Carnaval com meu tio! Terceira e quarta parte...



Como de costume, as características dos envolvidos no conto podem ser lidas nas minhas histórias anteriores, segue a continuação do conto...
Na manhã de segunda feira, quando acordei pela luz que vinha de fora da barraca, Tio Greg já estava acordado, me olhando dormir, esfregando os olhos com as mãos e me acostumando com a claridade, escuto ele dizer:
-Bom dia meu amor...
Se aproximando do meu rosto, ele esfrega seu nariz no meu, em um beijo de esquimó e com um sorriso, lhe respondo:
-Bom dia grandão...
Ele encosta sua cabeça na sua mão esquerda que estava fechada, apoiando-se no cotovelo ele diz:
-Sabia que eu gosto muito quando você me chama assim? Me faz sentir, que você precisa de mim, para ficar junto de você, para cuidar e te encher de carinho...
Eu passo meu braço direito, entre o buraco que se formava entre sua cabeça que estava apoiada em sua mão fechada, com o outro, eu passo por baixo de seu braço direito e com minhas mãos se segurando em suas costas, eu aproximo meu rosto de seu ouvido e digo:
-Então, é só assim que eu vou te chamar. Pq eu realmente, quero que você faça isso comigo...
Beijando sua bochecha eu me afasto, ele segura minha mão direita e a beija, depois de um tempo enrolando deitados, a gente se levantou, porém, o dia não foi como a manhã, se passou apenas na base dos olhares... Fomos embora da chácara ao anoitecer, depois que entramos no carro para virmos embora, eu comecei a ficar com sono, tio Greg percebeu que eu estava meio mole e disse para que eu me deitasse em seu colo, seguindo sua ideia eu peguei no sono, mesmo com as pernas um pouco desconfortáveis eu só fui acordar quando entrávamos no condomínio. Nesta noite, eu dormi no quarto dele, com o ar condicionado deixando uma temperatura agradável no ambiente, nós pegamos no sono enquanto conversávamos no escuro de seu quarto...

