Meu nome é Robson, sou moreno caro, alto, magro peludo muito bem dotado e até a data do ocorrido, que já, já ficarão sabendo eu não só achava que era o maior heterossexual do pedaço, como era bastante homofóbico. Como modéstia a parte sou bem bonitão e bastante másculo, eu não só fazia questão de desprezar todos os gays que via na minha frente, com sempre os escrachava sem dó nem piedade. Meu negocia era mulher, mulher e mulher e mulher bonita, diga-se de passagem. Só pegava mulherão. E como sensibilidade, respeito e decência era o que mais me faltava, eu achava que todas elas não passavam de meros pedaços de carne, prontas para me alimentar, a hora que eu estivesse com fome e sempre que encontrava com meus amigos que tinham o mesmo pensamento e comportamento, eu me vangloriava de minhas conquistas sexuais da forma mis baixa possível:
- Pô, “véi”! Peguei uma “mulézinha” ontem, que vou te dizer uma coisa, viu Ramon. Muito “FILÉ”, gostosona pra “caraí”, mas em compensação a piranha é a maior otária desse mundo. Pra me dar a buceta dela, ela não só queria que eu pagasse a conta do motel, como me fez prometer que ia ligar pra ela, hoje. Pode, uma coisa dessas, ”mermão”?
- Hoje em dia, essas vadias todas estão assim, saca Robson. Querem fazer os machos de otários. Pra mim, são todas umas verdadeiras rameiras. Além da gente ter que tirar umas duas ou mais nelas, sem tirar o pau, elas ainda querem que paguemos as contas pra elas. Ou seja as vadias querem receber, pra dar as bucetas. Mas comigo o buraco é mais embaixo, viu Robson. Prometo tudo que as vadias querem, meto-lhes a vara na buceta e FUUUIII... !!! Agora, pagar a conta pras otárias, já é demais, não acha? Nem a pau, que pago mano. Sempre uso o velho truque de “Nossa, minha linda! Acredita que sai tão desesperado pra te ver, que acabei esquecendo a carteira em casa”. É batata! Como está faltando macho no mercado, as cachorras ficam tão desesperadas quando encontram um pela frente, que caem em qualquer merda que falamos pra elas.
- Tanto sei que o que você está falando é verdade Ramon, que depois que bebi pra caralho às custas da piranha de ontem e a fodi bastante, dei um jeito de fazer ela ir tomar banho, me vesti correndo e me mandei do tal motel, sem nem olhar pra trás, tá ligado?
- É isso aí, brother! Não podemos dar mole, porque se dermos as cachorras fazem a festas.
- Falou e disse, Robson. Agora mudando um pouco de assunto, e essa viadada que anda solta por ai, mano? Ninguém merece, né não? Acho que de tanto detestar a raça, vivo sendo vitima desses merdas desses baitolas filhos da puta. Vira e mexe um desses infelizes me cantam. A vontade que tenho é de enfiar a porrada em todos eles.
- Nesse ponto não posso concordar 100% contigo, viu Robson? Pra mim cu é sempre cu e não dispenso nenhum. Sabia que ganho a maior grana, com esses viadões, meu? Ohh raça trouxa, viu? Não podem ver uma pistola de macho que pagam o que tem e o que não tem pra sentar nelas. E como adoro dinheiro e cu, sempre junto o útil ao agradável e meto a rola nos otários, que sempre me deixam de bolso cheio.
- Você só pode estar me zoando, né Ramon? Nem por todo dinheiro desse mundo, que como um viado, “véi”. Deus me livre, desses invertidos, viu? Prefiro passar fome, nos dois sentidos, do que enfiar minha rola num cu de macho.
- Bom! Se pensa assim respeito sua opinião. Mas eu com certeza não dispenso uma boa grana nem morto. Por falar nisso Robson, acabo de me lembrar que marquei de foder um viado riquinho, que vai me pagar uma baba pra dar o cu pra mim e já estou atrasado. Até mais, cara.
- Até mais! Boa sorte pra você!
Com esse mesmo pensamento e comportamento, quatro anos se passaram, até o dia que conheci Ivete, uma garota que ou é bruxa ou fez uma macumba brava mim, pois no mesmo dia que a conheci, já fiquei de quatro por ela.
Ivete, era uma linda loira, gostosa pra caralho, requintadíssima, muito educada, simpática, bem humorada e filha do empresário mais rico da cidade. Mas como nada é perfeito, o único irmão dela, Ivan, era um boiolão de marca maior e não desgrudava da irmã, que o adorava e o idolatrava mais que tudo no mundo e como eu estava perdidamente apaixonado pela gostosona, era obrigado a aguentar o viado e a tratá-lo bem.
