- Bom dia, doutor. Espero não ter sido inconveniente.
Nunca havia visto esse general antes, e note que conheci vários militares nestes anos de trabalho no exército. Me pareceu bem conservado, apesar da idade que aparentava, com seus cabelos e bigode bem grisalhos. Talvez ele fosse mais jovem do que parecia. A vida militar notoriamente tinha a propriedade de envelhecer alguém.
- Estou sempre à disposição, senhor. - respondo prestativamente, ainda que muito contrariado por estar ali naquela base distante, deserta e em pleno Natal.
- Perfeito, doutor. Precisamos falar sobre sua missão, e dado o status sigiloso dela, por favor, podemos dispensar formalidades entre nós.
Aquilo me surpreendeu, e captou meu interesse. Uma "missão secreta"? O que poderia ser?
- Me acompanhe. - começamos a caminhar pelo corredor. Eu o ouvi atentamente, na expectativa de saber o conteúdo do meu misterioso trabalho.
- Como você deve saber, doutor, temos homens a todo momento realizando missões em todos os locais do mundo. - balancei a cabeça, ouvindo o eco de nossos passos no longo e vazio corredor.
- Claro que os outros países também têm seus agentes. E muitas vezes nossos homens os encontram. - fazemos uma curva. Apresso um pouco meu passo para poder acompanhar o general. Como ele anda depressa!
- É como estar em guerra. Mas uma guerra secreta. - ele completou, enquanto chamava o elevador.
Ele então ficou em silêncio enquanto desciamos vários andares abaixo. O local parecia limpo, mas sem uso por algum tempo.
- Às vezes, como em toda guerra, temos baixas. Mas, isso acontece. Temos que aprender com elas como evitar que outros homens morram.
Concordei com o discurso, e agora já imaginava qual seria o meu trabalho. Quando finalmente entramos na sala, olho para a mesa quase ao centro, ignorando os diversos equipamentos e mobiliários ao redor. O general levanta parte da capa plástica que cobre o corpo.
- Seu trabalho é descobrir a causa da morte desse soldado.
Olho para o rosto recém descoberto, com uma expressão relaxada. É um homem maduro e bonito, aparentando uns trinta e tantos anos.
- Onde está a ficha dele?
- Lamento, doutor. Mas não posso fornecer mais informações no momento. - lanço um olhar indignado ao general:
- Pelo menos ele tem nome?
- Claro. Soldado Roger Brenner.
- Roger!!! Acorda, cara! - desperto de meus sonhos sendo sacudido por um dos meus colegas. Olho para o relógio.
- Sai, imbecil! Ainda faltam horas para o meu turno! - minha voz sai um pouco rouca e embargada.
- Levanta logo! O capitão está chamando todo mundo! Acho que são boas notícias!
Obedeço, ainda um pouco contrariado. Estão todos na frente da barraca dele, vários ainda de cuecas, como eu. O capitão está sorrindo. Que rara e estranha cena!
- Rapazes, recebi excelentes notícias do comando! Estamos voltando para casa! Virão nos buscar em dois dias!
Todos gritaram de alegria. Eu quase não pude acreditar. Faltavam alguns dias para o Natal, e isso significava que poderíamos comemorar com nossas famílias, e longe desse cú do mundo onde estávamos.
- O comando enviou até um vinho para comemorarmos! Quem disse que não existe Papai Noel?
Gritei também, de pura alegria, a vida não é ótima?
- Voltarei em algumas horas para ver o seu progresso. Você verá que temos equipamentos suficientes. Ah, e encontrará máquinas de café e lanches no corredor. Contamos com você, doutor.
- Sim, senhor. - ainda estava contrariado. Como esse filho da mãe podia me negar informações? Aquilo parecia mais um teste. Ou estavam querendo esconder algo?
Não tive dificuldade em encontrar luvas naquela sala. Olho para o soldado morto. Descubro o restante do corpo do soldado, e instantaneamente, noto que o que parecia uma dobra da lona era de fato o membro viril dele. O pênis dele se apresentava semi-ereto, e mesmo nesse estado, já tinha uns quinze centímetros de comprimento, sendo impossível não notar. No que ele esteve pensando em suas últimas horas de vida?
- Porra, finalmente você chegou, Roger.
- Ei, estou bem no horário. Tudo bem por aqui?
- Sem ocorrências, cara. Eu quero voltar logo para a base. Quero deixar minha mochila o mais pronta possível para quando sairmos daqui.
- Vai com calma, de repente cancelam tudo. - sorri, vendo a afobação dele.
- Não diz isso, eu não vejo a hora de encontrar a minha mulher... e finalmente dar uma boa trepada!
- Nem me fale. Também quero me encontrar logo com minha namorada.
- Ei, você está de tocaia agora, olha a concentração, hein?
- Tá. Se manda.
- Nem precisa falar.
Fico só logo em seguida, sentinela de um posto no meio do nada, esperando um inimigo que nunca aparece. É claro que com essa excitação do retorno para casa, minha mente se volta várias vezes para o futuro, com o que farei com a minha gata quando a encontrar. Como sinto falta dela, de uma boa transa. Sexo é uma necessidade muito básica do ser humano. É impossível esquecê-lo ou reprimi-lo.
Mas volta e meia um ruído me chama de volta às minhas obrigações. A região onde estamos é um matagal não muito denso, com vários descampados, cheios de pássaros e outros pequenos animais. Tudo estava vivo. E eu precisava ficar atento a qualquer sinal.
