FUDÉRIA – PARTE 2

Eram também muito parecidos com Rei Rufino, que só se diferenciava deles, pelos cabelos grisalhos, algumas charmosas rugas de expressão, um cacete pouco maior e mais grosso e uma bunda mais volumosa, mais dura e mais arredondada.

_________

Como a situação do reino ia de mal a pior, devido aos abusos e excentricidades do príncipe Rôsângelo, alarmados os dois conselheiros reais, Sr. Fasano e Sr. Lúcio, se viram obrigados a dar um ultimato à Rei Rufino.

- Majestade, estamos diante de vós, não só para alertá-lo sobre a realidade do reino, como para entregar nossos cargos, pois nossos conselhos de nada servem, para seu sucessor.

Se o Príncipe Rosângelo, não for imediatamente retirado do trono, terminará de semear o caos e a discórdia, em Fudéria de forma tão irreversível, que até sua muito em breve não será poupada pelos súditos que encontram-se revoltados e irados diante de tanta miséria e destruição. Estamos a anos respeitando sua dor e tentando poupar-lhe, mas infelizmente á situação de Fudéria é gravíssima. Acreditamos que se vossa majestade, reassumir o reino imediatamente, ainda há tempo de reverter tal situação. Acreditamos também que ao voltar a governar Fudéria, em pouco tempo sairá desta terrível melancolia que o abate.. e melhorará a olhos vistos.

_ Depois de tomar conhecimento da triste realidade de seu reino, através dos seus homens de confiança, Rei Rufino, pressionado, foi obrigado a reagir e em minutos começou a tomar providências para reverter o tão horrível quadro que lhe fora apresentado. Mandem chamar o Príncipe. Axise-o que quero lhe falar na sala do trono e mandem reunir todos os súditos em frente ao palácio, para ouvirem meu pronunciamento, enquanto os empregados do castelo, melhoram minha aparência. Quero que minhas ordens sejam cumpridas imediatamente.

Ainda abatido, mas com uma aparência bem mais agradável, Rei Rufino, surpreendeu o príncipe praticamente deitado no trono e ordenando o capitão da guarda real a sair para fazer mais uma de suas injustas cobranças de impostos.

- Rosângelo, levante-se de meu trono, seu desordeiro irresponsável. E quanto a você, Kratus, esqueça a ordem recebida e só se reporte a mim partir de agora.

- Certo, meu Rei. Com vossas licenças. Disse o capitão da guarda que após curvar-se diante dos dois reverenciando-os retirou-se rapidamente.

O que pensa que está fazendo, Rosângelo. Confie-lhe o trono e em pouco tempo quase destruiu todo o reino? Graças a Deus a rainha não mais se encontra entre nós para assistir tal vergonha.

- Estou tentando colocar ordem, em Fudéria. Todos estavam muito mal acostumados e nossos cofres bem vazios. Pra mim o importante é mantê-los lotados, pois dessa forma sempre teremos mais e mais poder. Esses súditos sempre foram uns folgados e viviam quase como seus reis, o que é um absurdo. Reis, são reis e plebe é plebe, meu pai. Este sim deve ser o verdadeiro regime monárquico.

- Vejo que sus aulas de História, tornaram-no num verdadeiro tirano. Cruel, impiedoso e completamente sem noção, Rosângelo.

- Levante-se do trono, pois a partir desse momento volto a reassumi-lo. E acredite, enquanto não me provar que muito mudou, todas as vezes que precisar me ausentar, será Sabrino, que o ocupará.

- Mas Rosângelo, não se deixaria vencer dessa forma. Inteligente e astuto, resolveu recuar para reconquistar o pai até a hora de dar um único e certeiro golpe que o faria Rei em quanto vivesse, como resolveu que era hora de seduzir-lhe e realizar seu desejo incestuoso.

