Fisgada na rede (Parte II)



- Ei moço, pescou muita coisa?
Ele me olhou meio que assustado.
- Desculpe dona Luciana, não tinha visto que a senhora estava ai...
Ele parou de falar assim que percebeu meus seios. Achei lindo a cara dele. Foi um misto de espanto e vergonha. Ele virou de costas e eu continuei, não antes de dar uma risadinha discreta.
- Senhora? Senhora está no céu.
- Desculpe não tinha visto que a senh... que você estava assim, senão nem tinha olhado viu?
- Porque? Não gostou?
Ele virou, sim tinha gostado do que via. Parou e olhou nos meus olhos. Que olhos, senti que era um rapaz simples, mas honesto.
- Olha dona, não vou mentir dizendo que não, mas sou um cara sério e isso eu não to acostumado não.
Fiquei completamente apaixonada pela sua simplicidade e pureza. Nunca tinha visto um cara assim. Lindo, poderia ter qualquer mulher que quisesse, faria sucesso em qualquer shopping, em qualquer passarela. E ainda era puro de coração.
- Quer que eu me vista?
- Se a sem.. você quiser.
- Não quero e você?
- Claro que não.
Vi o volume aumentar ainda mais sob a sua sunga preta. Que membro.
- Qual teu nome?
- Pedro, como Pedro o pescador da bíblia.
- Você é crente.
Ele sorriu, que lindo, perfeito. Um sorriso branco cativante que fazia surgir duas covinhas nas suas bochechas. Ele era lindo.
- Não, que nada. To mais para pecador que para crente.
Não podia resistir aquele sorriso. Nunca me imaginei com um simples pescador, sempre tive namorados riquinhos, lindos mas todos superficiais e aquele garoto puro me encantou. Lembrei-me que era noiva, lembrei do Marcelo. Babaca, não foi conosco para a praia porque tinha marcado um jogo de tênis com um sócio. Sei muito bem que jogo era esse, jogo de pênis. Ri sozinha.
- Que foi?
- Nada, estava pensando só isso.
Resolvi provocar, logo chegaria a hora de jantar e iriam me procurar.
- Mas do que você mais gostou?
Falei me virando provocante para ele me olhar mesmo.
- Do seu som.
Porra. Não sei se gostei de sua ingenuidade ou ficava puta da vida com sua babaquice, mas gostei. Sorri. Puro e lindo, só faltava ser gostoso.
- Falei de mim, besta.
- Olha dona Luciana, não sei se posso dizer, afinal você é a filha do deputado, não quero faltar com o respeito a você.
- Diga.
Disse isso já alisando seus ombros. Que pele, estremeci quando o toquei. Podia agora sentir seu cheiro, cheiro de mar, não de peixe, cheiro de mar. Ele me olhou nos olhos e sem dizer nada aproximou sua boca. Eu fui ao seu encontro. Beijei. Agora posso dizer, era gostoso também. Que beijo, sabor... Sabor pescador puro. Sua língua brincou com a minha, dançavam dentro de nossas bocas. Ele me abraçou. Sabe essas pegadas másculas, mas suaves. Que pele, meu peito no peito dele, nus. Encostei ainda mais, queria sentir seu membro junto a minha xotinha. Eu já estava molhada e quando encostei gozei. Foi, pela primeira vez senti que havia gozado sem nem ser tocada, foi só excitação. Estremeci em seus braços, se ele não fosse forte eu teria caído. Ele me olhou espantado. Beijei. E sai. Fuji dele. Não tinha mais coragem de brincar com um homem tão... P E R F E I T O.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico mulher

Nome do conto:
Fisgada na rede (Parte II)

Codigo do conto:
5924

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
16/09/2005

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