabeça, logo ele estava suspirando e disse: _ Acho que aqui não é uma boa. Vamos deixar pra amanhã, saímos de carro aí podemos fazer tudo. Ele se surpreendeu e disse: _ Que isso? Não vou dar pra você? _ Mas é bobo mesmo, eu é que vou dar pra você. Ele ficou mais aliviado e voltou pro seu quarto.

Levantaram e saíram e eu fiquei sozinho no apartamento acordei um barulho no vizinho, era uma oficina mecânica, quando olhei vi um garotão encorpado com a pele bem branquinha que percebeu minhas olhadas e acenou, continuei olhando e ele apertou o volume e fez sinal pra ir até lá.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Medo de Meter

Codigo do conto:
57197

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
04/12/2014

Quant.de Votos:
7

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