O segredo de Luiza - Parte 1 - Desejo de matar
Faltava apenas uma semana. Cerimônia, fotógrafo, uma puta duma festa, lua de mel nas Bahamas, estava tudo pronto, mas zebrou! Sou sócio do meu pai em uma empresa aqui em Sampa, e embora não seja um dos famosos da lista da Forbes, consegui conquistar, ao longo do tempo, uma vida com direito a apartamento em condomínio de luxo, carro importado, e até mesmo uma casa no Guarujá. Quanto a minha noiva, era carinhosa, elegante, bonita, gostosa, daria uma esposa perfeita, só que descobri, a vagaba tinha caso com um ex. Mandei pra puta que pariu! Ser corneado é escroto, mas não vou dizer que fiquei traumatizado. Sempre fui da opinião de que, com exceção das frígidas e das muito feias, mulher fiel é raridade. Quando os envolvidos são inteligentes, boa parte das traições nem vem a público. No meu caso, para todos os efeitos, "os noivos brigaram", foi por "incompatibilidade de gênio". Em resumo, quem tem medo de galha passa fome de buceta. De qualquer forma, aos 38 anos, uma aparência do tipo "presença", confio no meu taco, inclusive com as casadas. Então pensei bem e decidi seguir solteiro na vida. Só não contava que essa minha decisão me faria conhecer Luiza.
Passava um pouco das 9 da noite dum sábado. Marquei com alguns amigos num barzinho, acabei chegando um pouco antes. De repente, senti uma mão feminina descer pelo meu pescoço, pousar no meu ombro direito. Era Soninha, amizade de longa data, que chegou sorrateira, me surpreendendo. Estava no mesmo bar, veio falar comigo. Sessentona, marido em boa situação financeira e uns vinte anos mais velho, Sônia tinha, segundo ela própria, apenas três ocupações na vida: curtir a night, falar palavrão e ajudar os amigos. Irreverente, sentou-se ao meu lado, tomou um gole da minha cerveja e perguntou:
- E aí, amore, o que faz aqui sozinho? Ainda na fossa? Casa com outra, caralho!
- Tô de boa! Agora quero só trepar! - sorri.
- Lucas, escuta essa sua amiga, solidão é foda! Não sente falta de carinho, de um aconchego, na hora de dormir?
- Pode ser, mas prefiro arrumar uma massagista. Sai melhor e mais barato.
- Massagem erótica? - brincou ela.
- Não. Pra transar vou à caça. Acho patético o sujeito ter que pagar pra conseguir mulher.
- E quanto pretende gastar por sessão de massagem?
- Sei lá, pensei nisso só agora. Uma ou duas notas de cem, o que for.
- E esse lance aí é pra ser toda noite?
- Duas ou três vezes por semana, está de bom tamanho.
- Acho que tenho essa massagista. Só que, aviso logo, vai custar três notinhas dessas. Na verdade ela nem é assim, uma profissional, porra nenhuma. Veio do interior, está cursando arquitetura. Mas você não carece de massagem, e sim de um afago feminino, né caceta?
- Trezentos?
- Vai a merda, caralho! Trezentos reais, sim senhor. Ela precisa pagar a faculdade, se manter, e você não vai ficar nem mais rico nem mais pobre, ok? Veja pelo lado bom, você vai ajudar na formação de uma arquiteta. E ela é inteligente, linda, bom papo, gente fina, vai ser bacana!
Dito isso, Sônia se levantou e fez sinal para eu esperar. Daí, rumou a uma mesa ao fundo e juntou-se a outras três pessoas. Sentou-se ao lado de uma mulher de pele clara, rosto angelical, e cabelos escuros, longos e levemente ondulados. Calculei, deveria ter uns trinta anos. Conversaram um pouco, em particular, e em seguida, vieram em minha direção. A dama ao lado da minha amiga desbocada, podia ver agora, tinha altura de mediana pra alta, trajava um vestido de tecido mole, desses que cola no corpo, mostrando uma silhueta na medida certa: rabão, cheia de curvas, bela, pra lá de sexy. Enquanto andava, toda graciosa, uma placa luminosa na parede do bar, em contra luz, fez um efeito de raio X, e desvendou, por um instante, o belo par de coxas.
- Lucas, essa é Luiza. Está aqui sua massagista. Acertem o local e os horários, que a grana são os trezentos e não se fala mais nisso. - disse Sônia, afastando-se.
