Todos já haviam voltado mais cedo pro acampamento, mas eu e ela resolvemos ficar por um tempo a mais pra conhecer aquele maravilhoso lugar... Enquanto andávamos por aquela estranha floresta, fomos notando que o tempo escurecia, mas ainda era cedo... Nuvens negras cobriam o céu e impediam que a claridade do Sol chegasse até onde estávamos... Resolvi que iríamos voltar, aquela floresta estava ficando muito perigosa para uma frágil dama como ela. Ela, apesar de me conhecer pouco, já confiava em mim e eu pouco podia esconder a atração que já sentia por ela àquela altura... Segurei na mão dela e guie-a pelos caminhos que nos levariam de volta para o acampamento, mas as gotas de chuva outonais já começavam a cair... A proximidade de nossos corpos, me excitava... Os barulhos dos trovões assustavam-na e a cada susto que levava, se aproximava mais de mim, assim eu sentia seu cheiro... Um cheiro de flor, perfume de cio... Mas eu procurava esconder minha excitação, afinal tinha de protegê-la e levá-la de volta ao acampamento, apertei o passo enquanto a força da chuva aumentava também... A floresta era cheia de troncos e galhos no chão, dos quais tentávamos desviar... tentávamos.... mas tropecei em um galho, e como ela estava agarrada a mim, caiu sobre meu corpo e pude olhar naqueles olhos cor-de-mel, senti a suavidade daquela pele branquinha sobre meu rosto, senti o corpo dela sobre o meu. Nossos olhos brilhavam nesse encontro, deitados no chão, em uma floresta desconhecida, qualquer, águas jorravam sobre nossos corpos... Os seus cabelos molhados acariciavam meu rosto, a pressão que seu corpo fazia sobre o meu a fez descobrir minha excitação, e ouvi aquele doce riso infantil daquela mulher formosa, riso de amor, de desconcerto... não importa, o que importa foi o beijo... Beijei-a nesse momento... Nossos corpos estavam longe de qualquer olhar, éramos duas crianças perdidas na mata ali... apenas isso... Tirei sua blusinha, ela estava sem sutiã e me apontava aqueles macios seios para serem beijados... Ela tirou minha camiseta e mostrou-me a maciez da pele de sua mão ao tocar meu peito, ao baixar sua mão, ao tirar minha calça e tocar meu corpo inteiro... Ali éramos um, um ser mágico, vivo, pulsante... Nossos corações batiam fortes e podiam ser ouvidos pelos pássaros que respondiam com sua doce melodia... A chuva caía sobre nós e já não tínhamos mais medo algum... Queríamos apenas vivem aquele momento maravilhoso, de amor e tesão... A chuva ainda caía forte e fazíamos amor sob a luz divina dos céus... Nossos olhos se cruzavam sem medo algum... Éramos um só...
Quando acordei, o seu rosto e seus cabelos ainda molhados jaziam sobre meu peito nu... Ela levantou o rosto, já acordara e olhou nos meus olhos com seu sorriso de malicia e doçura... “A chuva já acabou...” E rimos... Rimos das nossas brincadeiras na mata... Rimos do amor que nasceu naquele dia de chuva... Olhamos para o céu e vimos o Rei Sol a reinar e nos abençoar naquele doce e inesquecível dia de chuva....
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