Para início de conversa, eu sou uma pessoa normal... Tá, talvez não tão normal assim. Na adolescência eu chorei por uma semana inteira, depois que o meu tamagotchi morreu, mas acho que isso não conta. De qualquer forma, malditos criadores de bichinhos virtuais.
Trabalho numa típica relojoarias do interior; pequena, pacata e sem qualquer sistema de segurança. Até o crediário daqui ainda é anotado em um caderno que fica debaixo da caixa registradora dos anos 80. Todos os dias são iguais e monótonos, com exceção dos decotes da minha chefe. É tão difícil não olhar para os seios da Michele enquanto ela fala comigo...
— Você entendeu Richard?
— Hã...? Sim, sim, entendi – Não ouvi uma só palavra, mas eu sei que ela sabe que não. Às vezes acho que Michele faz de propósito, só para me torturar.
— Já está na hora de fechar a loja, então já vou indo – ela se aproxima, inclina o corpo para frente e seu seio direito toca meu abdome por cima da camisa, enquanto pega a bolsa que está sobre a cadeira atrás de mim.
Meu Deus.
O cheiro adocicado do perfume dela invade minhas narinas e tenho a sensação de estar sendo bombardeado por feromônio feminino. Acho que vou ter um troço. Todas as moléculas do meu corpo estão tomadas por um calor incandescente. Minhas mãos e costas suam em demasia. É muita pressão para alguém que está tanto tempo na seca suportar. É muita maldade.
Por fim, Michele alcança a bolsa e se afasta... devagar. Me dou conta de que seu olhar pousa sobre o volume aparente em minha calça. Entretanto ela volta a me encarar, só que agora com um sorriso maroto no rosto.
Esse é um daqueles momentos em que quero me juntar ao caderninho de crediário.
Então eu digo a primeira merda que me vem à cabeça:
— O lixo.
Michele interrompe o sorriso e me olha como se eu estivesse todo cagado.
— Que-quero dizer que não vou esquecer de colocar o lixo pra fora – reformulo. Droga, como eu sou um idiota!
Michele balança a cabeça com aparente decepção na expressão, me dá as costas e sai da relojoaria, ainda balançando a cabeça. Eu queria fazê-la revirar os olhos, mas não daquela maneira.
— Como você consegue ser tão imbecil, Richard – digo para a loja vazia.
Agora só me resta fechar a relojoaria e ir para casa me afogar num ou dois copos de conhaque, enquanto elaboro um plano para reparar a tolice de hoje e, quem sabe, como um homem de verdade, conseguir conquistar minha chefe, mulher que, por anos, me faz demorar mais tempo debaixo do chuveiro do que deveria.
Mas, apesar de todo o constrangimento, continuo tão excitado que meu membro dói. O cheiro de Michele ainda paira no ar, a visão daquele olhar sacana... o toque... Foda-se. Só tem uma coisa capaz de aliviar tudo isso. Abro o zíper da calça e liberto o pênis ereto. A cabeça está inchada e pulsando. Agarro ele pelo meio, imponho pressão e começo o movimento de vai e vem com a mão enquanto imagino Michele me chupando gostoso. Ela me observa com desejo ao passar, em círculos, a língua pela glande e, em seguida, por todo o comprimento do membro.
— Assim safada! – deixo escapar. – Seja boazinha. Me deixa foder seus seios... Deixa vai.
— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?
Nunca imaginei ser capaz de pular e guardar o pênis ao mesmo tempo, e tão depressa. Na minha frente estão duas mulheres desconhecidas. Ambas vestem vestidos de couro brilhoso. São lindas de forma extravagante e suas postura possui um empoderamento tão forte que, se não tivesse um revolver apontado para o meu crânio, me sentiria inclinado a reverenciá-las.
— ISSO É UM ASSALTO – anuncia a mulher com a arma.
Eu nunca passei por algo do gênero, mas já assisti seriados suficiente para saber que preciso manter a calma e me comunicar usando um tom de voz firme, audível e que passe confiança.
— O que-que-que-vo-vo-vo-ce-cês... que-que-querem?
— CALA ESSA BOCA SEU MERDA!
A assaltante armada dá uma coronhada no vidro de um dos expositores, mas nada acontece. Vidro blindado. Irritada ela me pega pelos cabelos e me puxa até o meio da loja. Não tenho a intensão de resistir ou reagir, então apenas me deixo ser arrastado e jogado ao chão.
