Dominar não é apenas técnica, se assim fosse todos dominariam. Assim como a submissão também não é uma "ausência" ou uma "falta" de pulso ou atitudes firmes. Isso nada tem a ver com BDSM. Tem a ver com instinto, com essência, o prazer em ser servido, ser obedecido. Assim como a submissão também é o prazer em servir, a satisfação em agradar o dono, a paixão por entregar seu prazer, a necessidade de ser conduzida pra chegar ao êxtase do prazer.
Na minha primeira sessão , eu ainda não ousava me chamar dominador. Eu era apenas um "estudante", digamos assim.
Eu sempre tive por instinto conduzir as minhas parceiras durante o sexo e até mesmo nas relações pessoais. Gostava de mostrar que mandava, que ela poderia ficar tranquila em fazer o que eu mandava ou pedia que isso iria dar prazer a elas, isso eu garantia.
Um dia conheci uma garota num evento cultural aqui da minha cidade. Ela era um tanto peculiar, serei bem franco. Não era a menina que passava e todos olhavam, não por ser feia ou algo assim, mas era retraída, calada, na dela. Bom, ao menos até a terceira cerveja e um certo tempo de conversa. Foi o suficiente pra ela se soltar e me contar sobre sua vida, seu trabalho, um pouco de seus gostos musicais, enfim, banalidades de uma conversa casual.
Confesso que fiquei atraído por aquela garota de pele cor de amêndoa, olhos arredondados, coxas bem feitas, quadril largo e cintura fina. Seus lábios carnudos, seu cabelo liso preso pra trás. Era a típica moça da biblioteca. Mas eu vi algo a mais ali que na hora não sabia explicar, não entendia muito bem, achei que fosse apenas tesão mas só depois descobri que era bem mais do que isso. Enfim, vamos por partes.
Conversamos bastante, a troca de olhares foi bem intensa mas notei que ela não estava no clima ou não estava aberta pra uma aproximação maior, achei melhor não ir com muita sede ao pote pra não assustar a presa.
Trocamos telefones e no dia seguinte mandei mensagem. Perguntei como estava, conversei sobre coisas triviais como amigos em comum, gostos em comum. Adicionei ela no Facebook. Notei ao passar dos dias conversando com ela que ela tinha uma certa inclinação ao BDSM. Sempre compartilhava algum post de páginas relacionadas ao assunto, fotos de garotas em bondage, mas ainda não tinha abertura pra falar sobre o assunto.
Depois de uma semana mais ou menos de conversa, tínhamos uma relação bem amistosa e bem aberta. Não sabia exatamente como abordar o assunto então fui direto, com certo tom de descontração é claro, mas dando a entender o que queria.
Perguntei :
-Bom, desculpe a indiscrição, não quero ser invasivo, mas vejo sempre posts seus sobre bondage, sobre BDSM... Você é praticante ou algo assim?
- kkkk como assim? Não, não sou. Gostaria muito de ser mas nunca tive abertura com meus ex-namorados pra falar sobre isso kkk
- Caramba, eu também kkk Quer dizer, tem um tempo que estudo mas prática ainda não.
Ela me surpreendeu com uma resposta inusitada. Claro, BDSM sem uma D/S (relação de dominação e submissão oficializada) não é exatamente o que a gente deseja mas pra um iniciante o que viesse era lucro.
-Bom a gente pode estudar juntos, quem sabe...
- Como assim? Tipo, ler textos ou praticar? (joguei verde pra ver o que de fato ela queria)
- Ah, a princípio sim, se a gente ver que rola uma química, quem sabe...
Notei que ela estava ficando meio sem jeito com o assunto mesmo demonstrando mais interesse do que esperava. Chamei ela pra sair, tomar uma, jogar um pouco de conversa fora. Ela aceitou.
Fomos pra um barzinho próximo a casa dela. Conversamos, rimos bastante. Fomos pra casa dela pra ficarmos mais a vontade. Tivemos uma noite incrível, transamos insaciávelmente. Ela pediu pra que eu batesse nela, que eu a enforcasse, que a sufocasse com meu pau em sua garganta. Foi ótimo pra ter uma noção do que ela estava procurando.
Ficamos mais umas três vezes até que então ela se sentiu a vontade pra ter a primeira sessão. Éramos iniciantes então decidimos seguir o protocolo segundo os estudos. Combinamos tudo o que queríamos a primeiro momento e o que talvez poderíamos tentar dependendo de como estivesse o clima.
Como um bom dom (apesar de iniciante) prezava pelo ritual BDSM. Então acordamos que a partir do momento que entrássemos no quarto não seríamos mais os ficantes, amigos coloridos ou algo do tipo. Seríamos dom e sub.
Chegou o dia marcado. Pedi que ela fosse com uma lingerie preta, algo bem sensual. O encontro seria em minha casa. Ela foi com um espartilho preto e uma cinta liga por baixo de uma camiseta branca e uma calça jeans.
Eu havia treinado os nós do shibari a semana toda nas cordas que comprei pra usar com ela. Estava afiadissimo, a maior parte deles treinei em mim mesmo para garantir a eficácia e para não ter erro na hora da prática.
Ela chegou em casa, conversamos um pouco coisas do cotidiano, até que decidi que tinha chegado a hora. Ela entrou no banheiros que havia no quarto, tirou a roupa e ajoelhou-se a minha frente. De olhos baixos, mãos pra cima em posição de reverência como mandava o ritual.
