AMOR DE IRMÃO II - Carnaval.

Olá galera, obrigado por lerem, e muito obrigado por votarem e comentarem, fiz esse maior dessa vez, tentei caprichar, espero que gostem.
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Acordei com o carro parando e a voz de Gustavo me chamando, olhei para ele e sorrir ao ver seus olhos mel, passei a mão no cabelo dele, era liso, curto e bem preto, fazendo ficar arrepiado naturalmente. Ele sorriu e bagunçou meus cabelos.
- Tos-co - Falei pausadamente.
- Vem maninho, vamos pegar as malas, o último a chegar no quarto é o a mulher do padre.
- Tomara que seja o Padre Fábio de Melo.
Rimos juntos.
Saímos do carro, eu peguei nossas mochilas e levei para o nosso quarto. Voltei e fiquei olhando meu irmão com uma mochila nas costas e segurando as alças de duas malas de viagem, eu admirava a força dele.
Logo depois eu e minha mãe fomos abrir a casa, arrumar as coisas enquanto meu pai e Gustavo faziam compras no mercado. Depois de quarenta minutos eles chegam. Eu e mamãe terminamos o almoço.
- Filho seu cabelo está meio dourado, o que fez?
- Nada mãe, acho que é a cidade, a maresia ajuda a acentuar meus cabelos, as pessoas não acreditam que esse loiro escuro é natural.
Almoçamos na mesa que tinha na cozinha externa da casa, era uma parte legal da casa, ficava nos fundos, tinha uma garagem que meu pai usava para guardar móveis, pranchas e coisas velhas, ao lado vinha outro cômodo fechado, a entrada era pela lateral, toda de tijolinho vermelho, havia uma longa bancada, com uma pia, uma churrasqueira e tudo mais, entrando no cômodo, também era todo de tijolinho, havia uma grande mesa de madeira com oito cadeiras, quadros entre as janelas de alumínio. Almoçamos, alguns amigos sabiam que havíamos chego ao condomínio e vieram nos chamar, eram uns seis. Entre eles, Rafa, Will e Ninho. Todos muito amigos do meu irmão. Só nos víamos quando íamos para lá. Fomos para a praça, conversamos, juntou muita gente, era sábado de carnaval, minha mãe era evangélica, meu pai não, eu e meu irmão não ligavamos para isso e sempre dávamos um jeito de curtir o carnaval. A noite pedimos para sair e meu pai deixou, pediu para chegarmos antes das quatro da manhã. Fomos para o centro de Araruama, tinha show dessas bandas de carnaval, uma menina, prima do Rafa havia gostado do Gus, ele estava de bermuda, camiseta e chinelo, e ela também, mas o short dela quase mostrava seu útero. Eles se beijaram. Curtimos a noite e voltamos para casa. Meu irmão foi tomar banho e eu fui dormir.

