O início - Três de três



Já passava das duas da madrugada, eu estava jogada em minha cama que agora não tinha mais vestígios de seda, vestindo um baby doll confortável e envolta em meu pesado edredom de algodão abraçada ao meu travesseiro macio e fofo, depois do quinto banho tomado naquela noite, meu terceiro e último cliente da noite já tinha ido embora, tinha sido um editor de uma revista estrangeira, um homem lindo e apaixonante, carinhoso e bruto, discreto e depravado, e eu me peguei relembrando pela segunda vez o que tínhamos feito naquele quarto.

[...]
“Ele entrou me dando boa noite e perguntando se eu estava bem,

porque ele se importava com isso, nenhum outro perguntou,

respondi que estava bem e o agradeci perguntando como ele estava,

ele disse estar cansado da viagem e que tinha alugado uma suíte

no mesmo “hotel” que estávamos, mas que ainda não tinha ido até

lá e por essa razão gostaria de um banho, eu assenti e o levei

até o banheiro, onde Grace (a minha camareira) tinha preparado um

belo banho quente com sais e hidratantes, o deixei sozinho na

banheira e fui para meu quarto, ele demorou muito, vi as horas

passando e pensei no quão rico seria aquele homem pra esbanjar

daquele jeito com uma cortesã, confesso que aquela altura do

campeonato meu fogo tinha apagado um pouco e sem que ele

percebesse eu coloquei em mim um pouco de lubrificante incolor e

inodoro enquanto ele ainda estava no banho, e eu esperava que ele

me fizesse ficar excitada para que minha libido mascarasse a

textura do lubrificante, e assim ele fez saiu do banho secando o

cabelo, deixando a mostra seu lindo corpo, nossa, essa profissão

me traria essas belezuras também, corpo limpo, sarado, sem pelos,

bronzeado, pernas grossas, braços definidos, sim, eu fiz essa

confusão, corri meus olhos em todo seu corpo sem saber onde eu

fixava, parei meus devaneios para rir, lembrando do quão

absurdamente gostoso era aquele homem, e voltei a lembrar de como

ele me colocou em seu colo, ele parecia a vontade com meu quarto

e mal parecia um cliente qualquer, parecia que era mais um

freqüentador assíduo daquele lugar ele me jogou na parede e tirou

minha roupa me beijando com uma selvageria que me deixou muito

molhada, molhada a ponto de sentir minha libido escorrendo em

minhas pernas, quando aquele homem me penetraria, eu queria

agora, neste momento, ele desceu as mão leve e macia em minha

barriga, pensei por um segundo que aquilo era um filme e ele iria

fazer amor comigo, mas foi só um segundo, sua boca prendeu a

minha me sufocando com sua língua quente e em uma estocada

violenta e rápida ele estava dentro de mim, pude ouvir quando a

pele dele encontrou a minha e o barulho de um balão estourando,

era o vai e vem que ele fazia em minha buceta molhada, novamente

me peguei rindo e mordendo os lábio durante minha sórdida

lembrança, aquele homem era com certeza o cliente que eu desejava

ter de volta, voltei para meu devaneio, e voltei exatamente no

momento que ele me segurou pelos cabelos e me pôs de quatro em

cima da cama, ele não transava, ele me fodia como um cão, mas não

um cão normal, um pitbull selvagem, ele metia com força e

velocidade, batia em minha bunda e me puxava pelos cabelos, eu

queria mandar ele parar, mas eu estava adorando tudo aquilo,

sentia as vibrações do meu ventre anunciar um gozo estonteante o

que ainda não tinha acontecido naquela noite, gemi alto, gozei,

simples assim, rápido, minhas pernas ficaram trêmulas, ele me

jogou, sim, me jogou na cama de peito pra cima e nas algemas que

eu usei com meu primeiro cliente eu fui presa, minhas pernas

foram amarradas separadas, vi ele pegar uma nova taça de morangos

e chantili, ele colocou um em minha boca e me fez limpar o

chantili de seus dedos, o que fiz com excelência, quem era aquele

