Cuidando de Cody

Cuidando de Cody

CAPÍTULO 1

Ele não era como qualquer garoto que eu já tivesse visto antes. Ele não era apenas simpático, era realmente bonito. Mesmo que tentasse, não haveria jeito de não ter parado o carro e recolhido aquela maravilhosa criatura que pedia carona ali no meio do nada.

Era ainda de manhã cedo e havia neblina no ar. Eu estava em meio a uma das minhas viagens quadrimestrais para tornar minha companhia conhecida de mais áreas rurais de Montana e decidira começar mais cedo de forma a, talvez, conseguir passar a tarde sem ser importunado por médicos da roça tentando conseguir um jantar grátis às custas da companhia. Não que me preocupasse com o custo do jantar, o problema eram os acompanhantes, noite após noite, com discussões intermináveis sobre as doenças locais e que tratamentos haviam tentado. Além disso, como eu não sou um médico, mas um vendedor de remédios de uma grande companhia farmacêutica, geralmente eu não tinha a menor idéia do que estava sendo discutido naquelas noites intermináveis. Nas roças de Montana não há bons restaurantes, mas todos eles servem porções gigantescas de comida, e às vezes eu me sentia grato por levar comigo uma grande provisão de antiácidos.

De qualquer forma, eu saíra de West Yellowstone cedo para conseguir chegar em Ennis no meio da tarde e ainda fazer uma parada em Cameron. Se eu chegasse a Ennis lá pelas quatro horas, poderia seguir para o norte e ter a noite para mim mesmo. O lago Quake já passara a umas sete milhas quando vi aquela figura solitária ao lado da estrada sinalizando com o polegar. Eu não tinha a menor intenção de recolher caroneiros e esta sempre foi minha política. Hoje em dia nunca se é cuidadoso demais. Mas ao chegar perto, pude ver que não era um homem, mas um menino. Eu pude notar que ele tremia de frio e parecia molhado pelo ar matutino. Tudo que ele tinha com ele era uma pequena sacola que pendia de seu ombro. Nunca resisto a olhar um menino pequeno. Diminuí a marcha para poder guardar sua figura em minha mente enquanto seguisse em frente. Seus olhos eram suplicantes e me hipnotizaram no momento em que os vi. Parei bruscamente ao lado da estrada e vi a bela criatura correr em minha direção. Abaixei a janela.

"Pra onde você está indo?", perguntei, tentando não trair o fato de estar impressionado por ele.

"Pro oeste ou pro norte, senhor" – disse ele.

Era estranho que aquele menino estivesse ali no meio do nada pedindo carona e não tivesse um destino específico.

"Bem, estou indo para Ennis mas tenho de parar em Cameron no caminho. Se você vai para esses lados, entre." Ele tinha de ir para esses lados, uma vez que eram os únicos lugares aonde aquela estrada ia dar.

O pobre garoto molhado entrou no carro com um olhar de gratidão, jogando sua sacola no banco traseiro. Ele tremia e tentava aquecer os braços enquanto eu seguia em frente. Estava sendo difícil me concentrar na estrada. Tudo que eu queria era poder ficar olhando para o menino.

"O que você estava fazendo aqui perdido no meio do nada?" perguntei, tentando iniciar uma conversa.

"Estava vindo de Cody", disse ele. Sua voz traía seu tremor e dava a idéia de que ele não gostava de estar sendo interrogado.

"Cody fica muito longe daqui. Você dormiu ao lado da estrada a noite passada?"

O jovem Adonis deu um suspiro.

"Eu tentei dormir no centro de visitantes do Lago Quake, mas eles me puseram para fora. Eu dormi na calçada do lado de fora, depois que todo mundo já saíra."

"Isto é que é conforto", comentei. "Acho que ontem à noite choveu um pouco."

O garoto não sentiu a necessidade de responder a meu comentário. Logo eu percebi que ele tinha adormecido. Ao menos assim poderia olhar para ele sem que ele desse conta.

Tentando não sair da estrada, dava de vez em quando uma olhada no garoto adormecido. Ele usava jeans rasgadas, com buracos nos joelhos de onde saíam os fios, uma camiseta suja e uma leve jaqueta jeans também puída. Isso era tudo. Não servia para lhe garantir muito calor no outono de Montana. Os rasgões poderiam ser propositais, uma vez que esta era a moda agora, mas eu desconfiava que o estado da roupa não se devia à moda. Ele era bronzeado, com brilhantes cabelos castanhos. Suas feições eram perfeitas, orelhas pequenas praticamente cobertas por seu longo cabelo, um nariz de jovem adolescente perfeitamente torneado e lábios que convidavam ao prazer. Seus olhos, agora fechados mas que haviam me capturado instantaneamente ao lado da estrada, eram castanhos esverdeados, com reflexos dourados que penetravam fundo dentro da gente. E tanto quanto eu podia avaliar, seu jovem corpo era incrível. Devia ter um metro e setenta de altura, com longas pernas de adolescente e um torso firme. Aparentava uns treze ou quatorze anos de idade. Se fosse comparar com alguém, lembraria de Noah Hathaway em História Sem Fim, mas aquele garoto era ainda mais bonito.

Deixei o garoto dormir até chegarmos em Cameron. Esta é uma cidade quase de uma rua só, com apenas um grande armazém que também é a farmácia, além de um pequeno restaurante junto. Quando parei no estacionamento, o garoto acordou e me olhou com uma expressão interrogativa.

"Você está com fome?" perguntei. "Parei para comer alguma coisa."

O menino concordou com a cabeça e seguiu-me até a lanchonete.

"Peça o que quiser, nada aqui é muito caro" disse, encorajando-o.

"Obrigado, senhor" disse ele genuinamente agradecido.

"Meu nome é Jeff" disse estendendo minha mão para ele.

"O meu é Cody" e ele apertou minha mão com firmeza. Pude sentir uma eletricidade percorrer meu corpo àquele toque.

"Como a cidade de que você vinha, não é" disse sorrindo.

"Sim, só que eu não tinha estado lá senão até dois dias atrás, exceto quando eu nasci lá".

Ele devia estar morrendo de fome. Pediu uma pilha de panquecas e eu o encorajei a pedir também presunto para acompanhá-las. Eu não podia tirar os olhos deles enquanto ele atacava valentemente a comida. Curiosamente suas maneiras à mesa eram melhores do que da maioria dos da sua idade, mas ele não parecia interessado em conversar, era óbvio que ele se concentrava apenas na refeição. Finalmente ele pareceu diminuir o ritmo e finalmente olhou em minha direção.

"Eu fico muito agradecido por isso, senhor. Não comia tanta comida há muito tempo".

"Chame-me de Jeff" disse. "E você é bem-vindo. Eu tenho de visitar o farmacêutico. Devo levar umas duas horas. Você ainda quer seguir comigo?"

Pela primeira vez o menino esboçou um sorriso. Seus dentes perfeitos combinavam com sua beleza.

"Sim, acho que eu quero... Jeff" respondeu ele. "Eu estou muito cansado. Se você não se importar, eu gostaria de ficar sentado no carro e tentar dormir mais um pouco".

"Ótimo" disse eu, sentindo-me abençoado de que aquele menino não tivesse pressa de me abandonar. Abri o carro para ele e então me dirigi ao armazém para falar com o farmacêutico.

Afortunadamente, a venda não demorou tanto quanto eu esperava e pude sair de lá pelas onze horas. Cody estava profundamente adormecido quando voltei para o carro e continuou assim pelas onze milhas até Ennis.

Quando cheguei a Ennis, perguntei de novo se ele queria esperar enquanto eu visitava a farmácia e se depois ele queria seguir comigo até Butte.

"Se você não se importa, quero continuar. Vou só dar uma voltinha pela cidade e o encontro aqui dentro de uma hora, mais ou menos".

Se eu não me importava. Merda, eu esperava que aquele menino quisesse ficar comigo para sempre.

"Ótimo. Mas se por acaso você sentir uma coceira de dar o fora, deixe-me um recado, para que eu não fique esperando à toa".

"Eu vou com você, mas se mudar de idéia deixo um recado" disse ele, com o esboço de um sorriso.

Eu não podia esperar a hora de me livrar do chato do farmacêutico e me mandar para Butte. Eu antecipava a viagem e o jantar com Cody e estava tão impressionado e curioso sobre ele que não conseguia me concentrar na venda. Finalmente consegui escapar e encontrei Cody sentado no carro como prometera. Paramos num posto de gasolina e comprei um lanche para ele. Finalmente enfrentamos a estrada.

"Então, Cody" comecei, "você vai me contar onde está indo e por que está por aqui inteiramente sozinho? Eu não quero ser intrometido, mas se formos parados pela polícia e eles perguntarem sobre você posso ser preso por rapto ou coisa parecida".

O menino soltou um suspiro mas começou a falar. Acho que ele estava relutante, mas parecia um pouco mais à vontade comigo à medida que a estrada ia passando.

"Meu padrasto expulsou-me de casa e disse para eu nunca mais voltar. Isso foi há duas semanas atrás, então eu saí por aí pedindo carona".

"E onde você pretendia ir?" perguntei. Ele encolheu os ombros.

"Não sei. Eu queria conhecer Cody, em Wyoming, onde eu nasci, então fui para lá. Depois disso, fui seguindo para onde iam as pessoas que me davam carona. O pessoal que me pegou em Cody estava indo para Yellowstone e foi por isso que acabei por aqui. O último que me deu carona parou no Centro de Visitantes do Lago Quake para dar um telefonema e parece ter ficado tão aborrecido com o que ouviu que foi embora sem se lembrar de mim".

Sorte minha, pensei comigo mesmo.

"Aposto que seu padrasto está preocupado com você agora. Sua mãe também."

"Não está não. Ele nem se importa comigo. E eu não tenho mãe".

Cody parecia triste.

"E quanto a seu pai de verdade?", perguntei, evitando mencionar de novo sua mãe.

"Está morto", disse ele, com um suspiro. "Morreu num acidente de carro quando eu tinha seis anos. Minha mãe casou-se com Jack e então, há três anos atrás, morreu também. Jack nunca gostou de mim, mas eu era parte do pacote de minha mãe. Agora ele cansou de um menino que não é nem seu parente e de quem ele não gosta".

"Não sei como ele não possa gostar de você", declarei. "Você parece ser um bom menino".

Cody sorriu fracamente e não disse mais nada.

Rodamos em silêncio por cerca de quinze minutos. Eu não poderia conceber que alguém não quisesse aquele garoto por perto. Havia provavelmente alguma coisa a mais do que apenas aquilo, mas ele não tocou mais no assunto. Eu mudei de conversa e comecei a falar sobre o que fazia para viver e expliquei que vivia em San Diego e que estava em meio a uma viagem de trabalho. Ele mostrou-se curioso sobre o oceano, dizendo que nunca o tinha visto. Ele perguntou pelo zoológico e pelo Sea World e falamos bastante sobre isso. Finalmente chegamos aos arredores de Butte. Sabia que poderia ser um grande erro, mas não havia jeito de eu não fazer a sugestão:

"Escuta, Cody. Você tem onde ficar esta noite? Eu vou alugar um quarto no motel e duas camas são o mesmo preço de uma. Você é bem-vindo para me fazer companhia", disse, esperançoso e nervoso ao mesmo tempo.

"Tem certeza de que você não se incomoda?", perguntou ele olhando-me com seus olhos dourados, buscando qualquer traço de insinceridade.

"Sem problemas. Alugamos um quarto e eu encomendo alguma coisa para o jantar. O que você acha?"

"É muita gentileza da sua parte", disse ele, e eu pude ver o alívio em sua face por não ter de enfrentar outra noite no frio.

Paramos num motel local que eu costumava freqüentar. Não pensei que o gerente se lembrasse de mim.

"É um prazer vê-lo de novo, Sr. Hastings", disse ele. "Que é este jovem com o senhor?"

Meu coração sobressaltou-se um pouco mas eu fiz frente ao desafio.

"Oh, este é meu sobrinho, Cody. Ele veio comigo para me fazer companhia nesta viagem", e pisquei para Cody. "Queremos um quarto com duas camas".

"É pra já", disse o gerente.

Parei o carro em frente ao quarto e levei a bagagem para dentro.

Deixei Cody com a cama ao lado do banheiro e fiquei com a do lado da porta. Já era o final da tarde, mas ainda cedo para o jantar. Olhei para o menino e me vi fazendo uma sugestão que poderia ser um outro erro. Realmente eu não planejava aquilo, mas só vi as implicações depois de ter falado.

"Sabe, eles têm um lavanderia aqui no hotel. Eu vou levar alguma roupa para lavar. Se você quiser posso lavar sua roupa também. Ele me parece bastante suja".

Como disse, depois de mencionar a lavanderia, vi que se o garoto aceitasse ele ficaria nu no mesmo quarto que eu e não sei se conseguiria me controlar. Eu tenho vinte e sete anos de idade e nunca fiz nada com um menino a não ser quando eu também era um menino, mas também nunca estive numa situação em que houvesse alguma tentação. Mas Cody uma vez mais sorriu.

"Isto seria ótimo", disse ele. "Eu só tenho dois de cada coisa, jeans, camisa, meia e cueca, além dessa jaqueta, e tudo isso está sujo".

"Ótimo ", disse, sentindo um frio na barriga que eu esperava ele não notasse. "Por que você não vai pro chuveiro e joga suas roupas aqui fora. Eu a levo para a lavanderia. Depois que estiver pronta, vamos jantar."

"Okay", concordou ele com um sorriso.

A próxima coisa que eu vi foram suas roupas voando pela porta do banheiro a fora.

"Tudo na minha sacola está sujo também, Jeff. Se você não se importa."

Abri sua sacola e, a bem da verdade, realmente ele tinha apenas duas de cada coisa. Havia também uma fotografia de um homem e uma mulher que eu achei serem seus verdadeiros pais. Estava envelhecida e amassada, como tudo mais que lhe pertencia. Peguei minhas roupas, as dele, e fui até a lavanderia. Cinco minutos depois estava de volta e pude ouvir o chuveiro correndo. Eu queria desesperadamente entrar lá, mas melhor era não fazê-lo. Tinha de resistir a esses impulsos e contentar-me com sua companhia, pelo tempo em que ele quisesse ficar comigo. Resolvi dar uma olhada nas ordens de venda dos últimos dois dias.

A porta do banheiro se abriu e Cody apareceu com apenas uma toalha enrolada na cintura. Meus olhos colaram-se nele instantaneamente. Ele tinha o peito e a barriga perfeitos, ambos mostrando os sinais de sua saída da infância e ingresso na adolescência. Seus mamilos eram róseos e eretos e o umbigo uma pequena marca estendida verticalmente. Suas pernas longas eram cobertas com uma leve penugem castanha, esparsa mas visível, traindo seu desenvolvimento. Deus, aquele garoto era perfeito. Quanto que eu não queria que aquela toalha caísse e o centro de sua juventude ficasse à mostra.

"Sente-se melhor?", perguntei, esperando que ele não tivesse notado a rápida inspeção que fizera dele.

