08b – Conservando com as filhas: Verdades...

08b – Conservando com as filhas: Verdades não ditas, gozos eternos...

(Há 14 anos em uma sexta-feira na Praia da Pedra)
NO CAPÍTULO ANTERIOR...
Aline acompanha o pai no pastoreio e pergunta sobre coisas do passado... Roberto conta como foi que mudaram para São Godofredo, mas não fala tudo o que aconteceu...

— Conversei com Silvia e ela topou – Roberta abraçou o irmão pelas costas – Tua moleca está curiosa...
— Bruna conversou com Silvia... – continuou arrumando os sacos – Essas meninas vão dar trabalho...
Era uma segunda-feira ensolarada, Roberto vivia entre a cruz e a espada ora desejando que elas soubessem logo de tudo e ora morrendo de medo do que poderia acontecer se as meninas descobrissem tudo.
— Vê se apaga logo o fogo dessas pirralhas... – sorriu imaginando como poderia ser – Bia está quase no ponto...
— Para com isso mana, é sobre tua filha...
— Nossa, não esquece... – meteu a mão na bermuda do irmão e massageou o cacete – Mamãe não pode ir...
— Estou preocupado com Dona Claudia... – parou e virou – Ela anda meio cansada esses dias...
— A velha é dura na queda... – empurrou o irmão que sentou no monte de sacos de juta(1) – Não entendo como ela nunca engravidou...
— Ela ligou quando nascemos... – acariciou o rosto da irmã – Já pensou?
— Pelo menos poderia vir um homenzinho... Tu só faz rachadas... – riu e sentou escanchada no colo – Tu és o único homem na família...
— Faço o que gosto... – beijou a boca da irmã – Mas é estranho mesmo, tia Vera teve duas filhas, tu uma, A Su uma e eu duas...
— Tu sabes como fazer... – riu e tirou a camiseta – Tuas mulheres não estão deixando tempo pra mim...
— Tu sabes que tens todo o tempo que queres... – lambeu o bico do peito intumescido e ela suspirou – Mas aqui é perigoso...
— Tô afim de uma trepada como naquele tempo... – levantou o corpo e tirou o pau do irmão, afastou a calcinha e sentou – Tua rola é muito gostosa mano... Hun! Ai... Adoro te sentir dentro...
Roberto não se mexeu, mas beijou a boca da irmã que esfregava a pelves sentindo o cacete roçar dentro da vagina escorregando nas paredes.
— Tu sempre foi doidinha, minha sapeca... – tentou chupar o peito, mas ela começou cavalgar pulando ensandecida(2) sentindo os gozos varrendo seu corpo.
— Ui! Dinho... Hun! Hun! Ui, ui, ui... – parecias ter enlouquecido – Hun! Hun! Hun! Hun! Hun! Hun! Merdinha gostoso... Ui! Mano... Hun! Vou gozar, vou gozar...
Um gemido mais alto aguçou a curiosidade de Beatriz que entrou no galpão e viu a mãe gozar no pau do tio.
— Mãe?! – um grito de quase dor.
Roberto gelou, Roberta sentiu o pau murchar dentro dela e virou, a filha parada olhando para eles.
— Filha?
— Agora fodeu tudo... – o irmão murmurou olhando para a sobrinha/filha parada como se um raio a tivesse transformado em estátua.
— Filha... – levantou sentindo a gosma escorrer da xoxota – Vem cá filha...
A garota não parecia ouvir ou sentir nada, apenas estava parada olhando para o tio.