Dois dias depois, Luiza chegou ao meu apartamento, às 10 da noite, em ponto. Sentamos no sofá da sala, acertamos os detalhes. Seria três vezes por semana, sempre às segundas, quartas e sextas.
- É só massagem, certo? - perguntou desconfiada, ao perceber que eu não tirava os olhos dos seios volumosos que se insinuavam no decote.
- Olha, quanto a isso, o que posso dizer é que você é linda, eu sou solteiro, minha cama é de casal e a noite é uma criança. - zonei.
Ela então se levantou, chateada, e fez menção de pegar a bolsa que havia deixado numa mesinha ao lado.
- Brincadeirinha! - cuidei de concertar, a puxando de volta pelo braço. - Fica fria!
Conforme combinado, seguimos ao meu quarto, fiquei só de cueca e me deitei de bruços. O pagamento já estava, previamente, na escrivaninha, de forma que, depois de duas horas de massagem relaxante, se por acaso eu caisse no sono, ela pegaria e iria embora. Foi providencial. Com aquelas mãos de fada nas minhas costas, na minha nuca, os leves arranhões, o dedos caminhando na minha coluna, os cabelos roçando a minha pele, esposa nenhuma faria aquilo, Luiza não massageava, se divertia, e por isso, logo fiquei de pau duro, coisa que aconteceu nas sessões seguintes. Toda vez era o mesmo: a vara chegava a latejar, e eu fingia dormir, evitando que ela se sentisse desconfortável e não voltasse mais. Ao ficar só, então me masturbava e finalmente dormia. Aquilo de bater punheta era ridículo, fazia apenas para aliviar, sendo assim, na segunda semana de massagem, era uma sexta-feira, liguei, queria trocar para o dia seguinte.
- Sabe como é, estou querendo dar uma volta. - argumentei
- Poxa, justo hoje que eu ia te dar, assim, um tratamento top, fazer uma surpresa bem gostosinha! Se eu fosse você ficava em casa. - respondeu, deixando escapar uma ponta de ciume. Fiquei curioso, acabei concordando.
No começo, a massagem não teve nada de diferente. Lá pelas tantas, Luiza me deu um leve tapa na bunda e pediu que me virasse de frente.
- Não se preocupe, eu sei que você está de pinto duro, igual das outras vezes. Eu que provoco, faço de propósito. - revelou, com um risinho cínico nos lábios.
Me virei. Daí, na maior, ela arrancou minha cueca e olhou, admirada.
- Hummm, nada mal! - exclamou.
Luiza ficou de pé, suspendeu a saia dessas tipo leque que descia até o meio das coxas, puxou a calcinha preta de renda e jogou na minha cara. Exigiu então que eu ficasse quieto, ameaçando, caso contrário, cair fora. Aquele olhar, de tão sério, resolvi obedecer. Ela então, sem mesmo tirar os sapatos, se aproximou, e como se fosse montar a cavalo, encostou um dos joelhos ao lado do meu peitoral, passou a outra perna por cima de mim, ajustou a racha, toda melada, na cabeça da minha pica, e foi descendo, lentamente, se ajeitando, até sentar por completo. Devidamente empalada, apoiou as mãos no meu tórax, fechou os olhos e, concentrada, começou um vai e vem cadenciado, bem na dela, senhora da situação. Perguntei se poderia levantar a saia para eu ver a buceta se mexer, sequer respondeu. Achei melhor não insistir. Minutos depois, a amazona aumentou cada vez mais o compasso da cavalgada, e de repente me cravou as unhas, mordeu os lábios e soltou um gemido rouco com um quê de desespero. Abriu os olhos, mas parecia não me ver. A partir daí, a cada três ou quatro segundos, empurava o corpo um pouco pra trás, num movimento rápido tipo soquinho, o que fazia vergar levemente minha vara, e depois dava uma paradinha e gemia esquisito, totalmente fora de si. "Isso é que é um orgasmo!", pensei, "Essa doida vai acabar tendo um troço!". Levou quase meio minuto nessa onda. Depois, deu várias socadinhas em ritmo frenético e parou duma vez, ficou me olhando e rosnando, meio trêmula, com cara de alma penada. Então, finalmente deu um suspiro longo, acompanhado de um sorriso sacana e voltou ao mundo dos mortais.
- Aaaaaaaai, neném! Agora vou te dar um mimo, você fez por merecer! - anunciou, os olhos amendoados brilhando.