Dessa forma, fingindo arrependimento, aproveitando da bondade e carência sexual do pai, começou a encenar o papel de filho abandonado e carente e aos prantos, jogou-se aos seus pés dizendo:

- Perdão, papai !!! Desculpe-me meu rei !!! Diante de sua imensa bondade e experiência, não só percebo o quanto estava errado, como peço-lhe humildemente, que me ouça por um breve período de tempo, em meus aposentos, pois meu desabafo deve ser presenciado apenas por vós, pois é de teor íntimo e nada tem a ver com o reino. Penso estar doente, papai!!!

Ao ouvir as falsas palavras, Rei Rufino, inocente quanto aos diabólicos planos e intenções sexuais do príncipe Rosângelo, preocupado com a saúde do filho, prontificou-se imediatamente a ouvi-lo em sigilo:

- Filho, estás doente??? Fale para o pai ??? Se estiver, farei tudo que estiver a meu alcance para ajudá-lo. Vamos logo para seus aposentos e me fale sobre tal assunto, pois nossa maior riqueza, é a saúde, filho. Vamos logo!!! Venha.

- Papai, percebi as movimentações para seu pronunciamento e devido a meus inúmeros erros, faço questão que o faça antes de conversarmos.

Esperarei pelo senhor, lá dentro, tão logo termine de falar aos súditos. Não deve deixa-los esperando mais, pois daqui podemos ouvir a baderna lá de fora. Esperei tanto para lhe fode..., digo ... para lhe falar, que posso esperar mais alguns minutos. Combinado?

- Tens razão, filho. E percebo que minhas poucas palavras já surtiram um certo efeito, pois está demonstrando respeito para com os súditos agindo desta forma. Alegro-me por isso e prometo me aproximar muito tanto de ti como de Sabrino a partir de agora, pois me afastei tanto de vocês que me sinto muito responsável pela sua desastrosa conduta no tempo em que governou Fudéria.

Assim que o rei deu as costas, o caprichoso e astuto, príncipe, correu pata seu quarto, encheu um vidro com um tipo de creme escorregadio, pediu ao seu criado particular para encher a banheira de seu quarto e para sumir por algumas horas, pois precisava de privacidade para conversar com o rei e foi prontamente atendido .

Enquanto isso, Rei Rufino em cima do púlpito do castelo fazia seu pronunciamento, que como esperado pelos conselheiros, de cara acalmou a todos, que retornaram para casa renovados e cheios de esperanças em novos tempos. Depois de ovacionado pelos súditos, mais tranquilo, Rei Rufino dirigiu-se aos aposentos do príncipe Rosângelo, que o aguardava vestido apenas com um enorme camisolão branco e uma justa e apertada ceroula.

- Desculpe-me filho. Posso esperar você terminar de se trocar para conversarmos. Volto daqui a cincominutos, ok?

- Pare ai mesmo papai, por favor. Estou vestido desta forma de propósito, pois além de conversarmos, precisarei lhe mostrar uma coisa, que acredito ser a causa de todo meu mal, que dependerá única e exclusivamente do senhor para ser curado. Se incomoda se meu mal for de cunho íntimo, papai?

- Não é isso, filho. É que nunca fomos tão próximos assim. Nunca nos vimos em trajes íntimos até hoje, e como estou a muito tempo sem uma companhia mais íntima, fico meio preocupado com minhas reações.... que podem ser meio estranhas ... mas....esqueça... filho.!!! Como prometido, farei qualquer coisa para ajudar a curar seu mal.

- O problema é que segundo o velho curandeiro da floresta, só o senhor poderá me curar e tenho somente até a meia noite de hoje para ser curado. Minha vida está em suas mãos pai? Promete que seja lá o que tiver que fazer, fará para me ajudar?

- Claro filho, Não posso perder mais ninguém que amo. Farei o que for necessário, mesmo que seja incomum. Vamos lá!!!! Diga o que precisarei fazer, para acabarmos logo com seu sofrimento, filhão?

- Segundo o curandeiro, o senhor deve se despir por completo, bem na minha fren .....

CONTINUA ...


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico lubebutt

Nome do conto:
FUDÉRIA – PARTE 2

Codigo do conto:
116221

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
24/04/2018

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6

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