"Sim, muito melhor", respondeu ele, não parecendo nem um pouco embaraçado por estar seminu em frente a um estranho que ele tinha encontrado apenas dez horas antes.

"Aqui está uma camiseta minha para você botar até que suas roupas fiquem prontas", disse, jogando-a para ele. Como eu invejava aquela camiseta a deslizar pelo corpo do garoto. Ela era suficientemente grande para cobri-lo até o meio das cochas, então ele jogou a toalha de lado após vesti-la. "Vamos fazer hora vendo um pouco de TV enquanto as roupas não estão prontas".

"Ótimo", disse Cody jogando-se na cama enquanto eu ligava o aparelho.

Eu fui até o banheiro umas duas vezes, a cada vez dando uma olhada de esguelha para ele, na esperança de ver um relance do que estava por debaixo da camiseta, mas não tive sorte. Afinal, as roupas ficaram prontas, eu as trouxe para o quarto e joguei-as em cima das camas. Comecei a separar as minhas enquanto Cody pegava as dele. Para minha surpresa, ele não foi até o banheiro para se trocar. Apenas virou-se de costas para mim e tirou a camiseta. Eu fiquei imediatamente mesmerizado pelos dois globos, estreitos mas perfeitamente redondos, de sua bunda. Haveria alguma coisa naquele garoto que não fosse perfeita?

Eu não olhei por muito tempo mas aquela primeira visão de seu traseiro ficaria marcada para sempre em minha memória. Ele vestiu uma cueca, virou-se e jogou-me de volta a camiseta.

"Obrigado", disse ele.

Infelizmente ele acabou de se vestir e nós saímos em busca de alguma coisa para comer. Achamos um pequeno café e sentamos numa mesa de canto. Pela primeira vez Cody iniciou a conversa.

"Para onde você está indo amanhã?", perguntou.

"Vou ficar por aqui", disse-lhe. "Tenho algumas farmácias e alguns médicos para visitar de modo que vou passar mais uma noite na cidade. E quanto a você?"

Ele parecia preocupado.

"Não sei", disse, finalmente.

"Bem", comecei, cheio de esperança, "já paguei o quarto mais uma noite. Eles têm uma piscina interna por aqui e um quarto de milha estrada abaixo há um parque. Você pode também passar mais um dia aqui, se quiser".

"Você não se importa", perguntou ele.

"Nem um pouco", disse eu, meio embaraçado pela escolha das palavras. "Aprecio sua companhia".

Pela primeira vez então ele riu, uma maravilhosa risada de um menino que já vai se tornando um homem.

"Negócio feito" – e acrescentou sorrindo - "tio Jeff."

Foi a minha vez de rir.

CAPÍTULO 2

Voltamos para o quarto e depois de umas duas horas de televisão fomos dormir. Mais uma vez tive o prazer de ver Cody se despindo. Não sei se iria conseguir dormir com aquela belíssima criança ali na cama do lado. Eu o memorizei apenas de cueca, enfiando-se sob os lençóis, quando apaguei a luz. Ele dormiu quase imediatamente, respirando suavemente, satisfeito. Imaginei se ele continuaria comigo amanhã. Finalmente adormeci.

Na manhã seguinte, trouxe café da manhã para os dois, entreguei-lhe a chave do quarto e saí para minhas visitas. Dei-lhe cinco pratas para ele comprar alguma coisa para o almoço, se quisesse. Ele pareceu genuinamente agradecido. Foi difícil eu me concentrar no trabalho nesse dia. A cada cinco minutos a imagem de Cody se intrometia em minha mente e eu sentia um frio no estômago de medo de que ele não estivesse no motel quando eu voltasse. Ao final daquele longo dia de venda de remédios disparei de volta ao quarto. Dei um suspiro de alívio quando o vi deitado na cama, lendo uma revista em quadrinho.

"Oi Jeff", saudou ele, sorrindo.

"Oi Cody", respondi, devolvendo o sorriso.

"Espero que você não se importe mas usei parte das cinco pratas para comprar esta revista. Também comi um hamburger. Seu troco está sobre a mesa".

"Não me importo, claro. O dinheiro era seu. O que você fez durante o dia?"

"Não fui nadar porque não tenho um calção", respondeu ele. "Fui até o parque e fiquei lá um monte de tempo. Encontrei uns garotos da minha idade andando de skate. Me aproximei e fiquei olhando. Eles me deixaram usar um pouco o skate. Foi divertido. Eu costumava andar muito de skate lá na minha casa."

"Eu não sei quantos anos você tem, Cody", perguntei, visto que ele mencionara idade.

"Quase quatorze anos", disse ele, parecendo orgulhoso.

"Temos um aniversário chegando?"

"Sim, dentro de três semanas. Não que isso faça muita diferença."

"Pode fazer, nunca se sabe. Que mais você fez?"

"Dei umas voltas pela cidade, comi o hamburger, comprei a revista e voltei para o quarto para ler e ver um pouco de TV."

"Sinto a respeito do calção", desculpei-me. "Foi burrice minha. Poderíamos ter arrumado um ontem, ou mesmo hoje de manhã."

"Você já fez muito por mim, Jeff. Na verdade, não sei por que você tem feito tudo isso", disse ele, afastando os longos cabelos castanhos de sobre os olhos.

"Eu estou fazendo isso porque você precisava de ajuda e me parece ser um excelente menino", disse-lhe com sinceridade. Mas não acrescentei quanto eu gostaria de tocar cada polegada de seu jovem corpo. De novo ele me fez a mesma pergunta.

"O que você vai fazer amanhã?"

"Voltarei pela rodovia até Billings, com umas poucas paradas no caminho. Você é bem-vindo para vir junto, se quiser", respondi, mais uma vez esperançoso de que ele quisesse continuar comigo.

"Não tenho nada melhor a fazer", disse ele. "Além do mais você é muito legal."

Fiquei vermelho.

"Obrigado, fico feliz com sua companhia. Mas eu tenho de lhe perguntar uma coisa. Eu não posso acreditar que seu padrasto não esteja preocupado com você".

"Ele não está, não", retrucou imediatamente.

"Bem, mas eu estou preocupado. Que você acha de me tranqüilizar dando-me seu número de telefone? Eu não sei seu último nome e não saberei que cidade vou estar chamando. Quero apenas dizer-lhe que você está bem e ver o que ele tem a dizer."

"Ele não está preocupado, Jeff", disse o garoto incisivo.

"Ouça, Cody. Deixe eu lhe explicar de novo. Eu posso me meter em sérios problemas se a polícia estiver procurando por você e eu estiver levando você pra cima e pra baixo aqui em Montana. Se eu ligar para ele e ele disser que não há problema estará tudo esclarecido e eu não me preocuparei mais".

Cody suspirou e relutantemente me deu o número do telefone.

"O nome dele é Jack, certo?"

Cody concordou.

Peguei o telefone e disquei o número.

"Alô", disse uma voz de homem, após a terceira chamada.

"Alô, é o Jack?", perguntei.

"Quem quer saber", disse a voz asperamente.

"Meu nome é Jeff e eu peguei seu filho adotivo pedindo carona. Só quero informar-lhe de que ele está bem e ver se há alguma coisa que você queira lhe dizer".

"Não me importa porra nenhuma se esse veadinho está vivo ou morto. Diga a esse filho da puta que eu não quero ver ele nunca mais e não me ligue de novo para falar dele, seu babaca", gritou ele, batendo com o fone no gancho.

Eu olhei para o fone em minhas mãos com uma expressão de choque antes de botá-lo no gancho. Todo meu corpo tremia. Cody parecia sofrer.

"Ele disse que não quer me ver mais, não disse?"

Concordei com a cabeça.

"Ele me chamou de veado, não foi?"

Concordei de novo.

Olhei para a bela face do garoto e vi grossas lágrimas começarem a rolar por suas bochechas. Foi tudo o que agüentei. Não pude mais me conter. Sentei na cama a seu lado e botei meu braço por sobre seus ombros.

"Ei, Cody, está tudo bem, cara. Está tudo bem."

Cody enlaçou-me com seus braços e enterrou a cabeça em meu ombro, chorando com longos e sentidos soluços. Eu o abracei e deixei-o chorar. Entre os soluços, ele pela primeira vez disse um palavrão:

"Aquele filho da puta. Aquele maldito filho da puta. Eu tentava que nem um louco agradá-lo, só por causa de mamãe, mas não podia fazer nada certo. Ele me batia dia sim dia não."

Eu o abracei mais forte, afagando seus cabelos macios.

"Eu devia me matar e acabar logo com isso", disse ele.

"Jamais diga ou sequer pense isso!", exclamei. "Por que você simplesmente não me conta o que aconteceu?"

Ainda chorando e lutando por ar ele disse:

"Você ia me mandar embora também."

"Esta seria a última coisa que eu faria, Cody. Eu prometo que, não importa o que você me conte, você poderá ficar comigo enquanto quiser."

Seus olhos magníficos, brilhando com as lágrimas, me deram um olhar suplicante.

"Eu penso que sou mesmo um veado", deixou ele escapar. "Por isso que Jack me expulsou. Ele entrou de repente no meu quarto e encontrou eu e meu amigo Mark tocando punheta juntos. Ele quase matou Mark jogando-o porta a fora e, quinze minutos depois, jogou minha sacola de roupas e me botou porta a fora também. É isso, você pegou um maldito bicha", soluçou ele.

Se as circunstâncias fossem outras, eu teria ficado imediatamente excitado ante a imagem daquele menino tocando punheta junto com outro, mas aquilo não era erótico. Era imensamente triste. Eu sabia porque já passara por isso quando era um adolescente e tive de admitir para mim mesmo que gostava mais de meninos do que de meninas.

"Todos os meninos fazem essas coisas juntos algumas vezes", disse eu, tentando reconfortá-lo. Abracei-o de novo. Ele olhou para mim.

"Jeff, eu estou tentando lhe dizer a verdade. Eu gosto de meninos. Nunca fiquei excitado com meninas. Por isso é que eu queria morrer."

Segurei-o pelos ombros e olhei-o nos olhos.

"Cody, isto não é nada por que se deva morrer. Eu também gosto de meninos", disse, sentindo que meus olhos também se umedeciam.

O menino me olhou de olhos arregalados.

"Você gosta?", perguntou.

"Sim, eu gosto. Passei pela mesma coisa quando tinha quatorze anos, só que meus pais não me expulsaram. Mas não foi fácil. Eu nunca podia trazer um amigo para casa, pois eles estavam certos de que eu faria coisas impróprias com ele no meu quarto. Hoje em dia continua sendo um problema, pois eu continuo gostando de meninos, embora não me sinta atraído por homens. Logo meu gosto é ilegal, pois eu gosto de meninos adolescentes, embora nunca tenha tido qualquer experiência sexual com um. Eu jamais poderia fazer mal a um menino. Por Deus, Cody, eu jamais admiti isso para ninguém".

"Foi por isso que você me deu carona? Você queria fazer sexo comigo?", perguntou ele, sem condenação em sua voz.

"Eu lhe dei carona porque você é o menino mais bonito que eu já vi e estava com problemas. Não apenas é um menino bonito como também é um dos meninos mais simpáticos com quem já falei. Eu não posso fazer sexo com você, é ilegal e eu iria para cadeia por um século se o fizesse. Você não tem de se preocupar comigo. Eu não vou atacá-lo. Mas eu sei como você está se sentindo e não há nada de errado nisso. Nada se pode fazer a respeito. Não existe uma cura, mais você está em plena juventude e existe um bando de garotos da sua idade que sentem exatamente a mesma coisa. Basta você encontrá-los e então terá apoio, amor e, provavelmente, algum sexo satisfatório".

"Obrigado, tio Jeff", disse ele com um fraco sorriso e me abraçando. "Estou feliz de que você me tenha encontrado. Acho que estou bem agora."

Eu afaguei seus finos cabelos e voltei pra minha cama.

"Que tal celebrarmos nossa saída do armário com um grande jantar?", sugeri.

"Saída do armário?", questionou ele.

"Sim, termos admitido que somos uma dupla de bichas".

Finalmente o garoto sorriu.

"Sim, vamos celebrar".

Parei numa loja local da Walmart e comprei-lhe duas mudas de roupa. Jeans, camisas, cuecas, meias e novos tênis. "Nada dessas roupas caidonas de gangue", disse-lhe.

Achamos o melhor restaurante em Butte e pedimos uma refeição completa. Toda aquela tarde deve ter me custado uns 150 dólares, mas Cody estava radiante e vê-lo feliz valia a pena. Finalmente voltamos ao motel e caímos em nossa camas.

"Boa noite, Cody", disse eu no escuro.

"Boa noite, Jeff, e obrigado", respondeu ele.

Eu sabia que estivera dormindo mais contente do que dormira por um longo período de tempo quando fui meio acordado no meio da noite. Eu senti um braço ao redor de mim e uma pele suave de menino apertada contra minhas costas. De repente acordei de todo e fiquei imediatamente excitado. Cody se metera em minha cama. Eu podia sentir seus mamilos, sua respiração e, mais do que tudo, eu podia sentir o volume rígido pressionado contra meu traseiro. O que eu haveria de fazer agora?.

"Você está acordado?", perguntei num sussurro.

"An ahn", disse ele, suavemente.

"Cody, isso não é direito. Você sabe, depois do que eu lhe disse, que isto não deveria acontecer".

"O que vai acontecer?", perguntou ele.

"Nada vai acontecer! Volte para sua cama!", quase gritei. Virei-me na cama e pude ver o menino na luz suave do luar que atravessava as venezianas. Como ele era bonito!

"Você não me quer aqui com você, Jeff?", perguntou. "Você disse que gostava de meninos".

"Eu quero você aqui comigo mais do que qualquer coisa neste mundo, mas isto não é direito", supliquei.

"Se está bem para mim também deveria estar bem para você", disse Cody, sendo prático.

"Pode estar bem com você e comigo, mas não está bem com os policiais", disse, acendendo a lâmpada de cabeceira.

Cody parecia mais bonito do que nunca. Seu corpo jovem e firme deitado a meu lado com apenas o algodão de sua nova cueca separando-me da ver sua parte derradeira.

"Eu não estou vendo nenhum policial, você está?, perguntou ele com um sorriso.

"Por que você está fazendo isso?", perguntei.

"Jeff, você foi a primeira pessoa com quem tive oportunidade de falar em anos. Você tem sido bom para mim e eu quero fazer alguma coisa por você. Você disse que nunca esteve com um menino desde que se tornou adulto. Bem, aqui está sua chance e eu também quero tentar isso. Eu estava deitado lá pensando e quanto mais pensava com mais tesão ficava. Eu prometo que não vou chamar a polícia".

"Puta merda!", exclamei. Eu fora vencido. Não havia mais jeito de voltar atrás. "Levante-se", comandei.