Tento examinar e descrever o corpo à minha frente, tomando anotações. Ele é caucasiano, cerca de um metro e oitenta e dois centímetros de altura, e deve ter mais de cento e vinte quilos de peso, num corpo bastante musculoso. Seguro no braço dele e tento movê-lo. A rigidez da volumosa massa muscular dele impede qualquer movimento.
Me volto para a cabeça dele. O cabelo é castanho claro, e está até um pouco comprido para os padrões do exército. Provavelmente esteve numa longa missão. O nariz é um pouco longo, mas bem modelado. Os lábios são estreitos, e não consigo abrir a boca, apenas sinto seus dentes brancos e perfeitamente alinhados. Os olhos são um pouco pequenos. Eu levanto cuidadosamente suas pálpebras e vejo que são castanhos, e estão em excelente estado de preservação.
Minhas mãos deslizam pelo corpo dele. O peito se mostra bastante altivo e definido, e o abdômen perfeitamente plano. Os ombros e os braços são bem fortes, assim como as coxas e as pernas. Vejo muitas estruturas musculares e veias sob a pele com pouca gordura subcutânea.
Cacete! Ele é bem pesado, tenho bastante dificuldade em virá-lo. As costas também são repletas de estruturas musculares bem à mostra. Aliso o dorso firme dele até as nádegas carnudas e arredondadas. A pele dele é lisa e sem pelos. Noto apenas alguns arranhões nas costas e nos braços. Um homem perfeito, poderia ter sido um modelo ou ator.
Um disperdício. Quase sinto pena dele, todo aquele físico, a vida toda pela frente interrompida por causa da escolha da carreira. Coisas do destino.
O corpo dele parece ter sido cuidadosamente limpo. O general não está a fim de me facilitar em nada. E então quando viro novamente o corpo, noto uma pequena mancha escura em uma das unhas do pé. Curioso, coleto com cuidado o material. Parece... um pouquinho de terra.
As horas tem a propriedade de andar devagar por aqui. Eu voltarei apenas no final da tarde para a base, e ainda falta um tempão. Fico envolto pelos meus pensamentos, quebrados pelos eventuais ruídos da selva, quando começo a ter uma estranha sensação. Sinto uma tontura, uma dificuldade em raciocinar. As árvores, as nuvens, o solo, parecem girar... Os sons ao meu redor, parecem mais intensos, mais altos, como se tudo estivesse muito próximo de mim! O que está acontecendo?!
Assustado, saco a minha arma. Que som é esse à direita? Aponto a arma mas nada vejo. À esquerda, agora. Atrás! Atrás!!! Quem está aí? Por que não vejo ninguém?
- APAREÇA, covarde!!!! - eu grito, suando. Nada me responde, apenas a selva zomba de mim em silêncio e ao meu redor.
Meu coração está palpitando, estou ofegante. Me sinto preso. Sufocado. Me apoio em uma árvore. Nem ouço quando a arma cai no chão. Abro minha camisa para poder respirar. Não é o suficiente. Eu a jogo longe. Tomado por uma compulsão, nem percebo que não consigo mais pensar. Apenas sinto e reajo. Minhas calças pressionam demais meu abdômen, e para arrancá-las, jogo minhas botas e meias fora. Minhas memórias, minha identidade, tudo parece desnecessário e eu as esqueço. E contraditoriamente, sinto uma estranha alegria. Agora, eu estou só. Posso fazer o que quiser!
Quando jogo fora minhas cuecas e sinto meu sexo livre no ar, meus pés descalços na grama, contraio meus músculos e uivo! Nunca me senti tão livre, tão vivo!
A análise preliminar confirma que se trata mesmo de terra. Uma composição comum. Provavelmente a última missão dele foi em alguma selva. Deve ter andado descalço por algum momento, e pisado no chão.
Como isso me diz pouco sobre a causa da morte, decido começar a autópsia no corpo dele, e faço as primeiras incisões, ligando os ombros por um corte em V na pele, e descendo pelo peito, desenhando um longo Y em tom rubro.
Afasto a pele e os músculos grossos, revelando o esterno. Pego a serra para abrir a caixa toráxica. Como odeio cortar ossos!
Aberta a caixa torácica, estendo a incisão até a virilha. Agora tenho acesso aos orgãos internos dele. Estão em bom estado e aparência. Sigo um longo e demorado roteiro. Vejo a situação do coração, pulmões, fígado, retirando-os e pesando-os, fazendo anotações e observações. O estômago está vazio, assim como os intestinos. O interior não revela nada. Ele parece ter comido pouco, não havia carne, que leva mais tempo para ser digerida. Tampouco havia urina para ser analisada.
Começo a analisar amostras de sangue. Nada de muito incomum, exceto um pouco a mais de adrenalina, o que é comum em situações estressantes, mas estresse por si só dificillmente mata um homem jovem como ele. Também o teor de glicose era bastante baixo. Estaria ele em alguma missão, e com privação alimentar?
Com esse pensamento, logo que havia terminado de fechar o corpo, percebi que eu estava exausto, e lembrei que ainda não tinha comido. Dizem que só médicos conseguem pensar em comida depois de uma autópsia, mas o que não dá é para pensar em comida DURANTE a autópsia.
Fui tomar um café e um lanche no corredor, enquanto pensava. Ficar um pouco sem comer era comum. Até eu podia esquecer, principalmente quando muito focado em outro objetivo, como acabava de comprovar. Provavelmente isso não significava nada. Pelo menos nada muito esclarecedor. Faltava abrir o crânio dele e examinar o cérebro.
