O pé



Minha prima é uma pervertida. Na praia, tendo tanto pau, coxa, tórax, abdômen e bunda para observar, ela olha o pé dos homens. “O pé? Porque o pé?”, eu perguntava curioso e ela respondia como quem defendia uma tese, que os pés dizem muito das pessoas, que a preocupação com uma parte tão esquecida do corpo era um verdadeiro certificado que aquela pessoa dava uma infinita atenção aos detalhes e, conseqüentemente, ao sexo e prazer. Pervertida, mas muito interessante a menina…

Ela apareceu num dos piores dias da minha vida. Havia batido com o carro pela manhã, brigado com o chefe à tarde, e como se isso fosse pouco ainda voltei pra casa em pé no metrô lotado. Ainda bem que o dia estava acabando, pensava enquanto me encaminhava rapidamente pra casa. E já em meu prédio, mal chegando à portaria, me deparo com aquela figura morena, pequenina e desconhecida que, curiosamente, me recebeu com um sorriso.

- Oi!

- Desculpe, mas você é… – falei meio seco.

- Aninha, sua prima de Ribeirão Preto. Sei que tem uns anos que não nos vemos, mas…

- Prima? – não lembrava dela por nada.

- Minha mãe falou com a sua, lembra? A tia disse que falou contigo, que estava tudo certo e eu podia vir.

- ??? – e como eu parecia ter uma interrogação na testa ela continuava.

- Minha prova… Amanhã… Pernoitar aqui… A faculdade fica a duas quadras… – despejando as palavras enquanto eu demorava a me recobrar do choque.

É claro que tinha esquecido. Como era claro que aquela mocinha era realmente minha prima de Ribeirão Preto, mas antes que aquele inquérito causasse uma comoção na portaria do prédio – o porteiro estava interessadíssimo em cada palavra – resolvi subir com a prima a tiracolo.

Aninha era uma menina ainda, dezoito anos, mas estava um mulherão. Não a reconheci, pois havia quatro anos não os visitava. Menina cresce… Jamais reconheceria nela a sardenta magrela que eu adorava fazer chorar roubando suas bonecas. Agora uma tentação. Cresci passando as férias lá, mas as visitas foram rareando depois que entrei para a faculdade e quando vim trabalhar na capital cessaram completamente. Vida corrida demais.

No elevador fui comentando do dia terrível que eu tive, pedi desculpas pelo esquecimento, me justificando que jamais a reconheceria, pois estava muito diferente. Na verdade, me enrolei todo, pois na ânsia de me explicar, saiu um “gostosa” no meio. E ela sorria daquilo tudo, parecia realmente estar se divertindo com o meu embaraço. Era uma menina doce, mas bem descolada, longe do estereótipo que se tem das meninas do interior.

Abrindo o apartamento, ainda conversando sobre a prova, faculdade e como estavam todos, fui seguindo com o meu ritual de chegada. Tirando a gravata e paletó, largando na sala, descalçando os sapatos na área, colocando as meias para lavar e me encaminhando descalço para a sala, sendo acompanhado pelo olhar atento dela que, mudando completamente de assunto, de repente comentou:

- Você tem pés bonitos!

- Eu? – e ri sem graça – Tenho pés cansados, isso sim!

Continuamos conversando, que ela poderia dormir no sofá-cama da sala, se precisasse de despertador ele tinha dois, até que dei um tropeção e um palavrão logo em seguida, enquanto pulava num pé só. E nisso, ela que até então parecia uma mocinha bem contemplativa, me indicou o sofá e disse:

- Senta aí e espera! – cansado e com o pé dolorido como estava, sentei e esperei.

Ela demorou um pouco, mas voltou. Trazia uma bacia, que eu nem sabia que tinha, com água morna e sal grosso. Sentou no chão diante de mim e pediu que dobrasse um pouco a bainha da calça para colocar os pés na bacia. E enquanto conversávamos, ela ia banhando meus pés com as mãos, jogando a água devagar. Era gostosa a sensação e maravilhosa a cena. Pude perceber que minha priminha não era nem de longe a menininha chorona de outrora. Eventualmente quando ela abaixava um pouco mais e eu podia ver a curva dos seus seios pelo decote. Sem contar as coxas que estavam completamente à mostra com a saia quase levantada. Estava gostando, e muito, daquela visão e cuidado.

Em determinado momento, perguntei se ela realmente achava meu pé bonito. E foi então que a mocinha se revelou uma expert. Desfiou, pela primeira vez, sua teoria erótica sobre pessoas e pés. Como uma grande conhecedora do assunto, foi detalhando, parecia mestre em reflexologia e sexologia, tamanho desembaraço. E enquanto banhava meus pés, falava tudo com uma seriedade tal, que me senti o primo tarado, já que enquanto ela massageava meus pés naquela água morna eu sequer prestava atenção. Se a intenção dela era me deixar relaxado, que mudasse de assunto ou de técnica, pois eu só conseguia me concentrar nas mãos dela em meus pés e nos mamilos dela espetando a blusa.

E como se lesse meus pensamentos ela levantou, perguntou onde tinha toalha, acho que percebendo minha iminente ereção, mas voltou rápido. E antes de se colocar de joelhos diante de mim, deu uma descarada olhada entre as minhas pernas. O sorrisinho no canto dos lábios disse mais que as palavras não ditas. Acho que corei. Senti-me ridículo, de pau duro porque a priminha elogiou e acariciou meus pés enquanto fazia analogias sexuais.