Cody saiu da cama e ficou de pé em frente a mim enquanto eu me virava e sentava na cama. Eu podia ver sua ereção delineada sob o tecido de sua cueca. Eu estava condenado. Esfreguei minhas mãos por seu belo peito, sentindo cada curva de sua pele fina e sedosa. Cody fechou os olhos enquanto minhas mãos explorava seus flancos e o centro de suas costas. Finalmente, sem poder esperar mais, peguei o elástico de sua cueca e afastei-o, para liberar aquilo que eu queria ver, e baixei a cueca até o meio de suas cochas. Então, ali bem na minha frente, surgiam quase quinze centímetros de juventude perfeita, elevando-se orgulhosamente num ângulo de quarenta e cinco graus em direção ao teto. Assentava-se num pequeno tufo de cabelos macios que mostrava que ele não entrara há muito tempo na adolescência. Seu pênis era tão belo quanto o resto dele, duro, excitado, uma vara perfeita encimada por uma cabeça também perfeita. Era a mais bonita pica de menino que eu jamais imaginara. Eu fiquei apenas olhando para ela, vendo uma clara gota de pré-porra formando-se em sua ponta. Desci sua cueca até seus pés e fiz com que ele saísse dela.

"E agora?", perguntou Cody inocentemente.

"Foda-se se eu sei. Eu nunca fiz nada disso antes!", falei, sem tirar os olhos de sua ereção.

"O que você pensar, pode fazer. Seja o que for, comigo está certo. Apenas faça", encorajou o menino.

Abandonei toda esperança de poder parar. Agarrei suas nádegas firmes e puxei-o em minha direção. Comecei a lamber a parte de dentro de suas cochas. Podia sentir sua pele arrepiar, enquanto ele tremia. Lambi toda a área ao redor de seus testículos e, afastando a pica, lambi também seus pentelhos. Eu nunca tinha cheirado um menino antes e o odor era como nenhum outro perfume no mundo, fresco, inocente e ainda assim luxurioso. Comecei a lamber suas bolas, duas nozes perfeitamente formadas num saco macio e sem pelos. Lambi seu pau e ele tremeu de novo. Mas não disse nada. Finalmente, segurei com a mão direita o cetro de sua juventude e levei sua ponta até meus lábios, capturando com a língua a pré-porra brilhante. Por fim envolvi a cabeça de seu membro com meus lábios e avancei, permitindo que meus lábios e minha língua sentissem cada milímetro daquele maravilhoso pau de menino, à medida que ele penetrava minha boca. Cody gemeu um pouquinho ao sentir seu pênis entrar. Eu nunca chupara um pau antes, mas ataquei aquele com abandono. Estava em transe e nada poderia me afastar dali. Comecei a bombear para frente e para trás enquanto minha língua envolvia a cabeça, visando particularmente o ponto sensível de sua parte de baixo. Minhas narinas se dilataram enquanto eu tentava capturar cada imagem sensorial que pudesse – seu gosto, seu cheiro, a sensação de uma pica de menino na minha boca, os macios globos de sua bunda presos em minhas mãos. Ele era indescritível. Adorava sentir a rigidez macia de seu membro em minha boca. Adorava o gosto de sua pré-porra que agora corria livremente e se combinava com minha saliva. Queria que aquilo nunca acabasse.

"Ahhh", suspirava Cody.

Eu continuei chupando e lambendo. Tirei seu pau da boca e lambi diretamente na parte de baixo da cabeça, depois abocanhei-o de novo reassumindo minha técnica de chupar e lamber.

"Merda, Jeff", disse Cody baixinho, "é melhor você parar. Eu vou gozar."

Jamais me ocorreu tirar seu pau de minha boca antes que ele gozasse mas cheguei a considerar que gostaria de ver aquela coisa em erupção. Logo afastei tal pensamento, achando que mais tarde poderia ver aquilo. Continuei chupando forte mais gentilmente, sentindo os quadris do menino se movimentando para frente e para trás, ajudando seu membro a entrar e sair da minha boca.

"Estou avisando, Jeff, eu vou gozar", avisou ele, dessa vez mais alto.

Abocanhei tanto de seu membro quanto podia e depois recuei um pouco.

"Ahhhh...", gemeu Cody.

Ele disparou um grosso jato de suco de garoto em minha boca justo quando recuei até a cabeça do membro. O jato não me pegou exatamente de surpresa mas, nunca tendo tido um pau gozando em minha boca, não estava preparado para a velocidade e a quantidade de porra que aquele garoto produzia. Parecia que seu pau ia gozar para sempre. Eu contei pelo menos sete jatos saindo do menino que gemia, mas talvez tenham sido uns doze. Eu fiquei parado enquanto Cody esvaziava os frutos de sua juventude em minha boca, o grosso leite fluindo por cima e por baixo da minha língua. Dilatei de novo as narinas, saboreando o aroma da porra do menino. Por fim, seu orgasmo terminou, ele tirou o pau da minha boca e caiu pesadamente em sua própria cama, sua bela barriga ainda ofegando com a eletricidade daquela experiência, seu pau ainda duro brilhando com minha saliva. Eu engoli seu leite e lambi os lábios.

"Obrigado", disse-lhe.

Cody olhou-me por sobre o peito.

"Isto foi incrível, Jeff".

Depois de um minuto o garoto sentou-se em sua cama e me olhou na face:

"Você quer que eu faça o mesmo em você?", perguntou.

"Você não precisa fazer isso", disse-lhe.

"Que gosto que tem?", perguntou ele, com a curiosidade natural de um adolescente.

Bem, eu não tinha realmente pensado naquilo sob um ponto de vista analítico. Estudei o sabor que ainda permanecia em minha boca e em minha garganta.

"Bem", disse por fim, "não digo que seja maravilhoso, um pouco estranho, talvez, mas vindo de você e fazendo-o feliz é como se fosse leite com mel. Nunca vou me esquecer disso enquanto eu viver."

"Nem eu", concordou Cody.

Deitei-me de volta na cama e em um instante Cody estava do meu lado. Ele puxou a cintura de minha cueca e eu levantei um pouco para ele poder tirá-la. Os dezoito centímetros do meu pau estavam tão duros quanto estiveram nos último minutos. Cory segurou minha pica em sua jovem mão e começou a bombeá-la suavemente. Ele se deitou a meu lado e pousou a cabeça em meu peito, eu podia sentir a maciez de seus cabelos contra meus mamilos. Ele olhava meu pau ir para frente e para trás em sua mão. Ele era maravilhoso. Puxei sua cabeça da frente no momento em que gozei. Minha descarga atingiu-me todo até o pescoço, enquanto Cody continuava a punhetear com vontade. Quando finalmente esmoreci, Cody foi até o banheiro, trouxe uma toalha de rosto e me limpou. Depois jogou a toalha longe, curvou-se para apagar a luz e se acomodou do meu lado. Olhei para o relógio e vi que eram duas da manhã.

"Boa noite", disse Cody.

"Boa noite", disse eu e aproximando minha face da sua beijei levemente seus lábios. Fiquei surpreso quando ele retribuiu. Adormecemos um nos braços do outro, exaustos e felizes.

CAPÍTULO 3

Acordei repentinamente na manhã seguinte. Olhei para meu lado e senti um nó no estômago ao ver aquele garotinho deitado ali. Lembrei-me dos incidentes da noite anterior e da madrugada e me senti tomado pela culpa. O que eu fizera àquele menino? Eu nunca me imaginei capaz de fazer isso e agora estava ali, deitado com um garoto. Eu não deveria ter me aproveitado dele quando ele estava tão vulnerável.

Cody entreabriu seus olhos e sorriu para mim:

"Você está cheirando a porra", disse ele. Eu deixei então jorrar meus pensamentos.

"Porra, Cody. Eu sinto muito sobre ontem à noite. Eu me aproveitei de você e cometi um grave erro. Eu não consegui resistir. Mas prometo que não vai acontecer de novo. Coisas como essa podem prejudicar um garoto. Eu fui muito estúpido. Poderia afetar sua vida para sempre e esta seria a última coisa que eu faria com você."

Cody apoiou-se num cotovelo e me olhos com os olhos arregalados.

"Você não fez nada errado ontem à noite", retrucou ele. "Foi a coisa mais maravilhosa que alguém já fez comigo... Foi grande, Jeff".

"É abuso de crianças, Cody!", gritei. "É uma coisa terrível. Cara, eu sinto muito."

Os olhos de Cody fixam os meus. Ele sentou completamente, o lençol caindo de seu peito, deixando à mostra seu torso jovem e firme. Apesar de estar me sentindo péssimo, não pude evitar de apreciar seu corpo esbelto mais uma vez. Ele conseguiu me atingir fundo quando falou com raiva.

"Você está se sentindo culpado pelo que fizemos? Foda-se, Jeff, se você quiser que eu me levante e vá embora é só dizer. Eu pensei que você me quisesse aqui. Você diz que abusou de mim? Pois eu vou lhe dizer o que é realmente abuso!" Seus olhos novamente se enchiam de lágrimas. "Abuso é perder o pai quando só se tem seis anos. Abuso é ver sua mãe casar com um babaca violento que só não o cobre de porrada porque a mãe está por perto. Abuso é perder essa mãe e ficar sob os cuidados (e ele acentuou sarcasticamente o "cuidados") desse bêbedo miserável e ser surrado dia sim, dia não. Abuso é ser chamado de bicha louca e saber dentro de sua alma que provavelmente é o que você é." Ele estava quase soluçando agora. "Abuso é ser expulso do único lugar que você tem, e ter apenas treze anos e nenhum outro lugar para onde ir".

Ali estava – ele tinha me atingido. Eu tentei abraçá-lo de novo. Ele me empurrou e livrou-se do lençol, seu maravilhoso corpo nu tremendo de raiva.

"Não precisa se importar", gritou ele. "Você quer saber o que você fez? Eu vou lhe dizer que porra que você fez. Você pegou um total estranho que precisava de ajuda. Você não lhe fez um monte de perguntas. Você me deu carona, me deu comida e ajudou-me a saber que há outras pessoas que são como eu. Você me deu roupas e me deu apoio. Você me disse que gostava de garotos. Porra, Jeff, se isso me aborrecesse eu já teria ido embora. Eu estava pedindo carona quando você me apanhou, posso voltar a pedir. Eu realmente precisava de você, Jeff. Eu sei que você vai ter de voltar para seu próprio lugar, mas pelo menos por uns breves momentos eu pensei que alguém se importava comigo. Ora, você chupou meu pau – eu gostei! Por certo eu não chamaria isso de abuso, comparado com o que eu já sofri até hoje. Vou pegar minha coisas e dar o fora daqui, e você não precisa se preocupar, não vou contar a ninguém o que houve entre nós! Merda!", gritou.

Eu que estava chorando agora. Nunca tinha visto um garoto expressar-se daquela maneira. Sua maturidade profunda era acachapante. Creio que quando se tem aquele tipo de vida, a maturidade chega mais cedo, para que você possa enfrentar o mundo.

"Cody, ouça-me. Eu nunca pensei nada disso. Eu me importo com você e não quero que você se vá".

"Sim, o que vai ser agora?", perguntou ele. "Eu sigo pela estrada com você mais um dia ou dois, depois você volta para San Diego e eu volto para a estrada. Será mais fácil se eu for logo agora."

"Cody. Eu ia lhe propor isso ontem à noite mas achei que ainda não era tempo. Eu realmente gosto de você. Você me conquistou por completo e é por isso que me senti tão culpado. Eu tinha medo de estar forçando você a fazer alguma coisa. Mas eu ia pedir que você fosse para San Diego comigo. Lá eu tenho uma casa grande, ao lado da praia, com um piscina e um monte de quartos. Eu pensei sobre isso. Eu conheço o pessoal da escola de lá, poderia matriculá-lo como meu sobrinho se puxasse alguns cordões. Eu não posso imaginar você indo embora e eu vivendo sem você."

Eu também me levantara. Embora houvesse sido um clímax por demais tenso, havia alguma coisa de humorístico na situação. Eu, um homem adulto, completamente pelado, com o pau balançando, discutindo com um garoto de treze anos, igualmente pelado como um pinto, num motel fuleiro em Butte, Montana. Ele olhou para mim, buscando em minha face qualquer traço de insinceridade. Sabia agora que ele era muito melhor em apreender as situações do que eu pensava que um garoto de sua idade pudesse ser.

"É isso realmente o que você quer?", perguntou ele, com alguma esperança na voz.

Pousei minha mãos em seus ombros e fitei aqueles olhos hipnóticos:

"Isso é realmente o que eu quero, Cody".

Agora estávamos nos abraçando novamente, eu afagava seu cabelo longo e macio, apertava-o firme contra meu peito e o embalava suavemente. Finalmente nos separamos.

"Você está cheirando a porra", disse ele, com um tímido sorriso.

Eu sorri, toda a tensão dos últimos minutos se dissolvendo.

"Bem, não é o cheiro da sua. Para me livrar dela eu vou precisar escovar os dentes!"

Cody deu uma risada e eu fui para o banheiro tomar um banho. A água quente deu-me uma sensação boa quando entrei no chuveiro. "Seu grande imbecil", disse para mim mesmo, "você realmente estava muito egocêntrico esta manhã. Por pouco não desestrutura inadvertidamente o menino. Agora você tem um sobrinho e é melhor tomar cuidado com o que faz".

A cortina do box foi afastada e Cody entrou também.

"É uma maneira de economizar água", disse ele com um sorriso. Eu não iria começar toda aquela confusão de novo. Eu estava olhando para a mais bela criatura da face da terra, ele queria estar ali comigo, eu queria que ele estivesse comigo e ele tinha total controle da situação. Olhei para o garoto brilhando com a água em seu corpo e sucumbi. Meu pau ficou imediatamente ereto.

"Acho que você ficou feliz de estarmos economizando água", riu-se ele, vendo minha ereção. E eu vi, quase que em câmara lenta, sua masculinidade ao pouco se erguendo tanto quanto a minha.

"Você realmente gostou de ontem à noite", perguntou ele.

"Foi a mais incrível realização de um sonho que eu jamais tive", confessei com sinceridade. Eu olhava para sua face agora e tudo em que podia pensar era em beijá-lo. Achei que talvez não fosse certo, por isso me contive, mas era tudo o que eu queria naquele momento.

"Eu também gostei, Jeff. E não me aborreceu nem um pouco", disse ele como se tentando se desculpar, acho eu, por seus comentários anteriores.

E não disse nada. Não podia pensar em nada. Peguei o sabonete e virei o menino de costas para mim. Comecei a ensaboar seus ombros e suas costas, fazendo bastante espuma. Minhas mãos descobriam cada pedaço do menino enquanto acariciava meu caminho por suas costas abaixo. A ponta de meu pau duro tocou o rego de sua bunda maravilhosa. Imediatamente me afastei, mas ele não se movera. Ajoelhei-me e pus-me a ensaboar os globos perfeitos de sua bunda. Eram incrivelmente firmes e pequenos. Afastei aquelas duas bochechas e passei minha mão ensaboada para cima e para baixo de seu rego, cuidadosamente limpando o botão de seu cu. Eu poderia ficar lavando aquela bunda por uma semana e ele sabia disso, mas passei para suas pernas e certifiquei-me de cobri-las todas de espuma. Cody virou-se e eu me levantei. Olhei para baixo para ver seu pau de menino apontando rigidamente para mim. Ele me fez virar de costas e repetiu o tratamento que lhe dispensara. Abandonei-me na sensação de suas mãos percorrendo gentilmente todo meu corpo. Por fim virei-me e ficamos face a face. Ele continuou a me ensaboar, lavando meu peito e meu estômago. Ele fez um monte de espuma e segurou minha pica, esfregando para cima e para baixo, lubrificada pelo sabão. Fechei meus olhos. O menino estava me tocando punheta pela segunda vez em seis horas. Meus joelhos começaram a tremer à medida que se aproximava o clímax. Ele pode sentir minha tensão e eu olhei para baixo no momento em que gozei, vendo-me disparar jato após jato de porra de homem em seu estômago. O chuveiro logo limpou aquilo, mas tinha sido ainda mais excitante eu me ver gozando em cima dele. Ele sorria enquanto eu me enxaguava.

