O Urso Russo



Bom, eis mais uma história das aventuras que me acontecem, rs

        Nesse mês de Setembro, consegui uma semana de folga, visto que eu resolvi vender minha folga de Julho, e continuar trabalhando.
        Resolvi ir fazer uma viagem épica, algo totalmente diferente e inesquecível. Ouvia muito falar de lugares frios. Pensava até no tesão que seria uma boa foda aquecer o corpo no meio de uma nevasca por exemplo, rs. Estava vendo os pacotes de viagem, e a agência me indicou um lugar na Rússia.
        Fiquei bem apreensivo no começo. Outro lado do mundo, língua completamente diferente. Mas arrisquei, e comprei o pacote (que não foi barato, viu rs).
        Bom, a viagem inteira foi inesquecível; vi paisagens e monumentos de tirar o fôlego. Mas teve uma coisinha especial que me tirou o fôlego a ponto de suspirar e gozar, literalmente rs.
        Uma parte do pacote incluia um passeio perto do lago Baikal, bem no centro-norte da Rússia. As encostas ao entorno desse lago parecem ter saido de algum filme, coisa de louco mesmo. Uma estação de esqui funciona nessas encosta nessa parte do ano, que começa a nevar.
        Essa estação de esqui é toda rodeada por grades, escrito algo como "não ultrapasse" em russo. Mas eu realmente estava curioso pra saber o que havia ali rs.
        Fiquei nessa estação por 3 dias. E foram os dias mais deliciosos da minha vida rs. No primeiro dia, curtindo um pouco a neve ao entardecer, fiquei atento, esperando um momento que os cuidadores do local não estivessem observando. Achei um local, escondido atrás de um pinheiro, que dava pra pular aquela grade, sem nimguém ver. E o fiz. "Vou andar aqui por uma meia hora. Se não tiver nada de interessante eu volto pro hotel, ninguém nem vai perceber."
        Lógico que deu um pouco de medo, afinal, estava escurecendo. Mas eu tinha noção de direção, não ia me perder tão facilmente.
        Andei no meio daqueles pinheiros, pensando talvez encontrar algum urso (o animal rs). Após uns 10 minutos andando, me deparo com uma área aberta, com uma espécie de maquinário antigo ao centro, cercado por uma faixa de não passe. Cheguei bem perto pra ver o que era, mas estava tudo escrito em russo. Nos dois minutos que fiquei observando aquilo, o sol já estava a se por, e o escuro começava a tomar conta do céu.
        "Será que é alguma máquina da antiga união soviética?..." fiquei pensando.
        Nesse momento, uma lanterna potente apontada pra mim quase me cega, e ouço uma voz extremamente cavernal me chamar, falando russo muito rápido.
        "Eu não entendo russo" - falei pro homem, em inglês, com a esperança de que ele entendesse. Ele estava atrás da lanterna, e eu não o enxergava.
        "O que está fazendo aqui a essa hora? É perigoso..." - respondeu em um inglês bem truncado, tipicamente russo.
        "Me desculpe, fiquei curioso pra saber o que é essa máquina...Acho melhor eu voltar pro hotel..."
        "Isso...isso é uma bomba desativada da antiga URSS. Faziam testes de bomba por essa região...Como conseguiu permissão pra passar a grade?"
        "Não consegui heh..falei bem sem graça, com medo de ele me insultar ou algo assim.
        "Olha, não é comum pessoas virem pra esse lado. O governo quer manter civis longes daqui. Me pagam pra cumprir isso.
        "Então é melhor eu voltar pro hotel da estação, certo? Não vou lhe causar problemas..."
        "Não, espere..."- ele olhou pros lados daquela floresta rescém coberta do anoitecer - "Olha, se quiser algo diferente, bater um papo, beber uma vodka, eu não vou te dedurar...mas só se quiser"
        Aquele cara tava sendo muito legal comigo. E não posso mentir que minha atração inadvertida por homens grandes como aquele não me permitiriam negar tal convite.