- É bom, né?! – ela disse safadinha.

- O que? – perguntei me fazendo de bobo.

- Tesão, ué?! – ela respondeu.

Pronto, uma campainha tocava dentro de mim, nem sei se era sorte ou azar, parecia sonho aquilo. A prima sardenta que eu vi menina virou um mulherão, chegava ao meu apê pra passar a noite e ainda tinha fantasias pervertidas quanto aos meus pés. Parecia historinha, mas era real. É claro que eu não podia deixar passar a oportunidade e dei trela pra ver no que dava.

- Como assim, tesão… Você acariciava os meus pés. Onde já se viu tesão nos pés? – doido que a menina fosse adiante com o assunto.

- Desdenhando, né? Fica quietinho então priminho, e relaxa… Vamos ver se não te faço explodir de tesão literalmente “pegando no pé”.

Era sonho, pensei, só podia ser sonho. A campainha na cabeça devia ser do despertador, iria acordar a qualquer instante. E nisso ela continuou secando meu pé, olhando em meus olhos. Só aquela olhada já era muito sensual. Nem sei se o tesão vinha da massagem ou da ousadia dela. Tinha um que de desafio ali. Massageava minha sola com o polegar. Senti um arrepio gostoso quando ela tocou em um determinado ponto, o pau pulsou mais forte e respirei fundo.

Minha priminha parecia perceber cada sensação minha e antecipava a próxima. E quando eu pensei que o ponto máximo era a tal massagem safada, ela pega o pé com as mãos e chupa o dedão com uma vontade, como se chupasse o meu pau. Quase gozei com aquilo. Pensava que ia estourar enquanto ela chupava o dedão olhando diretamente em meus olhos. Completamente sem atitude devido ao inesperado da situação, apenas me deliciava, enquanto ela se divertia, massageava o tal ponto que me dava o arrepio. E então, não agüentando mais, abri a calça liberando o pau melado e duro. Ela continuava chupando o dedão e olhando pra mim, pro meu pau, que priminha essa minha… Estava complicado não gozar com aquilo, mas como a moça era uma caixinha de surpresas, reservou o melhor pra o fim.

Desvencilhou-se da calcinha, jogando-a em meu rosto, pude sentí-la úmida, quente. Baixou a blusa até a cintura e se deitou no chão, pousando os pés ao lado dos meus joelhos, com as pernas abertas, me proporcionando uma visão espetacular. Aquela xota peludinha, toda melada. Parecia um botãozinho rosa entre os pentelhos negros. Não é que a menina se excitava mesmo fazendo aquilo?

Com a mão esquerda ela tocava o seio e com a direita se tocava, tive vontade de pular em cima dela, mas ela quis que nos masturbássemos juntos. Parecia uma tortura aquilo. Em determinado momento, quando eu já estava quase gozando, segurou meu pé, guiando o dedão até sua fenda meladinha.

Foi então que ela se levantou um pouco, recostando-se na mão esquerda, deixando à mostra aqueles peitinhos empinados. Entendendo o mudo pedido, meti o dedão do pé na grutinha quente e molhada. Sentia os dedinhos ágeis dela esbarrando em meu dedão do pé enquanto ela se tocava e eu me masturbava. Não aguentei mais e gozei. Muito, dei um grito alto, forte. Lembro que afundei o dedão do meu pé naquela xota e ela soltou um gritinho, antes de soltar o corpo no chão e apertar meu pé entre as coxas. Também gozou.

Minha prima é uma pervertida e depois dessa, deliciosamente me perverteu.

No dia seguinte fez a tal prova e passou no vestibular. Faz dois anos mora aqui em casa, ela no quarto dela e eu no meu. Tenho uma namorada que não gosta nem um pouco da presença da prima em minha casa e ela mantém um namoro com um carinha da idade dela lá em Ribeirão Preto mesmo. No entanto, já naquele primeiro dia me confidenciou ter, desde menina, um tesão especial por mim. Isso explicava a má intenção. Até hoje não sei se não deu certo, ou deu certo até demais, sei lá… Pra família, somos como irmãos, eu cuido dela e ela me cuida. Entre nós, bem… Não é exatamente assim. Vide o relato acima, que foi só o começo de tudo. E quem acha que as perversões da moça param no tesão por pés, isso é porque não conhecem minha prima, mas… Felizmente eu a conheço!

Foto 1 do Conto erotico: O pé


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Comentários


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Comentou em 02/07/2019

Hummmmm. Este tipo de conto foi novo para mim e.... gostei !

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podopaz2000 Comentou em 23/08/2017

Tesão de conto

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kzdopass48es Comentou em 24/05/2016

Adorei! Namorei uma gata(aqui de ARACRUZ/ES) dos 17a aos 21a dela, ela tab adorava meus pés! Como fodia, a menina! Foram anos de prazer. Ela queria casar/ter filhos comigo, mas, já sou casado e cada um seguiu seu destino! Betto

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skarlate Comentou em 03/11/2015

excelente

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Comentou em 27/03/2015

Muito bem escrito! Sempre fui doida por um primo! Tem meu voto! Lambidas da Loba

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darksite53 Comentou em 29/10/2013

Eu adoro pés. Adoro chupar os dedinhos. Adoro pés femininos.

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darksite53 Comentou em 21/09/2013

Adoro pé. Delícia das delícias.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O pé

Codigo do conto:
9023

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
06/02/2010

Quant.de Votos:
14

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