No dia seguinte Gustavo me chamou pra tomar café e eu disse que estava sem fome e que queria dormir.
Depois de algumas horas levantei, comi um pão, tomei banho, coloquei uma bermudinha jeans, camisa branca de malha e chinelo de dedo, passei hidratante e fui. Estavam todos na entrada da casa do Ninho, meu irmão estava num canto com a Carol que mantinha a cabeça no ombro dele. Eram quase quinze pessoas, fui bem saudado e começamos a conversar. Fiquei na rede com o Ninho e a Duda. Rimos e brincamos. De repente vem o Will com o primo dele, era um menino bem loiro, forte, encorpado, parecia malhar, olhos claros, branquinho e alto. Gelei.
- Gente esse é meu primo.
- Danilo, prazer galera, só gente bonita - O loiro falou.
- Obrigado - Falei e todos riram.
- Ainda bem que sabe - Ele devolveu.
A galera veio zoando dizendo UI.
- O DNA lá em casa é ótimo - Meu irmão falou
- Na família do galego também - Eu acrescentei.
Todos riram e esse virou o apelido dele.
Depois disso o pessoal foi jogar bola e resolvemos relembrar a infância e brincar de pique-esconde (esconde-esconde). Me escondi com o Danilo várias vezes, conversamos muito e tiveram alguns momentos que nossos corpos esbarraram.
- Esqueceu que tem irmão é? - Gustavo indagou.
- Que nada, só estou te deixando respirar um pouco - Falei abraçando ele.
- Talvez eu goste de não respirar - Ele devolveu rindo e me abraçando.
Chegamos em casa sujos e minha mãe falou para tomarmos banho no chuveirão que ficava entre a piscina e a quadra de futebol. Eu e Gustavo tomamos banho, ambos de bermuda, jogamos água um no outro e voltamos fazendo palhaçada. A noite vimos o desfile das escolas de samba, já era onze horas quando Carol chamou meu irmão pra dar uma volta, ele me chamou pra ir, eu recusei, mas falei para ele ir.
- Se você namorasse, poderia ir junto - Mamãe falou.
- Ah mãe - Bufei e sai da sala.
- Lívia deixa o menino - Papai pediu.
Fiquei no quarto conversando com amigos da escola, ouvindo música e vendo stand-up. Meu irmão chegou as duas da manhã.
- Mano, a Carol é incrível, que beijo e que cintura, quero ela.
- Legal - Eu ri.
- Vamos no bloco das piranhas amanhã?
- Claro, vou ser a menina mais linda - Falei.
- Até parece amor - Gustavo falou afinando a voz - Rimos - A Carol derruba a gente - Ele completou.
Conversamos mais um pouco e dormimos. No dia seguinte avisamos que iríamos sair de tarde, passamos o dia na casa do Will, quando deu treze horas fomos nos arrumar, eu coloque uma saia branca bem curta de renda, a parte de cima do biquíni na cor vermelha, uma sandália rasteira da Duda, que calça 38 assim como eu. Me olhei no espelho que tinha na porta do armário do quarto do Will, passei um pouco de blush rosa, um batom vermelho, lápis de olho e delineador pra fazer o contorno dos olhos, me olhei de cima a baixo, minha pele rosada estava hidratada com creme, eu não tinha pelos no corpo, minhas coxas eram grossas, que abria um quadril bonito e uma cintura estreita, minhas feições eram finas e meu cabelo era caído. Passei a mão na minha bunda (não tem outra palavra rs), ela era bem bonita, não era gigante, mas pra um menino era bem notável por ser redonda e levemente empinada. Coloquei uma presilha em formato de flor na cabeça e estava pronto, ou pronta.
Duda entrou no quarto, ela e as garotas resolveram fazer uma fantasia, de Minie, já que tinham muitas "meninas", elas usavam saia vermelha de bolinhas brancas, crooped da mesma textura que a peça inferior e nos pés sapatilha preta e arco na cabeça.
- Meu que linda que você tá Biel, casa comigo - Duda brincou - Você é o mais bonito de todos, só vim pegar a máquina fotográfica - Ela falou pegando o utensílios em cima da cama e depois saiu.
Eu estava arrumando quando ouvi alguém subir as escadas, fiquei meio tenso. Era o Gustavo, ele estava de saia preta justinha, um sutiã branco com bojo, chinelo da Duda e uma maquiagem muito mal feita.
- Gab você tem que ver como as meninas estão gos...
Meu irmão ficou mudo ao me ver, eu sorri.
- Ca-ra-ca - Ele falou pausadamente - Gabriel você está uma menina, muito bonita - Ele olhou para minhas pernas - E gostosa também garoto.
Corei instantaneamente. Ele veio até mim.
- Não se envergonha não, você tá crescido e bem bonito, não vão te faltar amores.
Eu ri.
- O que você ia falar? - Eu perguntei arrumando a cama beliche.
- Que a Carol tá muito gostosa, mas espera as meninas te verem - A última parte ele falou como uma garota.
Rimos.
Quando meu irmão saiu o Danilo do banheiro e entrou no quarto, eu levei um susto ao sentir a mão dele no meu ombro.
- Calma - Ele falou sorrindo, dentes brancos e alinhados.
- Foi só um susto, mas já passou.
- Você está incrível, que corpo, vem cá - Ele me puxou de maneira que eu encaixei minhas costas em seu peito.
