Final de Ano VI



Então ele me perguntou se eu realmente não falaria para ninguém. Agora sim eu estava confuso de verdade. Não sabia o que esperar. Tornou a perguntar, só que desta vez mais bravo. Demorou, mas entendi o que ele queria. Entre medo e felicidade, assenti com a cabeça. Ele pediu que eu retirasse minha roupa então e que deitasse de costas. Fiz lentamente, ainda descrente sobre tudo aquilo. Ele também começou a se despir. Pude me deliciar com aquele corpo lindo. Pediu por favor que eu não olhasse para ele. De canto de olho vi que seu pau estava duro e que ele estava abrindo o pacote que tinha trazido. Era uma camisinha, que ele então abriu e tentou vestir desajeitadamente, sem êxito. Tentou novamente, tentativa seguida de outra falha. Pediu que eu o ajudasse, que nunca tinha colocado uma na vida. De bom grado ele se abaixou e eu ainda deitado no chão, masturbei o pau dele por alguns instantes e vesti o preservativo. Ele tornou a pedir que eu me virasse de barriga pra baixo e me mantesse olhando para o piso sujo do curral. Não acreditei quando senti seu corpo quente encostando sobre minhas costas desnudas. Bruscamente ele passou os dedos no meu ânus, e começou a tentar encaixar seu pau. Em poucos instantes ele conseguiu e então se jogou em cima de mim, como se quisesse descansar. Iniciou uma desajeitada e bruta transa, que mais se assemelhava a uma cópula animal. Me senti uma égua no cio e ele um garanhão viril. Rodrigo literalmente me fodeu como se fossemos animais. Mantinha um movimento forte de quase total entra e sai. Rastejava sobre mim como uma cobra no chão batido da mata. Me sentia ao mesmo tempo usado e realizado. Doía, mas trazia um prazer incomensurável. Arfava como um maratonista depois da longa jornada, até que depois de cerca de 15 minutos urrou e gozou muito. Parecia realmente um animal. Caiu sobre mim, cansado, suado, cheiroso. Ensaiei me virar e beijá-lo, mas ele se esquivou. Levantou, retirou a camisinha e jogou no meio do mato, vestiu suas roupas e saiu sem dizer uma única palavra. Eu continuei ali sujo e acabado, feliz e triste demais para fazer qualquer coisa. Me levantei em transe e também me vesti. Subi para a sede e sob olhares de surpresa de meus pais e avós fui me banhar. Estava sujo com um porco no chiqueiro. Mas em nada prestava atenção. Só conseguia manter na cabeça o primeiro sexo da minha vida; que fora tão selvagem e insensato e ao mesmo tempo tão intenso. Arrumei minhas coisas e parti para casa sem me despedir de Rodrigo. Demoraria para eu voltar e jamais saberia o que se passava em sua cabeça. Só sei que aquilo me rendeu muitas punhetas nos meses subseqüentes e mudou minha mente definitivamente.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico conto0101

Nome do conto:
Final de Ano VI

Codigo do conto:
79308

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/02/2016

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
0