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Quando eu era adolescente, eu já tinha experimentado muito contato sexual, com muitas pessoas. Nessa época, tinha um amigo que era servente de pedreiro, chamado Thiago. Nós nos conhecemos quando crianças, ele morava num bairro de periferia perto de alguns parentes meus, então eu estava sempre por lá.
Thiago estudou em escola pública do estado, os professores passavam muita dificuldade pra ensinar, com a precariedade do material e a situação social dos alunos; e Thiago era muito bom aluno, mas ele tinha muito pouco acesso a outras coisas pra ler e aprender, porque sua família era muito simples. O pai era pedreiro e a mãe dele era manicure, que trabalhava num salão mais pra baixo, na rua onde eles moravam.
A mãe do Thiago era uma mulata clara, com a voz alta, lábios grossos, cabelo cheio e uns peitões. Ela que mandava na casa. O pai dele era de uma etnia mais pura, negro muito escuro, alto, cabelo baixinho, muito crespo, todo definido de trabalho braçal. Ele parecia um daqueles atletas quenianos que vencem as maratonas; mas era muito quieto. Nunca me lembro de ter escutado ele falando, nem sorrindo.
O Thiago é uma mistura dos dois, é magrelo como o pai, mas não ficou tão alto. Tem a pele da cor de chocolate claro, que puxou da mãe, e os lábios grossos. A voz é um meio termo, boa de ouvir, aveludada, nem grave nem aguda. Ele era um menino bem bonito. Tinha mãozonas, um pouco ressecadas mas carinhosas.
Na transição da infância pra adolescência, nós conversávamos muito. Eu não gostava muito de brincar das coisas “normais das outras crianças”, essas coisas de correr, etc. Preferia ficar sentado e conversando, mesmo. Eu lia muito, assistia muitos documentários, tinha acesso a muitas coisas assim, e o Thiago ficava me perguntando, sobre países de outros continentes, sobre animais exóticos, religiões de outros povos, mitos de civilizações esquecidas. Ele gostava de saber de tudo, era muito curioso e interessado.
A mãe do Thiago era muito brava, e muito controladora. A família não tinha condições de ter computador, nem mesmo uma TV no quarto dele, e mesmo pra assistir na sala, ela limitava o que ele podia ver. Além disso, mesmo permitindo que ele comprasse revistas, ela folheava tudo, procurando cenas de violência ou erotismo, pra não deixar ele ver nada disso. Obviamente, o resultado é que ele era incrivelmente reprimido, com um tesão maluco.
Como eu sempre fui muito estudioso e bom de conversa, acabei virando “queridinho” da mãe dele, que me considerava uma boa companhia. Mas o Thiago também era uma excelente companhia, amizade sincera mesmo. Ele era um ouvinte muito interessado, engraçado, curioso, imaginativo, etc.
Quando a gente tinha uns quinze anos, por causa da idade e aquele tesão que muleque tem, nossos assuntos começaram a tocar esses papos de sexo.
Tinha vários outros meninos e meninas no grupo lá da rua, e como fomos crescendo, nossos desejos também foram. Era comum a gente ficar falando sobre como um ou outro queria pegar ou estava pegando uma ou outra menina...
Não sei muito bem como foi o nosso “salto” pra chegar na brotheragem. Na época, eu tinha algum acesso a material pornô, principalmente umas revistinhas baratinhas de papel-jornal. Não eram aquelas foto-novelas coloridas com sexo explícito, eram umas de tirinhas safadas e piadas de putaria. Uns colegas da minha escola conseguiam comprar numa banca que o jornaleiro deixava, talvez por achar que não tinha nada demais, talvez por favores que fizessem pra ele, sei lá.
Rolava esse esquema de revistinhas, que eram trocadas, emprestadas, repassadas, divididas por todo mundo. As revistas com conteúdo mais visual, fotográfico, valiam ouro e muitos favores, kkkkkkkkk.
Como eu disse lá em cima, a mãe do Thiago não deixava a vida dele fácil, e ele sempre pedia pra ver as revistinhas comigo, já que ele não podia levar pra ver na casa dele.