Quando eu ia começar, o general voltou.
- O que descobriu, doutor?
- Nada, senhor. O soldado parece ser muito saudável. Onde ele foi encontrado?
- Já seguiu todo o procedimento de rotina? - ele desconversou, ignorando a minha pergunta.
- Falta apenas o cérebro.
- Continue, doutor. Está indo bem. - não tive certeza, mas acho que notei um leve sorriso no rosto do general.
Eu estava tão enebriado com aquela sensação que me esqueci de tudo o mais. Havia apenas alegria e liberdade. Corri por entre as árvores, subi nelas, rolei na grama. Meu corpo envolto pela natureza.
Então, comeci a ouvir os sons do mato novamente, Grunhi, e olhei para os lados. Encurvado, corri para um canto e vigiei. Poderia haver mais alguém por aqui. Senti um impulso de sair em exploração. Sempre atento, e cuidadoso, me ocultando entre as árvores, comecei a correr pelo mato...
De repente, ouvi um uivo. Então, um possível rival se revelava, descuidadamente. Me aproximei da origem do som, vagarosamente.
Finalmente, o vi. Outro homem, nu, rolando na grama, sob a luz do sol. Ele estava bem visível, o tolo. Me preparei para atacá-lo. O medi cuidadosamente. Ele era alto e forte, mas eu também sou, e quem estava com a vantagem da surpresa era eu. Ele estava deitado, o corpo másculo e peludo numa posição bastante vulnerável.
Sem pensar mais, rugi e saltei sobre ele. Reagindo, ele grunhiu também e partiu para o contra ataque. Usando os joelhos, os dedos e os dentes, estávamos lutando, devastando uma pequena região do gramado selvagem. Perdi a vantagem e a luta estava equilibrada. Mas eu tinha que vencer!
Fiquei com alguma esperança de encontrar algo no cérebro, alguma anomalia que sugerisse algum estranho comportamento. Uso uma serra na testa dele para abrir o crânio. Argh! Eu odeio cortar ossos. Tirei finas amostras do tecido cerebral, e enquanto as analisava, novas perguntas surgiram em minha mente.
O que haveria ocorrido com esse soldado? Não havia nada de lógico nisso. E terminado o exame nas amostras, novamente não achei nada de incomum. Ele parecia desidratado, mau alimentado, apenas.
Chequei o sangue novamente. Sim, parecia uma situação de estresse. Mas nada de drogas que pudessem lhe alterar o comportamento. Sugeria alguma missão que o havia privado de alimentar-se adequadamente, porém supus que isso fosse comum.
Praticamente certo de que não haveria nada mais a checar, fechei o crânio. Estava limpando o corpo, como um amante zeloso. Repentinamente, notei que havia algo brotando de seu teso membro viril. Aquilo parecia... era um vestígio de sêmen! Provavelmente revelado pelo investigativo procedimento da autópsia.
Ora, então Roger teve alguma ejaculação perto da hora da morte.
Finalmente, em um momento de descuido dele, consegui imobilizá-lo. Fiquei de frente para ele, segurando seus braços e mantendo-o no chão com o peso do meu corpo. Ele grunhiu e tentou espernear, e então forcei meus dentes contra o pescoço dele. Em resposta, ouvi um gemido e ele se aquietou um pouco. A princípio achei que fosse aquela pequena vitória que me deixava enebriado, mas as poucos fui percebendo que ao forçar seu torso morno contra o chão, nossos corpos deslizavam proporcionando uma gostosa sensação. Meu prisioneiro, além de forte e másculo, era peludo no peito, abdômen, coxas e braços. Enfim, poderia minha pele ter contato com coisa melhor?
- Grrruhhh... - emiti um grunhido enquanto me permiti cheirar o hálito dele, em sua respiração ofegante. Ele continuou imóvel, enquanto eu percebi que pressionava ciclicamente meus quadris nele. Eu já estava com uma bela ereção...
- Huhhhh... - ele grunhiu também, um quase gemido, fechou os olhos, e movia a boca, mostrando sua língua se movendo no interior. Um impulso incontrolável me levou a beijá-lo, e saborear sua saliva. Foi fácil perceber que ele também estava gostando de tudo, e fui soltando-o, acariciando o corpo e os cabelos dele, em uma exploração animalesca.
Interrompi o nosso beijo, e ele me olhou, gemendo gentilmente. Eu continuei a tocá-lo, massagendo-o, sentindo pelos e pele macia sobre rígidos músculos. Comecei a lambê-lo e chupá-lo, no pescoço, e no peito, descendo minha língua em círculos pelos mamilos dele, espalhando minha saliva, meu cheiro naquele corpo, marcando aquele homem como meu...
- Hummm... Uhhhh... - ele continuou gemendo e oferecendo seu corpo a mim, e eu explorando os detalhes de seu corpo. Quando vi seu membro ereto, pulsante, a glande avermelhada e inchada, me senti atraído. Hesitei para sentir seu sabor, mas por pouco tempo.
- Uhhh... Ahhh... AAhh!!! - ele gemeu com um tom de desespero quando comecei a felá-lo. Não me lembrava de por na minha boca algo tão saboroso, com um formato tão adequado para uma chupada como aquele pau.
