Agora lembrei, faz tempo que eu quero contar um acontecido que se deu na minha infância. Eu tinha acabado de concluir o ensino médio.
Já devia ter contado isto, mas a preguiça não deixava. Finalmente, aí vai.
Foi assim: Domingão, meus pais saíram cedo pra missa, fingi dor de cabeça pra não acompanhá-los. Mas era só preguiça, não tinha nenhuma malícia. Levantei e desci pro jardim e pra minha surpresa, Maria, a menina que trabalhava com nós, estava limpando a piscina, à vontade. Pensava que todos estavam na igreja. Agachava, aquela bunda suculenta
aparecia, torcia prum lado, era as coxas morenas que se apresentavam, os seios também não queriam ficar escondidos... Aquilo me deixou num estado... Eu já tinha dados umas cantadas nela, cantadas infantis, tipo: deixa eu te ver sem roupa, deixa a porta do quarto aberta pra à noite eu ir lá... Não sei se alguma noite a porta ficou aberta, pois o fato é que eu nunca fui. Aquela calcinha aparecendo e outras cenas me trouxeram à cabeça um plano: pois ela não vivia me zoando, tirando um barato, quando me via de pau duro? Faz xixi que amolece, cresça e apareça... Agora só nós, eu ia mostrar que não era de privada que meu pau precisava, era de um buraco bem mais apertado, bem mais quente. Aproximei-me e agarrei-a de repente, encoxando mesmo e já com a mão na teta dela. Mas a danada deu um rodopio e escapuliu de mim. Só que, escorregou e caiu na piscina. Put's, melhor impossível. Tirei a roupa e me joguei dentro.
Negaceia daqui, se esquiva de lá, pega, num pega, me deixa... Peguei.
Mas a moleca continuava resistindo. Até que eu ameacei contar pros meus pais, que tinha encontrado ela tomando banho na piscina. Não sei se foi a chantagem, ou ela já tinha cansado, ou estava querendo mesmo, ou tudo junto, só sei que enquanto meus pais estavam ajoelhados na missa, Maria estava ajoelhada com outra missão: dar um trato no meu jovem pau. Não darei detalhes dos finalmentes pra não estragar a fantasia dos leitores. Direi apenas que foi a única vez.
Um colega de meu pai, arranjou pra mim uma bolsa numa universidade do Canadá e eu tive que viajar na Segunda. E só voltei dois anos depois. Maria já estava casada e não trabalhava mais pra meus pais.
S. Paulo, Agosto/2006