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(16 de agosto de 1997, sábado – Conversa com Ana Beatriz)

— Posso te perguntar uma coisa mãe? – Ana Beatriz sentou no colo de Roberta.
— Claro que pode filha... – acariciou o braço da loirinha levada da breca.
Era sábado, o galpão já estava preparado para a festinha de aniversário desde a noite anterior, Bia tinha curiosidade de perguntar, de saber mesmo que a mãe pudesse não responder.
— Quem é meu pai?
Roberta sentiu como se um baque lhe tivesse estremecido, já tinham conversado muitas outras vezes e sempre conseguia sair pela tangente com a mentira que a mãe havia criado, mas estrava ficando mais difícil continuar escondendo a verdade.
— Já conversamos sobre isso... – acariciou o rosto bonito e beijou a testa suada.
— Queria que fosse o Dinho...
— O Dinho é seu tio... – um doer estranho nas entranhas.
— E o que é que tem?
— Seu pai foi um homem bonito por quem me apaixonei...
— Sei... E que não quis saber de mim... – repetiu automaticamente o que vinham lhe contando desde sempre – Porque ele não quis saber de mim?
Roberta suspirou e alguma coisa lhe fez olhar por sobre o ombro da filhas, o irmão estava parado, tinha ouvido a pergunta da garota e ficou escutando.
— Teu pai é o homem mais bonito desse mundo – falou encarando o irmão – Sempre foi meu grande amor e, tenho certeza, ele te ama muito...
— Então porque ele não vem me conhecer?
— É complicado filha... – suspirou, Roberto estava sério e ela sabia que ele queria que a garota soubesse da verdade, mas Claudia preferia que Ana Beatriz continuasse sem saber de toda a verdade – Ele é casado, tem família e... E duas filhas lindas como você...
— O Dinho é casado e tem duas filhas, porque ele não pode ser meu pai?
— Já pensou se ele fosse... – segurou o rosto da filha com as duas mãos e olhou dentro dos olhos – Se Roberto fosse teu pai, o que você diria a ele?
— Já disse milhões de vezes... Que eu amo ele, que ele me faz feliz, que eu gosto de estar com ele e que ele, mesmo sem ser de verdade, sempre vai ser meu pai...
— Então diga pra ele... – olhou ara o irmão – Diga pra ele o quanto você o ama, o quanto ele é importante para você... – sorriu, o irmão mostrou o presente escondido nas costas – Diga filha...
Beatriz olhou para traz e sorriu.
— Ele sabe, não sabe tio? – levantou do colo da mãe e correu para ele.
— Claro que sei... – teve que se equilibrar para não cair, a garota se jogou em seus braços e no sorriso estampado nos olhos era a certeza de que era verdade, o embrulho do presente ficou jogado no chão – Tu é o homem da minha vida, meu tio padrinho e meu pai...
Pra a garota não havia nada mais importante e urgente que estar ali nos braços dele e nem era preciso que o tio tivesse comprado um presente e Roberta não se espantou com o beijo na boca, não um beijo que uma menina daria em seu tio, um beijo e uma garota apaixonada.
— E é assim que beija um pai? – Roberta acariciou a costa da filha.
— Né não... É... Eu... É... – gaguejou sem encontrar as palavras certas.
— Sei disso cabritinha... – abraçou os dois – Ele é tão seu quanto meu...
Roberto aproximou o rosto e também beijou a boca da irmã, Beatriz sentiu um gostar imenso e sensações gostosas em estar ali no meio daquele galpão nos braços de seu tio que beijava sua mãe.
— É assim que uma irmã beija seu irmão? – devolveu a pergunta.
— Não... Mas é assim que uma mulher beija o seu homem... – beijou o rosto da filha.
— Porque tu não é meu pai tio?
— Eu sou... Eu sou seu pai... – olhou dentro dos olhos da irmã.
A garota suspirou e abraçou a cabeça dos dois sonhando que era verdade, uma verdade que ela não sabia ser a única, mas que não pensava ser.