        Aceitei. Quando ele tirou a lanterna da minha cara, e apontou pro chão, consegui ver um pouco dele, porém o escuro ainda atrapalhava. Ele tinha uns 1,85 de altura, e era enorme. Não é que acabei achando um urso no meio da floresta? rsrsrs
        "Minha cabana fica a um quilometro e meio daqui. Acha que aguenta andar?"
        "Bom, descobriremos rsrs"
        Fomos andando. Enquanto caminhávamos, ele ia iluminando o chão com a lanterna, e começou a me contar histórias de quando ele era menor, pois morava perto daquele lago desde pequeno, e acompanhou a maior parte dos testes militares que eram feitos ali perto.
        "Esse lado proibido da região contem partes em que há minérios tóxicos ao ser humano , por isso evitam deixar pessoas virem pra cá. Mas não se preocupe, não tem nenhuma mina pra te deixar aleijado aqui não hahahaha"
        Aquela gargalhada dele foi tão potente. Meu Deus, era quase um contra-baixo humano. Uma voz tão encorpada daquele jeito. Um timbre tão firme. Eu me senti tremer por dentro quando o ouvi rir. E ri junto dele, afinal não eram todos os russos que davam uma atenção especial daquelas.
        Em cerca de 3 quartos do caminho, meus pés começaram a emperrar meio fundo na neve, afinal eu não tinho de botas próprias praquele tipo de trilha. Fui teimando, até que dei um passo tão fundo que tropecei pra dentro da neve, me atolando nela.
        "hahahaha, calma que eu te ajudo". Ele de um passo em minha direção; abocanhou a lanterna, me agarrou por debaixo dos braços quase que como um filhote de cachorro, e me botou de pé.
        O braço dele era de uma expessura inimaginável. Sério, acho que não conseguia fechar minhas duas mãos na circunferência daquele braço. Eu sou muito fraco pra toques rs. No momento em que ele encostou em mim, eu comecei a ficar duro.
        "Tudo bem aí? Acha que consegue continuar caminhando?"
        "A neve tá bem funda...falta muito?"
        "Não muito...Pera, tive uma ideia"
        Ao falar isso, ele olhou um pouco taciturno pra mim por uns 3 segundos. Então simplesmente me agarrou como se eum fosse um saco e me colocou nas costas haha. Eu NUNCA imaginaria uma reação daquelas. A aventura tava saindo melhor do que eu imaginava.
        "Pronto, problema resolvido, hehe"
        "haha...você vai me aguentar até lá?"
        "Cara, carrego toras de lenha bem mais pesadas que você desde jovem, não acho que será um problema, rs"
        Ok. Lá estava eu, sendo carregado por um urso russo enorme, parrudo, em direção à cabana dele. Comecei a pensar besteiras? Talvez algumas. Ou muitas rs. Mas não quis me precipitar, ele tava sendo muito legal comigo, e se fosse hetero e não gostasse de qualquer intimidade indesejada por minha parte, não me perdoaria nunca por perder a amizade dele, conquistada de um jeito tão diferente e especial.
        "Chegamos". Ele fez uma manobra "comigo" (com meu corpo inteiro) e me colocou de pé no chão. A "manobra" que ele fez contou com quase me fazer dar uma cambalhota ao redor do braço dele, segurar bem firme no ombro dele, para então me encontrar de pé. Isso só piorava as coisas pro tesão que ia crescendo dentro da minha cueca.
        Tinha umas lamparinas modelo antigo na frente, e comecei a enxergá-lo melhor.
        "Vamos, entre, não precisa ter vergonha. Desculpa se tiver alguma bagunça, as vezes eu procrastino um pouco, mas sempre arrumo depois." Disse, abrindo a porta pra mim e pendurando o casaco na parede..
        "Cara, aqui é muito aconchegante. Deve ser muito interessante morar aqui"
        Tinha uma lareira quase se apagando na sala dele. A casa era toda de madeira. Daquelas que, quando você anda, o assoalho range, e qualquer coisa se ouve pelo espaço inteiro.
        "Vou reacender a lareira, não quero ninguém tendo hipotermia aqui hahaha".
        Mais uma vez, aquela gargalhada que me dava tesão.
