A ausência da “estimada” Henriqueta fez tão bem aos Kemal, que enquanto o irmão e os sobrinhos trabalhavam felizes da vida, Omero deixou sua companheira inseparável de lado, “a dona preguiça” e resolveu não só dar uma faxina geral em toda casa, como também preparar um senhor jantar, enquanto se preparava para convencer, os irmãos a cair na cama com ele e Omar.
Na clínica, mesmo trabalhando feliz da vida, Omareto se preocupava cada vez mais com Dr. Murilo, que estava pra lá de tenso e inquieto se remoendo todo para decidir se declarava seu amor para seu assistente ou não.
Henriomar estava radiante! Cantarolava o tempo todo enquanto limpava a enorme piscina do clube esportivo e não via a hora do expediente terminar para fazer uma surpresa ao irmão. Buscá-lo na clínica, leva-lo ao Incest Bar, para tomar umas e outras e depois meter-lhe o ferro na bunda novamente.
Horas depois enquanto Henriomar estava a caminho da clínica encontrou-se com Dirceuzinho que como sempre estava sentado no mesmo banco, tomando sorvete e começaram a conversar sobre coisas corriqueira, até que Dirceuzinho o encara e começa a lamber seu sorvete de forma bem provocante, fazendo o cacete do tarado endurecer.
- Está doidinho pra enfiar meu cacetão no seu cu, né, moleque?
- Hum, hum! E você? Não está com vontade de comer minha bundinha, não? De enfiar sua rola toda no meu cuzinho? Afinal, sou a única pessoa da cidade, que aguenta ela todinha sem reclamar.
- Pra te foder, vontade e disposição nunca me faltam, rapaz. O problema é que comecei a me relacionar com uma pessoa que amo muito e não quero traí-la, entende? Mas vai ser difícil, ficar sem seu cuzinho.
- “É FÓDA, VIU? Ficar sem essa sua piroca gigante no cu, é inadmissível. Se vire e ache um jeito de não me deixar na não, macho.
-A não ser que...
- A não ser queeeeee...? A não ser que, o quê?
- Que vocês queiram dividir o “gostosão” aqui, de vez em quando. O que acha?
- Enlouqueceu,macho? Neemmmm mooortoooo, fico com mulher. Desculpe mas nem pelo maior caralho do planeta me esfrego numa “racha”. TÔ FORA, MACHO.
- E quem disse que a pessoa, é mulher?
- Bom nesse caso a coisa começou a melhorar. Só faltam saber duas coisas, pra dar minha resposta. Se seu namorado é macho mesmo e se tem pau grande, porque eu...., euzinho da Silva, não fico nem com mulher, nem com gay e só sento em jeba de tamanho médio pra cima.
- Então vai dizer sim umas mil vezes. Mas para saber mis, vai precisar guardar segredo sobre a identidade dessa pessoa. Promete?
- Prometidíssimo! Agora conte-me tuuudoooo. Quem é esse machão caralhudo, que você laçou, sortudo?
Henriomar contou tudo sobre sua relação com seu irnão, pro Dirceuzinho, e em seguida foi buscar Omareto na clinica e por lá, o último paciente agendado naquele dia acabará de sair.
Omareto muito preocupado com a tensão e agitação do Dr. Murilo, não percebeu que a porta da clínica estava completamente aberta e decidiu ir conversar com ele em sua sala.
- Dr. Murilo? Com licença! O que está acontecendo? Porquê passou o dia todo tão nervoso? O quê ou quem está lhe fazendo tanto mal assim?
A angustia de sofrer em silencio, atrelada ao péssimo dia que passou e a oportunidade que Omareto estava lidando através daquele interrogatório, não deram ao médico apenas a resposta para sua cruel dúvida, mas também a coragem necessária para declarar seu amor por ele.
- QUER MESMO SABER, OMARETO?
- Eu não quer ser inconveniente, Doutor, mas só poderei ajudá-lo se o senhor se abrir comigo. E tente se acalmar, pois está quase gritando.
- TUDO BEM OMARETO. VOU RESPONDER SUA PERGUNTA. Quem ou o quê está lhe fazendo tanto mal assim, doutor Murilo? VOCÊ E O AMOR QUE SINTO POR TI. Satisfeito agora?
Dr. Murilo e Omareto nem sonhavam, mas nessa hora Henriomar estava ouvindo tudo, do lado de fora da sala.
Como ele chegou e que ele fazia lã? Saberão agora, meus caros leitores. Para isso precisamos voltar um pouquinho no tempo. Apenas alguns minutos.
Assim que Omareto acabou de entrar na sala do Dr. Murilo e de fechar a porta, Henriomar chegou à clínica, encontrou a porta aberta e entrou. Como não viu ninguém na recepção, resolveu procurar Omareto e depois de poucos passos dados, ouviu sua voz e a do seu chefe e foi seguindo seus sons até chegar em frente a sala do Dr. Murilo, que de dentro dela estava tão alterado, que não falava, gritava e ao perceber a situação, pensou:
“E agora? Do jeito que a coisa tá preta lá dentro, será que interrompo, ou não? Bom! Na dúvida, acho melhor esperar.” Mas.... mas... O que foi que o doutor acabou de dizer? VOCÊ E O AMOR QUE SINTO POR TI ? Como assi....
CONTINUA ...