Não sei por quanto tempo o felei. Mas queria experimentar mais. O saco dele era peludo e cheiroso e comecei a lambê-lo. Para aumentar meu acesso a ele, pus as mãos atrás dos joelhos dele e ergui suas pernas. E então, percebi, enquanto ele gemia com as carícias em seu escroto, o ânus dele contraindo e relaxando. Aquele movimento me parecia um convite. Imediatamente comecei a lambê-lo...
Segurar as pernas dele e lamber o ânus me deixava torto. Me levantei um pouco para descansar, e vi meu membro viril, pulsando simultaneamente com as batidas do meu coração, completamente ereto. Como se fosse algo natural e automático, fui levando meu membro em direção ao pequeno ânus dele. Quando ele percebeu o que eu ia fazer, era tarde.
- AAiiii!!!! AAAaarrr!!!... - ele gritou, e tentou se desvencilhar, e eu tive que segurá-lo, com força mas com jeito, pois não podia lançar meu corpo sobre o dele sem machucá-lo. Novamente ameacei morder seu pescoço caso ele não ficasse quieto.
Demorou, longos minutos de tensão, a carne dele segurando rígida o meu cacete, até que ele começou a ficar acostumado com a minha presença e relaxou. O penetrei até meu saco encontrar a bunda dele, ele gemendo como se algo inédito acabasse de ocorrer em sua vida. Ele voltou a ter uma ereção, e eu nunca pensei que fosse sentir algo tão gostoso em toda a minha vida ao sentir o corpo dele pressionando todo o meu pau, e para intensificar tal sensação, comecei a por e a tirar meu membro dele, a princípio devagar, mas depois foi impossível evitar a força e a rapidez no movimento...
- AAhh!!! AAhh!!! AAhh!!! Ahhh... - ele gemia como um louco, no ritmo das minhas estocadas e eu sentia meu corpo quente e molhado de suor, que escorria e espirrava. Eu sentia que possuía um poder especial sobre aquele homem, que ele era meu, completamente.
- Hmmmm... OOOOOOOOOOHHHHH!!! OOOOOOHHHHH!!!! OOOhhh!!! Ohhh... - de repente, ele gemeu mais forte, e contraiu o corpo espasmicamente. Eu logo entendi o que era, pois aconteceu comigo também. Eu estava explodindo dentro dele. Algo meu estava indo para dentro dele, e foi intenso e prazeiroso!
- AAAAAHHHHHHHH!!!! OOOOOHHHHHH!!!! OOOhhh!!! Uhhh... - ofegante e exausto, desabei sobre ele, que me abraçou e beijou. Pude ver o pênis dele, todo sujo com algo branco e grudento. Era sêmen fresco, vi que no meu também havia um pouco, e conclui que era o que expelíamos quando sentíamos aquele delicioso prazer. Logo depois, acabei sentindo um grande cansaço, e adormeci nos braços dele.
Logo um pensamento me passou pela cabeça. Será que Roger se masturbou, ou...
Virei o corpo dele novamente. Cara, espero não ter que fazer isso de novo, pois ele é muito pesado. Cuidadosamente separei suas carnudas nádegas, abrindo caminho para seu ânus... Bingo! Havia sêmen por lá também.
Quem limpou o corpo não havia pensado nisso. Roger havia feito sexo anal antes da morte. Será que isso estaria relacionado com sua morte? Teria sido com consentimento? Ele era gay?
Mais dúvidas passavam pela minha mente, enquanto eu recolhia o máximo possível do material para análise.
Quando despertei, era final de tarde. Meu companheiro também havia acabado de levantar. Sentíamos fome. Depois de andarmos pelo mato, tivemos sorte em encontrar bananeiras. Urinamos nas proximidades, marcando nosso território e examinamos as frutas. Algumas estavam maduras, e começamos a devorá-las.
Senti minha fome saciada e olhei para meu companheiro. Ele também olhava para mim, deslizando uma das mãos em uma banana descascada. Sem desviar o olhar de mim, ele lambeu lascivamente a ponta da fruta e a mordeu.
Sorri, e grunhi para ele, que terminava de comer a fruta, sempre olhando para mim. Pude ver claramente que ele estava com uma bela ereção. Me aproximei e o beijei, e ainda senti o sabor doce da fruta. Comecei a tocar e acariciar o corpo quente dele, e a sentir o toque firme dele no meu. Mas o que eu queria era sentir o sabor daquela pica dura que ele exibia para mim, e cai de boca nele!
- Unnnn... Ahhhh... Unnnn... - ele gemeu gostoso ao sentir a minha boca deslizando no membro dele, relaxando e tocando com carinho o meu cabelo. Aos poucos fui aumentando a intensidade da felação, dando uma surra no caralho dele! Ele começou a gemer com mais força, reagindo ao forte estímulo.
- OOOOhhhh... OOOhhh... UUUUhnnnn...
Senti as mãos dele começarem a segurar com força a minha cabeça, e o pau dele invadir a minha boca com velocidade e intensidade, me parecendo enorme! Agora era ele que estava fodendo a minha cara, gemendo como um louco, me dominando!
E eu estava gostando! Não sei se o prazer dele me contaminava, senti meu pau também duro como uma rocha. Comecei a me masturbar, e a sentir uma gostosa sensação no meu corpo...
Era como uma cócega, um calor, bem no meu cú! Enquanto ele fodia minha cabeça, comecei a brincar com meu ânus... fui metendo um, dois, três dedos no meu rabo... Como era gostoso! Fiquei querendo mais, certo de que merecia aquele belo cacete que eu chupava em mim.
