Hoje eu vivia um dia tenso, de medo ou receio do que eu seria o faria, um boquete, uma transa, um beijo e tantas cenas que vivia em momentos de dúvidas, era pra ser forte diante do todos, mas e diante de mim mesmo? As vezes o desejo nos desafia e o receio nos encanta…
Chequei em casa e desabei, isto mesmo… cai no colo daquela que sempre está ao meu lado, e ali, em choro soltava todo medo que tive na escola, não é tão simples como tudo parece, não é tão romântico como tudo se escreve, existe um coração, um corpo e uma mente pensante diante de todo sexo que se escreve, diante de toda lágrima que se sai.
Mãe) - O que houve filho? Não chore! Me diz o que houve…
Simplesmente cai no colo da proteção, meu muro e deixei me lavar a alma, o corpo e o coração, por minutos e minutos escrevi o desespero e o soltei, me libertei do peso nas costas, afinal, não existe nada melhor que o choro do alívio.
Naquele momento nossa conversa franca, meu choro era limpo com suas mãos de proteção e eu buscava limpar meu coração, tentava dizer o quanto naquele momento a dúvida e o medo parecia ser de uma criança de cinco anos…
Mãe) – Meu filho, desde que você se cuide, se ame e principalmente se entenda você pode ser o que você quiser, a sua sexualidade é algo seu, intimo e restrito a quem você queira se permitir, o sexo não pode ser algo preso, mas também não pode ser um campo minado ou descuidado.
- Mas eu não sei como lidar com essa pressão toda, ver todos me olhando me causou força, mas por dentro medo, receio, nojo de olhares que simplesmente me questionam.
Mãe) – O melhor olhar filho, tem que ser o seu, somente você pode lidar com suas emoções e com a interrogação do que as pessoas pensem, sempre digo que você não pode ir além do que você se permite, mas também não pode ser tolo ao achar que tudo será uma festa de bem-vindo.
- Mas mãe…
Mãe) – Você terá que enfrentar os convidados desta festa! Terá que se entender antes, se armar e fazer do seu medo um escudo contra o preconceito, e ai chegar até os convidados e demonstrar que a festa é sua, e somente entra quem você permite.
- Mas e o preconceito, todos sempre me acharam ser o melhor do time, o mais legal da escola, oc cara comum…
Mãe) – E você não perdeu nenhuma destas características, sua sexualidade não pode ser maior, ou menor que você como pessoa, não se permita ao preconceito, o combate e demonstre que antes de tudo isto, você continua sendo você, independente com quem você dorme, ou fica, ou transa…
- Não é fácil assim!
Mãe) – O primeiro passo você já deu, já entende que a caminhada não é tão simples, mas a jogada é você, não deixe que na sua festa entre intrusos, medrosos ou hipócritas; nessa jornada de se entender, de se conhecer você terá que aprender a filtrar quem realmente é importante, quem é aventura, e quem é desnecessário; mas não use, não abuse e modere, pois os convidados da sua vida eles tem que entender os limites seu, mas nunca abaixe a cabeça, se levante e da mesma forma que a Luana chegou pra escola toda e numa forma baixa te expôs, não a faça; dê a ela apenas o ar da felicidade.
………..
Depois daquela conversa toda, deitei na cama e ali fiquei, vinha na minha mente toda cena de Luana, os beijos de Gean, o medo de Tawan, todas as vezes que ele demonstrou ser diferente mas no final era mais medroso que muitos, tinha uma armadura de liberdade no discurso mas no final fugia…
Mas e o Gean? Honestamente continuava sendo meu melhor amigo, prazeroso, simpático e gostoso, comédia e desprendido do receio dele mesmo, mas gostoso ao jeito de ser.
Sou GAY? Bi?
O rotulo pode parecer certo, ou necessário, mas não via desta forma, eu era o Gean na forma de pensar, queria ser igual a ele, sem rótulos e muito menos siglas que me defina, precisava apenas ser feliz sem que haja uma sigla na definição de quem eu era…
………..
Mãe) – Filhoooooo você tem visita!!!
Quando ouvi já pensei logo que seria Gean, ao menos esta todo prosa com a minha mãe, gritei que estava no banho, mas na real estava entrando, então tranquei a porta e entrei naquele momento que era somente meu; nada melhor que sentir a água quentinha caindo sobre seu corpo, o peso da reflexão e o gosto daquele momento somente seu, naquele quadrado só meu hehehehe.
Eu me abraçava, isto mesmo! Enquanto a água caia sobre todo meu corpo eu me abraçava, sentia minha pele e todo meu corpo, me reconhecia, era um ritual, pra alguns pode parecer estranho, mas é importante. Quantas vocês você se abraçou?
Eu era a segunda ou a terceira vez, mas nessa circunstância era a primeira, entendia como renovador, necessário e prazeroso me abraçar, reconhecer meu corpo e buscar naquela água quente e gostosa me libertar dos medos do dia a dia, dos medos de mim mesmo.
Depois do banho, me vesti; uma bermuda e uma regada, descalço e com cabelo todo badernado eu pensei, o papo deve estar bom, ou ele já foi embora, pois a porta do meu quarto tranquei. Kkk
Sai e em alguns passos até a sala via minha mãe entregando uma xícara de café, andei um pouco mais…
Mãe) – Esse rapaz quer falar contigo.
- Tawan!!!!
#Continua
??????????
Estamos chegando a reta final desta história, mas segura... ainda tem muita coisa pra acontecer.
Esta gostando?
Deixe seu voto, comentário
Cadê o próximo?? Manda logo que tô ansioso
Esperando o próximo capítulo por favor continua
Já terminou o conto sacanagem oque vocês fazem começa e não termina.
Esta muito bom só está ruim a demora. Para postar o próximo capítulo.
que hino de mãe <3
Espero que fique com o Gean. Perfil ideal