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(3 de dezembro de 1999, sexta-feira – Conversa com as meninas na Praia da Pedra)

O pequeno chalé(3) era uma bagunça só, os dois quartos pareciam pequeno demais para caber aquela horda(4) louca por diversão e nem mesmo Sueli, sempre preocupada com arrumação, conseguia por ordem e roupas jogadas ao léu, pratos descartáveis ainda com restos de comida fazia do ambiente um quase campo de guerra.
— Assim não dá Silvia! – Sueli sentou em dos banquinhos na pequena copa cozinha – Quem ver isso vai pensar que somos um bando de doidas.
— Deixa disso menina... – abraçou a amiga – Tu já devia ter acostumado...
— Tu me conheces e sabe que não suporto sujeiras e bagunça... – levantou e juntou duas calcinhas – Olha, olha! Essas pequenas são umas capetinhas...
— Para com isso Su... – tomou as calcinhas e juntou outras peças de roupas espalhadas – Tu sabe com é tua prima, vai se divertir que dou um jeito nessa bagunça...
Na praia as meninas jogavam vôlei no campo improvisado por Roberto que namorava com a irmã dentro da água quase gelada.
— Olha?! – Roberta baixou o corpinho do biquíni mostrando o peito intumescido – Tá frio pera caramba!
— Sua doida, as meninas podem ver... – bolinou no biquinho do peito – Precisamos dar uma escapulida...
— Tu não fica satisfeito nunca rapaz? – abraçou o irmão e uma onda quebrou em cima deles – Coitada da Silvia... – meteu a mão no calção e apertou o pau duro – Não sei o que mamãe te deu para mamar, essa rola não amolece nunca!
— O mesmo que deu pra ti... – afastou o biquíni e passou o dedo nos lábios da vagina – Esse xiri(5) também não fica seco nunca, minha gostosa!
— Puxa! Há quanto tempo não ouço falar em xiri... – outra onda jogou os dois bolando na areia –Vamos sair, estou cheia de água salgada...
Com a noite o mar pareceu acalmar, não no chalé onde Sueli parecia atacada.
— Bia! Você não é mais uma criancinha pra ficar zanzando nua... Bertinha, olha tua filha... Parem com isso meninas, deixa teu pai terminar o lanche!
— Deixa de ser fresca mãe... O que é que tem eu sair assim? – Beatriz encarou a mãe – Tem ninguém aqui, só a gente!
— Vá vestir uma calcinha, não gosto de ver você assim...
— Deixa a menina Su! – Roberto saiu da cozinha com a terrina(6) de caldo de carne fumegante que colocou na mesinha da sala – Como se tu não vivesse nua na fazenda...
— Para com isso Dinho, a gente era criança... – jogou as calcinas dos biquínis em sua direção – Tu gosta de ver mulher pelada, seu sacana!
— Cê chata Sueli, vai ajudar Roberta... – Silvia interviu – Pode ficar pelada Bia, tua mãe está se tornando uma velha chata!
Nem o momento do jantar acalmou Sueli. A meninada terminou o lanche da noite e deram no pé para a praia, ninguém estava aguentando a chatice dela.
— Dá um tempo Su... – Roberto abraçou a prima e ela respirou e se deixou abraçar – O que está acontecendo, tu não és assim...
— Ah! Dinho... A barra tá começando a ficar difícil demais... – segurou a mão do primo e apertou – Pablo está cada vez mais agressivo e distante...
— Esse venezuelano está merecendo umas porradas... – acariciou a barriga sentindo a respiração da prima acelerar – Te falei que ele...
— Não é venezuelano... – riu sentindo aquele frio riscar a espinha – É chileno seu doido... Um dia ainda deixo tu dar uns socos nele...
— Não fica assim, tu não é desse jeito... – desceu a mão e tocou na vagina por cima da bermuda – Esse teu casamento...
— Tu sabes que tinha de aceitar Dinho... – suspirou e abriu as pernas – Eu estava gravida e tu não ia poder assumir...
— Roberta não casou com o primeiro que se ofereceu...
— Era diferente... A prima sempre foi mais corajosa que eu e... E mamãe...
— Tia Vera nunca iria te condenar... – sentou na cama e puxou ela – E a gente já tinha conversado...
— Se fosse hoje seria diferente Dinho... – suspirou e virou para ele – Mas quando Madalena...
— Madalena foi outro caso Su... Tu não tinha nada que entrar nesse rolo... – segurou a perna e puxou, ela sentou escanchada – Para ele foi uma dádiva... Ia ser expulso e tu, de otário, casou...
— Eu estava grávida, Dinho... Ele assumiu...
— Claro! Com uma filha acabaram os problemas... – ajeitou as pernas e tirou o pau, ela não falou nada – E tu ainda fez aquela cena... – meteu a mão debaixo da saia e afastou a calcinha, ela suspirou – No final eu fui o errado...