Acho que ele notou, e me soltou. O cacete dele estava enorme mesmo, brilhante e pulsante, e eu ainda o queria em mim. Deitei na grama e abracei as minhas coxas, expondo meu cú para ele. Grunhi mansamente, convidando-o. Ele limpou a saliva que lhe escorreu dos lábios com o braço e se abaixou.
- Ahhh... Uhhhh... - senti a língua dele percorrendo pelo meu saco, pênis e ânus, ele estava lambendo e chupando tudo, ruidosamente. Gemi, satisfeito com a preliminar, mas estava ansioso pela penetração...
E ele veio, me encarando bem nos olhos, se preparando. Vendo que eu não estava resistindo ou o repelindo, senti gentilmente a glande dele contra meu ânus. Há um dia atrás, em minha consciente heterossexualidade, eu jamais pensaria no que estava permitindo, mas agora, parecia natural e desejável.
- AAAHHHH!!! AIII!!! - mas senti uma dor terrível quando ele entrou em mim! Tentei me levantar, urrando, e ele soltou o peso do corpo em cima de mim, com os dentes no meu pescoço, e me prendeu até entrar por completo! Então, ele me olhou bem nos olhos, e começou a se mover em vai e vem, lentamente.
Tentei empurrá-lo, mas ele me segurou firme, sempre forçando seus quadris contra o meu rego. Nossos movimentos eram pequenos, mas no meu sensível reto, o pau enorme dele parecia me encher por completo.
E logo me veio uma gostosa sensação ao senti-lo movendo dentro de mim, Gemi, e ele começou a me lamber e beijar, lentamente também. Agora já acostumado à minha primeira relação anal, comecei a corresponder, tentando atrair os lábios dele aos meus.
- Hummmm... Ahhhh... Ahhhh... - sem que eu percebesse de início, ele começou a aumentar a intensidade e o ritmo da cópula. E logo estávamos nos agarrando, chupando e transando como animais, como que buscando o máximo de sensações naquela foda!
O membro viril dele fazia meu cú arder, e eu juro, sentia também algo queimar dentro da minha cabeça, de tão gostoso que era sentir aquele macho em mim!
- AAAAAHHHH!!! AAAHHH!!! Ahhh!!! - o gozo chegou nos atropelando, deixando-nos largados, desorientados e ofegantes por vários instantes.
- É claro que não, doutor! - o general respondeu ao meu pedido para enviar o material para análise em laboratório externo. - Faça o possível com os equipamentos disponíveis.
- Mas... acredito que não é possível uma análise adequada sem...
- Eu já disse NÃO! - ele me interrompeu, e me fuzilou com o olhar.
- Acredito que a morte do soldado tem uma natureza... sexual.
O general pareceu incrédulo. - Tem... certeza?
- Sim, senhor. - respondi firmemente.
Ele sorriu levemente, e colocou algumas fotos em sua mesa: - Isto parece relacionado a um crime sexual?
Pareciam fotos de um acampamento. Uma base implantada num bosque. Mas estava tudo revirado. Destruído.
- O que aconteceu ali?
- Um pelotão de dezessete homens foi enviado a uma missão na Colômbia. Isso foi o que a equipe de resgate encontrou no local.
- Mas... quem fez isso?
- Eles mesmos, caro doutor.
Passamos aquela noite juntos, bem abraçados, pois a noite no bosque era fria. Acordamos quando a luz começou a nos incomodar. Ele estava com uma ereção enorme, e caí de boca no pau dele.
- Unnn... Ahhhh... - ele gemeu, sorrindo, passando a mão nos meus cabelos, quase segurando a minha cabeça no pau dele.
Comecei a brincar com os dedos no cú dele. Ele gemeu um pouco mais alto, quase uivando. Enfiei um dedo, depois mais outro...
Então ele se levantou e me empurrou com força, caí sentado. Antes que eu reagisse, começou a chupar o meu pau. Então relaxei e deitei, tentando expor bem o meu cacete para ele. Cara, que gostoso...
Eu não devia ter relaxado tanto, pois ele levantou minhas pernas com uma certa facilidade, e me possuiu com uma certa rispidez, até doeu um pouco sentir aquele pau alargando o meu rego!
- AHHH!!! Ahhh!!! - eu fui relaxando de novo, pois a sensação daquele pau friccionando o interior do meu cú me fazia ver estrelas! Era tão prazeiroso que eu ficava tonto...
- OOOOOHHHHH!!! OOOOHHHH!!! Ohhhh... - logo senti ele desabando em cima de mim, pesado, arfando, apenas tendo tensos espasmos enquanto me recheava com sua porra fresca...
Então revidei aquela metida seca que ele me tinha dado. Rolei-o para baixo e pus os dentes no pescoço dele. Não houve resistência, encontrei o rego dele piscando e sedento de pica, e logo meti nele.
- UHH!!! UHH!!! UHH!!! - e soquei, meti meu pau como se fosse rachar meu delicioso parceiro no meio, ele gemendo, gritando e contraindo o rosto algumas vezes, sentindo como é gostoso ter um macho dentro de si.
- AAAAHHHHH!!! AAAHHHH!!! Ohhh... Ohhh... - naquele ritmo, eu não consegui aguentar muito, e gozei também, demoradamente... Foi um pouco rápido, mas naquela deliciosa transa matinal, tínhamos esporrado um no outro, foi muito bom.