Levei um minuto para me recuperar do clímax, mas não podia esperar para retribuir o favor. Ensaboei a mão e gentilmente comecei a acariciar os testículos do menino. Suas bolas eram redondas e firmes. Seu saco estava inteiramente relaxado, dando-me chance de senti-lo bem. Por fim, agarrei sua pica de garoto e comecei a tocar punheta. Ele suspirou. Eu fechei a água.

"Uma vez que estamos fazendo isso", falei, enquanto manipulava aquele exemplo de perfeita adolescência, "quero ver você gozar".

"O que você quiser", sussurrou ele, suas longas pestanas fechando-se enquanto ele se abandonava à minha manipulação. Em alguns minutos ele anunciou o grande evento:

"Ah, cara, acho bom você começar a olhar. Acho que estou pronto para dar o show."

Focalizei aquele belo membro em minha mão, a cabeça rosada aparecendo e se escondendo à medida que o massageava. Tocava punheta lentamente, tendo certeza de empalmar toda a pica. Tudo o que ele disse foi "Ahhh", novamente, e seu pau lançou um grosso jato de suco de menino diretamente sobre meu pau. Outro jato se porra se seguiu, e mais um, mais um. Sua pica mostrava todo seu poder enquanto a segurava firme em minha mão. Cody tremia enquanto gozava. Finalmente ele parou.

"Acho que precisamos de outra chuveirada", disse ele sem fôlego. Segurei o menino junto a mim e concordei, abrindo a torneira.

Depois nos vestimos e fomos até o escritório pagar a conta. Cody carregou o carro e depois sentou-se em toda glória de sua perfeita adolescência no lado do passageiro, usando a segunda troca de roupas que lhe comprara.

"Você parece bem", disse eu.

Ele sorriu.

"Obrigado. Onde estamos indo?"

"De volta a Billings. Tenho algumas lojas para visitar no caminho depois passamos a noite lá. Tenho de comprar mais uma passagem de avião. Vamos viajar logo de manhã cedo, se você não inventar uma maneira de me distrair e nos fazer perder o vôo."

O garoto sorriu, sabendo de que eu estava falando. Ele não disse nada quando deixamos o motel de meus sonhos e tomamos a estrada sob o sol da manhã.

CAPÍTULO 4

Foi um dia longo e duro na estrada. Tiver de fazer uma dúzia de paradas antes de alcançarmos Billings no início da tarde. Cody conseguira dar uns cochilos, mas eu estava exausto. Dei uma passada no aeroporto e comprei um segundo bilhete para ele na vôo da manhã. Não tenho certeza se ele realmente me acreditara quando disse que o levaria comigo até que lhe entreguei o bilhete. Pude ver a emoção em seus olhos misteriosos quando ele olhou para mim com o que me pareceu gratidão genuína.

Registramo-nos num motel, duas camas, claro, depois fomos catar o que comer. Outra lanchonete com a comida de sempre, mas estava tão cansado que tudo o que eu queria era acabar o jantar e ir para cama. Acreditem-me ou não, eu ainda não conseguia tirar os olhos do menino, mas estava cansado demais para sequer pensar em desfrutar de alguma intimidade com ele naquela noite.

Voltamos para o motel às oito horas e fui imediatamente tomar um banho, depois caí na cama para ver um pouco de TV até adormecer. Depois Cody foi tomar seu banho e voltou para o quarto. Eu estava quase adormecendo mas não consegui deixar de abrir um pouco os olhos só para dar uma olhada nele. Ele estacou nu entre as duas camas, em toda sua glória e beleza, seu pau que ainda não tinha quatorze anos totalmente ereto. Imediatamente também fiquei ereto por baixo da cueca.

"Puxa, Cody", reclamei com um sorriso, "eu aqui completamente exausto e você me aparece de pau duro".

"Eu quero tentar aquilo", disse ele, sentando-se na cama ao meu lado.

"Tentar o quê?"

Para minha surpresa, o belo menino puxou minha cueca pelas pernas abaixo e segurou meu pau duro. Se antes estava quase dormindo, agora estava mais do que desperto. Levantei a cabeça e vi seu cabelo brilhante cobrir sua face enquanto ele se abaixava em direção a meu colo. Senti a cabeça de meu pau ser envolvida por sua jovem boca e sua língua começar a explorá-la. Arrepios me percorreram de cima a baixo. Eu tinha sido chupado por mulheres antes, mas posso afiançar que nada é mais sensual do que ter um garoto nu explorando sua masculinidade com sua boca inocente. Eu queria olhar, mas a suavidade com que ele chupava e lambia me fez fechar os olhos e me abandonar a seus cuidados. Eu acariciava seus cabelos enquanto ele engolia mais e mais de meu membro. Não haveria nada que fosse melhor do que aquilo, mesmo que vivesse cem anos. Cody ajeitou-se na cama, de modo a poder me olhar enquanto chupava. Eu afastei seus cabelos de sobre seus olhos e agora então podia admirar sua face finamente cinzelada enquanto ela subia e descia minha impressionante ereção. Em determinado momento ele

Levantou a cabeça e seus lábios, cobertos por sua própria saliva e por minha pré-porra, abriram-se num largo sorriso.

"Tudo bem?", perguntou ele.

"Incrível", murmurei, acariciando mais uma vez seus cabelos.

Meu membro voltou à sua boca e sua língua fazia milagres, deslizando por toda a cabeça em seqüências imprevisíveis. Assisti a pelo menos metade de meu pau desaparecer por entre seus lábios sugadores e depois reaparecer. Aquilo não ia durar muito tempo. Corri meus dedos por entre seus cabelos.

"Cody, esta é a coisa mais maravilhosa que alguém já fez comigo, mas é melhor parar agora. Estou quase gozando", adverti, mas sem muita urgência. Ele continuou chupando.

"Eu lhe aviso quando chegar a hora e você pode se afastar rápido", disse, sentindo que o momento estava próximo. "Deus, isso é tão gostoso, Cody!". Sua língua atacava a parte de baixo da cabeça do meu pau. "Oh, merda, Cody. Você tem de parar agora... Eu estou avisando, vou gozar a qualquer momento... afaste-se!", ordenei.

O garoto forçou ainda mais meu pau para dentro de sua boca do que tinha feito até ali. Sua língua envolvia meu membro. Compreendi que ele não tinha intenção de se afastar.

"Ah, garoto, você pediu por isso! Eu vou gozar! Ahhhhhhhhhh..."

Eu tinha certeza de ter gozado a maior quantidade de porra da minha vida. Onda após onda de meu leite jorrou da minha pica para dentro dos lábios sequiosos do menino. Meu pau estava tão profundamente enterrado em sua boca que podia sentir sua garganta se contraindo quando ele engolia os primeiros jatos de porra. Enquanto continuava gozando mais e mais, ele engoliu uma segunda vez, uma terceira, jamais permitindo que qualquer parte do creme escapasse de seus lábios. Finalmente eu parei e ele afastou-se lentamente, mantendo o pau entre seus lábios, para ter certeza de que nenhuma gota se perdesse, até que meu pau amolecido tombou sobre meu estômago. Ele olhou para mim e sorriu. Ele não parecia sentir nem um pouco de repulsa pelo que acabara de fazer o pelo gosto de meu suco amoroso.

"Cody, você é o garoto mais maravilhoso que já encontrei. Obrigado!"

Puxei o garoto desnudo em minha direção e o beijei. Pude sentir o gosto remanescente de minha porra em sua boca. Nossas línguas dançaram e eu simplesmente o segurei apertado contra meu peito, ofegante, pensando em quanta sorte eu tinha de estar com aquele jovem menino. Eu adorava a sensação de sua pele macia contra mim. Os últimos resquícios da chupada esmoreceram e eu ergui sua cabeça para que ele me olhasse nos olhos.

"Sente-se no meu peito", disse-lhe. Cody sorriu.

"Isto foi apenas para você, Jeff. Você está cansado. Vá dormir. Aposto que ainda faremos isso outra vez."

"Garoto, eu não poderia ir dormir agora nem que minha vida dependesse disso. Sente-se no meu peito e empurre essa pica na minha cara!", ordenei.

Cody sorriu e fez o que eu mandava, cada uma de suas longas e firmes pernas de um lado de meu corpo. Apoiei minha cabeça em dois travesseiros. Sua maravilhosa pica estava a centímetros de minha boca, um longo filamento prateado de pré-porra pendendo de sua ponta. Eu o colhi com a ponta dos meus dedos e lambi. Foi então que eu reparei que havia dois armários no quarto, e ambos tinha espelhos. Eu comecei a ficar excitado de novo ao ver o reflexo do perfil daquele menino perfeitamente proporcionado, pau em posição de sentido, pronto a ganhar seu caminho em minha boca. Ainda mais encantador era o espelho detrás dele, onde podia ver sua bunda, estreita e perfeita.

"Ponha as mãos na parede e foda minha boca", ordenei-lhe.

Ele não precisou de mais encorajamento. Sua pica escaldante foi rapidamente enfiada na minha boca ávida. Mais uma vez, era um gosto delicioso. Uma vez que nunca chupara outro pau antes não tinha como comparar, mas não posso imaginar nada mais deleitoso do que pau de menino, especialmente o pau daquele menino. Agarrei as bochechas de sua bunda e o ajudei no movimento de vai e vem, empurrando sua pica em minha boca e depois afastando. Sua barriga chata arquejava enquanto o movimento continuava. Seus mamilos estavam maravilhosamente duros. Firme, veludosa, suave adolescência bombeando dentro de mim. Podia sentir suas nádegas se contraindo a cada golpe. Minha língua explorava cada pedaço de seu pau a cada enfiada. Sabia que ele estava prestes a gozar.

"Ah, tio Jeff, eu não posso segurar mais. Uhhh, uhhh, uhhh..."

Pela segunda vez do que seriam muitas, minha boca foi inundada pela poção amorosa do jovem menino. Eu suguei cada jato que ele despejava em minha garganta. Não sei se a gente adquire gosto por porra, mas o gosto daquele leite era mais delicioso do que qualquer sobremesa que eu jamais provara. Onda após onda de leite quente saiu daquele membro até que ele o tirou de entre meus lábios. O menino rolou para minha esquerda e ficou deitado a meu lado, respirando fundo, o peito ofegante do êxtase que se esvaía.

"Boa noite, Jeff", disse ele, deslizando para debaixo das cobertas.

"Boa noite, sobrinho", respondi, vendo-o virar-se de costas para mim. Eu também entrei debaixo das cobertas, aconchegando-me junto a ele, minha pica flácida gentilmente encostada em suas nádegas. Pousei meu braço sobre sua cintura, minha mão sobre seu peito. Caímos num sono calmo e pacífico, que durou até os primeiros raios de luz penetrarem pela janela.

Como no dia anterior, Cody veio encontrar-me enquanto estava no chuveiro. Lavei cada parte de seu corpo, mas não o masturbei. Ele retribuiu o favor.

"Você está se sentindo culpado?", ele perguntou.

"Não estou mais. Você é um sujeito quente. Decidi que na verdade a culpa é sua. Foi você quem me seduziu, não o contrário. Tem certeza de que você nunca fez isso antes?"

"Nada, só tocar punheta. Mas isso é melhor!", afirmou ele rindo.

"Não há dúvida", ri também.

Nós nos vestimos e pegamos a bagagem.

"Pronto para levantar vôo?", perguntei. Ele parecia um pouco nervoso.

"Eu nunca andei de avião antes."

"Café pequeno!", menti. Eu sempre tive horror de avião mas não queria passar meu medo para ele. Usualmente eu engolia uns dois drinques antes de embarcar na engenhoca. Acho que teria de dispensá-los hoje.

"Vamos apanhar um avião pequeno aqui e depois trocar por outro em Salt Lake City. Duas horas depois estaremos chegando a San Diego."

Cody pareceu relaxar. Fomos para o aeroporto, devolvi o carro na locadora e tomamos um leve café da manhã antes de pegarmos o pequeno avião. Aproveitei um momento, pedi licença, achei um lugar onde não me viam, entornei três garrafinhas de brinde de vodka e voltei.

"Okay, vamos em frente!"

Vi o meu belo menino subindo as escadas da aeronave e rezei para que o vôo fosse tranqüilo. Fazia uma bela tarde de outono em San Diego quando o avião sobrevoou a estrutura do Parque Laurel Travel e tocou a pista com um baque. Em cerca de meia hora, meu novo sobrinho adotivo e eu estávamos indo para o norte pela Interestadual 5, em direção a Del Mar. Eu imaginava onde aquilo tudo ia nos levar. Um simples viagem de promoção de medicamentos havia me rendido vários negócios e um jovem Adonis que ficaria comigo quem sabe por quanto tempo. Cody olhava admirado para as novas paisagens, a baía, as montanhas, o templo Mormon. Ele fazia um amontoado de perguntas que eu respondia da melhor maneira possível. Saímos da rodovia e fomos para oeste, em direção à praia., passando pela pista de corridas. Por fim paramos em frente ao portão de ferro forjado e eu acionei o controle de abrir.

"Você é rico?", perguntou Cody. Eu sorri para aquele menino maravilhoso.

"Você me fez mais rico do que eu jamais fui", respondi. Subi a colina e parei em frente do velho prédio.

"Estamos em casa", anunciei.

Cody me olhou com gratidão e apenas sorriu.

CAPÍTULO 5

Destranquei a porta e entramos em casa. Cody me perguntara se eu era rico e acho que era uma boa pergunta. Meu avô fundara a companhia farmacêutica em que eu trabalhava agora. Quando ele morreu já estava bem rico e me deixou uma confortável renda mensal. A companhia foi deixada para meus pais. Meu pai assumiu sua direção. Todos nós vivíamos aqui, na velha e grande casa de meu avô sobre aquele rochedo em frente à praia de Del Mar, até minha mãe morrer, cerca de seis anos antes. Eu tinha apenas vinte e um anos, recém graduado pela Universidade da Califórnia em San Diego, e não tinha a menor idéia do que queria fazer de minha vida. Meu pai ficou inteiramente arrasado com a morte de minha mãe e declarou que não poderia mais viver na casa que haviam dividido por tanto tempo. Ele não agüentaria.