        Ao chegar perto da lareira, consegui perceber o rosto dele em detalhes. Era simplesmente o urso dos meus sonhos. Tinha uma vasta barba marrom clara que contornava aqueles lábios espessos. Olhos verde-acinzentados.
        "Pode sentar, vou ajeitar as coisas e te busco uma vodka."
        Me sentei na sala, num sofá antigo, que dava de frente pra lareira. Ele estava ali, semi-agachado, numa pose quase que heróica, ajeitando a lenha pro fogo reacender, e assoprando com um fole. Eu fiquei observando o formato dele, de costas. Ele era simplesmente incrível. Incrivelmente grande. Grandemente forte. Fortemente firme. Não sei quais palavras usar para descrevê-lo. Sò de tê-lo a alguns passos de mim já me eram como um troféu. E ter tocado naqueles braços, uma medalha olímpica rs.
        "Pronto, agora já dá pra se aquecer aqui. Se quiser se aproximar mais da lareira, fique a vontade."
        Nisso, ele simplesmente desabotoou o suspensório e a camisa. Simplesmente. Na minha frente. Eu vi aquele tronco grande, peludo, como um urso feroz, selvagem. Tinha tanto pêlo ali, que chegava até na face dos dedos. E a mão dele era robusta, os dedos aliás, eram grossos. Vi aqueles mamilos, duros por causa choque de temperatura. E ele fez aquilo numa naturalidade, sem nenhum problema. Ele simplesmente ficou com a barriga desnuda, à mostra pra mim, com a mais plena naturalidade.
        Foi em direção à geladeira. "Olha, como não quero te deixar tonto, vou te dar uma com pouco álcool. Eu sou mais resistente a álcool, então tomo a de sempre"
        "Ok, o que você achar melhor rs"
        Abriu as garrafas, me deu uma, e sentou na poltrona ao lado do sofá.
        "Então, eu falei um pouco da minha infância no caminho...mas e você? Nem sei de onde é. Aliás, não sei nem seu nome hahahaha" - mais uma daquelas gargalhadas explodindo o meu tesão.
        "hehe...bom, meu nome é João. Sou do Brasil. Aliás, João é um nome bem comum no Brasil rs. Se você fosse lá, iria encontrar inumeros Joãos rsrs"
        "Hmm...deve ser como Vladimir aqui, você encontra aos montes, tanto que nosso presidente é um Vladimir haha"
        Ele era sempre tão..."pra cima, alto astral, sorridente"...aquilo me cativava, me entava de um jeito. Não bastasse ser sedutor com aquele corpo e aquela atitude tão viris e rústicas, ainda por cima era extremamente cordial e amistoso?
        "Ok, meu nome é...não, não é Vladimir haha...é Dmitri...vamos dizer que é o segundo nome mais popular da Russia hahaha"
        Ele me fazia rir, só por ver e ouvir a risada dele. Sempre com os dentes pra fora, sem medo, sabe?
        Fiquei contando sobre o Brasil, e sobre Curitiba, que é minha cidade natal. Falei que fazia um frio ameno e chovia quase que sempre. Mas o frio de lá não chegava aos pés daquilo. E ele se mostrava muito interessado em tudo que falava. E sempre gargalhando das coisas, e achando graça de tudo.
        "Brasileiros não são tão comuns por aqui. O pessoal que visita aqui são mais da Europa, e os americanos. E eles tem sempre o mesmo papo meio sem graça, todos tão certinhos e formais hahaha às vezes não aguento isso, mas me contenho, não é culpa deles serem assim né hahaha"
        E nessa noite, ele já estava na terceira garrafa. Eu tinha bebido a primeiro e já estava pedindo arrego, porque sei que sou fraco pra bebida. Mas ele não se alterou tanto assim, só ficou ainda mais alegre, gargalhador (do que já estava rs) e bem vermelho.
        Por mais aconchegante que estivesse a lareira, eu ainda sentia um pouco de frio nas costas, e olha que eu estava agasalhado.
        "Como você aguenta esse frio, sem camisa desse jeito, Dmitri? Eu estou quase te pedindo um cobertor rsrs"
        "Hahaha, quando eu bebo eu me aqueço. Ou você acha que as bebidas mais alcoólicas do mundo tem origem no lugar mais frio do mundo por acaso? hahahaha"
