O som estalado
no breve rompante
do chicote que lhe encharca
em tua entregue submissão
Sou dono dos teus sentidos
A audição e o olfato
Em atos medidos
Em minha escrava de quatro
A boca que geme, sussura e até chora
A língua ávida, agora contida
Aguarda a sensação, a dor quer agora
E depois o alívio, a liberdade sofrida
No arrastar do tempo te domino com sensações
Proibidas, queridas, vividas
Nada é pecado, pudor não lhe pertence
Me alivio na tua dor, meu prazer, tuas razões
Proibidas, queridas, sofridas
Para meu agrado, nosso prazer non sense
E depois dos castigos, teu tesão, nosso perigo
Teu gozo é meu presente no teu gemido profundo
Te cuido em proteção, sou teu anjo, teu amigo
Te possuo por completo e te dou o meu mundo.