É engraçado. Meu avô amava esta casa mais do que qualquer coisa. Ficava bem no meio de uma das áreas mais valorizadas do país e ainda assim era totalmente isolada do movimento local, longe que ficava da estrada. Ele não deixou a casa para ninguém. Enquanto seus filhos, netos, bisnetos e assim por diante, fossem vivos, teriam direito a morar lá. Se por acaso não houvesse um herdeiro, o prédio e o terreno seriam doados ao estado para ser transformado numa espécie de reserva.

Meu pai me pediu que fosse viver com ele na Inglaterra. Ele dirigiria a companhia de nossa filial inglesa em Slough. Tínhamos uma bela casa ao lado do Tâmisa, em Windsor, onde as lembranças de minha mãe não seriam tão fortes quanto aqui. Eu não concordei. Eu realmente gosto de San Diego e os invernos na Inglaterra são deprimentes. Foi quando perguntei se poderia trabalhar na companhia. Embora meu pai tivesse ficado um pouco desapontado com o fato de eu ser gay, também ficou orgulhoso com o fato de eu querer trabalhar quando não precisava fazê-lo.

"Você ficará em Vista, então", disse ele. "Alguém tem de tomar conta do lugar."

Eu não poderia ter ficado mais feliz. Vista era uma casa maravilhosa. Assim, aos vinte e um anos, eu tinha uma casa enorme, um bom emprego e uma substancial renda adicional ao que eu ganhasse no trabalho.

‘Uau!", disse Cody impressionado. "Essa casa é um barato!"

Guiei meu maravilhoso menino através da enorme cozinha, da biblioteca, a sala íntima, a sala de visitas, o vestíbulo e finalmente os quartos.

"Este aqui no fim do corredor é o meu", disse-lhe, enquanto abria a porta. O quarto principal tinha uma grande cama de casal, grandes armários, um closet quase do tamanho de um quarto e um banheiro completo com uma Jacuzzi.

"Uau!", repetiu ele. Eu sorri.

"Eu tenho muita sorte", disse-lhe, contando a história da minha família e da casa. "Você pode escolher um entre os outros cinco quartos."

O garoto explorou os cinco quartos, alguns com camas duplas, outros com camas de casal.

"Posso ficar com esse aqui?", perguntou ele com os olhos brilhando de satisfação ao escolher o quarto ao lado do meu.

"Pode apostar", respondi, feliz com que ele quisesse ficar assim perto.

Ele guardou sua mochila no armário e depois se jogou-se de costas sobre a enorme cama, braços e pernas abertos. Puxa, ele era muito bonito. Eu ainda não sabia em que estava me metendo, mas agora eu tinha um companheiro naquela velha e grande casa. Eu queria jogar-me sobre ele naquele mesmo momento, tirar suas roupas e chupá-lo de novo. Mas resisti à tentação. Tinha pensado sobre a tudo aquilo, num momento de lucidez, após tê-lo convidado a viver comigo. Digo lucidez porque ainda estava enfeitiçado por sua beleza e pelo amor que sentia por ele. Você deve saber do que eu falo. Sente-se um frio na barriga, fica-se tonto de deslumbramento e não se quer passar um só momento longe do seu amor. Eu não amava Cody, ainda era muito cedo para isso, conhecia-o apenas a quatro dias, mas estava inteiramente apaixonado por ele. Paixão é um sentimento bem diferente, de uma intensidade quase insuportável. Eu peguei suas mão e o levantei.

"Venha. Vamos ver o resto da casa".

Cody seguiu orgulhoso ao meu lado enquanto saíamos par ao pátio traseiro através das portas de correr da sala íntima. O mar brilhava sob o sol da tarde e você podia ouvir a ondas arrebentando, embora não se pudesse vê-las, pois a casa ficava atrás do rochedo. A piscina era clara e límpida. Cody enfiou a mão na água e disse que estava morna.

"O ano inteiro", afirmei sorrindo.

"O que é aquela casa?", perguntou ele, ao passarmos por uma abertura na sebe que envolvia o pátio da piscina.

"Costumava ser os aposentos dos empregados. Mas não preciso de empregados, morando aqui sozinho. Tenho uma faxineira que vem uma vez por semana, às quintas. É tudo de que eu preciso. Também tem um jardineiro que vem duas vezes por semana", e abri a porta da casa dos empregados, fazendo-o entrar. "Meu passatempo é a fotografia. Uso isso aqui como estúdio. Transformei a cozinha num laboratório e a sala no estúdio propriamente dito".

"E o que você fotografa?", perguntou Cody.

"Bem, eu faço experiências com as câmeras tirando fotos de coisas vivas, como plantas, flores, coisa assim. Quando saio numa excursão para fotografar, gosto de retratar gente. Vê aquelas ali na parede? Eu gosto de ir em Tijuana, nas estradas secundárias, e captar as expressões das pessoas. Eu sempre lhes pago alguma coisa para posarem, ou simplesmente não posarem, o que prefiro. Também tiro fotos de paisagens."

"Você vai tirar alguma foto minha?"

Suas palavras me atingiram como um relâmpago. Não acreditava que ainda não tivesse pensado naquilo. Onde mais nesse vasto mundo eu poderia encontrar assunto mais maravilhoso. Comecei a divagar sobre retratar o garoto.

"Grande idéia. Se você quiser."

"Ótimo", disse ele com um sorriso. Acho que ele já sabia que tipo de fotografias eu gostaria de tirar. Voltamos para casa e disse-lhe para desempacotar sua bagagem. Fui para meu quarto e joguei toda a roupa suja na cesta. A faxineira cuidaria dela na quinta. Estava ainda esvaziando minha malas quando Cody entrou no quarto.

"Só precisei de uma gaveta", disse ele rindo.

"Nós cuidaremos disso", declarei, lembrando que tudo que aquele garoto tinha eram suas velhas roupas e as duas mudas que lhe comprara.

"Tudo certo", declarou ele. Já eram umas três e meia e lembrei de que não havia comida em casa.

"Que tal darmos uma nadada depois sair para comer e comprar alguns mantimentos?"

"Eu não tenho calção", lembrou ele. Eu sorri.

"Este é um lugar onde não se precisa disso. O único momento em que você precisa estar vestido na piscina é quando a faxineira ou o jardineiro estão aqui. Ou quando você ouvir um helicóptero voando ao longo da costa."

"Okay", concordou ele alegremente. "Mas acho que você está apenas querendo me ver pelado de novo", acrescentou, com uma piscada e um sorriso. Eu fiquei vermelho.

"Não consigo pensar em nada melhor, garoto. E dessa vez em pleno sol."

Cody foi só de cueca até a borda da piscina. Eu peguei um par de toalhas. Antes mesmo de ele remover sua cueca eu já estava de novo fascinado pelo seu lindo traseiro. O fino algodão estava colado a seu corpo e podia-se ver todo o contorno perfeito daqueles dois globos maravilhosos.

Tirei minha cueca e joguei-me na água. Comecei a nadar de um lado para o outro. Estivera afastado daquela rotina umas duas semanas e senti-me bem em novamente estar ali nadando. Serviria também para me distrair um pouco do meu novo companheiro. Cody me observou dar vinte e cinco estiradas antes de se jogar na água com toda a beleza de sua juventude. Eu continuei nadando e ele tentou nadar ao meu lado. Logo viu que não conseguia. Aquele era o meu esporte e embora já fizessem seis anos que não competia eu tentava me manter em condições. Lógico que não tinha a mesma forma de quando fazia parte da equipe de natação da universidade.

"Puxa, você é bom nisso", cumprimentou Cody.

"Obrigado", respondi, subindo os degraus e sentando-me a seu lado, depois de terminar mais vinte e cinco estiradas. Adorava a maneira pela qual a água brilhava em seu peito, pequenas gotas ao redor de seus mamilos. Estava começando a ficar excitado de novo. Cody notou.

"Você também?", perguntou ele com um sorriso.

"Você é um tarado sexual", disse, enquanto o empurrava e fazia-o afundar. Cody emergiu para respirar em meio a risadas. Puxa, como era bom ver aquele menino alegre. Brincamos de um derrubar o outro, um tentando segurar o outro pelo pau. Estávamos ambos já totalmente excitados.

"Quer experimentar minha chupada mecanizada?", perguntei.

"O que é isto", perguntou ele, os olhos brilhando de excitação.

"Venha até aqui neste lado da piscina. Vê esse buraco? É a saída da água que circula pela piscina. Se você puser seu pau ali ele irá chupá-lo. Costumava ser meu tipo de punheta favorito", disse-lhe, piscando o olho. Ele me olhou meio desconfiado mas depois se posicionou de forma a seu pau ficar bem na entrada do buraco. Devagar, ele enfiou o pau cano adentro.

"Uau, isso é incrível!", disse ele, enquanto fodia o buraco. Eu sabia o que ele estava sentindo. Movimentando-se para frente e para trás, a água turbilhonava ao redor do pau, enquanto o vácuo do ralo o chupava. Era uma grande maneira de se masturbar. Meu pau estava rígido enquanto eu olhava meu garoto. Seus braços estavam sobre a borda da piscina, seus olhos estavam fechados e suas coxas se chocavam ritmicamente contra a parede. Mergulhei para observar sua pica de menino fodendo o ralo, sua bunda se contraindo a cada golpe para frente. Seus poucos pentelhos dançavam na água como um coral vivo. Precisei de ar o subi à superfície. Amei seus gemidos suaves e sua respiração acelerada enquanto ele despejava seu gozo. Por fim ele se afastou, largando-se na água, apenas saboreando o esmorecer de seu orgasmo.

"O que você achou?"

"Uma boa", disse, e acrescentou com um sorriso: "Mas não tão bom quanto você." Eu fiquei vermelho de novo.

"Agora é minha vez", anunciei.

"Não!", disse Cody enfaticamente. Eu o vi deslizar pelo lado da piscina até seus pés tocarem o chão e seu queixo estar mais ou menos na altura da borda. "Venha para cá e sente-se aqui", ordenou.

"Pra que isso, afinal?", perguntei, mas fiz o que ele queria. Meu pau estava duro como rocha.

"Chegue um pouco mais para o raso", pediu ele.

Fui para o raso e sentei-me. Cody nadou em minha direção e abriu minhas pernas, colocando sua cabeça entre elas. Foi então que entendi o que ele pretendia. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, meu pau foi envolvido por sua boca. Eu não acreditava que um garoto de treze anos quisesse chupar a pica de um sujeito de vinte e sete, mas enquanto olhava seus lábios maravilhosos deslizando ao longo de meu pau não fiz qualquer objeção. Coloquei minha mão gentilmente sobre sua cabeça enquanto deixava que ele lambesse e chupasse. Sua posição na piscina era perfeita para aquilo. Aliás, tudo estava perfeito: uma quente tarde de outono, eu de volta à casa junto com um garoto fabuloso e esse garoto diligentemente chupava meu pau. Não dava para agüentar muito tempo.

"Isso é bom demais, Cody. Eu vou gozar. É melhor se afastar e me ver inundar a piscina."

Cody, como antes em Montana, continuou chupando. E como antes, quando despejei meu suco fervente eu sua boca, ele engoliu sem desperdiçar uma gota, seus lábios apertados contra meu pau até ele ter certeza de que eu terminara e começava a amolecer.

"Você é qualquer coisa demais!", disse, deixando-me cair na água e lhe dando um abraço. Ele mergulhou, encheu a boca de água e subiu bochechando. Seus olhos dourados se apertaram com malícia e ele soprou a água direto em minha cara. Com altas risadas ele tentou nadar para longe, mas eu fui mais rápido e logo estava em cima dele fazendo-o afundar.

Dois machos satisfeitos saíram da piscina, enxugaram um ao outro e entraram para a casa. Fomos para o chuveiro, ele no quarto dele, eu no meu, para tirar o cloro do corpo e depois nos vestirmos para ir até a cidade.

"Já experimentou comida mexicana?", perguntei.

"Sim, tinha um Taco Bell na cidade em que morava."

Notei que ele, cuidadosamente, não disse o nome da cidade.

"Vamos lá, então." Estacionei no pátio do restaurante e levei-o para o andar de cima. O sol estava começando a se por quanto nos sentamos na varanda do Epizote. Não era exatamente comida mexicana de verdade, mas era bom. Pedi um Margarita para mim e uma Coca para ele. Atacamos as batatas com molho enquanto esperávamos nosso pedido. Não precisava falar enquanto via o brilho do sol poente iluminar a face de Cody. "Quanto isso vai durar?’, perguntei a mim mesmo. "Foram apenas três noites e quatro dias e eu sinto como se já o conhecesse há anos."

Depois do jantar, descemos para o mercado Daniel’s onde gastei uma fortuna em mantimentos e em sobremesas de oito milhões de calorias em que Cody era vidrado. Dirigi de volta até em casa e guardei os mantimentos. Havia uma certa friagem no ar, então acendi um fogo na sala íntima e nós dois sentamos no sofá vendo televisão, com a apenas as luzes do tubo e da lareira iluminando a sala. Deviam ser provavelmente umas nove horas quando Cody bocejou. Eu segui o exemplo.

"Pronto para ir deitar?", perguntei-lhe.

"Sim, acho que estou", respondeu ele. "Foi um grande dia, Jeff. Meu primeiro vôo de avião, uma tarde gostosa, boa comida. Ache que estou pronto para a cama agora. Ainda estou no horário de Montana."

"Agradeça a você mesmo por um dia maravilhoso", disse-lhe amorosamente, acariciando seu cabelo. Parecia que haviam passado semanas desde que eu o recolhera. Cody foi para seu quarto com a costumeira graça adolescente no andar. Eu o segui pouco depois, trancando as portas, desligando a TV e ligando o alarme. Parei à porta de seu quarto para lhe dizer boa noite.

"Não saia durante a noite", avisei-lhe. "O alarme está ligado."

"Obrigado Jeff", disse ele.

Fui para meu quarto mas não fechei a porta. Fui para baixo das cobertas e tentei dormir, mas meus pensamentos se ocuparam em rever os acontecimentos dos últimos dias. Só conseguia pensar no menino. Ainda que tentasse, não conseguia me desligar embora estivesse bem cansado. Foi quando compreendi o que estava errado. Nas duas últimas noites eu não dormira sozinho. Por volta da meia-noite levantei e fui ao banheiro. Depois, fui verificar como estava Cody.

"Por que você ainda está de pé?", perguntou o menino.

"Não sei", menti, "não estou conseguindo dormir."

"Eu também".

"Talvez você esteja estranhando o novo lugar. Com o tempo se acostuma."

"Jeff?", perguntou Cody.

"Sim?"

"Posso dormir com você só por esta noite?"

Dei um longo suspiro. No momento ele parecia ser muito mais novo do que era.

"Cody, você pode dormir comigo sempre que quiser."

O garoto pulou de sua cama e nos dirigimos ao meu quarto. Metemo-nos debaixo das cobertas e ele encostou seu corpo jovem contra o meu, seu braço sobre meu peito, sua cabeça aninhada junto a meu pescoço. Adormecemos imediatamente.