Na terça-feira, eu achei engraçado, pois eu acordei do mesmo modo que eu havia me despertado na minha primeira noite com ele em Nova York, com a mão esquerda em seu peito e o restante do braço em seu abdômen, ele mais uma vez estava com sua mão direita atrás da cabeça deixando seus pelos a mostra, me levando a sentir o cheiro inebriante de homem que vinha dele, eu beijei sua peito e me sentei ao seu lado na cama, admirando ele dormir. Depois de um tempo assim, eu beijei sua boca levemente e volto a me deitar em seu lado, com a cabeça encostada em seu peito e com a mão direita acariciando o mesmo, ele com uma voz de sono diz:
-Como é bom ser acordado assim, por você meu pequeno!...
E beija minha testa, se espreguiçando, ele segura minha mão próxima de seu coração e eu lhe respondo:
-Queria eu, ficar assim o dia todo...
Mas levantamos, colocamos um short e uma camiseta e fomos tomar café. Meu pai e minha mãe ainda dormiam, mas o café ja estava pronto e posto a mesa pela funcionária da casa, eu me sentei na cadeira ao lado de onde meu pai fica e Greg se sentou a minha esquerda, tomei meu suco e comi um pão com frios, ele um café com leite e dois pães de queijo e um pedacinho de bolo, eu reparei que ele sempre usava o guardanapo de tecido no colo, como minha mãe, além dele andar sempre bem vestido e alinhado. Tomado por uma curiosidade, resolvi perguntar:
-Grandão, (ele virou em minha direção) eu estava olhando, já faz tempo que eu percebi, mas só agora me veio na cabeça novamente enquanto te olhava... Você se porta muito bem, tanto na mesa, quanto na rua. Tem algum motivo especial?
-Ahh, é! É que eu aprendi essas coisas logo que eu fui morar em Nova York, tive que me acostumar por causa dos jantares lá do escritório, desde então, já é tão normal que eu faço isso sempre, por quê?
-Por nada, é que eu acho bonito te ver comendo assim, eu sei um pouco que minha mãe me ensinou, como usar os talheres, os copos, além dos cotovelos fora da mesa e andar sempre reto, mas acha que um dia pode me ensinar mais?
-Claro que posso, quando você for para minha casa novamente, eu te ensino...
Voltamos a comer, mamãe logo desceu, ela estava apenas com uma camisola branca com rendas, de chinelo e os cabelos castanhos claro presos em um coque, vindo por trás de nós, pois a mão direita em meu ombro e a outra no ombro do meu tio, e beijando a cabeça dos dois um de cada vez ele disse:
-Bom dia meus meninos, já estão tomando esse café maravilhoso que a Cida (nome da funcionária) fez?
Damos bom dia e respondemos que sim, ela se sentou do outro lado da mesa de frente para mim, colocou o guardanapo no colo, se serviu de suco e de pão como eu. Dali a pouco meu pai desce dando bom dia a todos, de samba canção preta, uma camiseta da mesma cor, beija minha mãe, em seguida, beija minha cabeça e surpreendentemente, ele faz o mesmo na cabeça do meu tio, se sentando junto a nós na ponta da mesa, servindo-se de café.
A manhã seguiu normalmente, mas o clima em que todos se encontravam era diferente, um coisa digamos mais, harmoniosa. Depois do almoço tio Greg me perguntou seu eu estava a fim de ir ao cinema, eu prontamente respondi que sim, a tarde seguiu, duas horas antes do filme, meu pai emprestou o carro para meu tio e nos fomos para o shopping, já havíamos comprado as entradas, enquanto esperávamos o horário da seção passeando, a gente passou em frente a Vivara (uma joalheria), onde ele parou em frente a vitrine e apontou uma par de alianças, me dizendo:
-Está vendo?
-Estou sim, bonitas né?
-Um dia, eu vou fazer questão de colocar uma delas no teu dedo...
Ao terminar de dizer isso, olhando em seus olhos, fui tomado por uma surpresa incrível... Eu queria lhe beijar ali mesmo, mas eu não tinha reações, além do fato de estarmos em um lugar movimentado, só consegui lhe dar um forte abraço e dizer em seu ouvido:
-Grandão, eu não sei nem o que dizer!
Ele cochichou em meu ouvido:
-Não precisa dizer nada, só sua felicidade e seu amor, já me bastam...
Voltamos a andar e não muito depois estava quase na hora de vermos o filme, fomos para o cinema, ele me perguntou se eu iria querer pipoca, eu disse que não pois tinha comido uma fruta antes de sairmos. Durante o filme ele segurava minha mão, outras vezes eu lhe roubava alguns beijinhos...
Ao término do filme, a praça de alimentação ainda estava aberta, já que a nossa seção não era a ultima da noite. Nós comemos em um dos restaurantes, uma comida do tipo caseira e ao terminar, ele me ofereceu um sorvete, mas tive que recusar, já estava satisfeito. Voltamos a andar mais um pouco, tio Greg pagou o estacionamento e fomos para o carro, onde ele abriu a porta do mesmo para que eu entrasse, deu a volta no carro e entrou no lugar do motorista. Saindo do shopping, eu estava com a mão esquerda encostada no apoio de braço que tem entre os dois bancos da frente, ele calmamente põe sua mão por baixo da minha e levou-a até seus lábios, me dando um beijo. Chegando em casa, ele parou o carro na garagem, abriu a porta para eu descer e fazendo o mesmo na porta de casa, me dando a vez para entar. Havia apenas a luz da tv ligada em toda a casa, passamos a sala de visitas e a porta do escritório do meu pai, em seguida a porta larga que da acesso a sala de jantar pela direita e a de televisão pela esquerda, ambas divididas pela escadaria no meio. Ao virarmos em direção a sala de tv, vi que minha mãe estava deitada abraçada e com a cabeça encostada no peito do meu pai, do mesmo modo que eu gosto de dormir abraçado com o meu tio, ali parados ele se aproximou de mim e no meu ouvido cochichou:
-Agora eu já sei de onde você puxou esse seu jeitinho de dormir abraçado comigo...
Eu beijei sua bochecha e fui desliguar a televisão, com a lanterna do celular iluminando, subimos as escadas e entramos no meu quarto, acendemos a luz, ao fechar a porta, sentei na beirada da cama e ele na poltrona que ficava no canto próximo a minha cama. Eu me levantei, tirei minha roupa e coloquei a bermuda do pijama, tio Greg, fez o mesmo tirou sua roupa e ficou apenas com sua cueca boxer roxa voltando a se sentar na poltrona, eu acendi o abajur do lado esquerdo da cama e apaguei a luz do quarto, me sentei no lado direito do colchão de pernas cruzadas e perguntei:
-Não vai vir deitar grandão?
Ele se aproximou da cama, sentando-se em minha frente e ficou ali, parado, olhando em meus olhos e segurando minhas mãos, ele disse:
-Você pode me abraçar essa noite, para a gente dormir?...
Eu me deitei, logo em seguida ele apagou a luz do abajur e encostou sua cabeça no lado direito do meu peito, com sua mão em meu ombro esquerdo, eu lhe abracei aproximando nossos corpos ainda mais e dando um beijo na sua testa, ele quebra aquele silêncio:
-Sabe, eu sinto falta de poder ser abraçado assim na cama. Não que eu não goste de abraçar você, muito pelo contrário... Para mim não tem coisa melhor, mas, mesmo eu sendo assim, sempre querendo cuidar e te protejer, eu gosto de ser cuidado... Eu sei que parece meio bobo, mas, eu no fundo sou um crianção.
Eu apertei um pouquinho o abraço, encostando meu rosto em sua cabeça, lhe respondendo:
-Bobo por qual motivo?! Não importa o seu tamanho, sua idade, ou o quão forte você é, não tem coisa melhor do que receber carinho de quem se ama...
Ele ergueu um pouco a cabeça e me beijou, voltando a ficar encostado em mim, ele tornou a falar:
-Sabe, agora eu sei o motivo de você gostar de ficar assim, é tão gostoso...
Me apertando um pouquinho, ele entrelaça suas pernas com as minhas e volta a falar:
-Boa noite meu amor.
-Boa noite grandão...
Quando me dei conta, já estava pegando no sono...

