HÉTERO DE CU É ROLA – 3/4

- Mas estou falando a verdade, Nil. O que preciso fazer para lhe convencer? Será mesmo que nem a pau, lhe faço acreditar em mim? Nem por esse pauzão aqui? Que está duro desse jeito, por sua causa? Veja! Quer dar uma pegadinha nele, gostoso? E uma chupadinha? Vai recusar?

E como eu previa, não deu outra, na mesma hora o viado, caiu de boca na minha rola e começou a mamá-la na maior gulodice do mundo. Pra complicar um pouco mais minha cabeça, eu gostei tanto da mamada do baitola, que enquanto não enchi a boca dele de porra eu não sosseguei. Quase que meus planos foram por água abaixo, pois a chupeta do infeliz do Nil estava tão maravilhosa que quase me esqueci de gravar tudo e estragaria o que tanto planejei e perdi a chance de ficar a sós com meu cunhadinho, que diga-se de passagem além de muito mais bonito e gostoso, ainda era cu cabaço e pra minha surpresa, mesmo virgem quase me matou de prazer já na primeira trepada que demos. Mas graças a meu bom Deus, tudo saiu exatamente como eu queria que saísse. Logo depois que enchi a boca do viadinho do NIl de gala grossa, sem pestanejar, mostrei-lhe a gravação e o chantageei sem dó nem piedade.

- Se enxerga, viadinho! Achou mesmo que um cara hetero como eu, ia me envolver com uma aberração feito você, seu idiota? Vou te mandar a real só uma vez, tá me entendendo imbecil? Quero que você vaze, dê linha, pique a mula, se mande do chalé, assim que lá chegarmos. Ou me obedece, ou vai perder não só o namoradinho, mas amiga também e darei um jeito de queimar seu filme pra toda sua família e ainda processo por assédio sexual. Em contra partida se fizer o que estou mandando, deleto esse vídeo, esqueço tudo que aconteceu nesse carro, desisto do processo e ainda por cima, de brinde darei um jeito de colocar meu cunhadinho na sua mão. É pegar ou largar? E então? O que vai ser, invertido? Vai embora, ou vai arriscar a ir parar na cadeia?

- Seu verme. Seu nojento duma figa. Claro que o jeito é ir embora. Sei muito bem, do que pessoas inescrupulosas como você, são capazes. Só tenho pena do Ivan e mais ainda da minha querida amiga, que nem de longe sonha com quem se envolveu.

- Vá te foder, viado! Sua opinião e bosta pra mim, são a mesma coisa. Tá ligado, otário? Agora chega desse mi-mi-mi e vamos logo pro chalé, pois quero me ver livre de você o mais rápido possível. Se vire pra arrumar uma boa desculpa pra dar pro Ivan e pra vazar assim que lá chegarmos, senão ... Já sabe né?

Não preciso nem dizer, que assim que voltamos pro chalé, o infeliz deu linha e finalmente eu fiquei a sós com o Ivan e não demorou muito para eu entender o que de fato estava acontecendo comigo. Não só estava perdidamente apaixonado por ele, como o desejava muito mais do que já tinha desejado qualquer mulher, em toda minha vida. Depois de muito resistir e de muito lutar contra meus sentimentos e o que eu achava que era a minha natureza, felizmente acabei me entregando totalmente para meu cunhadinho e vi minha vida e meus valores mudarem sem que nada pudesse fazer para evitar.

Muito assustado, confuso, acabrunhado e muito irritado porque meu pau estava mais duro do que nunca e doido pra entrar no cu do meu futuro cunhado, poucas horas depois da partida do Nil e logo após um belo e delicioso jantar que ajudei o Ivan a preparar no capricho, me vi sentado ao lado dele, no sofá da aconchegante sala do chalé, onde com pouco tempo de papo, as coisas começaram a esquentar entre nós.

- Desculpe minha curiosidade, mas gostaria muito de saber, o que foi que você fez, para conseguir fazer o falso do Nil se mandar daqui rapidinho, no maior cinismo do planeta, mas sem fazer nenhum drama e sem reclamar nadinha, nadinha comigo. Claro, que só se você achar conveniente, me contar.

O pior é que ao invés de desconversar e inventar qualquer coisa pro Ivan, contei tudo que aconteceu dentro do carro, para ele, tim-tim por tim-tim, pois vi em sua pergunta uma ótima oportunidade, não só para descobrir porque ele estava mexendo e bagunçando tanto meus sentimentos, como também o que realmente estava acontecendo comigo.

- Vou contar-lhe tudo que fui obrigado a fazer para afastá-lo de nós, mas espero que não só tenha muito bom senso para julgar o que vai ouvir, como também peço-lhe que jamais conte nada para sua irmã, ok?