CAPÍTULO 6

Decidi tirar uma semana de folga. Tinha umas férias chegando e precisava de tempo para fazer centenas de coisas, agora que Cody estava comigo. Além disso, era uma boa desculpa para passar o dia todo com ele, sem interferência do trabalho. Ele era educado, gentil e alegre. Não podia encontrar nada errado nele... a não ser o fato de que era um maníaco sexual adolescente. Cody sempre imaginava uma desculpa depois da outra para nós sacarmos nossos paus e transar. Meu pau estafa tão esfolado que eu sabia que não conseguiria que ele endurecesse de novo nem produziria uma gota de porra. Mas o garoto mostrava seu pau e lá estava eu, chupando ele ou ele me chupando.

Na segunda-feira fomos fazer compras no University Towne Center. Sabia que precisava lhe comprar roupas e outras coisas antes de começar o processo de tentar matriculá-lo na escola. Mais cedo ou mais tarde as autoridades escolares notariam Cody e eu preferia que ele estivesse legitimamente matriculado numa escola, para não termos de responder uma série de perguntas. Eu o levei ao departamento de adolescentes da Nordstrom. Ele escolheu algumas calças e camisas. Eu sabia que poderia pagar tudo aquilo, mas queria ter certeza de que as roupas caiam bem. Então disse-lhe que fosse até a cabine experimentar.

"Veja isto aqui", ouvi-o chamando de dentro da grande cabine de provas nos fundos da loja. Entrei na cabine e ele estava sorrindo de orelha a orelha. A camisa nova estava aberta e eu pude admirar seu peito e o pequeno umbigo. A calça jeans lhe caía perfeitamente. Era uma daquelas jeans de aspecto desbotado, que os garotos tanto gostam de usar. Realmente ela lhe caía bem.

"Elas são um pouquinho melhores do que as que você usava quando eu o encontrei", disse sarcasticamente. "Só que vou ter de pagar uma fortuna por elas. Do que é que você está rindo?"

Cody abafou uma risada. Ele desabotoou a calça nova e deixou-a cair a seus pés.

"Merda, Cody, nós estamos numa maldita loja de departamentos", disse-lhe num sussurro nervoso. Tentei olhar através das frestas da porta para ver se alguma das solícitas vendedoras estariam se aproximando. O garoto estava de pé, as calças arriadas e não estava de cuecas. Seu pau estava em completa atenção e o menino estava fazendo um grande esforço para não soltar uma gargalhada diante de minha expressão de medo.

"Me chupa", ele ordenou.

"Você está maluco?!", sussurrei em desespero. "Nós estamos numa das mais exclusivas lojas desta área e você aí de pé mostrando toda essa tesão. Tem gente por toda a parte!"

Cody sorriu de novo.

"Vamos lá, Jeff, aproveite a chance."

O absurdo da cena mudou minhas idéias e eu comecei a rir baixinho de tudo aquilo. Um menino de treze anos, de pau duro, pedindo que o chupe bem no meio de uma loja. Que loucura. "Ora, foda-se", pensei comigo mesmo, mais uma vez seduzido pelo menino. Se fôssemos pegos eu ia para a prisão e ele para um orfanato. Mas de alguma forma o perigo aumentava a excitação e eu me surpreendi ficando de pau duro. Ajoelhei-me, depois de mais uma rápida verificada para ver se não havia ninguém por perto.

"Seu merdinha", disse-lhe enquanto me acercava do pau do menino, "se alguém se aproximar é melhor levantar essas calças num piscar de olhos. E quando você gozar é melhor que não faça o menor barulhinho." Aquela carne fremente entrou por meus lábios e eu comecei a lamber e a chupar com pressa. Como sempre, seu gosto era delicioso e eu comecei a apreciar o momento. A música de fundo fluía de sobre a cabeça de Cody , enquanto ele suavemente enfiava e tirava sua pica de minha boca.

"Tudo certo aí dentro?", perguntou uma voz de mulher. Tirei o pau do menino da boca num ápice.

"Sim, sim", respondi nervoso. Ele está experimentando algumas calças jeans. Sairemos logo, obrigado."

"Ótimo, senhor. Chame se precisar de alguma coisa", disse ela cortesmente.

"Obrigado, eu o farei", respondi, esperando que minha voz não traísse meu tremor.

Cody tapava a boca com a mão e vi que ele balançava de rir. Seu pau continuava duro e coberto de minha saliva.

"Merda, Cody, você devia ter levantado a porra dessa calça. Essa passou perto!"

O menino apenas balançava e se continha, tentando não explodir em riso. Eu devia parecer com alguém que acabasse de ver um fantasma.

"Termine", ordenou ele entre risos abafados.

Mais uma vez vi o humor daquilo e a tensão diminuiu.

"Você consegue ser um senhor pentelho, às vezes!", disse e voltei a abocanhar o pau do garoto. Uns minutos depois o menino já não ria, quando enfiou todo o pau em minha boca e despejou todo seu leite em ondas de um delírio de orgasmo. Pensei que ele não fosse parar nunca. Como aquele menino conseguia produzir tanta porra, gastando tanto quanto ele fazia? Engoli cada gota e depois me levantei.

"Ponha a droga das suas roupas e vamos sair daqui", comandei.

"Obrigado, tio Jeff", sorriu ele. "Devíamos vir aqui mais vezes."

"Muito engraçadinho", disse, fingindo que ia atingi-lo. Gastamos quase quatrocentos dólares em roupa e ele só tinha experimentado uma. Não queria que a vendedora voltasse lá para saber por que demorávamos tanto.

Na quarta-feira, Cody já tinha um novo guarda-roupa, uma nova prancha de skate e uma mountain-bike de 21 marchas. Usando apenas bermudas, ele me deu uma demonstração de skate no caminho de entrada da casa. Ele era tremendamente bem coordenado e belo, movendo-se suavemente num momento, dando um solto no outro. Eu ainda estava enfeitiçado por ele. E foi nessa tarde que ele descobriu o computador.

"O que são essas coisas?", quis saber ele.

"É a minha coleção de jpegs".

"O que são jpegs?"

"Figuras apanhadas na Internet."

"Figuras de quê?"

Sabia que ele ia acabar perguntando, então decidi ser honesto.

"Fotos de garotos adolescentes satisfazendo-se entre si."

Cody sorriu: "Vamos ver."

Era o jeito. Liguei o computador, e selecionei um disquete de 100 MB, que continha uma seleção das minhas favoritas.

"Antes de encontrar você, isso era o melhor que eu conseguia", admiti.

Coloquei na exposição de slides e nós dois nos sentamos para assistir a centenas de meninos se masturbando, chupando, fodendo, gozando ou simplesmente posando. Cody olhava hipnotizado para a tela. Eu podia ver o volume formado sob sua nova calça jeans. As figuras me deixaram excitado também. Aquela era a primeira vez que eu sequer me lembrava delas desde que voltara para casa. Olhando para aquelas fotos, concluí que nenhum dos garotos na tela chegava sequer aos pés de Cody em matéria de beleza. Depois de uns dez minutos o arquivo terminou. Cody olhou para mim:

"Acho que não sou o único garoto que faz esse tipo de coisa", disse ele, e perguntou de repente: "Como é se ter um pau enfiado na bunda?"

"Como posso saber?", respondi. "Tudo que eu já fiz eu fiz com você."

"Você quer tentar?"

Se eu queria tentar? Se eu queria tentar? Droga, eu fantasiava enterrar minha pica naquela jovem bunda perfeita desde que a vi na primeira noite em Montana.

"Acho que pode doer", declarei.

"É, pode ser, mas podíamos tentar uma vezinha", sugeriu Cody.

"Cody, vamos estabelecer certas regras. Nós temos nos divertido demais desde que chegamos a Del Mar, mas isso não vai durar para sempre. Nós vamos nos acostumar um com o outro e toda essa excitação vai amainar. Quero que você saiba o seguinte. Você sempre terá o direito de dizer não a qualquer coisa ligada a sexo. Não para mim e para qualquer outra pessoa que seja. Seu corpo e seu e apenas você toma decisões sobre ele, assim como eu tomo sobre o meu. Eu nunca vou forçá-lo a fazer alguma coisa que você não queira e jamais vou querer magoá-lo." Cody sorriu, os olhos brilhando de amor:

"Você é demais, Jeff." Ele se curvou e me beijou na face. Eu acariciei seu cabelo.

"Então vamos tentar", disse ele. Dei um suspiro mas meu pau estava duro como rocha.

"Okay, mas você mete em mim primeiro. Quero saber quanto que dói antes de tentar em você." Fomos para ,eu quarto e peguei um tubo de lubrificante KY.

"Venha até aqui", disse, sentando na borda da cama. Apertei o tubo e comecei a passar o lubrificante no pau duro do menino.

"Isso é o bastante", exclamou Cody. "Não quero gozar sem nem ter começado."

"Ponha algum no meu cu também", pedi. Coloquei-me de quatro sobre a cama e senti um arrepio quando as mão do menino aplicaram o lubrificante no meu rabo.

"Okay", disse ele, "avise se estiver doendo."

"Você será a segunda pessoa neste quarto a saber", garanti.

Senti a cabeça de sua jovem pica percorrendo meu rego a procura da entrada do cu. Por fim ela se deteve bem na abertura. "Vai devagar", ordenei, não sabendo o que esperar. Tentei relaxar ao sentir a tremenda pressão da pica do menino tentando me penetrar. "Ahh!", exclamei, quando senti a cabeça do pau entrando por fim.

"Está doendo", perguntou ele, detendo-se.

"É uma sensação estranha, mas não posso dizer que seja dor. Empurre um pouco mais."

Cody foi pressionando e pouco a pouco mais de sua pica entrava no meu rabo. Doía um pouco mas não era insuportável. Eu mesmo estava com uma senhora ereção só de visualizar aquele pau maravilhoso me penetrando.

"Tudo dentro", anunciou Cody, enquanto eu sentia a maciez de seus pentelhos contra minhas nádegas.

"Não tenha dúvidas de que eu estou sabendo disso", repliquei.

"Está doendo?", perguntou ele sem se mover.

"Um pouquinho", confessei. "Continue. Estou okay."

A pica lubrificada do garoto de treze anos começou, lentamente, a entrar e sair do meu cu. Eu nunca experimentara uma sensação como aquela. Não a chamaria exatamente de agradável mas sabia que deveria ser muito bom para o menino do jeito que ele começara a gemer.

"Está gostando?", perguntei, quando seus movimentos começaram a se acelerar.

"Demais", respondeu ele, sem perder o ritmo para frente e para trás.

"Gostaria de poder ver a cena", declarei, segurando-me na cabeceira da cama à medida que seus golpes se tornavam mais fortes e rápidos.

"Merda, Jeff! Posso gozar na sua bunda?", perguntou ele sem fôlego.

"Por que não?", brinquei. "Você já gozou em tudo quanto foi lugar, inclusive a cabine da Nordstrom."

"Sim", deixou ele escapar um riso entre os dentes. "Ah, porra, aqui vou eu!"

Cody enterrou seu pau profundamente no meu cu. Dei um grito de dor enquanto ele puxava meu rabo firmemente contra seu corpo. Pude sentir um jato de líquido despejado dentro de mim . O menino, sem fôlego, gemia de leve enquanto me enchia de porra. Quando terminou, ele tombou para trás. Pude sentir os restos de seu leite de menino escorrendo por minhas pernas quando seu pau finalmente desengatou. Ele rolou para o lado, sua barriga firme arquejando de prazer. Eu me levantei e peguei uma toalha. Após me limpar, voltei para cama e para o menino pelado.

"Estarei pronto em um minuto", declarou ele. "Cara, isso foi demais!"

"Você não tem de fazer isso, Cody", disse-lhe. "Isso dói." O menino sorriu:

"Se você agüentou, eu também agüento", declarou. Não foi dito em forma de desafia, mas de uma maneira que demonstrava que ele queria me dar o mesmo prazer que eu lhe tinha dado. Assim, num minuto, eu estava encarando a bundinha mais bonita que eu jamais vira, seu sorriso vertical convidando-me a desfrutá-la. Lubrifiquei meu pau e depois passei os dedos pelo rego do garoto. Achei o botão de sua juventude e botei bastante lubrificante nele, introduzindo de leve a ponta do dedo. Podia senti-lo tentando relaxar.

"Você tem certeza de que quer isso", perguntei, rezando para que ele não mudasse de idéia.

"Sim. Aproveite!"

Dirigi minha ereção contra aquele cuzinho virgem e pressionei devagar. Ele relaxou mais ainda e a cabeça da pica entrou com uma certa facilidade. Ele não soltou um pio. A sensação de seu cu se fechando contra meu pau duro era incrível e pouco a pouco eu fui penetrando até que todos os dezoito centímetros estavam enterrados dentro do menino. Bem devagar comecei a fodê-lo. Era uma experiência sem igual. Minha masculinidade entrando e saindo daquela criatura maravilhosa que com toda a vontade se prestava aquilo. E o fazia apenas para me dar prazer, pensei, enquanto delicadamente ia para frente e para trás. Eu estava fazendo amor com aquele menino e ele estava fazendo amor comigo. O calor de seu corpo estava drenando tudo o que havia em mim. Tentei admirar minha pica penetrando aquele cu incomparável, as nádegas se abrindo para me receber, mas não consegui senão fechar os olhos e deixar que a eletricidade que subia de meu pau para meu cérebro me dominasse, uma eletricidade sensual que fazia ainda mais forte pelos sentimento que tinha por aquele jovem menino virgem.

Quando gozei, foi como se abrisse uma comporta. Não enterrei fundo meu pau em seu cu como ele fizera comigo, apenas puxei-o firme contra mim e tive o orgasmo mais incrível de toda minha vida. Eu encontrara o garoto mais fabuloso do mundo e não queria que aquilo acabasse nunca.

Por fim, afastei-me e caí deitado. Meu pau estava coberto de porra e lubrificante. Cody pegou a toalha e limpou-se.

"Você gostou?", perguntou ele.

"Foi como estar no céu", declarei, sorrindo e resfolegando. Segurei o garoto e trouxe-o para cima de mim. Puxei sua cabeça e beijei-o com mais paixão do que jamais beijara alguém em minha vida. Ele abriu seus lábios e devolveu a paixão. Nossa línguas dançaram. Quando finalmente paramos, olhei dentro daqueles olhos dourados e disse:

"Eu te amo, Cody."

"Eu também te amo", respondeu ele.

CAPÍTULO 7

As coisas começaram a se suceder rapidamente. Fiquei inteiramente embaraçado ao chamar um amigo do distrito escolar e perguntar-lhe como matricular Cody na escola. Claro, a primeira coisa que ele me perguntou foi o nome do menino. Foi quando me dei conta de que só sabia que ele era Cody. Disse a meu amigo que a campainha da porta estava tocando e que depois eu ligava para ele. Acho que ele acreditou e isso me salvou de ter de lhe explicar que eu não tinha a menor idéia do nome completo do menino. Era tempo de ter uma longa conversa com Cody.

Cody estava radiante aquela manhã. Seus olhos eram duas faíscas, seu sorriso era genuíno e tranqüilo, seu cabelo brilhava quando sentamos ao lado da piscina e eu lhe expliquei meu dilema. Eu lhe assegurei que jamais o trairia e que se realmente queria ficar comigo eu tinha de conhecer o seu passado. Eu precisava ser capaz de obter seu registro escolar e sua certidão de nascimento. Estendi a mão e afaguei seus cabelos finos.