        "Cara, pior que eu nunca tinha reparado isso rsrs"
        "haha, mas vou ter piedade de você e de emprestar uns cobertores"
        Ele se levantou, foi ao quarto dele, e pegou uns cobertores bem grossos que ele tinha.
        "Nossa, faz tempo que não uso isso. Deve ter sido antes do meu irmão ir embora."
        "Você tem irmão?"
        "Haha, sim, e mãe. Éramos nós três. Mas aconteceram várias coisas, e acabou que estou sozinho hoje, aqui nessa cabana."
        E ele me contou toda a história da família dele. A mãe dele havia arrumado um emprego na cidade, e no trajeto, um certo dia, ela sofre um acidente de carro com um motorista bêbado.
        "E é por isso que eu só bebo em casa...e pra me aquecer, heh" - ele me conta, com um sorriso sereno de canto de boca. Mas deu pra perceber que a família dele tinha um significado forte.
        "Meu irmão se casou, e foi morar em São Petesburgo. Meu pai, não sei nem a cor, nem a forma hahaha" - soltou outra gargalhada.
        "Nossa...deve ter sido dificil pra você se acostumar a ficar sozinho, não?"
        "Não vou mentir, foi um pouco mesmo. Eu e meu irmão éramos muito ligados. Costumávamos trabalhar na cooperativa de lenhadores aqui da região, juntos. Mas ele resolveu assumir uma vida urbana, de vez em quando dá as caras aqui, mas é bem raro, principalemnte com a mulher morando na cidade."
        "Hm, entendi".
        Eu, por incrivel que pareça, ainda sentia um friozinho rsrs. E ele percebeu isso.
        "Mas cara hahaha, você ainda está com frio? Não, não aceito isso. Tira esse tecido pano todo de cima de você hahaha tenho um método infalível pra se aquecer". Ele falou aquilo gargalhando tanto, que por um momento, duvidei da sobriedade dele. Ele insistia que eu tirasse todos os cobertores. Eu fiquei um pouco receoso, mas tirei, e logo bateu uma brisinha gelada, que me fez bater os dentes.
        "Seguinte, vem mais pra cá" me falou, me agarrando pelo braço e me ajeitando no sofá. rsrsrs Meu Deus, como foi automático meu pau ter endurecido naquele momento.
        Ele me puxou pro lado direito do sofá, que praticamente era de dois lugares, sentou sem camisa atrás de mim, me puxou por dentre as pernas dele e me abraçou.
        Meu coração duplicou o batimento cardíado naquela cena rsrs. Eu tava quase me beliscando pra ver se eu não tava sonhando.
        "Agora, você pode sossegar que vai ficar quentinho hahaha. Minha pele vira quase um aquecedor elétrico quando bebo vodka hahahaha"
        E ele me agarrou por debaixo dos braços, e me dava uns apertãozinhos, encostando a barba no meu rosto, com aquele sorriso lindo de bochechas vermelhas. O sorriso não saia do rosto dele.
        Eu senti o cheiro dele. Aquilo foi como um aguçador pro meu tesão. O cheiro de um urso selvagem. Te agarrando carinhosamente por trás rsrsrs.
        Ele continuou sentado ali, alisando meu braço pra esquentar, e num determinado momento ele pôs a cabeça bem ao lado da minha, me olhou, de cima pra baixo, com um olhar sutil e sorridente:
        "Não que eu traga muitos rapazes pra minha cabana haha, mas você é o mais lindo que já cheguei perto".
        Derreti. Me liquefiz. Entrei em ebulição. Me condensei outra vez, repuz a cabeça no lugar, e respondi:
        "rsrs poxa, não sei nem o que responder"
        "Só de ver esse rostinho sorrindo perto do meu, já é a melhor das respostas hehe"
        Ele estava com a mão esquerda acariciando a ponta da minha orelha. El a foi deslizando até meu pescoço. Inclinou minha cabeça, e comçou a beijar minha testa. Minhas sombrancelhas. Minha bocheca. E então minha boca. Um selinho de cada vez. Suave, calmo, sereno. Eu transcendia em cada um deles rs. Com a mão direita, ele me abraçava, puxando-me pra perto dele.