— Hun! Hun! Tu não tinha... Hun! Ai! Dinho?! – sentou rebolando, o cacete estava dentro dela – Esquece isso Dinho, esquece e me ama... Hun! Hun! Ai! Coisa gostosa... Tua filha... Nossa filha... Dinho... Hun! Ai!... Hun! Ela é... Ela é... Apaixonada por ti... Ui! Bem, ui... Mam... Mamãe est... Mamãe está... Hun! Hun! Dinho... Meu Deus... Hun! Ui! Dinho... – e gozou quase sem mexer o corpo, apenas a vagina fez tudo – Deus do céu... Já deveria ter aprendido isso há tempos... Meu gostoso, meu primo gostoso...
— Porra Su... Tu estais craque nisso... – sorriu e beijou a boca sedenta – Silvia não consegue fazer tudo isso...
— Minha prima é uma sacana Dinho... Mas esse negócio de pompoarismo(7) é maravilhoso, sente... – e ele sentiu como se a vagina expulsasse e sugasse o pênis – Porra Dinho?! Silvia precisa saber como é bom...
— E quem disse que não sei? – Silvia estava parada na porta – Andei treinando garota safada, e não gostei de ver isso, viu seu Roberto...
— Meu Deus!!! – Sueli levantou apressada – Silvia?
— Tadinho do teu primo... – sorriu – Ainda bem que estava relaxada senão tinha torado o bichinho do nosso homem...
Sueli não era como Roberta, nunca se acostumara com aquele jogo de sedução e devassidão aceito por Silvia desde que se conheceram. Silvia sorriu e fechou a porta.
— Lembrem-se que não estamos em São Godofredo... E que temos filhas... – abraçou a amiga e beijou seu rosto – Tu sempre foi mesmo bobinha, vai te lavar e troca essa calcinha melada de gala... Vocês poderiam deixar pra depois que as meninas dormissem, seus depravados...
— Ô! Silvia, me perdoa... – olhou para o primo que sorria – Foi tu seu merdinha... Não tinha nada que me atentar... – tentou sorrir para Silvia.
— E que negócio é esse que não consigo, seu Dinho? – sentou no colo do marido e puxou Sueli – Tu nunca reclamou, seu sacana...
— Claro que tu consegues, mas... – abraçou as duas – Essa minha priminha quase arranca meu cacete...
— Para Dinho! – já estava mais calma – Não é assim não Silvia.
— O chileno deve adorar... – Roberto atiçou.
— Nunca fiz com ele... – levantou e tirou a calcinha ensopada com o produto da foda – Pra dizer a verdade essa foi a primeira vez que fiz com um homem...
— E treinou como? – Silvia também levantou – Deve ter engolido muito ovo e banana, né sua putinha enrustida?
— Ah! E tu também não treinou com ovo e banana? – sorriu, suspirou e olhou séria para o primo – Mas tu tens um cacete pra praticar... O Pablo já não me come há meses...
— E porque tu não separa logo, garota? – Silvia sabia do problema – A casa continua lá e teu quarto ainda está vazio...
— Não é fácil Silvia... Tem a Bia...
— Ana Beatriz não gosta dele Sueli e tu sempre soube disso – Silvia continuou – Além do que ela não é filha do chileno... A não ser que?... E esse negócio da Bia ser apaixonada pelo Dinho, é sério?
— É coisa de dona Vera amorzinho... – Roberto saiu do quarto.
— Começou com aquelas brincadeirinhas da mamãe, só que Bia levou a sério – Sueli olhou para Silvia – Eu tenho medo que aconteça alguma coisa entre eles...
— Deixa de ser boba menina, o Dinho sabe muito bem como lidar com essa situação – viu que o marido estava de volta – Ou tu pensas que é só ela?
— Para com isso Silvia...
Silvia olhou para o marido que saiu do chalé, Roberta estava sentada no meio das meninas que riam das coisas malucas que ela falava.
— Vem cá mano, tuas filhas querem te perguntar umas coisas...
— Ai meu saquinho, tu já começou? – sorriu e sentou do lado da irmã – Não acreditem sequer um por cento das coisas dessa minha irmã maluca!
— Eu não minto, juro que não! – riu e se jogou em cima do irmão – Deixa dessa mania besta de falar que vivo mentindo... Eu só falo a verdade, “É mentira, Terta?“ (8) – riu e puxou Bruna – Taí, pergunta!
— Pai, a tia disse que o senhor conheceu mamãe numa boate?
— Não filha, sua mãe era minha colega de sala... – olhou para a irmã sem entender – A gente ia em boates, mas...
— Espera Bruninha, a pergunta não foi essa...
— É... Quando... Como foi que tu começou namorar com mamãe?
— Ah! Sim... Foi numa boate... Na Pássaros...
— E tu... – olhou com olhar sapeca para a irmã que riu – E tu... Ela...
— Fala logo Bruna! – Aline empurrou o pé na irmã.
— Poxa Line, pergunta tu?!
— Hi! Já vi que vem merda... – Roberto fuzilou a irmã com um olhar de desaprovação.
— E tu comeu ela na boate?
— Tua tia é uma gaiata... Não filha, a gente dançou, namorou, bebeu e...
Parecia ter sido ontem, as imagens espocavam na cabeça...