- Danilo me solta - Eu pedi incomodado.
- Calma é só uma foto, pode ser?
Não senti maldade nele, como ele era alto meu bumbum encostava no fim de suas coxas e nossos corpos não estavam colados.
- Pode.
Tiramos várias fotos, rindo e fazendo caretas, a última ele me segurou em seus braço e o outro ele ergueu ao alto, sorrimos e ele tirou foto.
Quando olhamos para baixo Gustavo nos olhava, Danilo agradeceu e saiu do quarto.
- Então? - Meu irmão indagou.
- Fotos, selfie - Falei rindo.
- Então vem aqui - Gustavo me puxou e parei no peito dele e apoiei a outra mão em seu tórax, com o impacto o sutiã abriu, era daqueles que fecha na frente então foi parar nas laterais. Olhei para o Gus, ele enfiou a mão dentro da saia, mexeu em algo, era o celular.
- Também quero uma foto - Ele falou, pôs o aparelho na nossa frente e tirou a foto - Vem vamos descer. Chegando lá embaixo fui ovacionado, eles adoraram tudo, as meninas me sufocavam, partiu aquele grupo, quase vinte pessoas. Engraçado era o Will, o Ninho e o Rafa de top e saia branca. Pegamos o ônibus, chegamos no bloco, dancei muito, rebolei, muitas mãos bobas me apalparam, voltamos pra casa do Will, levei o maior tempo pra tirar a maquiagem do rosto, depois fomos para nossa casa. A noite a Carol chamou o Gustavo pra ir comer na praça, não fui. Algum tempo depois Danilo me chama.
- Vamos dar uma volta?
- Sabe o que é? - eu tentei falar.
- Não, sei que você tem que vir comigo e pronto.
Eu ponderei um pouco, mas decidi ir, peguei meu casaco, vesti por cima da blusa de malha e fui. Chegamos na quadra de futebol, Danilo insistia para eu jogar futebol, mas eu não queria, então ele tirou a camisa e começou a jogar sozinho, ele era muito bom no futebol, eu realmente estava encantado.
- Você gosta é de dançar né?
- Sim - Falei me apoiando na trave.
Ele correu até eu e me puxou pra dançar, logo sertanejo, como eu queria saber qual era a música que tocava na cabeça dele, porque estávamos bem desengonçados, então ele me girou e depois simulou um funk, começamos a rir.
- Que boca pecaminosa em Gabriel - Ele falou com os olhos cheio de desejo.
Então eu me alertei, sacudi a cabeça e pus as mãos no bolso.
- Então, está tarde e não posso ficar até muito tarde má rua.
Foi quando Danilo veio na minha direção e começou espremer nossos corpos contra a parede, aquele abdômen todo trincado estava me comprimindo, foi quando ele pos as duas mãos no meu pescoço e me beijou bem forte. Mesmo que eu quisesse corresponder não dava, ele não me dava movimentos.
- Me larga - Falei alto com a boca ainda formigando.
- Gabriel, achei que você me queria - Ele falou surpreso vindo na minha direção.
- Não chega perto, não faz de novo!
- O que? - Gustavo entrou na quadra parando de correr - O que ele fez?
Gustavo perguntou me olhando firme e segurando meus braços.
- Fala seu idiota, palhaço, não me importa o que foi, mas parece que meu irmão não gostou, aí eu me importo - Meu irmão falava enquanto andava na direção de Danilo.
- Para Gus, não foi nada, deixa ele -
Gustavo olhou para trás e eu estava de braço esticado para ele. Então segurando me abraçando pelos ombros fomos para casa. Meus pais estavam dormindo, sentei no sofá e comecei a chorar, meu irmão se ajoelhou na minha frente me consolando, tirou a camisa e enxugou meu rosto, me abraçou e sentou no sofá, enfiei o rosto entre sua cabeça e seu ombro, minha boca tocava seu ombro, era salgadinho o sabor, ele me puxou para si e eu o senti tremer. Dormi no colo dele.
Amanheci na cama, Gustavo estava no chão, estava ouvindo música e comendo biscoito recheado.
- Oi - Eu ri.
- Que bom te ver rir - Ele falou.
- Você poderia ter falado sobre seu alto desempenho em matemática eu iria rir.
- Bobinho.
- Vai se divertir, a galera está na praça.
- Tentei ir de manhã, mas só pensava em você, até almocei aqui.
- Minha Santa Netflix que horas são?
- Uma e quarenta da tarde, anda - Ele se levantou - Vamos tomar banho, depois vou por algo pra você comer, vamos ver um filme e de noite se você estiver afim a gente fica com a galera.
- Você vai tomar banho comigo? - Indaguei.
Ele pensou.
- Você acha que precisa?
- Não - Falei rápido.
- Então vou esquentar tua comida.
Almocei, e depois eu e Gustavo fomos ver o filme, fechamos as cortinas, como estava fazendo "frio carioca" (22°C) ficamos na cama do meu irmão e deixamos o notebook numa cadeira na nossa frente. Era um filme de terror, Gritos Mortais, detesto bonecos de ventríloquo, começamos a assistir e eu já estava cheio de medo, minha mãe abre a porta do quarto. Gritei.Gustavo ria de mim.
- Que isso menino? - Minha mãe indagou.
- Desculpa mãe, é o filme, é de terror - Gustavo me metralhou com os olhos.
- Isso que você ensina ao seu irmão? Coisa satânica, do diabo, primeiro o tal do Réri Poter (Harry Potter), agora isso?