"Mas eu nem fiz nada", sorri comigo mesmo. Decidida, Luiza levantou-se da pica, curvou o corpo ao meu lado, e começou a pagar um boquete maravilhoso. Mordia, lambia, chupava, babava tudo, esfregava no rosto, enrolava alguns fios de cabelo na glande e esticava de leve, que delícia! De vez em quando, com uma das mãos, riscava os os meus bagos, suavemente, com as unhas. Chegou uma hora em que colocou um dos ovos na boca, fez pressão com os lábios, passou pro outro. Repetiu a dose algumas vezes, depois foi abrindo aos poucos as minhas pernas, arranhando e lambendo minha virilha. Foi daí que pirou de vez, e desceu a língua até onde não foi autorizada. Juro que pensei em acabar com aquela putaria. Nunca, de todas as minhas trepadas, mulher nenhuma teve tamanha audácia. O problema, confesso, é que eu simplesmente estava tomado de tesão por ela, e não conseguia me opor. Luiza então segurou a cabeça do meu pau, dando pequenos apertões, enquanto continuava com a lambida, totalmente fissurada. Lambuzou tudo, senti escorrer pelo rego. Em seguida, voltou a chupar minha pica, e sem que eu conseguisse reagir, melou o dedo do cotoco e fez o que eu já desconfiava a intenção. "Filha da puta!", reclamei pra mim mesmo, paralizado. Já segura de que eu não reagiria, chegou um momento em que largou da minha caceta, suspendeu o rosto, me olhou nos olhos e me bolinou, só de sacanagem.
- Macho gostoso eu domino é assim, ó, na ponta do dedinho! - falou, completamente em transe, e depois voltou ao que estava fazendo antes.
Fiquei atônito. Aquilo só não era um estupro, propriamente dito, porque, hipnotizado, eu estava permitindo. Não demorou, por mais que eu não tivesse avisado, Luiza percebeu que eu estava prestes a gozar. Bem na hora, esfregou o dedo atrevido na minha próstata e, em movimento sincronizado, esfolou meu cacete num movimento rápido, com violência. Fudeu de vez! Pensa numa sensação psicodélica! Explodi de prazer, gala pra tudo quanto era lado! Ela então me olhou satisfeita, tirou o dedo e meteu na boca, sugando, elétrica. Depois, saltou da cama, dirigiu-se à porta do quarto, virou-se pra mim, deu umas batidinhas no peito, ao mesmo tempo em que esticou o outro braço e me apontou o dedo indicador.
- Agora você é meu, sacou? É meu! - afirmou, vitoriosa. Em seguida foi embora.
Olhei pra minha barriga, aquela porra toda espalhada, aquilo era humilhante! Não era pela dedada em si. Quanto a isso, sendo dedo de mulher, estava pro foda-se. O lance era que Luiza, por puro jogo psicológico, de sedução, avançou, fez o que bem quis, sempre no comando, me deixando na incomoda situação, a bem dizer, de ser comido. Ao usar o dedo, o fez como símbolo de poder, como se fosse uma guerreira a marcar território. Aquele "Você é meu, sacou?" ecoava dentro da minha cabeça. O que quis dizer com aquilo? Por acaso que eu estava nas mãos dela? A vontade era de a segurar pelo pescoço, estrangular a vadia. Precisava achar uma saída honrosa. Liguei pra ela. Chamou apenas uma vez, atendeu como se já esperasse.
- Oi, não posso falar agora, estou no taxi. Mas relaxa, meu lindo, segunda conversamos. - disse, meio séria meio no deboche, antes de desligar.
A atitude ao celular fez com que eu me encaralhasse de vez. Tentei ligar de novo, insisti, só dava fora de área. "Que história é essa de 'segunda conversamos'? Ela pretende me ouvir ou tem algo a me dizer que eu não sei?", me perguntava. "Relaxa, meu lindo, o caralho!". Com o tempo, pensei melhor, procurei me acalmar um pouco. "Ainda vou dar a volta por cima e comer o cu dessa vadia, no seco, com areia, ou não me chamo Lucas", ruminei. O problema era acreditar nisso.
Continua...
A foto abaixo é fake, de internet, só pra ilustrar
Caramba, Tiger, q histoia bem escrita, parece filme policial, e cheio de tesão, amei essa do dedinho, haha. Votado! Vou ler a continuação
Muito bem escrito!