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(20 de novembro de 1987, sexta-feira – São Godofredo, boate Pássaros)

O jogo de luz e o som ensurdecedor, um monte de gente saracoteando no pequeno espaço de dança dava ares ensandecido ao interior da boate.
— Aproveita e pela logo Dinho... – Roberta gritou no ouvido do irmão – Ela tá doidinha...
— Depois... – beijou a irmã – Antes quero curtir um pouco minha loiraça antes que algum gavião me roube...
— Nenhum gavião consegue, seu bobo! – riu abraçada a ele – O único gavião que me interessa é esse de pau duro...
Não escondiam de ninguém serem apaixonados, pareciam não serem irmãos quando iam ao Pássaros curtir a noite.
— Aproveita que o Fernando tá de olho nela...
— Que mania besta essa tua Tinha, tu adora jogar tuas amigas no meu colo... – a irmã riu alto e rodopiou, a saia levantou mostrando a calcinha branca enfiada na bunda – Não te vejo com ninguém?!
— Não quero ninguém, já tenho meu homem! – gritou enlouquecida – Mas não sou egoísta... Vai lá Dinho!
Saiu empurrando o irmão de volta para a mesinha alta onde um litro de uísque já quase vazio e latas de soda se equilibravam milagrosamente.
— Cadê a Su? – Roberta serviu outra dose, Silvia já parecia meio encharcada.
— Foi mijar! – gritou – Tu me empresta ele um pouquinho?
— É todo teu – empurrou o irmão – Dá uns esfrega nele...
Ficaram pouco tempo metidos naquela loucura do salão e Roberta não estranhou ao ver a amiga correr para o banheiro segurando a boca cheia de vômito.
— Vai lá Dinho, ajuda e aproveita... – empurrou o irmão.
Roberto abraçou a loura pelas costas que suava as bicas implorando que a fila do banheiro feminino andasse.
— Vamos lá fora que aqui vai demorar... – saíram quase correndo – Ali...
Levou a amiga para debaixo de uma mangueira e Silvia vomitou, ele continuava segurando sua cintura amparando para que ela não desequilibrasse.
— Desculpa Roberto... – limpou a boca com o dorso da mão – Não estou acostumada com uísque...
— Tem nada que se desculpar Silvia... – encaminhou a garota para o lavabo e esperou – Está melhor?
— Estou péssima... – deu um sorriso e aceitou o bombom de hortelã – Quase vomito no salão, desculpa...
Não se afastou quando ele lhe abraçou, mas não queria que ele lhe beijasse.
— Não Berto, vomitei...
Ele não se importou e ela se deixou beijar, não foi o primeiro beijo que deram, mas aquele foi especial como se fosse um selo que trancou de vez o futuro.
— Te amo Berto, te amo... – sussurrou em seu ouvido antes de novamente colar a boca na dele – Quero dormir contigo...
— Silvia... Eu... Roberta e eu...
— Eu sei Roberto, eu sei... – suspirou e olhou dentro de seus olhos – Ela conversou comigo e... Não me importo, só quero ser tua, eu não me importo...