— A CHAVE DOS EXPOSITORES AGORA, SEU TARADO DO CARALHO! – ela grita. Acredito que para me intimidar.
Funcionou.
Incapaz de falar, eu aponto para a caixa registradora.
O medo que sinto é tanto, que não consigo nem mesmo rezar.
— Aqui não tem nenhuma chave – diz a outra mulher, após revirar a gaveta da registradora.
Como não está? Foi de manhã que eu usei a chave pela última vez e tenho absoluta certeza de que a coloquei no lugar. A menos que Michele... Droga. Lembro de ela pegar uma pingente de ouro no expositor, para uma cliente que havia pedido para gravar o nome da filha. Certamente Michele acabou se esquecendo de devolver a chave. Mas como dizer isso para as assaltantes?
Sinto uma forte pressão no tórax e solto um urro de dor. O salto-agulha do sapato da assaltante, que me mantem sobre a mira da arma, está prestes a perfurar o meu abdome.
— Você está tirando onda com a gente? – ela fala num tom baixo. Sua frieza repentina me assusta ainda mais do que os gritos. – Tem certeza de que quer me provocar?
A pressão no meu tórax aumenta, respirar torna-se quase impossível. Presencio meu sangue brotar através da camisa, ao redor da base do salto. Tenho consciência de que, caso a chave não apareça, serei torturado até a morte. Então, algo inexplicável acontece comigo. De repente o medo evapora, desaparece sem deixar quaisquer resquícios da sua existência. Todo o meu corpo parece relaxar, com exceção do abdome contraído. Dor apenas. É dela que vem essa paz. Não. O nome disso não é paz, é prazer. Olho para o pé que me pisa, o sapato é de couro vermelho brilhante, vejo meu reflexo nele. Quero tocá-lo, passar a língua pela sola e depois ser pisoteado novamente. Meu Deus, o que estou pensando? Meus olhos avançam para o tornozelo da assaltante, onde as tiras do sapato afundam a pele em espiral. Meu corpo todo vibra. Continuo subindo, panturrilha, coxa grossa e definida, de quem passa horas malhando na academia. São pernas dignas de um sapato de salto alto, não qualquer sapato, um poderoso, assim como esse que me fere. Por fim, chego na barra da minissaia, também de couro vermelho brilhante, quase tão provocante quanto quem a veste. Devido à posição que me encontro, tenho uma visão privilegiada do que há ali embaixo. Estou completamente duro. É inevitável ter uma ereção quando se contempla a vagina da sua raptora ser dividida pelo látex do collant.
Meus lábios se abrem.
— Se quer a chave, procure você mesma – eu digo sem aviso prévio.
A assaltante arregala os olhos para mim. Admito, eu também estou surpreso pelo que acabo de dizer. É preciso muita coragem. Infelizmente, por experiência própria, toda vez que confrontei alguém, na adolescência ou mesmo agora na juventude, eu sempre saí perdendo.
Fecho os olhos e aguardo pelo pior.
Silêncio.
A pressão no sobre o meu tórax desaparece. A dor no ferimento diminui e consigo respirar novamente com mais facilidade.
Ainda silêncio.
Arrisco abrir os olhos e vejo as duas mulheres me encarando. Continuam com o mesmo olhar nada amistoso.
— Ane – a assaltante que procurou pela chave na caixa registradora aponta para o meu pênis ereto –, acho que ele curtiu o seu salto-agulha.
Ane revira os olhos.
Parece que hoje eu tirei o dia para causar esse feito nas mulheres.
— Fica de pé – Ane ordena.
Obedeço.
— Vou perguntar pela última vez, rapaz – ela coloca o cano da arma na minha testa e com a mão esquerda agarra meu pescoço. Sinto as unhas afiadas prestes a rasgar minha jugular. – Tem cinco segundos para me entregar a chave, ou vai amanhecer com a boca cheia de formiga.
Contar a verdade é a única opção que consigo encontrar. Para minha surpresa, Ane parece acreditar na minha história.
— Tem um maçarico nessa espelunca? – ela pergunta.
Aponto para uma porta do outro lado da sala.
— Nos fundos.
— Então vamos lá pegar. – Ela olha para a comparsa. – Lu, fica de olho na entrada. Se vir algo fora do normal, me avisa. Não confio nem um pouco nesse imbecil.