"Cody, eu não quero que você vá embora nunca. Eu quero me tornar parte de sua vida e saber tanto de você quanto eu puder. Por favor, acredite que eu realmente quero o seu bem."

Cody parecia um pouco triste ao remexer nos recônditos de sua mente para desenterrar a história de sua vida do penoso recesso onde estava escondida. Eu escutava emocionado ao me conscientizar quanto ele amara seus pais, sua casa, seus amigos e a vida que levava até a seqüência de desastres que acabou trazendo-o a mim. Seu nome era Cody Mitchell. Ele nascera em Cody, mas quase imediatamente mudara para um subúrbio de St. Louis, onde ele foi um menininho com dois pais que o adoravam. Seu pai era engenheiro e sua mãe professora. Quando perdeu o pai, ele e sua mãe ficaram ainda mais chegados, um querendo apoiar o outro. Jack apareceu quando Cody tinha oito anos e, durante o tempo em que cortejava sua mãe, era atencioso e parecia ser um bom sujeito. Cody afirmou que gostava de ver sua mãe de novo feliz. Não demorou muito depois do casamento para as coisas se deteriorarem e a natureza abusiva de Jack dar o ar de sua graça. Por todo esse tempo Cody tinha sido um excelente na escola e nos esportes. Era um estudante de quadro de honra e tinha um destacado talento em futebol e baseball. Quando sua mão morreu, o garoto afundou num turbilhão emocional. Não apenas ele teria de se haver com um padrasto que não gostava dele como também, com quase doze anos, estava entrando na adolescência e tomando conhecimento de sua sexualidade. Eu podia ver que ele tinha grande dificuldades em rememorar tudo aquilo. Lágrimas afloraram em seus olhos quando ele falou de seus pais. Eu pus meu braço sobre seus ombros, tentando confortá-lo tanto quanto possível. Não podia acreditar em quanto aquele garoto era importante para mim. Quanto mais o conhecia, mais eu queria cuidar dele. Senti um certo remorso de nosso relacionamento sexual, pois mais do que tudo eu queria ajudá-lo a crescer num ambiente seguro e carinhoso. Isso é que as pessoas não compreendem nos machos homossexuais. O instinto de se preocupar com alguém é por demais forte e vai muito além de qualquer desejo sexual. Eu poderia parar naquele mesmo instante de ter qualquer contato sexual com Cody e ser profundamente feliz apenas lhe proporcionando amor e apoio.

Tinha de fazer alguma coisa para mitigara a dor que ele sentia. Sugeri que fôssemos ao zoológico. Ele me olhou com os olhos arregalados e me abraçou de uma forma que demonstrou quanto ele apreciava meus cuidados. Meu coração estava inundado com a felicidade proporcionada por aquele menino. Sabia que faria tudo a meu alcance para protegê-lo. Peguei uma de minhas câmeras e saímos em direção ao Parque Balboa.

Por seu um dia de semana e no outono, o zoo não estava especialmente cheio. Comecei tirando uns instantâneos de Cody admirando os animais. Através da lente colada a meu olho eu o via sob uma luz diferente. Tentei captar em cada foto a excitação de sua face, seu riso quando um animal fazia algo engraçado, sua energia juvenil. Estava maravilhado em ver que o menino não andava. Posso dizer que nós estávamos andando por algum lugar, mas ele fazia tudo menos andar. Sua graça ao se mover era incrível. Ele dançava, ele vibrava, ele deslizava, ele voava, nunca apenas andava. Todo seu corpo comunicava o seu ser, como um dançarino. Movimento e expressão se misturavam para criar uma obra de arte. Minha câmera registrava uma obra prima. Es fotografava a epítome da juventude em progresso. Pelo fim do dia, tinha gasto cinco rolos de filme e eu sabia estar iniciando uma série que, esperava, durasse muitos anos.

Quando fomos para casa estávamos ambos exaustos. Liguei para o Pizza Port do carro e passamos lá na volta do zoo para pegar a encomenda. Descansamos vendo TV e comendo a pizza. Perguntei então se ele queria me ajudar a revelar os filmes. Fomos para a velha casa dos criados e entramos no laboratório. Expliquei-lhe os procedimentos em escuro total e começamos a revelação. Pusemos os negativos para secar e deixamos o estúdio. No frio do final da tarde, andamos até o topo do penhasco e ficamos vendo o luar refletindo nas ondas que rebentavam nas pedras. Não podia imaginar nada melhor do que aquilo.

Dormimos juntos abraçados, mas foi tudo o que fizemos. Naquela noite nenhum de nós tinha qualquer desejo sexual, apenas sentíamos a paz e o conforto de estarmos juntos. Foi uma noite mais especial do que qualquer outra até então.

No dia seguinte, acordei cedo e chamei um advogado amigo que apoiava a causa dos gays. Discuti rapidamente com ele a história de Cody e pedi se ele conseguiria levantar os históricos escolares de Cody no Missouri e tudo o mais que pudesse descobrir. Depois liguei para pedir que me enviassem a certidão de nascimento do menino por fax, além de me remeterem um original pelo correio. Disse ao funcionário do Wyoming que me atendeu ao telefone que era o pai do menino, usando o nome do mesmo. Recebi o fax em menos de uma hora. Cody dormiu até as 9:30.

"Ei, Jeff, o que você está fazendo?", perguntou ele ao entrar na sala íntima, esticando os braços por sobre a cabeça, de forma que seu peito estreito e barriga esbelta ficaram ainda mais definidos, sua cueca subindo em sua cintura e destacando o volume do centro de sua juventude. Pela primeira vez desde o dia anterior senti uma pontada de desejo ao ver aquele garoto se espreguiçando pela sala.

"Veja o que consegui", disse, mostrando-lhe o fax de sua certidão.Cody leu superficialmente o documento.

"Como você o conseguiu?"

"Disse ao funcionário em Cody, Wyoming, que eu era seu pai. Espero que você não se importe."

Os cantos de sua boca abaixaram um pouco mas ele logo se recuperou.

"Não, tudo bem. Você está mesmo fazendo por mim as coisas que meu pai e minha mãe fariam."

Ele foi para a cozinha e apanhou suco e leite na geladeira. Serviu o cereal e logo o leite estava escorrendo de sua boca enquanto ele tomava aquele desjejum frio. Eu ainda não conseguia tirar meus olhos dele. O que mais me agradava era ver que ele já se sentia a vontade, agindo como se estivesse em casa. Ele se movia naturalmente, numa rotina confortável, coisa que eu certamente queria encorajar.

"Temos de ir até a escola esta manhã para fazer sua matrícula", disse, casualmente. "Depois podemos ir até o Sea World. Dessa forma evitaremos a multidão dos fins de semana.

"Ótimo", disse ele, compreendendo que precisava da certidão para fazer sua matrícula.

"Você lhes disse que estou na nona série?"

"Disse para Doug, meu amigo na administração escolar. Ele cuidará de tudo para nós."

"Podemos nadar um pouco antes de sair?", perguntou ele e eu detectei certo brilho em seus olhos.

"Sim, claro. Temos o dia todo."

Cody nem ao menos esperou sair de casa para livrar-se da cueca e correr para a piscina. Ele foi tão rápido que apenas vi de relance o que parecia ser um começo de ereção. Também não perdi tempo em mergulhar também. Pois eu também já estava ereto."

Espadanamos água e brincamos de um pegar o outro por uns quinze minutos, rindo e fazendo barulho. Eu me sentia como se tivesse treze anos de novo. Só admirar aquele corpo esguio emergindo da água, braços esticados em direção ao céu, fazia uma descarga de eletricidade percorrer meu corpo.

"No caminho do Sea World, que tal pararmos na Nordstrom para uma chupada. Ouvi dizer que eles estão liquidando."

"Engraçado, muito engraçado! Seu pau está em posição de sentido?"

"Estará assim que eu chegar ao seu lado da piscina", disse ele com um sorriso.

"Então bote o seu rabo aqui na borda que eu lhe devolverei o favor que me fez anteontem."

Em menos de trinta segundos o endiabrado garoto estava sentado de pernas abertas e eu tinha uma pica de menino dentro de minha boca. Cody desceu o torso apoiando-se nos braços, fazendo um ângulo de 45 graus, olhos fechados, a orgulhosa ereção afundada entre meus lábios. Tirei seu pau de minha boca apenas o tempo necessário para estabelecer uma regra.

"Não precisamos mais ficar avisando quando vamos gozar. Quando você estiver pronto para gozar, apenas goze."

"Pare de falar e ponha esse pau de novo na boca. Você o está estragando", ordenou.

Logo retornei à minha tarefa e em cerca de dois minutos minha boca foi inundada por aquele leite quente que aprendera a apreciar tanto. Acho que é um gosto que se adquire, ou simplesmente o gosto que tem o amor. Mas eu não queria abandonar logo o centro da adolescência de Cody. Chupei-o delicadamente enquanto ele amolecia. Estando com a água pela altura dos ombros, ergui meus braços e acariciei as costas do menino, depois levei minhas mãos até seus firmes mamilos. Apalpei o que podia de sua bunda e deixei as mãos deslizarem por suas pernas, o tempo todo com o pau de Cody ainda em minha boca. Ele não me disse para tirá-lo e eu não queria tirar, pelo menos não ainda. Depois de um ou dois minutos, para minha surpresa, senti seu pau voltar a crescer em minha boca. Seria possível? Poderia um garoto de treze anos descarregar sua munição e, na mesma chupada, enfrentar um segundo rounde? Aquilo era surpreendente. Comecei a chupar de novo, não com força, mas delicadamente, lambendo e envolvendo minha língua naquele soldado ressurgido. Inacreditável. Cody soltou uma nova descarga de porra minha garganta adentro e cerca de dois minutos.

"É melhor você parar", disse ele, ofegante.

Deixei aquela pica ora avermelhada escapar de meus lábios.

"Puxa, Cody, não sabia que você podia fazer isso", exclamei.

"Nem eu sabia", ofegou ele. "Puxa, isso foi bom!"

Ambos saímos da piscina mas só um de nós ainda estava ereto.

"Okay, o que você quer fazer?", perguntou Cody.

"Eu não quero fazer nada", disse eu, minha ereção mostrando que era mentira.

"Você quer que eu o chupe ou quer tentar me comer de novo?"

"Essa história de comer seu cu não doeu?"

"Você gostou?", disse ele, usando a técnica de responder com uma pergunta.

"Certamente."

"Então não doeu. Vá pegar o lubrificante."

Logo estava de volta, lubrificando a nós ambos.

"Quero olhar para você desta vez. Ponha suas pernas em meus ombros."

Cody fez como eu dizia e olhei para baixo para ver aquele alvo cor de rosa. Gentilmente encostei a cabeça de meu pau na entrada de seu sacrário e empurrei. Olhei para sua face angelical enquanto minha masculinidade penetrava seu corpo. Não detectei qualquer sinal de desconforto, pelo contrário, ele estava sorrindo. Comecei a fodê-lo devagar, gentil e pausadamente. Apoiei meus braços de cada lado de sua face enquanto golpeava para cima e para baixo em seu cuzinho apertado. Em determinado momento, estando completamente enfiado nele, curvei-me e beijei-o. Continuava não acreditando na boa sorte de ter aquele garoto ali comigo. Gozei em cascata, como sempre acontecia ao estar com ele. Ao terminar, tombei por sobre seu corpo.

"Acho que você não gostou desta vez", sussurrou ele em meu ouvido.

"Ahhh", foi tudo o que consegui dizer em resposta.

Levantamos e caímos de novo na piscina. Depois de nos limparmos um pouco, sentamos nos degraus. Ele brincou com meu pau amolecido.

"Bem, garoto, acho que já tivemos diversão suficiente por hoje. É melhor irmos logo até a escola."

Tomamos uma chuveirada juntos e foi difícil conseguir que tudo não começasse de novo. Apenas algumas horas antes eu tinha dito a mim mesmo que ficaria satisfeito apenas em amar aquele garoto mas agora estava mais do que feliz em não ter de me contentar apenas com isso.

Lá pelas onze e trinta já tínhamos resolvido as coisas na escola e Cody estava matriculado. Pedi que o colocassem numa linha de preparação para o vestibular até que conseguíssemos seu histórico. Ele se inscreveu também no futebol e concordou em se encontrar com o treinador na segunda-feira à tarde. Estava feliz de que ele tivesse alguma atividade depois da escola. Tinha de voltar à minha rotina de trabalho e não poderia estar em casa antes das cinco e meia da tarde.

Como antes no zoológico, minha câmera tirou filme após filme enquanto Cody explorava o Sea World. Estava fazendo calor, então eu o levei para levar um banho da orca Shamu. A foto daquele enorme jato de água ensopando-o, enquanto ele erguia os braços sobre a cabeça para se proteger, é impagável. Sabia que ele estava bolando uma maneira de retaliar mas eu o adverti do perigo de jogar água na câmera. Não teria, entretanto, de esperar muito para ver de que maneira ele iria me retribuir.

Já tínhamos visto quase tudo, então fomos para o centro de facilidades onde tomei uma cerveja. Voltamos depois aos estábulos para ver os Clydsdales. Cody tinha um sorriso dissimulado na face e eu ainda não percebera o que ele estava bolando. Não havia ninguém por ali no momento. Ele estava meio abaixado ao lado de um curral, falando com um dos cavalos e segurando o programa do parque à sua frente. Era uma gravura clássica, com o belo perfil de seu nariz quase colado ao nariz do bicho. Preparei a câmera e no exato momento em que disparei o obturador Cody deu um largo sorriso e afastou suas mão para o lado. Com o programa fora do caminho, eu o fotografei com uma senhora ereção saindo da frente de sua calaça jeans.

"Puta merda, Cody!", exclamei.

Ele rapidamente se virou, guardou o pau dentro das calças, puxou o zíper e caiu no chão do curral num ataque histérico de riso. Acho que ele assustou tremendamente o cavalo, pelo menos assustou a mim. Olhei ao redor apreensivo para ver se havia mais alguém no local.

"Droga, Cody. Você pode fazer com que nos prendam. Espero que eles não tenham câmeras de vídeo vigiando o lugar."

Ele ainda estava rindo, mas reparei que percorreu o curral com os olhos à procura de câmeras, como eu já havia feito. Felizmente não vi nenhuma.

"Se lembra de Seymore no show das focas?", disparou ele.

"Sim."

"Bem, depois da sua idéia da Shamu achei que você bem merecia ver mais (See More)", disse ele, caindo num novo turbilhão de gargalhadas.

Como no incidente na Nordstrom, não pude deixar de sorrir. Logo, estava rindo tanto quanto Cody. Desarrumei seu cabelo e empurrei-o em direção à porta. "Vamos dar o fora daqui", comandei.

Não perdi tempo em sair do parque e pegar o carro.

"Diga-me, Cody, esse tipo de coisas vai se tornar um hábito?"

"Nunca se sabe", zombou ele.