Haviam poucos casais no pátio externo, alguns apenas conversavam e outros, não muitos, já tinham passado de conversas para ação. Silvia empurrou Roberto para o banco escondido por folhagens e ele sentou. Não tinha planejado, não ali em público. Sonhara que sua primeira vez seria em uma cama com um princioe de olhos verdes e cabelos encaracolados, mas não ali.
— Silvia... – Roberto olhou para ela – Aqui não...
Ela não deu importância e tirou a calcinha mostrando, no rosto um sorriso quase não perceptível e na mente a vontade de ser dele.
— Silvia... – olhou para ela e para os lados, ninguém a vista – Espera Silvia...
Ela não esperou, acocorou entre suas pernas, abriu a braguilha e tirou o cacete já duro sentindo o aroma invadir suas narinas.
— Olha... Silvia, aqui não... – ela não escutou e beijou a glande(9) e ele parou de não querer.
A boca morna, a língua saliente bolinando na cabeça, entrando no buraquinho do ureter e ele fechou os olhos e ela lambeu e chupou como se não fosse sua primeira vez, ela não pensava em nada, apenas chupava e chupava até sentir a mão apertar seu braço.
— Para... Para senão eu gozo...
Ela ainda deu algumas sugadas antes de levantar e olhar para ele talvez querendo saber se tinha feito direito, mas ele não falou nada, apenas acariciou seu braço e esperou e ela sorriu e sentou em seu colo.
— Te amo Bertinho, te amo... beijou a boca e levantou um pouco, pegou o pau e pincelou na vagina melada – Desde que te conheci... Desde que tu entrou na sala... Eu te amei...
— Não queria que fosse assim... – acariciou o rosto – Vamos deixar pra depois...
— Não, quero agora...
E ele respirou fundo e ela sentou, o pau resvalou, não era uma boa posição, ela riu e novamente ajeitou.
— Segura... – olhou para ele – Eu quero Roberto, eu quero...
Não havia mais volta, ele segurou o pau e passou entre os grandes lábios, ela gemeu e sentou e sentiu a estreita caverna do desejo crescer, era grande e sentiu arder e gemeu, ele se assustou e olhou para ela e ela sorria e sentou novamente, o pau escorregou pelos líquidos viscosos e entrou, ela gemeu, sentiu dor.
— Elas meu, teu pau é muito grosso – sorriu, mas no rosto uma máscara de dor – Ai... Hun! Não... Deixa... Hun! Hun! Hun! Viu... Entrou... Entrou... – suspirou, sentiu a boceta cheia, não sentiu dores insuportáveis, mas sentiu dor – Pronto Berto, pronto...
Roberto sentia o calor pegajoso e soube que era sangue, tinha sido o mesmo com a irmã e com Sueli, mas nada importava para ela. Queria estar alí, em qualquer lugar d mundo, desde que fosse com ele.
— Não fica parado Berto, fode, me fode... – rebolou e sentiu tocar no fundo de seu corpo – Vai merda, me fode porra, me fode...
— Não dá... – gemeu – Tu tem que fazer...
E ela fez, rebolou e começou a levantar e descer, o pau saia e entrava escorregando nas paredes e ela sentia arder. Foram os cinco minutos mais longos de sua vida, não sentiu prazer que lhe falavam, era uma sensação boa e estranha, o pau batia dentro cada vez que ela sentava, mas era o que queria e ele gozou.

