Rossini- minha paixão- parte 3

Opa galera, desculpa pela demora da continuação, é que tive uns problemas familiares aqui e não encontrei motivação para escrever nada, mas aqui está a parte 3, espero que gostem. ?
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Depois que eu saí de perto do Rossini, peguei um uber e fui para casa, chegando lá, dei a desculpa de que havia passado mal enquanto estava na rua com eles e por isso voltei, meus pais acreditaram e perguntaram onde que os garotos haviam ficado, eu disse que eles estavam na Centauro quando eu saí e também falei que havia dito o endereço da casa para eles (uma mentira.)

Fiquei o tempo todo no quarto, claro que depois do que eu soube, não queria falar com ninguém, nem comi nada. Passou da hora do almoço e eles não voltaram, minha mãe começou a ficar preocupada, mas eu disse:

-Mãe, relaxa, eles já são adultos, claro que conseguem se cuidar, eles devem ter almoçado em algum restaurante por aí.

Ela ficou um pouco mais calma, mas não deixou de sentir preocupação.

Eu estava no quarto assistindo na cama quando eu ouço a campainha tocar e a doméstica atender pelo interfone que dava pra ver quem era que estava na porta, mas eu já sabia quem era, o meu tormento havia chegado.

A entrada deles foi liberada e logo pude ouvir minha mãe falando com eles:

-Ah meu Deus, como eu estava preocupada, onde vcs estava? Comeram alguma coisa?

-Calma kkkk, a gente tá bem, a gente almoçou em um restaurante lá. Mas o que o Carlos está sentindo? O Rossini disse que ele teve ir embora por que estava passando mal, ele já ta melhor?- disse o Juninho.

-Ele disse que estava com uma tremenda dor de cabeça, ele tá no quarto dele, se quiserem falar conversar...

-Ok, acho que vou ver ele e depois me deitar, tô morto kkkk, mas eu gostei de hoje, deu pra conhecer mais a cidade e ver as atrações.

Quando terminaram de falar com minha mãe, eu ví pela janela que eles estavam entrando na casa, e logo corrí para o meu quarto. Fiquei surpreso do Rossini ter inventado a mesma desculpa que eu, bom, acho que era a única a ser dita mesmo.

Do meu quarto, deu pra perceber que o Rossini estava calado, o Juninho falava com ele e ele só respondia com uns tipos de gemidos ( kkkkkkkk, não naquele sentido )e nem com a minha mãe ele falou, só ficou vendo o Juninho falar com ela.

Poucos minutos depois, ouço uma batida à minha porta, digo para entrar já com o coração a mil com medo de ser uma certa pessoa. Mas afinal, era o Juninho mesmo.

-Eae cara, tá melhor?

-Opa, tô um pouco, mas minha cabeça ainda tá doendo.-falei.

-Ah, foi uma pena vc ter que ir embora, a gente se divertiu muito lá na rua, mesmo o Rossini estando calado o tempo todo. – ele disse com uma cara de preocupação.

-Ah tlgd, ele deve estar pensando na namorada dele kkkkk.

-Deve ser, bom, vou te deixar descansar, melhoras pra vc cara.

-Valeu mano, qualquer coisa só falar com o povo aqui de casa.

Nisso ele sorriu e saiu do quarto, fiquei um pouco triste pelo fato do Rossini não ter vindo aqui falar nada ( acho que ele também tá puto comigo ), mas fiquei feliz em saber que o Juninho se importava comigo, ele era um cara bacana.

Eu acabo dormindo no quarto, mas ao acordar, olho para o celular para ver as horas, vejo que já são quase 18:00 da noite. O meu quarto estava um breu total, viro pro lado para me levantar, mas antes de fazer isso, escuto um barulho vindo do outro lado do quarto, perto da janela, onde havia uma poltrona. Olhei para lá, mas tudo o que eu via era o escuro, até que meus olhos se acostumam com a escuridão e vejo o formato do que ou quem está sentado na cadeira, definitivamente era uma pessoa, agora só preciso saber quem.