- Nem precisava me pedir tal coisa, Robson. Nada do que me disser, por nenhum motivo, jamais sairá daqui. Dou-lhe minha palavra, cunhado.

- Nesse caso, não apenas lhe contarei tudo nos mínimos detalhes, como lhe mostrarei a gravação que fui obrigado a fazer para conseguir nos livrar do safado do NIl. Mas peço-lhe para não fazer nenhum julgamento precipitado e nem para tirar conclusões erradas sobre o que ocorrido. Se me prometer de novo que nunca na vida contará nada do que aconteceu entre mim e o seu futuro ex-namoradinho e jurar que não vai ficar muito horrorizado com o que vai ouvir e assistir, nada lhe será escondido.

- Mais uma vez, lhe dou minha palavra de honra, que nem ficarei horrorizado e que também tudo ficará apenas entre nós dois, ok?

- Então vamos aos fatos, rapaz! Deixe-me vera melhor forma de lhe contar e de te poupa ...

- Não acha melhor ir direto ao ponto, ao invés de ficar fazendo rodeios, cunhado? Garanto que se for incisivo, tudo ficará mais fácil.

- Se prefere assim, assim será. Dei meu pau pro Nil chupar, gravei tudo e depois o chantageei para ele ir embora e nos deixar em paz. Mas só fiz esse sacrifício porque te considero demais, viu Ivan. Lhe afirmo que essa foi a primeira vez que deixei outro macho e tocar intimamente e também lhe asseguro que sou muito macho. Meu negócio é mulher. Adoro e até hoje só comi e pretendo continuar comendo, apenas buceta, buceta, buceta, buceta e mais buceta, ok? Amo xoxotas! Adoro xanas! Idolatro xerecas! Venero prechecas!

Sem nada dizer, Ivan apenas pegou meu celular, assistiu toda a gravação em silêncio e só respondeu depois que eu indignado lhe perguntei:
- Porque ficou mudo assim, Ivan? Não está pensando que sou viado não, né? Fale alguma coisa, por favor cara.

- Sou uma pessoa muito sincera e como não quero lhe chatear, nem lhe deixar mais agitado e confuso do que já está e muito menos vê-lo negar o inegável, prefiro me mandar calado. Sugiro que mudemos de assunto agora mesmo. Que tal falarmos de minha irmã?

- É assim que agradece pelo enorme sacrifício que fiz por você, Ivan? Com seu silêncio. Não acho isso nem um pouco justo, seu mal agradecido. Se não me disser exatamente tudo que está pensando, neste exato momento me arrependerei imensamente não só de ter lhe considerado como amigo e pela confiança que depositei em você, como também juntarei minhas coisas e irei embora agora mesmo.

- Se está tão interessado em ouvir o que estou pensando, mesmo tendo certeza que reagirá muito mal, com o que vai ouvir, vou rasgar o verbo contigo, cunhado. E se depois do que me ouvir, quiser ir embora, não só entenderei e respeitarei sua decisão, como terei ainda mais certeza do que já tenho.

- O cunhado, pode ser mais claro e soltar logo o verbo, por gentileza.

- Sem problemas, Robson. Na verdade, vários fatores me fizeram chegar a conclusão, que mesmo sem saber, você é bissexual.

- O quê? Ficou maluco, Ivan? Como pode me dizer um disparate desses? Melhor dizendo, como e porque chegou a essa conclusão tão absurda? Tão sem pé nem cabeça, “véi”? O único viado que certamente está presente nessa sala é você, “mermão”. Eu sou macho pra “caraí”. SOU ESPADA, GAYZÃO ... !!! ESPAAAADA .... Porque você está me caluniando tanto assim, depois de tudo que fiz por você, Ivan?

- Exatamente pelas suas reações, Robson. Nenhum heterossexual se auto-afirma tanto como você o faz. Nenhum macho de verdade precisa tanto dizer que é MACHo, ESPADA, como você acabou de dizer. Nenhum hetero, precisa repetir tantas vezes que gosta, adora, ama, venera e idolatra vaginas, para tentar acreditar em suas próprias palavras, como você faz questão de repetir. Sem falar no vídeo, que acabei de assistir. Acha mesmo que se entregando ao prazer, como se entregou para o Nil, não é bissexual, Robson? Não quero que assuma nada pra mim, mas pode acreditar, que enquanto não se assumir para você mesmo, por experiência próprias, lhe afirmo que não será feliz. Peço-lhe mil perdões pela minha franqueza, mas tenho certeza que só assim posso ajudá-lo a resolver o que tanto lhe martiriza internamente.