Ele me abraçou firme, e nos beijamos e lambemos. Depois de nos acarinhar satisfeitos com a comunhão anterior, nos levantamos e fomos procurar comida. Comemos bananas novamente, e não esquecemos de marcar território, urinando pelo caminho.
Logo nos pegamos brincando. Eu corria atrás dele, e depois era perseguido. Eu o pegava e o sentia firme em meu corpo, e o deixava ir. Em outros momentos, ele me agarrava, me beijava e fugia, só para me provocar, e é claro que eu ia atrás dele.
De repente, vimos algo diferente das árvores e plantas daquela região. Não nos lembrávamos mais, mas aquilo era a nossa base, nosso material de trabalho.
Entramos com cautela, sem saber que já estava tudo remexido, como se uma tempestade tivesse atingido o local. Então, ouvimos um ruído de objetos metálicos. Era outro homem!
Avançamos em cima dele, mas antes que o pegássemos ele começou a gritar e se sacudir. Ele era forte, mas estávamos em vantagem numérica e conseguimos submetê-lo.
Então, repentinamente, aos berros, outros homens apareceram para salvar o colega. Tentei espernear e lutar, mas eles me bateram e me seguraram firme. Eu tive que me render.
Eu e meu companheiro fomos levados por aqueles homens. Eles estavam nus, e eram fortes como nós, e apesar de temer pelo que poderia nos acontecer, também não pude deixar de me sentir estranhamente integrado a eles.
- Como assim, eles mesmos??? - perguntei, surpreso. O general percebeu que havia falado mais do que deveria.
- Bom... O pelotão inteiro está morto. O que quer que tenha causado a morte de Brenner atingiu a todos.
O meu queixo continuou caído até chegarmos ao necrotério. De fato, haviam outros corpos lá.
- Pode começar por qual quiser. - o general saiu, me deixando lá com uma enorme dúvida: será que o que acometeu esses homens era algum tipo de doença? Contagiosa, talvez?
Procurei luvas, cheio de indagação e medo. Não poderia ser um simples crime sexual. Tinha que ser algo mais complexo e perigoso.
Diferentemente de Roger, esses corpos ainda estavam ensacados, um por mesa, ou seja, estavam exatamente como foram encontrados. Antes de colocar a mão em um deles, senti um impulso de largar tudo e fugir.
Se eu soubesse o que iria me acontecer, realmente teria feito isso.
Ao chegar aonde estava o grupo estava, logo notei que se tratava de uma alcova: os homens que estavam lá claramente estavam engajados em pleno ato sexual. Dois fodiam seus respectivos passivos, enquanto um grandalhão era felado, e beijava lascivamente outro homem.
Justamente o grandalhão se levantou, se desvencilhando dos dois amantes, exibindo seu físico corpulento e a ereção plena ao se aproximar de nós. Uma bela e intimidadora visão.
Ele se aproximou bem do meu parceiro, segurou em seus ombros e o cheirou, deixando seu membro resvalar em seu corpo. Ficou poucos instantes assim, mas logo se voltou para mim, fazendo a mesma coisa.
Achei sua respiração era ligeiramente pesada. Ele ficou ali, me examinando, e impondo o odor de seu hálito e sua ereção em mim. Eu não gostei. Bati com a minha testa na fronte dele, irritado.
-Grrrhhh... - O grandalhão mostrou-me os dentes e me empurrou para baixo, assim como os dois que me seguravam. Tive que ficar de joelhos. Ele começou a bater o pau duro no meu rosto, exigindo que eu o agradasse.
-Hmmm... Uhhh... - Protestei gemendo e virando o rosto, e ele começou a me estapear. Meus lábios se entreabriram num rápido descuido, e acabei recebendo o morno e firme cilindro de carne masculina dele em minha boca.
Eu poderia ter reagido, ao sentir o desconforto daquela pica quase descendo pela minha garganta, mas logo em seguida, me veio uma sensação gostosa, percorrendo pelo corpo.
Não sei se foi por causa do cheiro do corpo dele, os gemidos que estava dando enquanto eu o chupava gulosamente, a postura dominadora que ele tinha, ou a curiosidade dos outros homens, que até interrompiam o que estavam fazendo para nos espiar.
No final, minha única forma de revidar, de me impor sobre aquele macho, era surrar a pica dele melhor do que ele esperava. E eu deslizava minha boca sobre cada centímetro daquele cacete com vigor, do talo até glande, fazendo-o gemer a cada exalação.
Eu até me segurei com ambas as mãos em sua bunda volumosa e firme para dar mais apoio à minha felação. Ele acabou pondo as mãos na minha cabeça, mas não me forçava, como se estivesse perdendo forças de tão imerso no tesão de ser oralmente estimulado.
E quando o senti bem excitado, parei e me levantei como um igual. Ele me deu um tapa tão forte que dei dois passos para trás, desequilibrado. Ele grunhia, mostrando os dentes. O segundo golpe do braço poderoso dele eu consegui frear, franzindo o rosto para ele, pois agora não estava desprevinido.
Então ele se lançou sobre mim, me derrubando no chão, me segurando com sua força e peso, dentes à mostra, baforejando em mim. Aquilo tinha doído, eu retribuía a mesma expressão de desagrado, irritado, mas claramente sob a vontade dele.