Nem eu nelas. Apesar de não conseguir tirar da mente a imagem da vagina de Ane, exprimida pelo collant de látex enquanto seu salto me proporcionava prazer, ela continua sendo uma criminosa.
— Vai na frente, rapaz – ela continua – e não tenta nenhuma gracinha.
Assim que dou o primeiro passo, sou interrompido.
— Espera. Como você se chama?
— Richard.
— Como aquele ator de Uma linda mulher?
Não respondo.
As duas dão gargalhada.
— Certo, Richard, tire a camisa e a calça. – Eu hesito e Ane pressiona o cano do revolver no meu rosto. – Tira logo, Richard. Não tenho a noite toda.
Não tenho escolha senão obedecer.
Fico apena de cueca e meias. Apesar do desconforto, meu membro, ainda ereto, se recusa a fazer o mesmo.
Ane continua:
— Agora, pega seu cinto, coloca em volta do pescoço e fica de quatro.
Faço como me é ordenado.
Ela pega na outra extremidade do cinto e me puxa, como se eu fosse seu cão de estimação. A cada dois passos, Ane pera e olha para os próprios sapatos. Ela não precisa dizer uma só palavra, eu sei o que devo fazer. Me curvo e passo a língua por cada milímetro de couro, inclusive nas solas.
O escritório da minha chefe é bem simples e organizado. A mesa dela fica próxima da entrada e na outra extremidade está a bancada de aço inoxidável onde ela repara algumas bijuterias e grava nomes em alianças e pingentes. O maçarico que Ane procura fica ao lado do fichário.
Sou obrigado a deitar de costas no piso gelado, com os braços estendidos sobre a cabeça. Tenho meus pulsos presos por fita crepe em um dos pés da bancada. Meus tornozelos também amarrados um contra o outro.
Confesso que estou um pouco ansioso pelo que virá a seguir, mas Ane apena me atira um beijo e sai do cômodo. Ela me deixa sozinho, abandonado igual um animal pesteado. Toda aquela emoção e euforia que eu vinha sentido cai por terra, assim como minha dignidade.
Tento me desvencilhar das amarras, mas o esforço só faz minha situação piorar. Meus pulsos ardem agora, as pontas dos meus dedos estão dormentes. Todo o meu corpo retrai e só o que se manifesta em mim é uma onda gigantesca de cólera. Sinto raiva de mim. Raiva da Ane, por ela me colocar nesse estado deprimente. Eu quero gritar. Quero colocar tudo para fora. Quero estragar com o plano das assaltantes...
Então eu grito:
— SOCOOOOORRO... SOCOOOOORRO. ESTOU SENDO ASSALTADO. POR FAVOR, ALGUÉM ME AJUDE...
A porta do escritório se abre de supetão e por ela entra Ane a passos largos. O sons produzidos pelos saltos do sapato dela, contra o piso de cerâmica, agora parecem aterrorizantes.
Sou esbofeteado com força no rosto.
— Eu te dei permissão para falar, seu verme? – ela pergunta, enfurecida. Assustado, faço que não com a cabeça e levo outro tabefe. Meus lábios sangram e logo sinto o gosto metálico invadir minha garganta. – Eu deveria acabar com você agora.
Ane começa a andar em círculos na minha frente. Repete sem parar a palavra “droga”. Posso apostar que ela está pensando em como acabar comigo da pior forma possível. Estranhamente sinto-me mal por tê-la deixado com tanto ódio. É como se eu tivesse uma ligação com ela, talvez até seja um paixão doentia, repentina e inesperada, eu sei, mas o fato é que existe algo entre a gente e isso eu não posso negar.
— Me desculpa, Ane. Eu pensei que...
— Fica quieto – ela me interrompe. Solta o revolver sobre a bancada e, em seguida, tira as meias dos meus pés e as coloca dentro da minha boca. – Você é nojento, Richard...
Ane contorna meu rosto com o dedo indicador e se atém por quase um minuto nos lábios. Meu corpo se arrepia com o toque. Ela percebe.
— Droga – ela cospe no me rosto. – Eu tenho vontade de te machucar, Richard... Eu quero te machucar.
