Lembro que por causa do vestibular, não pude viajar e mamãe e papai foram sozinhos pra fazenda intimados pelo vovô, que como sabia o quanto mamãe adorava meu Tio Gilson, sempre que ele dava uma escapulida do seminário e ia pra fazenda, obrigava mamãe e o resto dos nossos parentes a ir também e nesse tal fim de semana não foi diferente. Assim que Tio Gilson pôs o pé na fazenda, vovô convocou toda a parentada a por o nariz por lá também.
Como já relatado inúmeras vezes, era vovô que definia onde e com quem, todo mundo dormia quando a casa estava lotada e devido a isso, assim que meus pais chegaram, mamãe ficou num quarto com mais duas tias minhas e papai foi enfiado no quarto do meu Tio Gilson, onde fez e aconteceu com ele.
- Com licença, Gilson! Tido bem, cunhado? Me mandaram pra cá e aqui estou eu.
- Cuuuunhaaaado Rodolfo! Entre! Venha! Seja muito bem vindo ao meu humilde quartinho! Eu estou ótimo e você? Deixe-me ajudá-lo com sua bagagem.
- É muita gentileza sua, me ajudar com minha mala, Eu também estou muito bem, obrigado! Não queria incomodá-lo mas você sabe muito bem como seu pai é e deve conhece melhor ainda suas manias, né? Antes da gente por o pé na estrada, ele já resolve onde e com quem cada um de nós vai ficar. Mas pode ficar tranquilo, que farei o possível e o impossível para não perturbá-lo. Imagino que futuros padres, devam passar a maior parte do tempo em oração e precisam de bastante silêncio e paz, para se concentrar, não é mesmo?
- Incômodo coisa nenhuma, Rodolfo. Muito antes, pelo contrário. Será um enorme prazer desfrutar de sua companhia nesses dias. E não se preocupe em fazer muito silêncio, porque consigo me concentrar e rezar até em noite de inauguração de boates.
- Que estranho! Não sabia que você frequentava boates, cunhado?
- É.., é..., quero dizer..., quero dizer ... Me concentrava e rezava em boates, no passado cunhado. No passado...
- Papai não digeriu aquela resposta muito bem não, mas até então deixou pra lá.
- Mas me diga uma coisa, cunhado? Como no seu quarto só tem essa cama de casal, onde é que eu vou dormir?
- Como você mesmo disse, a cama é de casal e se ela é de casal é pra duas pessoas e como somos dois, dormiremos nela. A não ser que isso seja um grande problema pra você? É?
Como meu paizão é um safado de marca maior, na mesma hora ficou de pau duro e com o cuzinho piscando de tesão e antes de responder, pensou:
“ O único e enorme problema será se você não me comer, gostosão! Tá pensando que sou maluco e vou perder a oportunidade de esfregar minha bunda no seu pau de madrugada, macho? Nem se eu fosse doido e jogasse bolinha de isopor na lua. E ainda vou dormir do seu lado peladão. Quer ver como resolvo isso, cunhado?“
- Não cunhado! De forma alguma! Não vejo quase nenhum problema em dois cunhados dividirem a mesma cama, vu?
- Como assim ? QUASE nenhum problema?
- Não me leve a mal, cunhado. Mas eu só consigo dormir se eu já deitar peladão! Mas com todo respeito, viu Gilson? Se você também não se importar com esse detalhezinho de nada, pra mim está decidido! Vamos dormir juntos na sua cama!
E adivinhem quem ficou ainda mais taludo e piscando o cu mais do que papai? Acertaram! O sem-vergonha do Tio Gilson, que também enlouqueceu de tesão naquela hora e exatamente como papai, antes de responder se pôs a pensar:
“ ÔHHH MACHO GOSTOSO, ESSE RODOLFO, VIU? Pode deitar peladão e vir quente que já estou é fervendo, tesudo! Tá pensando que sou maluco e vou perder a oportunidade de esfregar minha bunda no seu pau de madrugada, macho? Nem se eu fosse doido e jogasse bolinha de isopor na lua! E pra não ter erro, eu também “SO CONSIGO DORMIR PELADÃO.”
- Então empatamos, cunhado! Eu também só consigo dormir se eu já deitar peladão! Mas com todo respeito também, viu Rodolfo?
“ Se Deus não entrar no meio, é hoje que a Jiripoca vai piar bonito”. Pensaram os dois ao mesmo tempo, antes do papai responder:
- Saber que temos esse fraqueza em comum, me deixou bem aliviado, viu cunhado? Pode deitar peladão no seu tranquilamente, que deito peladão no meu sossegado, ok? Não vai ser por causa desse detalhe “insignificante” que vamos nos desentender, não é mesmo Gilson?
- Claro que não, afinal de contas que mal há em dois cunhados deitarem juntos e peladões apenas para dormir, não é verdade?
-Posso tomar um banho no banheiro do seu quarto mesmo, Gilson? Não vejo a hora de me refrescar pra cair nessa cama e apagar geral. Estou bem cansado da viagem, viu cunhado?
- Claro que pode, cunhado. Enquanto estiver comigo, o banheiro não será meu banheiro, será nosso banheiro, ok? E já pode sair nuzão do banheiro, porque também já vou tirar tudo, viu?
- Adivinhou meu pensamento Gilson. Nem precisei perguntar se já podia voltar pelado e sugerir pedir pra você já também já ir tirando tudo, pra eu não ficar com vergonha de ti, pra você concordar comigo, cara. Estamos numa ótima sintonia, não acha cunhado? Será que vamos continuar nos encaixando tão bem assim todos esses dias?
- Se depender de mim, vamos nos encaixar muito mais ainda, cunhado.
“O que será que o cunhado, quis dizer com isso? Será que ele está a fim de uma boa putaria? Pensaram ambos, novamente.
- Então com licença, Gilson! Vou tomar meu banho!
Assim que papai entrou no banheiro, Tio Gilson mais que depressa, tirou toda sua roupa, dobrou o cobertor, enfiou-o na gaveta do guarda–roupas e caiu esticado, nuzinho em pelo e de pau duraço na cama e ficou louco pro papai retornar e pegá-lo taludão. A desculpa pro seu pau duro já estava na ponta da sua língua e não demorou pro papai também, com uma desculpa bem esfarrapada na ponta da língua, surgir diante do meu tio de sacudindo seu sacão peludo e de pau mais duro e em riste que o dele.
CONTINUA ...