Apesar de assumidíssimo, Ivan não era nem um pouco afeminado e tanto quanto Ivete era muito lindo e chamava atenção por onde quer que passasse. Também era loiro, alto, educadíssimo, simpático, possuía um humor inigualável e era super inteligente e carismático. Tinha uma bunda tão maravilhosa, que arrancava suspiros, tanto de gays quanto de alguns heteros que eram loucos para comê-la, era bastante peludinho e tinha um membro de dar inveja. Seu pau media simplesmente 21 centímetros e era muito, mas muito grossão e cabeludão, o que poucos meses depois que conheci Ivete, pude conhecer muito bem.
Poucos dias depois que começamos a namorar, numa tarde qualquer Ivete me ligou para me fazer um convite que aceitei na mesma hora:
- Alô! Robson? É a Ivana, amor! Tudo bem?
- Tudo bem e agora melhor ainda. O que é que a minha princesa está mandando?
- Estou ligando para lhe fazer um convite irrecusável, amor. Lembra do chalé que te disse que minha família possui no interior?
- Claro que me lembro, amor! Porquê?
- Porquê vai conhecê-lo no próximo fim de semana. O que acha?
Como eu ainda não tinha transado com a tesuda e estava em tempo de perder o juízo para tal, logo pensei, antes de aceitar o convite:
“ Me dei bem! Não posso nem pensar o quanto vou foder nesse tal chalé, assim que nós dois chegarmos lá. Dessa vez a Ivete não me escapa.”
- Acho maravilhoso, meu bem! Essa será a oportunidade perfeita para nos conhecermos melhor. Se não fosse pelo meus compromissos de trabalho, gostaria de partir agora mesmo. Mal posso esperar para ficarmos a sós nesse chalé.
- A sós? Não, amor. Meus pais jamais permitiriam que eu viajasse sozinha com um namorado. Ivan também vai conosco. Melhor dizendo, só decidi a ir para dar uma força pro meu maninho. Ele conheceu um carinha muito bacana e devagar quase parando como ele é, se eu não “DERMOS” , um empurrãozinho, aposto que ele vai perder mais pretendente. E esse não quero que ele perca de jeito nenhum, pois o Nil é pra lá de especial.
Não sei o que aconteceu como nesse momento, mas comecei a me sentir muito mal. Mas não porque o Ivan iria conosco, mas porque senti uma coisa muito estranha, que além de ser muito parecida com ciúme, me deixou bastante irritadiço. Muito confuso com meus sentimentos e disposto a impedir o relacionamento dos gays, comecei a falar mal de um carinha que nunca tinha visto mais gordo, nem mais magro na minha frente.
- Não sei se isso é uma boa ideia, afinal não conhecemos esse cara direito, minha flor. E se ele não for o que vocês pensam que ele é? E se ele for um canalha e só tiver pensando em se aproveitar do meu futuro cunhado e depois descartá-lo ? Não acha que como diz o ditado popular,” antes só, do que mal acompanhado”? Já pensou nisso, Ivete? Porquê não vamos apenas , nós três? Eu, você e o Ivan?
- Fico muito contente com sua preocupação em relação ao meu maninho, mas ela não se faz necessária nesse caso, viu meu amor? Conheço tanto o NIl como a família dele Há anos e posso lhe garantir que são gente finíssima e que a intenção do Nil, com o Ivan é a melhor possível. Dia desses, conversamos em particular e tive a certeza que ele está verdadeiramente apaixonado pelo meu querido e solitário irmão. Inclusive vou lhe fazer uma confissão que precisa e deve ficar apenas entre nós dois, ok? Posso confiar em você e na sua discrição, meu bem?
- Lógico que pode, Ivete. Eu sou um verdadeiro túmulo, viu?
- Pois Bem! Você acredita que com 23 anos, o Ivan ainda é virgem? Só deixou de ser BV (Boca Virgem) há poucos dias e mesmo assim porque eu insisti muito para que ele beijasse o Nil.
Depois daquela confissão, é que não só tal sentimento estranho tomou mesmo conta de mim como comecei a sentir um tesão dos infernos e cai matando pra cima da Ivete.
- Ficou maluca, Ivete? Fez muito mal, viu? Não acha que quem deveria ter decidido isso era seu irmão, não? Cuidado com esse tal de Nil. Alguma coisa está me dizendo, que ele não presta.
- Está até me assustando com esse seu comportamento. Não sabia que gostava e que se preocupava tanto assim com meu irmão. Está começando a me chatear e muito com esse seu julgamento precipitado, viu Robson. Se for preconceito, pode ir tratando de me esquecer ou de mudar essa horrível forma de pensar , porque não tolero homofobia. Fui clara?
CONTINUA ...
Tá começando a gostar da fruta, né?
ECA pra esse Robson... Beijoca!