Alcanço meu celular em cima da minha cama e olho na tela procurando o ícone da lanterna, quando finalmente acho, miro na poltrona para ver quem está alí. Assim que vejo, meus olhos se arregalam de suspresa.

-Desculpa por te acordar. Não era minha intenção.

-Vc não me acordou, mas o que vc está fazendo aqui Rossini?-falei.

-Só vim ver se vc estava bem.

-Vc sabe que a dor de cabeça era mentira né?

-Sei, mas não era sobre isso que eu vim te ver.

-Ah, mas devo dizer que é uma surpresa, pensei que não tinha sido nada pra vc aquilo.

-A princípio não significava, mas eu passei o dia todo pensando sobre aquelas coisas que te falei e como aquilo deve ter te magoado.

-Bom, quem é que gosta de ouvir que após um monte de beijos, que não significava nada para a outra pessoa?

-Olha, eu sei que fui um cuzão, tava me achando muito, e ainda te magoei, mas se me der outra chance, quem sabe eu posso recompensá-lo.- ele disse se levantando da cadeira e vindo até perto de mim.

-Da última vez que vc chegou perto de mim assim deu uma grande merda kk-falei com um pequeno sorriso sem graça no rosto.

-Senta aqui comigo, por favor.- ele implorava apenas com o olhar para que eu fizesse o seu pedido. Acabei não resistindo.

-Naquele noite, como eu já tinha te dito, fiquei interessado em vc porque queria testar algo novo, mas na minha mente, seria algo que eu não gostaria tanto, mas aconteceu o contrário, gostei até demais.

-Ai vc tá falando que vc é gay?

-Não diria que sou gay, mas sim bi, ainda gosto de mulher e agora também de homens.

-Eu não sei, é verdade que ainda gosto de vc, isso eu não posso negar, mas quem pode me dizer que não serei machucado outra vez por conta disso? Quem pode me dizer que não serei deixado de lado quando aparecer alguém mais interessante? Mais gostoso?

-Eu posso lhe falar isso, só peço que me dê uma chance, pode fazer isso?

Eu fiquei olhando para os olhos dele que brilhavam. Comecei a sentir um sentimento dentro de mim que não posso descrever, não sei se era alegria ou tristeza, só sei que comecei a chorar.

Quando ele viu a minha situação, ele me abraçou com aqueles grandes braços fortes, sussurrando que tudo iria ficar bem e que qualquer que fosse a minha decisão ele entenderia. Quando percebi, já estava o abraçando também e era um sensação ótima, que eu nunca queria perder.

-Tá.- eu digo enquanto ainda estamos abraçados.

-O que?-disse Rossini.

-Eu te dou outra chance.

Ele terminou o abraço e me olhou com uma cara feliz, e me puxou para perto para fazer algo que eu já estava com saudade. O beijo foi ótimo, nossas línguas ficavam lutando por espaço na boca do outro.

Quando terminamos, nos levantamos da cama e mais uma vez demos um abraço, eu me sentia um bebê quando ele me enrolava naqueles enormes braços, me deixava pequeno, mas eu nem me importava, até gostava daquilo.

-É melhor a gente descer para ir jantar, ou alguém pode desconfiar de algo.

-É verdade- ele concordou comigo.

Quando nos viramos para ir para a porta, escutamo-la fechando, o que significava que alguém havia visto toda aquela cena, mas quem era?
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Bom, aqui está o conto, espero que gostem e se gostarem, votem nele hehe, peço desculpas novamente pelo atraso, mas os próximos serão mais pontuais. Digam nos comentários quem vcs acham que viu toda aquela cena dos dois. FUI <3


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Comentários


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mattew87235152 Comentou em 28/11/2017

Tava doido pra continuação sair logo haha

foto perfil usuario mattew87235152

mattew87235152 Comentou em 28/11/2017

Tava doido pra continuação sair logo haha




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico marcoslol

Nome do conto:
Rossini- minha paixão- parte 3

Codigo do conto:
109588

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
28/11/2017

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