Parte de mim está apavorado, morrendo de medo. Mas a outra parte vibra com a ideia, quer desesperadamente ser machucado por Ane. Ela passa gentilmente os dedos sobre a ferida em meu abdome, como se o machucado fosse seu troféu mais importante. Instantes depois sinto-a remover minha cueca até os joelhos e apalpar meu membro, enquanto olho paro o teto e solto um gemido abafado pelas meias. Estou tão excitado que meu corpo se contorce sem minha permissão. Mas é Ane quem está no controle. Ela agarra minhas bolas e as apeta. Sinto suas unhas afiadas afundarem na região escrotal, com tanta força que meus olhos lacrimejam. E quando eu penso que a tortura nessa parte do corpo acabou, Ane se levanta, solta as amarras dos meus tornozelos, chuta a parte interna das pernas, para que eu as afastasse uma da outra, e pisa com o salto do sapato no meu saco ferido, pressionando-o contra o piso. A dor é tão intensa e dilacerante, ao ponto de quase me fazer engasgar com as meias.
Por alguns segundos eu chego a desmaiar, mas ao retomar a consciência, me deparo com uma Ane sorridente, totalmente nua e sentada sobre o meu peito. Ela enterra os próprios dedos na vagina, bem no fundo, em seguida os tira de dentro, esfrega-os no meu nariz para que eu sinta o seu cheiro e os coloca dentro da minha boca. Só então, percebo que as meias já não estão mais ali.
— Gosta do sabor da minha boceta, Richard? – ela pergunta. Mais que depressa eu faço que sim com a cabeça.
Ane repete o ritual, varias e varias vezes, ate atingir o orgasmo.
— Agora põem a língua para fora, Richard – Eu obedeço. Ane se curva e cheira minha língua. – O cheiro da minha boceta está impregnado na sua língua, sabia Richard? Fala para mim, fala Richard... Qual o cheiro da sua boca?
— Cheiro da tua boceta.
— E você gosta de ter boca de boceta?
— Sim, eu gosto.
— Não ouvi.
— Sim, eu gosto de ter uma boca de boceta... Boca com cheiro da tua boceta.
Ela sorri.
— Já está satisfeito, Richard?
— Não.
— Quer lamber meu grelo?
— Quero.
— Não acredito em você, Richard.
— Eu quero muito lamber seu grelo, Ane. Quero desesperadamente foder essa boceta com a minha língua.
Ane se posiciona sobre o meu rosto, abre a vagina com os dedos e me oferece o clitóris. Primeiro dou uma lambida, depois outra e com a pontinha da língua começo a acelerar o movimento para estimular e deixa-lo ainda mais inchado. O corpo de Ane estremece e aproveito para morder seu clitóris com os lábios e chupá-lo, antes de voltar com a ponta da língua.
Escuto um barulho. Um barulho de metal. Ane está socando a base da bancada enquanto geme e rebola no meu rosto. Logo minha língua está penetrando sua vagina. Ela senta com força, se esfrega e continua gemendo cada vez mais alto, até que ouço um urro de prazer, seguido de contínuas contrações entre suas pernas.
Após libertar meus pulsos das amarras, Ane desfalece sobre o meu corpo e me beija. Seus lábios são quentes, úmidos e macios, assim como a sua vulva. Ela prende com os dentes o meu lábio inferior e o puxa até eu gemer de dor, mas é uma dor prazerosa e excitante, depois o solta e faz o mesmo com o superior. Suga a saliva da minha língua e devolve para a minha boca.
— Engole.
Eu engulo tudo e abro a boca para ela conferir.
— Quero mais – arrisco.
Ane sorri e faz que não com a cabeça.
— Você precisa merecer, Richard... – ela examina o ferimento em meu abdome, toca o local por um breve momento e, na sequência, desliza o dedo até a cabeça do meu pênis. – Você não tem sido um bom garoto.
— Faço qualquer coisa – digo em tom de súplica.
Sinto uma pressão em meus testículos, estão doloridos, mas desta vez a dor é suportável, Ane não parece querer me machucar, apenas estimular minha ereção.
Ela me beija.
— Faz minha grutinha ficar toda melada novamente que, talvez, eu disse talvez, deixo você meter esse cacete dentro dela.
A ordem me deixa cheio de ânimo e começo a divagar sobre o que acabo de ouvir, mas minha alegria dura pouco. A súbita mudança no semblante de Ane faz meu coração parar.
— Esquece o que eu disse – ela se coloca de pé e pega o revólver sobre a bancada. – Você não é homem suficiente para isso. É só um merdinha submisso!