Eu mal podia acreditar, uma mulher declaradamente submissa aos meus desejos. Totalmente entregue ao meu prazer e aos meus desejos. Eu tentava não demonstrar nervosismo ou insegurança mas estava difícil. Era algo com que sonhava há um bom tempo.
Ainda meio nervoso, ordenei que deitasse virada para cima. Ela disse que gostaria de ser amarrada com os braços abertos, que pra ela talvez seria mais fácil mas eu a surpreendi. Tirei a parte de cima do espartilho olhando a com desprezo e sinismo. Amarrei suas mãos contra seu peito, passando a corda pelo pescoço deixando uma folga de forma que pudesse puxar a corda e a enforcar. Ordenei que abrisse as pernas. Ela abriu. Era nítido o medo nos olhos dela. Isso me dava uma sensação de poder, de desejo indescritíveis.
Comecei amarrando a canela da perna esquerda na coxa, fui dando nó por nó lentamente pra fazer com precisão cada amarra. Fiz o mesmo na outra perna de forma que ficasse na posição "frango assado", porém passei uma corda por trás de cada joelho e amarrei uma perna em cada lado da cama de modo que não pudesse fechar as pernas.
Ela gostava de sentir dor, combinamos a safe word Antes da sessão porém ela disse que queria experimentar a dor extrema.
Usei um cane em suas pernas, uma espécie de vara fina que levantava a pele a cada golpe. Ela tinha ordens para não gemer em voz alta.
Cada golpe que desferia em sua perna, em suas costelas sentia sua aflição misturada com seu prazer. Sua buceta molhada não escondia o quanto ela gostava de estar ali.
Comecei a bater em sua bunda com o cane até que disse:
- você foi uma boa cadela, terá um pouco de prazer.
Comecei a tocar seu clitóris bem devagar, girando com a ponta do dedo e molhando o dedo de vez em quando na sua buceta. Ela se contorcia de tesão. Eu sentia quando ela estava prestes a gozar e parava de tocá-la. Olhava em seus olhos com ar de deboche e perguntava:
-você quer muito gozar cadela?
-Sim, senhor! Eu imploro, por favor me deixa gozar, meu amo!
Comecei a fuder sua buceta bem devagar. Eu estava com muito tesão, comendo ela amarrada, podendo fazer com ela o que eu quisesse. Fodia sua buceta, sentia ela escorrendo de tesão, colocava cada vez mais forte enquanto a sufocava. Senti que ela ia gozar, não parei dessa vez. Deixei com que ela gozasse. Sentia a buceta dela apertando meu pau durante o orgasmo, as pernas tremendo, a voz que antes gemia agora não saia de sua boca. Ela então amoleceu, ficou parada me olhando, pensando no que eu faria em seguida já que eu ainda não tinha gozado.
Subi por cima dela, coloquei meu pau na sua boca e comecei a foder com a sua boca até ela ficar sem ar. Tirava o pau sempre que sentia ela sufocando a ponto de desmaiar. Ela não aguentaria muito tempo, nunca tinha feito isso de forma tão intensa.
Então olhei pra ela e disse:
- Você gozou como queria não foi minha cadela?
-Sim, senhor. Eu gozei.
-Agora eu vou gozar do jeito que eu quero. Vou colocar no seu cuzinho e vou encher você de porra. E não quero um piu até eu gozar. Se sair qualquer som da sua boca, você vai pagar caro por isso. Estamos entendidos minha vadia?
Ela me olhou com medo, nunca tinha feito anal. Mas disse:
-Sim, senhor. Seu prazer está acima da minha vontade.
Eu passei lubrificante no meu pau, o suficiente pra não machucar aquele cuzinho apertado mas não tanto pra ela sentir meu pau entrando pela primeira vez no seu cu.
Coloquei a cabecinha bem devagar, ela me olhava com medo. Bombava bem de leve no seu cu e ia colocando aos poucos, bem devagar abrindo ela progressivamente. Quando estava colocando a metade do pau notei que ela não estava mais com medo, estava gostando. Coloquei o pau todo bem devagar e comecei a fuder o cuzinho dela com força. Ela me olhava com cara de quem queria me beijar, me tocar enquanto a fodia mas não podia se mexer e não tinha ordem pra me beijar mesmo que estivesse perto do seu rosto. Sufocava ela com a folga da corda enquanto fodia, ela ficava sem ar, suas pernas tremiam de prazer, eu batia na sua cara e falava:
-Responda apenas o que eu perguntar vadia! Quem é seu dono?
- O senhor é meu dono!
- Quem manda nesse cu sua vadia?
- O senhor, meu amo! O senhor!
- Quer porra nesse cu, sua puta?
- Quero meu amo, eu imploro! Goze em mim, meu Senhor!
Foi então que gozei no seu cu. Meu pau latejava de tanto tesão, senti o cuzinho dela esquentando com minha porra, ela finalmente relaxando.
A desamarrei, tomamos um banho. E ordenei que ela me chupasse até eu gozar novamente, sem que me tocasse em sinal de gratidão e respeito pela sessão.
Quando gozei pela segunda vez demos por encerrada a sessão e início ao after care. Ela deitou nos meus braços e ficamos ali em silêncio. Ela rapidamente pegou no sono, estava muito cansada. E eu fiquei ali pensando que talvez nunca mais teria prazer fora do BDSM, que era esse o estilo de vida que queria pra mim.
E foi assim a minha primeira sessão. Não foi como muitos acreditam que deveria ser ou como manda o "manual" ao pé da letra. Foi meio fora dos padrões, meio improvisado, com poucos acessórios. Mas foi o começo de um grande aprendizado.
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