        Então parou por um momento. Minhas palpebras sofreram um pequeno delay pra voltar ao planeta Terra rs. "Olha, se quiser ir embora, eu te levo. Mas se quiser pousar aqui, tem uma cama bem grande pra nós dois".
        Eu suspirei bem fundo, como quem não tinha caido a ficha ainda.
        "Olha, acho que será a melhor das minhas noites aqui na Rússia rsrs"
        Quando disse isso, ele se desenganchou de mim. Me pegou no ombro, como se eu fosse uma tora de madeira da infância dele rs, e fomos para o quarto.
        Me colocou na cama. "Olha, aqui não tem aquecedor. Vou precisar usar métodos mais ortodoxos para te aquecer rsrs"
        "Como eu sou bem friorento, não vou negar rs"
        Ele enganchou as mãos na minha camiseta, e foi logo puxando ela. Aqueles dedos grossos, roçando nas laterais da minha barriga, ao longo do meu torso inteiro me arrepiaram automaticamente.
        "rsrs você se arrepia rápido, é o frio é?"
        Puxou a camisa pela minha cabeça, e grudou um beijo bem molhado na minha boca.
        Me ajeitou para a cabeceira da cama, e me beijava deliciosamente. A barba dele penicava, e isso pra mim é o melhor dos afrodisíacos. Ele dava leves beliscões nos meus mamilos, e os mordiscava.
        Eu tive a deleite de esfregar as mãos naquela barriga. Felpuda, grande, musculosa, ursina. Aqueles ombros largos me engolfavam. Sentia o pau dele muito duro por debaixo da calça. E o meu também não escondia todo o tesão que eu vinha segurando até então.
        Ele me segurou pelos ombros, e, deitando, me ajeitou em cima dele. Eu deitei naquela torax, como se fosse o melhor dos colchões. E deslizava meu rosto contra toda aquela virilidade ali exposta tão perto de mim.
        "Você se importa com pêlos?"
        "Se eu me importo? rsrs é perigoso eu ter um orgasmo se eu continuar só acariando eles rsrsrs"
        Ele soltou um sorriso largo e satisfeito ao ouvir aquilo. E o meu veio logo depois do dele.
        Ele foi inserindo aqueles dedos robustos dentro da minha calça, abriu o zíper, e comçou a sentir meu desejo ali escondido. Minha cueca já estava toda encharcada de porra.
        "É, bem que você disse haha" - deu uma gargalhada mais discreta - "Deita aqui em cima de mim, que eu quero que você delire então hahaha".
        E ele reencostou minha cabeça contra o peito dele, enquanto me fazia um cafuné inigualável. Sério, se eu continuasse ali, gozaria dormindo rsrs.
        Acariciava minhas orelhas, e de vez em quando dava uns selinhos. Então foi deslizando suas mãos pela minha espinha, me fazendo ficar extremamente arrepiado e arrebitado rs. E foi enviando o dedo indicador no vão da calça, entre minhas nádegas.
E foi tirando ela, vagarosamente, como quem não tem pressa.
Estava eu, de meias, ali, deitado naquele oceano ursino. Ele deu uma lambida no dedo e inseriu aquele dedo espesso no meu cu, devagarzinho, curtindo a pontinha, revezando com alguns apertões nas minhas nádegas, quase que como pães frescos na mão de um padeiro.
        Ele tirou as calças dele. Eu estava rendido ali. Ele estava com uma cueca boxer marrom, de elásticos bem presos, marcando bem o volume do pau. Comecei a delirar tanto, que salivei muito e babei em cima dele. Pra disfarçar, beijei o peitoral dele, e dei lambidas nos mamilos dele, chupando-os. Ele começou a respirar profundo, perto do meu ouvido. Quase como um animal selvagem em repouso, degustando cada parte da presa.
        Ele me colocou de lado, próximo dele. Me abraçou por trás, e encaixou o pinto dele dentre minhsa nádegas, roçando-o paulatinamente mas não penetrando. Ele espremia meus mamilos, enquanto mordia minha orelha, e beijava minha nuca. Senti toda a extensão de seu corpo tocando o meu. As pernas entrelaças com as minhas externamente, engolfando-as. Seu pinto encaixou de uma extremidade a outra no vão das minhas nádegas.