homem, ele era divino, me mordeu o corpo inteiro intercalando

lambidas, chupões, o chantili estava em todo meu corpo e ele

tirava tudo com a língua mais quente que eu já havia provado, o

negocio dele era aquele, torturar, percebi isso quando vi ele

pegar um vibrador e um chicote de tiras pretas, não era couro,

era um material mais leve, ele introduziu o vibrador em mim

devagar e com malicia no olhar, aquele com certeza era um sádico,

dominador, sei lá como ele queria ser chamado, só sei que eu

estava adorando, ele me bateu com força, ó céus, que dor eu senti

nas pernas, aquele chicote doía, endureci os olhos, e xinguei

ele, que por sua vez apenas riu, e me chicoteou de novo, mas

agora aumentando a velocidade de vibração do brinquedinho que

estava enfiado em mim, caramba, o que eu devia senti, dor ou

prazer, nossa, os dois, senti os dois, creio que ele me deu umas

seis chicotadas até me tirar das algemas, ele me colocou de pé ao

lado do dossel da cama, e prendeu minhas mãos no alto, com minha

mente depravada e brasileira pensei, que porra esse homem vai

fazer comigo, e descobri rápido, ele veio com uma vareta de

bambu, ai não, vareta não falei e ele apenas ria, que filho da

mão, ele nem me avisou que queria era me espancar, que diaxo era

aquilo, eu tinha sido submissa de um homem um dia, mas não assim,

o outro não me espancava como esse, ele ia mesmo me bater com

aquilo, eu agora estava nervosa, senti a vareta me tocar, ai que

dor, retiro o que eu disse antes, essa dor era pior, e ele bateu

de novo, ó pai, eu ia chorar naquele minuto quando senti seu pau

me invadir novamente, senti minha bunda arder, mas o prazer era

maior, ele me fez gozar de novo, e gozou também, em minha bunda,

depois de uns segundos ele sussurrou, “você pode mandar parar a

qualquer momento, não sou seu cliente”, eu tava imóvel,

processando aquilo, ele não era meu cliente, como assim, pedi pra

ele me soltar, tentei sair mas minhas pernas me deixaram na mão,

cai em seus braços, ele me deitou na cama, assim que me recompus

a primeira pergunta foi, “se você não é meu cliente, quem vai

pagar por essa surra que você me deu seu louco”, ele riu muito, e

muito alto, fiquei envergonhada, olhei assustada pra ele que me

respondeu cinicamente “eu mesmo irei pagar, sou o dono dessa casa

de eventos, do hotel, do quarto que você está, sou seu dono”,

fiquei olhando seria pra ele, pensei, isso é sério, transei com

meu patrão, ou devo dizer, meu patrão me bateu, ele sabia o

perigo disso, eu podia por ele na cadeia pro resto da vida dele,

mas minha falta de senso falou mais alto e fui impulsiva “bem,

pois espero que pague bem, porque apanhar do patrão não estava no

contrato” ele riu de novo, e me disse que ele esperava que meu

comportamento mudasse, pois para ser a submissa dele eu

precisaria ficar mais tempo calada, ele levantou da cama, e se

foi, fiquei em estado de choque, era isso mesmo, aquele homem

queria ser meu dono, ai bem, eu ia banhar, Grace ia arrumar meu

quarto, eu queria meus lençóis de algodão e meu baby doll

velhinho, já era madrugada!”
[...]

E esse foi meu último conto da trilogia “O início”, no próximo conto como meu patrão me convenceu a ser sua submissa por cinco meses. E acho que vocês devem estar curiosos, mas naquela noite eu recebi mil e oitocentos euros, o que em real daria quase seis mil reais. E se querem saber, eu amo a vida de cortesã de luxo em Paris, e como prostituta no Brasil, bem, aqui não ganho o mesmo que lá, mas amo meu trabalho.

Beijos meus amores!

Foto 1 do Conto erotico: O início - Três de três


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico laprostituee

Nome do conto:
O início - Três de três

Codigo do conto:
63626

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
14/04/2015

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
1