- Tanto quanto, já cansei de te falar que não me importo nem um pouco por você gostar de agasalhar cobra, nem sei quantas vezes já lhe disse que meu negócio é só aranha mesmo, né Sr. Claudinho. Se você fosse uma menina com certeza não me escaparia, mas como não é e conhece muito bem minha fobia por armas, só se fosse para salvar sua vida, a vida da sua mãe ou a minha e com um revólver na cabeça é que você ia conseguir de mim o que tanto deseja.
Mas como a probabilidade disso acontecer é quase nenhuma, eu se fosse você pararia de perder seu tempo me cantando e começaria a cantar quem gosta de comer cu de macho. Com essa sua bundona, com certeza esse tipo de macho é o que não falta por aí, pra te dar o trato que você precisa tanto ganhar com urgência.
Mesmo sem nunca ter tido coragem para fazer o mesmo que Claudio, ou seja cantar o pai dele, sentia a mesma coisa pelo coroa que ele sentia. Um tesão da porra, que nos levou a assaltar o cu e a rola do gostosão, há algum tempo atrás
Fisicamente diferente do Sr. Silvano, que era moreno cor de jambo, bem alto, magro, peludo, que tinha uma bunda bem compatível com sua estrutura física e que era muito pauzudo, Claudinho, que tinha puxado a mãe, possuía a pele bem alva, era bastante corpulento ( tinha um belo corpo), liso, era um pouco mais baixo, tinha uma bunda grande, redonda e firme e era dono de um dote, pouco menor que o do seu pai, que mesmo assim ainda era um belo dote.
No auge de seus 25 anos, depois de centenas de cantadas frustradas seguidas da mesma resposta do Sr. Silvano, meu amigo finalmente se convenceu que a única forma de conseguir o que tanto desejava, era usar a mesma a seu favor.
Cheio de certeza e com um ousado plano em mente, Claudinho logo me procurou e pediu minha ajuda para coloca-lo em prática, uma vez que além de precisar dela para o sucesso de seu plano, sabia o quanto eu também era seco no coroa, fato esse que me fez aceitar ser seu “parceiro de crime” na mesma hora.
Dias depois que muito passamos e repassamos o plano e na primeira noite das três, em que Dona Emerenciana (mãe dele), ficaria fora visitando uma tia que morava no interior, entramos em ação.
Com tudo mais do que planejado, ás 23 horas Cláudio destrancou a porta dos fundos da casa e se juntou ao pai na sala de TV, ansioso pelo que estava prestes a acontecer.
Às 23:15, com a tal porta destrancada, carregando um revólver de brinquedo em punho, vestido com um conjunto de moletom preto, sem cueca, de pau bem duro (proposidadamente) e com uma máscara de esqui que ocultava completamente minha identidade, na surdina eu adentrei a residência, entrei na sala e anunciei um falso assalto.
- PERDERAM! MÃOS PRA CIMA! SSO É UM ASSALTO! Se ficarem bem quietinhos e fizerem tudo que eu manda, ninguém se machucar. Se entenderam, quero que respondam SIM, agora mesmo.
- SIM SENHOR LADRÂO! Vamos fazer tudo que o senhor quiser, mas não nos machuque por favor, ok? Respondeu Sr. Silvano tremendo mais que vara verde antes do Claudinho na maior tranquilidade simplesmente responder:
- SIM! Pode contar conosco 100%, Sr. Ladrão!
- Muito bem! Bons garotos! Por acaso são pai e filho? Como se chamam?
- Sou o Claudio, Claudinho se o senhor preferir e esse é meu pai, Sr. Silvano. Muito prazer. Sr. Ladrão!
-Vamos ver se até o fim desse assalto, será muito ou pouco prazer pra vocês, moleque. Vem cá! Onde é que está a dona da casa! Você aí! O velhote! Vá buscar sua mulher pra eu dar um trato na coroa antes pra começar. Anda! Mexa-se coroa!
Quase sem voz e gaguejando muito, Sr. Silvano tentou responder, antes do Claudinho atropelá-lo e dar a resposta combinada.
- Sa... saaa ..., ssaaaaaa..., saaabe o-o-ooo-ooo quê-quêêêê- quê ...
- Sabe o que é Sr. Ladrão, e que infelizmente isso não vamos poder fazer pelo senhor, porque minha santa mãezinha está viajando e só estamos nós dois em casa. Mas como está dando pra ver de longe o “tamanho” do seu tesão, se o senhor quiser eu mesmo posso resolver seu problema no maior prazer, viu?
- Você é viado, cara?
- Sim senhor! Sou viado desde que nasci, com muito orgulho.
- E você coroa? Também é chegado numa rola?
- NÃO SENHOR! Eu não!
- Não é viado, um cacete! Não “EEEERAAAA” viado! Se não tem mulher pra me oferecer, os dois vão ser minhas putinhas, meus viadinhos.
- Mas ..., mas ...
Antes do Sr. Silvano tentar se esgueirar como sempre fazia eu o interrompi, me aproximei dele, empurrei pro chão, encostei o cano da falsa arma em sua testa e disse:
- Mas o quê, velhote? Está querendo assistir seu filho levando chumbo antes de ser apagado? Heim? RESPONDE, SILVANO! Maaaassss....
- Masssss ..., masss, ..., é..., ééé..., digo..., mas .... será um enorme prazer pra mim satisfazer seus desejos junto com meu filho, viu?
- Isso é bom demais, pro senhor viu velhote? E já que estamos todos de acordo, vamos começar nossa festinha, agora mesmo. TIREM SUAS ROUPAS!
CONTINUA ...
Conto excelente. Parabéns!
Cara, adoro seus contos, mas esse é simplesmente perfeito. Demais! 10!
Como sempre impecável! Conto maravilhoso e muiiiito excitante! Parabéééns! Beijoca!
Que bosta!!!! 🤮🤮