Meu primeiro poema...

Sou Rafael, nunca fui escritor, redator, nem nada do tipo, mas esse conto aconteceu há exatos nove anos, com uma das pessoas mais incríveis que já conheci, Priscila, o seu nome. Priscila é de Brasilia, nascida aqui e com país de Pernambuco, o estado mais lindo que já conheci, culturalmente, ideologicamente, os sorrisos e as linguagens, metáforas e paráfrases, Recife me ensinou como são os homens. Conheci Priscila chegando em Brasília, logo nos primeiros meses de minha vinda a morar na capital federal, Priscila era a mulher mais incrível que já havia escutado, e ela me perecia impressionada comigo, que mal sabia "sincerar verbos", ou "verbalizar sincericídeos", ela contou-me seus maiores erros e acertos em meia-hora de conversa, suas maiores loucuras sexuais, seus bons, seus maus relacionamentos. Priscila sabia encantar os homens, era vivida, tinha dezenove anos, mas eu ainda era um menino, sendo dois anos mais velho do que ela. Era provocante, maliciosa, arrebatadora, confiante, ela prestava a atenção em tudo o que Rafael dizia, não permitia erros, realmente ouvia os pontos, as vírgulas, as reticências. Priscila e Rafael conheceram-se e pararam suas vidas para ouvirem-se, o que era uma conversa de "oi", passou a set um desejo de quero mais, onde ficaram por horas não-falando da vontade que tinham em não terminarem aquela conversa...
E, ao fim, Rafael declamou um poema, ainda sem um final, ele leu, olhando para os olhos dela, e ela o amou naquele instante, ficaram juntos por uma vida, ou partes dela, mas por aqueles pequenos instantes da vida de ambos, era vida, que se fazia quente, úmida, doce e incrivelmente desponderada, da vontade de ter, aqueles dois, e a ambos, sem partes finais, como aqueles poema que Rafael acabara de escrever, e que ao terminar de ler, ele já sabia, que ficariam juntos, naquela tarde, naquela noite, e que o resto disso, seria nada almost, de o resto disso. Tem vidas separadas, entretanto aquele foi seu primeiro amor. Rafael amo-a nos primeiros trinta minutes após conhecerem-se, por tanto, não defina amor por tempo, forma, intensidade ou sexualidade, amor não tem definição. Amor é.