Gente, perdão pela demora, eu estou querendo curtir ao máximo o pouco tempo que ainda nos resta, já que ele vai embora no domingo(no caso hoje, data da publicação), desculpem pelo modo que eu escrevi, talvez não esteja condizente com o que eu costumo fazer, mas irei melhorar no próximo!! Os outros contos vão atrasar um pouco... Grato pela compreensão!... Beijos ;)




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Comentários


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Comentou em 17/02/2016

Conto perfeito! Espero que dê tudo certo para Vcs!

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meninospelados Comentou em 14/02/2016

Nem precisa se desculpar, como o amigo abaixo disse, com sexo ou sem sexo seus contos sao os melhores

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bearloveds Comentou em 14/02/2016

Há só não demora tanto

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henry_pe Comentou em 14/02/2016

Lindo, lindo, lindo, como sempre seus relatos são os melhores, como torço pela felicidade desse casal. E vou ficar no aguardo pelos próximos. Bjs

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rogeer Comentou em 14/02/2016

Igual aos seus contos nao existe outro meu amigo com sexo ou sem sexo seus contos sao uma maravilha aguardo o restante ta

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glima6 Comentou em 14/02/2016

O relato é perfeito, não precisa se desculpar tive uma experiência parecida em uma viagem a Portugal em uma visita a alguns parentes rsrs... Desejo sorte aos dois e espero que fiquem junto logo!

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cristhyanlfb Comentou em 14/02/2016

seu relato e perfeito espero que fiquem juntos




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Carnaval com meu tio! Terceira e quarta parte...

Codigo do conto:
78905

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/02/2016

Quant.de Votos:
12

Quant.de Fotos:
0