A casa onde eu ficava, lá na rua deles, era muito vazia. Minha tia ficava fora sempre e, quando estava, dormia quieta no quarto da frente, deixando a enorme casa vazia à vontade, fora o quintal que também era imenso. Nos fundos, tinha uma mesa comprida no quintal, com bancos de madeira, daqueles de igreja, e nós costumávamos ficar lá, à sombra das árvores de fruta, lendo, conversando ou jogando baralho.
Foi nesse clima e lugar que começamos a ver as revistinhas juntos. No começo, o Thiago tinha muita vergonha, e ele lia quieto, com os olhos arregalados, daquela cor de amêndoa. Era eu que passava as páginas, mas frequentemente ele tocava meu pulso, pedindo silenciosamente, acanhado, pra voltar a página porque não tinha entendido (ou porque queria aproveitar mais, estender o momento).
Eu lembro claramente desses momentos de toque, por dois motivos: primeiro porque eu sou muito avesso a toque, não gosto que encostem em mim; e acabo sendo mais sensível do que o normal, quando alguém me toca. Segundo, porque o toque dele era agradável. A mão dele era seca, porém gentil: ele encostava na minha mão com cuidado, com carinho, com educação, talvez até com medo.
Tinha também o fato de que nossas pernas se tocavam, durante a leitura, e os braços e os ombros, na mesa. A pele do braço dele era lisinha, brilhante, uma textura muito gostosa. Algum tempo depois, era comum ficarmos mexendo, cada um no seu pau, por dentro da calça, enquanto mexíamos por cima da mesa na revista.
Um dia, meu primo mais velho chegou enquanto estávamos lendo. Não foi nenhum susto, porque o quintal era muito grande, deu tempo de ouvir, guardar a revista, tudo tranquilo. Ele nos cumprimentou, pegou um documento e saiu de moto bem rápido. Thiago me perguntou, rindo:
- Você cumprimentou seu primo com a mão que estava no seu pau?
- Não, porque eu tava usando a esquerda - respondi, e logo depois cheguei a mão direita perto do nariz dele, pra ele ver que estava com cheiro normal.
Não fiz isso com safadeza, foi um ato instintivo. Mas numa fração de segundo, no instante em que levava o braço até o rosto dele, percebi o potencial desse gesto ser interpretado como uma daquelas brincadeiras sacanas de menino adolescente; e fiquei com medo dele reagir mal. Mas ele fez uma cara engraçada, cheirou minha mão, e ergueu a mão dele, trazendo-a pra perto do meu nariz.
- Eu cumprimentei ele com a mão que eu tava mexendo no pau - disse ele, se acabando de rir, enquanto eu podia sentir aquele cheiro de pica, nas pontas dos dedos dele.
Ele começou a ficar mais safado, dentro dos limites considerados “aceitos”. Se antes ele ficava quieto, ouvindo as piadas dos outros meninos, agora frequentemente ele fazia piadas safadas, tanto as que a gente lia das revistas quanto outras novas, que ele inventava, aos poucos ficando malicioso.
Às vezes a gente saía de noite, pra essas festinhas nas casas das pessoas, ou festas do bairro, e ele começou a ficar mais fisicamente próximo de mim, encostava muito no meu ombro, colocava a mão na minha cabeça, abraçava muito, falava mais perto. Nessa época, a gente pegava muita menina. Escolhíamos umas “duplinhas” de meninas que ficavam tímidas, conversando nos bancos das praças ou nas festinhas, e íamos juntos chegar nelas. Eu fazia muito sucesso com as ticas lá, meu cabelo diferente, meus olhos, elas ficavam doidas comigo, kkkkkkkkkkk.
Então, na casa da minha tia, uma tarde ele pediu pra tocar uma punheta na minha frente, enquanto a gente olhava uma revistinha. Eu já tinha pegado outros meninos, da minha idade, mais novos, mais velhos, mas eu fingi que não ia querer, até pra testar a vontade dele.
- Poxa, Nicolas, deixa eu bater aqui. Toda vez eu tenho que esperar o pau ficar mole, voltar pra casa e tocar uma punheta só lembrando. Deixa eu aproveitar, tô com muito tesão!
Ele pedia com tanta vontade, que eu conseguia praticamente enxergar as ondas de tesão emanando da pele dele, kkkkkkkkkkkk.
- Tá bom, véi – permiti, e ele rapidamente tirou a pica pra fora.