Fico com cara de bobo enquanto a observo catar as roupas do piso e me ignorar. Em seguida me dá as costas e se afasta em direção à porta. Inconformado, eu me levanto e vou de atrás. Antes que Ane consiga tocar a maçaneta da porta seguro-a pelo braço. Ignoro completamente o fato de estar armada e a puxo para mim. Ela solta um gritinho de surpresa, mas não reage. Seus olhos se prendem a minha boca. Eu consigo ouvir sua respiração se alinhar com a minha. Ane parece hipnotizada, incapaz de proferir uma única sílaba.
Ela morde os próprios lábios.
Meu Deus, como ela é lida.
Inclino a cabeça e a beijo com força. O revolver e as peças de roupa se desprendem de suas mãos e vão parar no chão.
Ane geme por entre meus lábios, enquanto nossas línguas travam um batalha épica. Eu quero devorá-la, assim como fiz com sua vagina. Agarro-a pelos cabelos com a mão esquerda e os puxo para baixo, não com agressividade, apenas para que seu pescoço fique a disposição da minha boca. Com a outra mão, alcanço sua vagina e começo a estimular o clitóris com os dedos. Está úmida e pegando fogo. Desço com a boca até os seios e sugo todo o suor que brota entre eles. É salgado e doce ao mesmo tempo e isso me deixa ainda mais excitado. Meu membro pulsa sem parar. Não penetrar Ane nesse exato momento, exige muito esforço de mim, mas, como ela disse, eu preciso fazer por merecer. Então, começo passando a língua, devagar, pela aréola do seio esquerdo, enquanto observo Ane ficar arrepiada, em seguida dou uma lambida na ponta do mamilo. Ela geme. Faço o mesmo no outro seio e sinto seu corpo estremecer
Fico um bom tempo revessando entre os mamilos, até que...
— Me fode... Me fode por favor – ela implora.
Livro-me de todos os objetos que estão em cima da mesa da minha chefe e a coloco sentada sobre ela. Ane está toda aberta para mim, pronta para ser fodida. Eu contemplo as curvas do seu corpo por um momento e só então coloco a cabeça do meu pênis na entrada da grutinha.
— Eu fui um bom menino? – pergunto.
— Sim, sim, sim, sim...
Eu a seguro pela cintura e penetro até o fundo. Ane geme e se abre ainda mais para mim. Sua vagina se contrai no meu pau e isso me deixa louco. Começo com estocadas longas e vou acelerando. Ane perde o controle e geme alto, em seguida leva as mão até a boca, para abafar os gritos que se intensificam a cada investida que exerço dentro dela. Agarro seu traseiro com uma das mãos e com a outra estimulo o grelo enquanto continuo metendo. Noto que isso a deixa ainda mais descontrolada.
Suas pernas pressionam minha cintura e me puxam mais para o fundo.
— Mete. Mete forte! – ela suplica.
Assim eu o faço. A respiração de Ane acelera e então todo o seu corpo estremece com pequenos espasmos. Paro por um instante, para que ela possa se recompor, antes de começar novamente.
Viro Ane de lado na mesa e, antes de penetrá-la nessa posição, me atenho a acariciar seu traseiro. Dou um tapinha nele e Ane gosta. Outro tapinha e ela geme. Olhar para as duas covinhas nas costas dela me deixa ainda mais enlouquecido. Penetro novamente o pênis na grutinha apertada de Ane e ela revira os olhos, desta vez no contexto certo. Sinto-me o homem mais viril do planeta. Intensifico o ritmo das estocadas, quero senti-la bem no fundo. Ane volta a gemer alto. Tiro o pênis de dento e depois o coloco novamente. Dentro e fora. Dentro e fora.
— Gosta de ser fodida assim? – pergunto.
Ane rebola em resposta. Dou outro tapa no traseiro e invisto com mais força dentro dela.
— Assim... Assim... Gosto de ser fodida assim – ela grita, travando os dentes.
Ane está tão úmida e apertada que não consigo mais me segurar. Solto um gemido longo de prazer e gozo dentro dela. Minhas pernas fraquejam. Dou uma última estocada antes de desabar sobre o seu corpo.
Não sei se algum dia eu voltarei a ver a protagonista da trana mais incrível que já tive, mas a experiência valeu por uma vida inteira.
Pela manhã, Michele me encontra no escritório, nu, amarrado no pé da bancada de aço inoxidável e com um largo sorriso no rosto.
Fim.