Não falávamos nada, minha mãe é evangélica, e é chata com isso de satânico e de igreja, Gustavo sempre se recusa a ir lá desde que fez 18 anos, eu ainda vou as vezes.
- Lívia deixa os garotos, meninos vamos em Niterói (Município entre o Rio de Janeiro e Araruama), sua tia Laís está internada, vamos ver o que houve, fiquem aí e voltamos ainda hoje. Ok?
- Ok - Falamos juntos.
Meus pais saíram com o carro.
- Gabriel, que mancada - Meu irmão me advertiu.
- Foi mal, eu esqueci.
- Tudo bem.
Ele passou o braço pela minhas costas e voltamos a ver o filme. Era cheio de cenas medonhas, me abracei a ele e escondia minha cabeça em seu peito e e tampava meus olhos com as mãos. Ele fez isso várias vezes.
- Obrigado - Eu falei o olhando
- Ei, eu sempre vou estar com você.
Depois do filme fomos comer, e com a casa toda apagada ficamos conversando na sala enquanto víamos tevê.
- Você e a Carol...
- Não Biel ela não é minha namorada.
- Transaram? - Eu lancei.
- Não, tô num outro lance, que começou lá perto de casa.
Senti meu coração bater mais forte.
- Tá melhor?
- Sim maninho - Respondi.
- Nenhum idiota vai te fazer mal, você é o meu bebê - Ele falou me fazendo rir.
Apoiei a cabeça no ombro dele e fiquei. Eram quase oito horas quando o celular dele tocou.
- Sim, vou, ok, um beijo - Ele falou.
Meu irmão correu para o quarto e foi se arrumar, quando entrei no quarto ele estava de calça jeans escura e tênis branco, penteando o cabelo.
- Aonde você vai? - Indaguei curioso.
- Ver a Carol - Ele riu.
- Carol? E eu? - Perguntei.
- Você disse que está bem, quer ir? - Ele ofereceu.
- Jamais! - Bufei - Você disse que ia me proteger.
- Calma - Ele falou segurando meus braços.
- Achei que EU fosse especial pra você - Falei meio magoado.
Ele parou de procurar a camisa.
- Claro que você é!
- Você disse que EU era o seu bebê! Vai sair com ela?
- É diferente Biel.
- Diferente como, você disse que nunca ia deixar alguém me fazer mal - Falei com a voz trêmula.
Gustavo veio em minha direção, parou e me olhou.
- Gabriel.
Ficamos em silêncio.
- Você falou de um lance, lá perto de casa com alguém.
- Era a Dani, que mora na outra rua - Gustavo falou.
- Achei que você me amava - Falei em voz baixa e trêmula.
- E amo, mas - Ele pensou - Gabriel o que você sente por mim?
- Não sei - Sentei na cama - Mas achei que você também sentia.
Meu irmão se apoiou na porta, respirava fundo.
Então ele veio e sentou ao meu lado.
- Acho que você confundiu os sentimentos, é normal nessa idade, olha...
- Tudo bem - Falei indo para a cozinha externa.
Gustavo demorou um pouco, mas saiu, antes foi se despedir de mim, nem abriu a porta, parado do lado de fora disse que estava indo, e eu falei: tá bom.
Passaram-se quase uma hora e meia, meus pais chegaram e avisaram que teríamos que ficar com minha avó, pois eles iam ficar com minha tia no hospital e meu pai voltaria a trabalhar. Falei para eles que Gustavo tinha ido dar uma volta, e comecei a fazer minha mala. Pensei melhor e comecei a encher a mochila do meu irmão, eu chorava enquanto pegava suas roupas, era de vergonha, dúvida, sei lá.
Quando ouço a voz dele pela casa gritando meu nome.
- Gabriel! - Eu olhei para porta e o vi com o cabelo um pouco bagunçado e um sorriso no rosto.

Continua...

P.s.: Foto dos meninos

Foto 1 do Conto erotico: AMOR DE IRMÃO II - Carnaval.


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Comentários


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nayarah Comentou em 10/07/2016

Parabéns muito bom....

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kunny Comentou em 26/05/2016

Tô adorando tudo isso ??

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inho16 Comentou em 23/05/2016

Super votado!! #Fã

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Comentou em 22/05/2016

Você escreve muito bem. Se não for pedir muito, investe mais nessa temática dos ciúmes entre irmãos. Ah, eu sei que o clímax deve ficar para o final, mas não custa muito apresentar mais cenas excitantes entre eles.

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rodrigueslipe Comentou em 22/05/2016

Nosssa to putoooo...vontade de da um tapa em seu irmão ausaushahsauhsha....Ameii o tamanho..pfvr continuaaaa!!! PS: Eu consigo votar 10.000.000.000??? kkkkk ;)

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Comentou em 22/05/2016

Parabéns pelo conto!! Espero que continue logo!! Alias, vc deve ter ficado bem Gostosa(o)!




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Ficha do conto

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lipcarioca

Nome do conto:
AMOR DE IRMÃO II - Carnaval.

Codigo do conto:
83629

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/05/2016

Quant.de Votos:
27

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