O piru dele era mais escuro que o corpo, do mesmo tamanho e grossura que o meu, com a cabeça bem roxa, bem brilhante. Ele era incircunciso, e quando subia e descia a mão, a pele flexionava e a cabeça babava, farta.
Ele lia a revista, e se punhetava devagarzinho, aproveitando. O braço esquerdo dele roçava no meu, na altura do ombro, e os joelhos se tocavam de leve, com as vibrações que o corpo dele produzia. Eu passava as páginas com a mão direita, como de costume, e mal-mal tocava meu pau dentro do short, porque tava com tanto tesão, que ao mínimo estímulo eu gozaria tudo, ali.
Aí ele começou a prestar pouca atenção na revista, se aproximando do gozo, e a respiração mudou, ficando curta. De repente, o corpo todo se retesou, e ele esporrou. Não consegui ver quantos jatos foram, porque o pau estava debaixo da mesa, mas sujou as pernas e as mãos, com um esperma grosso, até amarelado. Ele ofegou por alguns longos instantes, enquanto gozava, depois respirou fundo e gargalhou. Eu gargalhei junto, porque era uma situação engraçada, e até hoje eu sempre gargalho depois de um gozo pesado desses, algumas pessoas estranham na primeira vez.
Por precaução, fui lá dentro da casa buscar papel higiênico pra ele se limpar, tudo enquanto a gente ria como dois bestas, satisfeitos. Ele foi embora, e me contou no outro dia que tinha se punhetado de novo normalmente, pensando na revistinha.
Esse passo a mais na intimidade, mais pra frente, ia abrir as portas pra outras coisas na nossa amizade, que eu conto no próximo relato.
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Show
Conto muito bom. Adorei.
Que delicia...época boa...e vc faz a gente voltar no tempo. Tesão aqui...vou ler os outros contos.
Cara esse teu conto desperta lembranças passadas e muito boas! Essa história de pegar na pica e passar na cara dos amigos é ótimo.
Votado - Realmente o que os jovens fazem,ricos tempos !
Muito bom rapaz... Um estilo cuidadoso com as palavras, mais ligado nos sentidos mas muito sensual... Diferente do meu estilo que é mais duro e direto... Vi seu comentário no conto do Anderson e vim conferir ...Gostei... Votado!!!
Noh, Sibila, kkkkkkk obrigado demais pelo carinho!
... pode me pegar inteira.... hahaha... Essa cheirada de mãos foi demais!! o Cheiro mexe com as vontades... e por fim, as ondas de tesão emanando pelo corpo, foi perfeito!! amei seu conto!! Você vai arrasar! Agora que começou, nunca mais pare!! pufavor, pufavozim.... Bjos, meu lindo!!
uau!! belíssima estreia!! parabéns pela história! Muito bem contada! Adorei as descrições dos personagens, vi diante dos meus olhos cada um... o pai, a mãe e o delicioso Thiago! Uma mãe controladora reprime mas não impede.... hahaha!! quanto mais difícil, mais gostoso! Ahhhh, sei muito bem como é a delícia de ver, ler revistinha porno com amiga. Foi desse mesmo modo que fui seduzida por minha queria Andréa! Uma delícia, um tesão!! tbm não gosto de ser tocada, mas quando quero... pode me pegar
Obrigado pelo carinho, Kamilla. Continue acompanhando que vai esquentar! Vamos ver se eu fico famoso igual você, Laureen! Foi tudo real, CasalbisexPA. Vocês vão ver a continuação, kkkkk. Também tenho muito tesão nesses relatos, Madurocarioca. Fiquei muito tempo procurando um jeito de contar sem perder a excitação.
delicia de conto
MUITO BOM AMIGO BJOS DA LAUREEN porque tava com tanto tesão, que ao mínimo estímulo eu gozaria tudo, ali. Aí ele começou a prestar pouca atenção na revista, se aproximando do gozo, e a respiração mudou, ficando curta. De repente, o corpo todo se retesou, e ele esporrou. Não consegui ver quantos jatos foram, porque o pau estava debaixo da mesa, mas sujou as pernas e as mãos, com um esperma grosso, até amarelado. Ele ofegou por alguns longos instantes, enquanto gozava, depois respirou fundo e garg
parabens pelo conto. começou divertido