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(3 de dezembro de 1999, sexta-feira)

— E quando foi? – Aline olhou para o pai.
— Foi depois, mas isso não interessa vocês, suas malucas... – levantou, não se sentia a vontade com aquela conversa – Pergunta pra tua mãe...
As quatro riram em ver, pela primeira vez, que ele parecia encabulado.
— Esse meu paizinho é um bobo... – Aline abraçou o pai.

Glossário:
1. Juta: (Substantivo, feminino singular); Fibra vegetal extraída de uma planta da família das Tiloidáceas, que alcança uma altura de até 3 metros. Cresce em áreas húmidas e tropicais. A fibra da juta é composta por cerca de 64% de celulose. A juta , no Brasil, é cultivada , principalmente, por populações ribeirinhas da Amazônia. Sua principal utilização é no fabrico de sacarias. O cultivo da juta foi introduzido no Brasil por imigrantes japoneses.
2. Ensandecida: (Verbo, particípio de ensandecer); Louca, Pirada, Maluca.
3. Chalé: s.m. Tipo de habitação, de origem suíça, na qual a madeira entra como elemento principal, tanto na estrutura como na decoração: chalé suíço.
4. Horda: s.f. Tribo tártara; Povo nômade; Bando de pessoas indisciplinadas, de malfeitores: uma horda de bandidos.
5. Xiri: (termo regional do Maranhão), Vagina, Vulva.
6. Terrina: s.f. Vasilha de louça ou metal, geralmente com tampa, em que se servem sopas e caldos; sopeira.
7. Pompoarismo: sm (tâmil pahm-pour, via fr pompoir) Contração voluntária dos músculos circunvaginais, a fim de induzir sensações eróticas na relação sexual.
8. A Frase “É mentira, Terta?“ é um bordão criado por Chico Anísio para o quadro Pantaleão.
9. Glande: s.f. Anatomia. A extremidade, comumente conhecida por cabeça, do pênis; bálano: balanite é um tipo de inflamação da glande. Nos órgãos genitais femininos, a parte que se localiza na extremidade do clítoris.

(s.m = substantivo masculino – s.f. = substantivo feminino)


Leia o capítulo anterior
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NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
Um acidente na usina elétrica deixou a região dois dias sem energia, Roberto conversa com Aline sobre seu modo de agir... Silvia passeia com as filhas e com a sobrinha e as três fazem perguntas embaraçosas... Sueli tenta convencer a filha que Roberto é realmente seu pai, mas a garota não desiste... Aline está cada vez mais envolvida em seus sonhos e Roberto já não sabe como agir, mas a mãe parece não se importar... De noite acendem uma fogueira e em uma brincadeira acontece o que Roberto não queria...

Foto 1 do Conto erotico: 08b – Conservando com as filhas: Verdades...

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Comentários


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bianor Comentou em 27/12/2014

Boa tarde bjus piriquita das mulheres de tua família




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Ficha do conto

Foto Perfil viajem
santoanjo

Nome do conto:
08b – Conservando com as filhas: Verdades...

Codigo do conto:
57920

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
18/12/2014

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
4