Fiquei confuso. Nem sabia por onde começar. Num primeiro momento, por uma questão de ordem, resolvi prosseguir com Roger, analisando as amostras de sêmen coletadas no corpo dele. Aquele laboratório não tinha equipamentos para uma análise precisa de DNA, porém foi possível determinar que se não se tratava do sêmen de apenas um homem, mas de pelo menos dois homens de tipo sanguíneo diferente.
Claramente o soldado Roger havia tido relações anais com mais de um homem. Considerando que eu estava diante de mais de uma dúzia de corpos, suspirei. Era bom eu escolher algum deles e iniciar outra autópsia.
Ele foi aproximando o rosto ao meu bem devagar, e o senti deslizar o nariz no meu pescoço, depois a língua, depois os lábios, e aquilo foi me desarmando. Conforme foi me sentindo relaxar, ele foi me soltando e saindo de cima de mim.
Quando o vejo, ele está manipulando meu pau, que de semi-ereto, passou para a plenitude de sua rigidez, estimulado pela boca faminta dele. Nossa, e como ele sabia chupar um pau! Senti uma tontura gostosa, enquanto gemia gostoso.
Senti as mãos dele deslizando pela minhas coxas, apertando a minha carne, e o gentilmente sinto com uma das mãos levantar um dos joelhos, sem parar de chupar a minha jeba. Fiquei sem saber onde a outra mão dele estava, até sentir um dedo brincando no meu cú.
Gemi de tesão, sentindo um choque gentil percorrendo meu corpo e explodindo na minha cabeça, enquanto ele me chupava como se quisesse engolir minha pica e ia enfiando mais dedos mais fundo no meu rego.
Fiquei tão imerso naquele prazer que agora não me restava mais nada, a não ser me entregar de bom grado àquele macho. Ainda que tivesse notado, não teria reagido quando ele se posicionou e enfiou seu mastro no meu cú com um só golpe, e ainda ficou esfregando seu saco no meu rego.
- AHHHH!!! Humrr... - Gritei, sentindo um pouco de dor com aquela intervenção tão ríspida! Ele pareceu não se incomodar, e começou a me foder. Me socou rápido alguns instantes, depois um pouco mais devagar e firme, depois rebolava com o pau todo metido em mim e então recomeçava tudo outra vez.
Logo comecei a curtir, desorientado como se estivesse em uma montanha russa, sem saber quando viria a próxima curva ou queda, o cérebro explodindo de sensações, tudo irradiando do pau daquele homem rude que me fazia dele. E eu me entreguei, sem conseguir reagir mais.
- OOOOHHH!!! OOOOOHHHhhh!!! Ohhh... - gozei rápida e intensamente, atestando minha aprovação ao meu novo macho. Meu cú, pulsando firmemente acabou provocando o gozo dele também, todo dentro do meu reto.
Ele desabou pesadamente sobre mim, sem a intenção de me deixar escapar. Começou a me beijar e lamber, e eu retribuí, sem a resistência inicial. Institivamente havia aceitado que aquele macho era superior, o alfa do bando, do qual agora eu também fazia parte.
Nossa... Esse cara é ainda maior que o Roger. - pensei, ao retirar o primeiro corpo do saco, com dificuldade, que continuou existindo, até que o ajeitasse na mesa.
Havia várias diferenças com relação a Roger. As mais óbvias eram os vestígios de terra e traços de vegetação por todo corpo. E sim, o pênis ainda mais teso. Uma manipulação simples no mesmo também revelou sêmen.
Resolvi não perder tempo e olhar o ânus dele. Quase o derrubei da mesa para poder virá-lo, e claro, também havia sêmen lá.
Não fazia muito sentido, ao mesmo tempo que parecia lógico. Será que o padrão se repetia para os outros homens?
Ficamos um tempo nos agarrando e rolando na grama aos beijos e afagos, até que ele me jogou de lado. Me levantei a tempo de vê-lo de joelhos e de costas para mim. Ele colou o rosto no chão, expondo a bunda para mim, e como um puto, separou um dos lados das nádegas com uma das mãos enquando começou a enfiar um dos dedos no cú com a outra. Para completar, grunhiu convidativamente.
Era impossível eu recusar, e eu nem queria, claro. Comecei a esfregar o meu pau no rabo dele, e logo fiquei em ponto de bala. Bem a tempo, pois ele começou a grunhir mais alto, impaciente.
Meti meu pau no rego dele com facilidade, a bunda engolindo minha pica com gula. Comecei a estocar devagar, sentindo a delícia de ter meu mastro naquela carne firme e musculosa.
Mas o meu parceiro continuava impaciente. Ele começou a jogar o corpo com força contra o meu ritmicamente, me desequilibrando, querendo ser fodido com mais vigor.
Precisei me inclinar de lado e procurar mais apoio para comer o cú dele com mais energia. Comecei a socar, estocar firme, só pausando um pouquinho para respirar.
Aquilo estava me deixando inseguro. Aquele cú parecia insaciável, eu socando com toda a minha vontade, suando de escorrer, e nada.
- AAHHrrrghhh! - finalmente ele gemeu alto, com o corpo todo tenso. Eu havia atingido o limite dele. Senti a minha virilidade se recarregar, e continuei socando nele.
- Ahh... Ahhh... Ahhh... - ele começou a gemer quase no intervalo das minhas estocadas, e aquilo me deixou mais excitado. Sentia o meu cérebro queimar, formigar, vibrar de tesão! Então eu continuava socando... não era isso o que ele queria? Então TOMA, TOMA GOSTOSO NO CÚÚÚ!!!
