FAMÍLIA KEMAL – HENRIQUETA E JUCA BALA PERDIDA - PARTE 49

Depois de mais algum tempo e do delegado ter dado mais duas esporradas dentro do padre, quem se pôs de quatro foi ele, que se refastelou até esporrar mais duas vezes engatado no cacete do sacerdote.

O mesmo ritual se repetiu até o delgado Rui bater seu recorde provando pro sacerdote que além de não brincar em “serviço”, era de fato um tarado muito potente e viril.

Pouco tempo depois exaustos e satisfeitos os dois se despediram. O delgado foi pra casa descansar para mais tarde pegar no batente, certo de que precisaria ficar de olho no vigário, que antes de ir dormir ligou para Dionísio Pinto.

- Alô! Dionísio? Sou eu, meu amigo. Padre Bento! Estava dando um tempo para você se recuperar do susto, que com certeza levou, depois que saiu daqui. Como você está, meuu querido?

- Oi, Bento! Pra falar a verdade, estou em estado de choque até agora, meu amigo. Nunca pensei presenciar algo tão pavoroso e ainda por cima fui intimado pelo delegado a prestar depoimento, ainda hoje.

- Estou te ligando para falar sobre isso, também. Gostaria de pedir-lhe um enorme favor, afim de evitar sérios problemas tanto para mim, quanto para o Murilo e principalmente para você. Quem morreu não foi Roberto Maludone, mas sim um detetive que conheço a anos, chamado Ari.

- Como assim? Porque ele se fez passar por alguém que não era e porque você concordou com isso?

- Porque o Ari tinha muitas fantasias sexuais e sempre que resolvíamos transar com mais alguém ele se fazia passar por Pepino de ouro, um personagem que criou a muitos anos atrás a fim de realizar um de seus fetiches e eu sempre concordei com isso, porque não via nada de mais em ajudá-lo a realizar suas fantasias.

- Você também nunca poderia imaginar que uma coisa tão monstruosa fosse acontecer, não é mesmo?

- Exatamente. Mas além disso, também peço-lhe que negue veementemente que esteve aqui antes do ocorrido, para não expor nem a mim, nem ao Murilo e muito menos a você, um dos homens mais respeitados da cidade a escândalos e falatórios maldosos. Imagine como nossa imagem de homens de bem ficariam se as pessoas soubessem de nossas sacanagens.

- Eu já tinha pensado nisso e como eu sei mais do que ninguém que nem um de nós três temos qualquer coisa a ver com o crime, vou dizer que testemunhei tudo por pura obra do acaso. Não se preocupe com isso, por que sei bem o que dizer para justificar porque eu estava na em frente a igreja naquela hora, certo?

- Com certeza tomou a decisão certa, meu amigo e como o delegado me pediu para ajuda-lo durante a investigação, vou lhe colocando a par de tudo, correto? Por enquanto, acho melhor nos afastarmos um pouco até a poeira abaixar, certo? Um bom-dia pra você e qualquer novidade, não deixe de me ligar. Um abração, meu amigo.

- Bom dia! Abração!

“Excelente! Acho que com esse paspalho não preciso me preocupar, o que preciso agora é enviar a ordinária da Henriqueta, ao morro para levar o “contrato” pro Juca Bala Perdida e pro Boca de Lata assinarem. Vou dormir um pouco e depois mandar chamá-la.” Pensou o vigário antes de cair na cama e apagar, sem se lembrar do envelope de fotos que os bandidos tinham deixado em sua lixeira, logo depois de terem assassinado o detetive.

Mis tarde, naquele mesmo dia, o padre ligou para Henriqueta e a enviou ao morro para levar o falso contrato para os bandidos assinarem, que um certo tempo depois já estava no morro, procurando pelos meliantes.

- Queridinha! Estou procurando um tal de Juca Bala Perdida e um tal de Boca de Lata. Sabe onde posso encontrá-los?

- “Colé tia? Tá me tiranô, balofa? Colé o plá que a chupeta de baleia quê batê com os mano? Se a vadia aí fica pianinha e me mandá a real, posso até batê um gancho, pro Boca, morô?