Antes de responder qualquer coisa e sem argumentos para debater com o Ivan, uma tormenta invadiu meus pensamentos e muitíssimo confuso, mas certo da sinceridade dele, pensei:

“ Mas quem esse viado, pensa que é para me julgar dessa forma? O maior psicólogo do mundo? O maior vidente do planeta? Que ódio, estou desse filho da puta. Arrggghhh. Pr que estou tentenado me enganar, eu Deus? Na verdade estou com ódio é de mim mesmo. Porque será que não consigo sentir ódio do Ivan? Pior ainda, porque tenho certeza que ele esta sendo mais do que sincero comigo e que sua intenção de fato é apenas me ajudar? Será que tenho mesmo desejo por homens, tanto quanto tenho por mulheres. NÂO! ISSO É IMPOSSÍVEL... OU SERÁ QUE SIM. QUE TUDO QUE ELE ME DISSE É VERDADE E QUE EU SÓ NÃO ADMITO, PORQUE NÃO QUERO ADMITIR? Que confusão meu Deus! A única coisa que sei, é que para ter certeza de quem eu realmente sou e para saciar esse maldito desejo que estou sentindo pelo Ivan e que está me consumindo por inteiro, terei que me sujeitar a fazer sexo com ele, o que pensando bem, é uma ótima ideia e a solução para esse meu tormento. Preciso dar um jeito de seduzir o Ivan e trepar com ele, para ter certeza que ele está redondamente equivocado. Tenho certeza que nem precisarei chegar aos finalmentes para mostrar pra mim mesmo que sou mesmo o maior MACHÂO desse planeta e que meu negócio sempre foi, é e sempre será só uma boa e suculenta bucetona molhada. E como todo viado é igual e não pode ver um macho, que se derrete todo e só quer saber de abrir cu, para ganhar pistolada, de hoje o cabaço do cu do viadinho do meu cunhado não passa. Eh ..., eh ..., eh .... Aposto que nem precisarei gastar muita lábia, pra fazer o viadão, virar e abrir o cuzão dele pra mim e vou seduzi-lo agorinha mesmo, exatamente como seduzi o viadinho do NIl. ”

Mas estava muito enganado e entrei pelo cano com o Ivan, que bastante diferente do NIl, além de ser extremamente fiel aos seus valores morais, muito mais inteligente e seguro de si que ele, não só me deu uma bela duma lição, como me deixou ainda mais apaixonado por ele, antes mesmo que eu pudesse tirar minha rola pra fora e oferecê-la para ele.

- Meu Deus,, cunhadinho! Porque será que estou sendo tão preconceituoso, assim? Sabe muito bem que odeio gente preconceituosa, não é mesmo? Resolvi até fazer sexo com você, se vo~e assim o desej...

- Por favor, Robson. Não termine sua frase, para não me enojar, mais do que já me enojou com esse seu lamentável e triste comportamento. Se continuar, tentando me enganar e me fazer de otário, coo fez com o Nil, pode desistir agora mesmo, porque não cairei nessa sua conversinha para fazer boi dormir, nem hoje e nem nunca, ok? Estou a ponto de manda-lo embora, pois acredito piamente no ditado popular, que diz. “ANTES SÓ QUE MAL ACOMPANHADO”. Vou me retirar para o quarto e espero que se ajeite por aqui mesmo ou se preferir, que vá embora ainda hoje. Boa noite, Sr. MACHÃO. E passe muito bem, SR. ESPADA ...

- Depois de levar um toco e de ser rejeitado pelo Ivan, é que a coisa ficou feia mesmo pro meu lado. Fiquei a ponto de enlouquecer e de implorar pelo seu perdão e para que ele fizesse sexo comigo. Mas graças a Deus, com muita dificuldade, não estraguei tudo naquele instante, pois o ocorrido foi mais que suficiente para me situar e me fazer entender muito bem o quanto estava apaixonado e para me deixar convencido, do monstro que eu era e de que precisava mudar meus valores, conceitos e atitudes em relação aos meus semelhantes urgentemente. Disposto a votar pra casa tão logo o dia clareasse e certo que tinha perdido o Ivan para sempre, assim que peguei minha mala e antes de colocá-la no carro afim de partir de vez, tive uma grande e agradabilíssima surpresa. Ivan , não só sorriu ao me dar bom dia, como também pediu-me para acompanhá-lo até a cidadezinha mais próxima, para fazermos compras, como se nada de mal tivesse acontecido no dia anterior. Claro que não desisti imediatamente de ir embora e além de tê-lo feito entender o quanto estava disposto a mudar, também deixei claro não só o quanto estava apaixonado por ele, como o quanto estava disposto a fazer o que fosse preciso para ser dele por muitos e muitos anos.

CONTINUA ...