(AxP) Sempre foi um escroto mesmo. Parte 3

Ficamos conversando sobre como estava a vida e outras trivialidades. A hora passou e então anoiteceu e como caio já estava meio alto foi o primeiro a ir dormir, ficamos eu e Matheus, ele bebendo e eu tomando suco, já que não bebo...
Matheus: mas eai cara que semana ein... O Caio é gay por sua culpa mano.
Eu: por minha culpa? Por acaso eu obriguei ele a gostar de mim? Você é escroto mesmo né? Espero não estar se aproveitando da tristeza dele pra bancar o bonzinho.
Pronto, foi o suficiente para que Matheus viesse para cima de mim e me jogasse no chão, cai de costas e acabei me contorcendo de dor. Ele veio pra cima de mim me bater, quando eu chutei o pé dele e ele caiu, ai já fui pra cima bater nele, mas ele me prendeu. Fiquei sentado bem em cima do seu pau e ele deitado no chão, e eu tentava me soltar e ele não deixava. De repente o clima mudou, ele começou a me olhar diferente, e me virou e então seus lábios tocaram os meus... Foi algo novo e estranho para mim, mas estava bom, aquele homem lindo em cima de mim me beijando. Senti sua língua passear pela minha boca, ficamos um bom tempo se beijando, eu passava a mão pelo abdômen dele e ele pela minha bunda apertando. Eu acabará de perder meu BV com a pessoa que eu menos esperava. Ele se levantou e me carregou no colo até seu quarto. Subimos as escadas se beijando e então ele me jogou na cama do seu quarto, tirou sua camisa e veio me beijar, se levantou e quando estava tirando minha camisa caiu por cima de mim. Era caio que acabará de empurrar ele ao gritos.
Caio: ENTAO VOCE ME TROCOU POR ISSO ANGELO? VOU TE QUEBRAR NA PORRADA MATHEUS.
Matheus: VEM ENTAO VEM SEU VIADINHO
Eu estava na cama assustado olhando os dois discutindo quando Matheus deu um murro em caio que fez ele se bater no guarda roupa. Caio se recompôs e se agarrou em Matheus, eu gritava para eles pararem desesperadamente. Matheus e caio caíram no chão se esmurrando, havia sangue no chão, e era dos dois. Apesar de tanta violência não sei o que se passou mas fiquei com um tesão muito grande vendo aqueles dois homens de camisas rasgadas e com sangue. Pareciam guerreiros da Grécia antiga lutando uma guerra. Voltei a realidade e tentei separar os dois, quando o Caio me acertou e eu bati a cabeça na quina da cama. Só lembro de uma claridade muito grande e Matheus vindo em minha direção...
Acordei desnorteado e com Matheus chorando me chamando.
Matheus: Angelo? Acorda, acorda por favor...
Caio: o que eu fiz, me perdoa me perdoa.
Eu: ahn... Vocês pararam de brigar? Minha cabeça tá doendo muito.
Então Matheus me pegou no colo sem camisa, lembro de ver o rosto do Caio com raiva de ver aquela cena. Matheus me colocou no sofá da sala e pegou gelo para mim, eu não acreditei quando vi lágrimas em seus olhos, ele estava chorando como se fosse culpado. Ele me abraçava desesperadamente e me pedia perdão. Seu cheiro impregnava meu nariz, aquele pele macia e sem pelos no peito, aquela voz agora roça misturada a soluções... Será que eu estava apaixonado? Não seria possível, logo a mim... Que nunca vi ele com outros olhos. Estava tudo tão confuso.
Eu: Matheus cadê o Caio? Eu preciso ver ele.
Matheus: vou chamá-lo por favor não se mexa muito.
Caio: não precisa eu já ouvi. O que você quer.
Eu: o que eu quero? Você quase me mata e fala na ignorância? Por isso que não mereço você como alguém íntimo. Babaca mesmo não mudou nada, sabia desde o inicio!
Caio: e você um tremendo trouxa haha, eu tenho tudo gravado, estava te trolando acredita mesmo que eu estaria apaixonado por você?
Eu e Matheus ficamos sem entender o que estava acontecendo.
Caio: vou mostrar pra todo mundo o viadinho que você é.
Não sei da onde mas me saiu uma força que peguei ele pelo pescoço e joguei contra a parede gritando – FAZ ISSO E CONTO PRA TODO MUNDO DAS VEZES QUE TENTOU ME BEIJAR-
Ele me olhou assustado e tentou falar algo mas o impedi mandando ele embora e sair de perto de mim.
Matheus cuidou de mim o resto da noite, mesmo eu já estando melhor, ele preparou o café para a gente, arrumou a mesa e me chamou. Sentamos para comer e houve um grande silêncio.
Matheus: ai cara né por nada não mas eu não sou gay, desculpe aquele beijo lá...
Eu: tudo... Bem... Já imaginava que fosse fazer isso.
Matheus: é isso aí, tenho uma reputação a zelar, preciso continuar comendo as bucetinhas, nunca beijei homem não.
Aquilo tava sendo tão tosco e podre como ele podia falar aquelas coisas. Terminei de comer e subi pro quarto sem nem dar boa noite.