Balofa? Chupeta de baleia? Vadia? Será que essa faveladinha desgraçada é cega? Como é que essa miserável, tem a coragem de chamar uma senhora “esbelte” e elegante como eu de gorda? Mas se eu quiser encontrar esse tal Bala e me mandar desse lugar pobre e fedorento, vou ter que me segurar e tratar essa mulherzinha bem”. Pensou Henriqueta, antes de dizer porque estava procurando pelos bandidos.

- Sem problemas, florzinha! Diga a ele que eu estou aqui a pedido do padre bento que mandou um contrato pra ele assinar.

- Alô! Boca? É a Mayrillaynne! Seguinte, mano! Tem uma mocréia sinistra pra cacete aqui, querenô trocá umas ideia contigo e com o Boca, tá ligado? Falô que um padreco, mandô uns papel pro manô autografá, morô?

- Vaaaleu vadia! Tô ligado no bagulho! Mandá a figura entrá que eu me dô com ela aqui, tá ligada?

- Tá liberada, bujão! O boca vai leva um plá contigo, sacô? Tu atravessa a rua, entra naquele portão e bate tuas coxa, até o ultimo barraco, morô? Agora vaza, que num fui com teus cornêos não, tá ligada?

Irada Henriqueta, seguiu as instruções de Mayrillaynne e pouco tempo depois já estava em frente ao tal barraco indicado por ela, prestes a ouvir e a gravar não só os bandidos confessando a autoria do assassinato do detetive, mas também quem foi o mandante do mesmo.

- Acho que perdi umas bala a tôa, na carcaça daquele otário daquele detetive, tá ligado, Boca? Maiô “preju”, mano! Com uma bala só, nóis tinha apagado aquele mané e pegado aquela bagaça daquele envelope de foto, que nóis jogamo na lixera do Bentão de boa, tá ligado parcerage?

- “Tô ligado, mano. De boa, brother! Eu se fosse tu, mandava o padreco bancá o preju, véi. Foi ele que mandô nóis discarregá munição no figura, sem miséria, pra garanti o serviço, tá ligado?

- Tô ligado, brother. Se num fosse por conta da parada maneraça dos terreno no céu, eu ia me acertá com nosso mano de saia, morô, Boca? Por fala nessa bagaça. Cadê a vadia sinistra com os papel, pra nóis rabiscá? Será que a otária se perdeu?

Nesse momento Henriqueta que estava feliz da vida com a gravação que ela tinha feito com seu celular, que com certeza colocava Padre bento em suas mãos, bateu na porta fingindo ter acabado de chegar.

- “E aêêê tia? Tá de boa, zê?

- Queridíssimos! Muitíssimo prazer! Que simpatia, heim? Sou Dona Henriqueta Kemal e vim a pedido do “SANTO” Padre Bento, para fechar com os amigos, o negócio de suas vidas.

- “Colé tia? Tá tiranô os mano da quebrada, vadia? Dá logo essa porra pra nóis rabiscá e se mandá, morô? Num fui com tua lata não, tá ligada?”

Algum tempo depois, Henriqueta revirava a lixeira do padre o atrás envelope do fotos...

CONTINUA ...


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Comentários


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laureen Comentou em 23/01/2019

Chupeta de baleia? Vadia? Será que essa faveladinha desgraçada é cega? Como é que essa miserável, tem a coragem de chamar uma senhora “esbelte” e elegante como eu de gorda? Mas se eu quiser encontrar esse tal Bala e me mandar desse lugar pobre e fedorento, vou ter que me segurar e tratar essa mulherzinha bem”. Pensou Henriqueta, antes de dizer porque estava procurando pelos bandidos. - Sem problemas, florzinha! Diga a ele que eu estou aqui a pedido do padre bento que mandou um contrato pra ele




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico lubebutt

Nome do conto:
FAMÍLIA KEMAL – HENRIQUETA E JUCA BALA PERDIDA - PARTE 49

Codigo do conto:
131803

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
23/01/2019

Quant.de Votos:
3

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