        Ele pegou com a mão, um pouco dos litros de porra dos quais eu já havia disposto rs, e e começou a lubrificar o pau dele.
        O pontinha do pau entrou. E ele ficou ali, inserido um pouquinho em mim, enquanto beijava meu pescoço. Eu segurei a coxa dele, porque achava que ia doer. Mas ele foi tão carinhoso, foi tão sutil. Ficou mais uns bons minutos me beijando, me segurando.
        Então me agarrou pela cintura, e foi introduzindo aquilo dentro de mim. Foi com calma, com uma respiração compassada, com um firmeza sensível. Quando senti aquele monumento dentro do meu cu, meu pau liberou mais uns mLs de porra.
        A sensação de dar o cu com um tórax troncudo e pêludo me roçando por trás eram de outro planeta. E aquela barba hostil penicando meu pescoço me faziam sentir comido por um animal em plena floresta invernal.
        Ele se ajoelhou na cama, e me ajeitou ao redor dele, pra me comer por cima. Ser comido por um urso enquanto eu podia ter a vista magnífica dele inteiro, ao redor, em cima, dentro de mim, era sufocantemente excitante.
        Enquanto ele me penetrava a finco, com um vigor ritmado, meu pau ficava mais rijo. Eu gemia singelo e baixinho. Ele entralaçou a língua dele na minha, me segurou pelas axilas e acelerou.
        Começou a meter instrumentamente em mim. Gemiamos, com a boca de um dentro da do outro. Sentia toda a extensão daquele pau abrindo as paredes das minhas nádegas e avassalando meu cu todo lubrificado. Num movimento de vai e vem que aumentava gradativamente, ele me segura quase que como fincando as garras em mim, e goza, urrando baixinho no meu ouvido. Uma. Duas. Três. Mais vezes. Me prendeu com braços e pernas enquanto sentia o latejamento do seu corpo inteiro, com seu pau fincado em mim.
        Ficou ali, paradinho dois segundos. E latejava de novo. E mais dois. Latejava.
        Respirava como quem tem falta de ar. Expirava o ar quente, baforoso no meu ouvido.
        "Esse foi o melhor presente que alguém me deu há mais de 8 anos" - ele disse, cansado, metido em mim.
        "Eu posso afirmar o mesmo rs".
        E descansamos ali. Eu dormi em cima daquele peitoral. Pra mim aquilo deveria ser emoldurado, idolatrado. Um urso daquele, em toda sua majestade, virilidade, masculidade. Ele Deitou com os braços cruzados, atrás da cabeça. Não pude me conter, e lambi as axilas dele. Me senti agraciado por poder sorver um pouco daquela virilidade toda pra dentro de mim.

Repetimos esse roteiro de viagem afrodisíaco durante os três dias em que fiquei naquela estação de esqui. Ficou em mim o cheiro, o sabor, a memória de um urso russo, que eu nunca mais vou esquecer.
        

        
        


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Comentários


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lordricharlen Comentou em 24/09/2016

Parabéns Caralho muito bom mesmo tesao da porra, nossa meu sonho transar com um russo ainda tem contato com ele tá de parabéns.

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analisd Comentou em 22/09/2016

Uaallll!!! Obrigado pelas palavras e frases tão bem escolhidas... que riqueza de detalhes...hoje só vou gozar uma vez com esse conto pois é masturbação peniana. Se fosse ontem, quando praticava a masturbação anal eu gozaria umas 30 vezes...verdade! preciso lembrar de ler este na minha próxima sessão...rs grato!

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iquee90 Comentou em 22/09/2016

um dos melhores contos que li por aqui. que tesão




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico filhotinho

Nome do conto:
O Urso Russo

Codigo do conto:
89423

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
21/09/2016

Quant.de Votos:
21

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