- AAAAHHHH!!!! AHHHHH!!!! OHhhh!!! Ohhh... - senti quando ele gozou. O cú dele se fechou pulsando, quase esmagando o meu pau, e eu gozei também. Foi tão forte que quase doeu! O mundo pareceu sumir num clarão, eu nei sei direito o que aconteceu. Quando me recobrei, estava deitado, ofegante, com ele arfando também em mim, parecendo agradecido.
Limpei o suor da minha própria testa, tirando a luva um pouco. Estava exausto, porém havia conseguido examinar todos eles externamente. Contando Roger, o pelotão tinha 17 homens. Todos haviam praticado sexo ativa e passivamente.
Nos corpos, entre os vestígios de sujeira, também acabei encontrando líquido seminal. Ou seja, não só em seus pênis e ânus, mas seus corpos estavam cobertos de sêmen. Pela quantidade de homens e seu estado, aquilo sugeria que estiveram praticando sexo por horas.
Era um pensamento insano, porém o único plausível. De alguma forma, o pelotão todo enlouqueceu, esqueceu sua missão, destruiu todo o acampamento, e se entregou a uma orgia homossexual, que de alguma forma culminou com a exaustão e a morte de todos.
Certamente deveria haver algum agente externo que provocou isso, porém com os recursos do laboratório atual não era possível detectar.
Fiquei com medo da reação do general. Obviamente ele não ia gostar nadinha...
Eu estava exausto, porém logo em seguida fomos requisitados por outros homens. Logo, tanto o alfa quanto eu estávamos trepando com outros caras do bando. Agarrando, beijando, chupando o pau, metendo no cú, sendo chupado ou dando a bunda, estava me sentindo totalmente viciado naqueles estímulos, zonzo e desorientado de tanto tesão.
- OOOHHH!!! Ohhh!!! Ohhh... - eu mal abria a boca, gemendo ao gozar e logo aparecia algum pau duro ao alcance, pronto para ser abocanhado. Minha retaguarda ficava meio desprotegida, e assim, CRÁU! Algum cara logo me metia o pau. Logo eu nem mais sabia quem estava me comendo, ou quem eu estava chupando, ou quem eu estava metendo, quem estava com o meu pau na boca.
A sensação aumentou com o cair da noite, quando a visão se perde para a glória dos outros sentidos. A carne macia e dura de músculos, o cheiro pungente de suor e até urina de machos, meu cú cedendo à virilidade alheia, meu pau socando dentro de outro cara...
Eu fui virado e revirado... Sentia como se tivesse sido lançado metros acima, e caído repentinamente no chão, várias vezes, sendo desmontado e reconstruído, o tesão ardendo até machucar gostoso. Estava preso em um labirinto de prazer, incapaz de fugir de suas paredes carnais. Eu nem queria. O gozo havia ultrapassado os limites do meu corpo, envenenando a minha mente por completo.
Me lembro de despertar, bastante desorientado. O dia estava claro, e eu vi meus companheiros. Alguns estavam dormindo, outros se moviam debilmente. Pisquei os olhos incomodado, e tentei me virar, mas estava exausto. Ouvi um som. Era como o bater de asas grandes, rápidas e vigorosas.
Se eu não estivesse drogado, saberia que aquele som era o do helicóptero que nos levaria para casa. Saberia também que meus colegas não estavam dormindo, mas que estavam mortos. E que aqueles como eu que ainda estavam se movendo, logo se juntariam a eles.
Senti sono, muito sono. Meus olhos foram se fechando...
- Essa MERDA é o que você chama de conclusão?!!! - o general esbravejou, furioso. - Isso... Isso é um INSULTO ao exército e à minha pessoa!
- Calma, senhor... Eu tenho certeza de que se enviarmos amostras para algum outro lab...
O médico nunca consegui terminar a frase. Ouviu o som do tiro, ao mesmo tempo que sentiu a dor aguda no peito. A segunda bala foi como levar um coice na cabeça, seguido de absolutamente mais nada.
Ofegante, o general guardou o revólver. Amostra de PORRA nenhuma iria sair dali. Se inclinou para arrastar o corpo do doutor até o necrotério, deixando um rastro de sangue no chão.
Milhões haviam sido gastos com esse projeto. Produzir uma droga que iria aumentar a agressividade e a atenção dos soldados, produzindo combatentes praticamente perfeitos! Colocado em bebida alcóolica, certamente havia sido ingerida por todo pelotão em seu primeiro teste.
Porém, ao que parece, ao invés de aumentar o instinto de auto-preservação, também tão fundamental ao ser humano, a droga aumentou o instinto sexual, gerando o resultado surreal obtido. Obviamente não poderia sobrar nenhum vestígio ou prova daquela vergonha.
O general abandonou aquela base. Ordenou o bombardeamento da mesma logo em seguida, e fez questão de estar em algum local onde pudesse ter certeza de que tudo estaria destruído. Iria tomar todas as providências para que aquele projeto não só terminasse, mas desaparecesse para sempre. Ninguém jamais poderia saber desse resultado. Ninguém.
Achei muito criativo e intenso, e gostei. Uma fantasia sexual absurda e sem noção, mas ao mesmo tempo excitante demais! Só que vc abusa um pouco dos flashbacks, precisa melhorar isso.
Nossa, PARABÉNS!!! Achei fantástico... Ficou longo, mas muuuuito bom!!!
Cansativo, longo! Não gostei! Li apenas 3 partes! Mas boa sorte nos próximos!