Na semana seguinte ele começou na escola e eu voltei ao trabalho. A rotina começou a assentar e Cody começou a usar seu próprio quarto. Senti a falte dele ao meu lado de noite mas sabia que assim era melhor. Ele estava completamente ocupado com tarefa de criar um lugar para si entre os garotos da escola e do time de futebol. Ao fim das tardes, ambos estávamos muito cansados e apenas víamos um pouco de TV antes de ir para a cama. Muitas vezes, enquanto assistíamos um programa, eu o enlaçava com o braço. Ele nunca se importou. Toda noite, quando cada um ia para seu quarto, eu lhe dava um abraço apertado e um beijo de boa noite. Como eu podia ter vivido até ali sem ele? Sabia que nunca gostaria de perdê-lo.

CAPÍTULO 8

"Então, como foi a escola?", perguntei, lembrando-me que meu pai me fazia a mesma pergunta toda tarde.

"Jóia", respondeu Cody laconicamente, como eu também costumava fazer.

"E como vai a prática de futebol?", insisti.

"Okay. O treinador disse que eu posso entrar para o time. Vamos ter um jogo dentro de duas semanas. Você vai ver?"

"Não poderia perdê-lo", disse sorrindo. "E quanto aos amigos? Já fez algum?"

Notei que Cody parecia um pouco embaraçado ao me responder com um olhar de culpa:

"Tem um garoto que é muito legal. Ele também está no time. Ele também pratica muito surfe."

O quadro começava a se formar.

"Cody, você se sente atraído por esse menino?"

Meu belo garoto abaixou mais ainda a cabeça e não respondeu. Sentei-me a seu lado no sofá e o enlacei com o braço. Senti um certo desconforto no estômago frente a idéia de ele estar interessado em alguém mais, entretanto era uma coisa que tinha de acontecer.

"Ei, está tudo certo, você sabe. Você não acha que eu espere que você não desenvolva amizades. Cody, você ainda não tem quatorze anos. Você tem toda uma vida cheia de amigos a sua frente. E ele gosta de você?"

"Sim, acho que sim", disse meu menino, olhando de banda para mim.

"Como é que você sabe?", insisti.

"Jeff, eu não me sinto bem falando nisso. Esta é a primeira vez, desde meu amigo Mark, que eu penso em ter um amigo além de você. Você tem sido tão bom para mim. Não gostaria de magoá-lo."

Novamente aquela surpreendente maturidade se expressando nele. Puxa, aquele garoto era mesmo especial.

"Você não vai me magoar. Você é um garoto. Você tem direito de ser um garoto. Você tem o direito de ter amigos, inclusive amigos de que venha a ser íntimo. A única maneira de você me magoar seria se envolvendo com gangues, drogas ou fugindo. Tirando isso, eu posso até me sentir um pouco triste, mas faz parte da vida. Eu quero que você divida sua vida comigo, não quero dominá-la."

"Puxa, você é grande", disse ele dando-me um abraço carinhoso.

"Okay, agora me fale sobre o menino."

"Seu nome é Tommy. Ele já tem quatorze anos. Nós temos algumas aulas juntos e conversamos nos treinos de futebol. Ele é muito bom nisso."

"Como é sua aparência?"

Cody disfarçou um sorriso.

"Ele é um surfista. Longos cabelos louros caindo até os ombro e fala "cara" de montão. Ele até tem um brinco na orelha."

"Como você sabe que ele gosta de você?", perguntei. Cody compreendeu que estava me referindo ao menino ser gay.

"Notei que ele olhava para mim no chuveiro, depois do treino", disse Cody, ficando vermelho.

"Você é tão bonito que eu não me surpreenderia se todos os meninos ficassem olhando para você", declarei sorrindo.

"Sim, talvez".

"Você já lhe contou alguma coisa?"

"Não, estou esperando para ver como nós vamos nos dar. Ele quer me ensinar a surfar."

"Grande, Cody!. Eu gostava muito de surfar. Ainda tenho minha velha prancha aqui em algum lugar, Você poderá usá-la."

"Ótimo", disse Cody, mas eu notei que ele não queria continuar aquele papo.

"Então seu aniversário é sábado. Como você quer celebrar seus quatorze anos?"

"Não me importa. Não é lá muito importante", disse ele, embora desse para notar que ele estava animado com o assunto.

"Bem, eu tenho uma idéia, se você estiver interessado."

"O quê?", perguntou ele curioso.

"O que você acha de passarmos o dia na cabine da Nordstrom ou então no curral do Sea World?"

Ele riu: "Se tenho de escolher um dos dois, prefiro a Nordstrom." Senti-me elogiado.

"Agora falando a verdade, se você não estiver enjoado de parques de diversão, fiz reservas no hotel da Disneylândia para as noites de sexta e sábado. Passaremos o fim de semana na Disneylândia."

"Puxa, Jeff. É massa! Eu sonho em ir lá desde que eu era um garotinho." E eu recebi um largo sorriso, além de um abraço apertado.

"Você pode convidar Tommy para ir conosco, se quiser."

"Não", disse sorrindo. "Quero passar meu aniversário com você."

Ele era ou não um grande garoto? Sua sensibilidade era incrível. Eu não me importaria de ter seu novo amigo conosco, mas preferia mostrar-lhe meu parque favorito sozinho. Sempre fui um fã da Disneylândia.

Na sexta-feira chegamos em casa pelas seis da tarde. O tráfego estaria engarrafado na rodovia que leva ao norte pelo menos por mais uma hora. Então, comemos um jantar leve e começamos a empacotar a bagagem para o fim de semana. Podia ver que ele estava excitado pela forma com que ia de um lado para o outro no quarto pondo coisas em sua mochila. Tinha me esquecido de que aquela era sua única sacola. Anotei mentalmente fazer alguma coisa sobre aquilo depois do fim de semana.

"Ei Cody, eu lhe comprei um presente. Abra antes de sairmos", disse, entregando-lhe um embrulho de bom tamanho.

Os lindos olhos de Cody se arregalaram quando ele pegou o pacote. Ao contrário de muitos meninos ao ganharem um presente, ele primeiro leu o cartão. Tinha pensado em lhe mandar um desses engraçados mas, quando estava na loja, compreendi que precisava lhe dizer quanto ele era importante para mim. Portanto escolhi um do tipo "Parabéns para um amigo especial" que não fosse muito meloso e escrevi nele: "Cody, você é o melhor garoto de quatorze anos do mundo. Estou muito feliz por você ter decidido ficar comigo. Tenha um feliz aniversário. Eu te amo demais.’

Seus olhos se umedeceram um pouco ao responder:

"Obrigado, Jeff. Eu te amo também." Ele abriu o pacote revelando uma roupa de neoprene preta e verde neon.

"Uau!", exclamou. "Isso é um barato!"

"Bem, se você vai aprender a surfar vai precisar de uma dessas para enfrentar o mar. Além disso", pisquei para ele, "não vejo a hora de admirar essa sua bundinha dentro dela."

"Você é demais, Jeff", disse me abraçando de novo. "Obrigado, cara!"

Fomos para estrada às sete horas e enfrentamos o tráfego até Anaheim. Surpreendi Cody no hotel registrando-nos numa suíte. Ela tinha uma sala com um sofá-cama e um quarto com uma grande cama de casal. Demos umas voltas para conhecer as instalações do hotel depois voltamos para o quarto. Lá pelas dez já estávamos prontos para dormir. Tinha sido um longo dia e um trajeto cansativo até o hotel.

"Vai dormir no sofá ou comigo?", perguntei.

"Com você, caso não se importe."

"Desarrume o sofá, então. Não quero que a arrumadeira imagine coisas."

Na última noite dos treze anos de Cody, simplesmente nos abraçamos e dormimos um longo e reconfortante sono.

O desjejum foi servido no quarto às 7:30 da manhã – suco, presunto com ovos, torradas, biscoitos, manteiga e um pote de mel. Embora tenha atendido a porta no robe do hotel, ambos comemos apenas vestidos de cuecas, admirando a Disneylândia pela janela, o claro sol de outono iluminando o quarto.

Cody saiu do chuveiro inteiramente nu pouco antes das oito e se jogou de braços e pernas abertos sobre a cama, seu lindo corpo banhado de luz. Ele olhou para mim com um sorriso na face e seu pau de menino começou a endurecer.

"Está querendo outro presente de aniversário?", perguntei sorrindo. Eu mesmo já estava excitado diante do espetáculo daquele lindo adolescente pelado no começo da manhã.

"O que você tem em mente?", perguntou ele.

Eu ainda estava sentado à mesa, meu pau tentando perfurar minha cueca. Foi quando me ocorreu uma idéia. "Não se mova, seu maníaco sexual", ordenei.

Peguei o pote de mel e pulei na cama a seu lado. Ele não imaginava o que eu iria fazer mas estava sorrindo de antecipação.

"Nós vamos realizar a famosa iniciação dos quatorze anos", anunciei. "Prepare-se para ser ungido." E comecei a deixar uma fina linha de mel ao redor de seus lábios. "Não lamba!", ordenei.

"Faz cócegas!", reclamou rindo, soando mais como um garotinho de doze anos do que com um de quatorze.

"Faz parte da iniciação", declarei.

Continuei a deixar o fino rastro de mel, através de seu queixo, do pescoço, indo até o mamilo esquerdo, que estava solidamente ereto. Aliás, tudo estava ereto no garoto naquele momento, incluindo a pele arrepiada. Fui até o mamilo direito, voltei ao centro do peito, desci em linha através de sua barriguinha perfeita, certificando-me de que o umbigo ficara cheio daquele xarope dourado. Do umbigo tracei uma rota pela perna esquerda abaixo, detendo-me no dedão do pé. Repeti o processo na outra perna. Partindo de novo do umbigo, circulei ao redor da base de seu pau, empapando seu saco firme e juvenil, até que finalmente cobri todo seu membro duro, até misturar, na ponta, o mel com um pouco de pré-porra.

"Pronto para a iniciação?", perguntei num tom oficial.

"Como é que é?", quis saber ele, sacudindo de riso.

"A tortura ancestral da língua!", declarei solene.

Antes que ele pudesse responder eu já tinha abocanhado seu dedão esquerdo e começado a lamber o mel. Chupei seu dedão como se fosse seu pau e pude ver que este meu pedaço favorito de seu corpo pulsava inquieto enquanto eu seguia a trilha de mel por sua perna acima. Ele ainda estava arrepiado e espremendo o riso. Eu estava tão excitado que mal me agüentava. Cuidadosamente evitei sua virilha e terminei minha trilha no umbigo. Repeti o processo na outra perna, certificando-me, ao final, que sugara todo o mel acumulado naquele buraquinho perfeito no centro de sua barriga. Cody tremia. Subi lambendo por seu estômago, cheguei ao mamilo direito, depois o esquerdo, peito acima, pescoço, queixo, até cobrir seus lábios com o meu e invadir sua boca com minha língua coberta de mel. Ele chupou minha língua até limpá-la. Porra, eu estava louco de tesão!

"Bem, acho que terminei minha tarefa", declarei me erguendo. "O parque abre em quinze minutos. Você não vai querer se atrasar, não é?"

"Claro", disse Cody, com um largo sorriso, "mas acho que você se esqueceu de uma pequena área."

"Ó, meu Deus, acho que você tem razão", concordei cinicamente. "Acho que afinal vamos ter de nos atrasar um pouco."

"Pode ter certeza", disse Cody, implorando que continuasse.

Segurei seu membro endurecido de menino do caminho para poder lamber a macia moita de pentelhos na base do mesmo. Ele estava empapada do mel que escorrera do pau. Depois desci até seu saco, aos testículos sem pelos, ovais e perfeitos de um jovem menino. Suguei o líquido dourado de cada uma de suas bolas, depois lambi a bolsa toda. Finalmente minha língua tateante achou seu caminho pelo pau do menino acima. Os quadris de Cody tremiam e moviam-se para cima e para baixo. Levei mais de um minuto circulando com a língua os quinze centímetros da vara rígida do garoto, até chegar à cabeça. As últimas gotas de mel misturaram-se à pré-porra que agora fluía livremente da ponta da pica. Devagar, eu a beijei e por fim deixei que ela entrasse em meus lábios, penetrando fundo. Eu ainda não havia tentado aquilo, mas estava determinado a ver se conseguiria. O menino tremia enquanto o bastão de sua adolescência entrava em minha boca, primeiro a cabeça, depois mais alguns centímetros, mais alguns... Já tinha engolido metade do pau. Forcei até uns dez centímetros – pensei que fosse me engasgar - doze centímetros – tinha certeza de que me engasgaria mas consegui manter a garganta aberta – quinze centímetros! Senti a cabeça do pau do menino enterrada em minha garganta, minha língua colada a parte de baixo daquela vara quente. Eu a mantive lá, meus lábios colados aos pentelhos do guri, respirando aos haustos pelo nariz, saboreando minha vitória e o aroma do mel misturado ao gosto inefável da carne de um menino novo.

"Ahhhh!!!", ele gemeu, segurando minha cabeça firmemente contra seu pau. Ele virtualmente explodiu! A erupção fervente de sua porra de aniversário não encheu minha boca, foi injetada diretamente por minha garganta abaixo. Instantaneamente tive o reflexo de recuar. Mas sabia que Cody estava experimentando o mais intenso orgasmo de sua vida e eu nem mesmo começara a chupá-lo. Mantive-me firme e uma segunda onda de suco de menino invadiu minha garganta sem que eu precisasse engolir. Não conseguia agüentar mais. Recuei, retirando a pica do guri de seu profundo recesso, e a terceira onda de poção amorosa inundou-me a boca. Mantive seu pau seguro com os lábios até que saísse a última gota. Por fim, deixei-o livre e desabei sobre o menino.

"Uau!", disse ofegante. "Você quase me sufocou!"

"Isso é que é uau!", declarou o garoto trêmulo. "Muito demais!"

Movi-me até sua face angelical, sua porra ainda em meus lábios, e o beijei.

"Feliz aniversário, Cody!"

Ele lambeu um pouco de sua própria porra de seus lábios. "Nada mal", declarou sorrindo. "Esse foi o melhor começo de aniversário que eu jamais tive!"

"Acho que eu já estou na Terra da Fantasia", concordei rindo.

"Penso que a Montanha Russa não vai chegar nem perto disso", acrescentou ele.

Cody recusou-se a deixar a cama até haver me masturbado. Eu não queria que ele fizesse nada, afinal era o aniversário dele. Ele ofereceu uma chupada, ou seu rabinho, mas só concordei que ele usasse seus longos dedos. Gozei de uma golfada que me atingiu o queixo.

Depois de um chuveiro, dirigimo-nos à estação do monotrilho, compramos nossos passaportes para dois dias e seguimos para a Terra do Amanhã. Tanto quanto eu podia me conscientizar, já estava há mais de um mês no Reino da Magia.

CAPÍTULO 9

O Natal estava chegando e Cody já estava na escola por umas três semanas. Era um tempo de muito serviço na companhia, assim eu tive de trabalhar até a véspera de Natal. Como suspeitava, nós dois caímos na rotina da vida juntos e a freqüência de nossa atividade sexual diminuiu. Cody ainda dormia comigo umas duas vezes por semana e quando seu jovem corpo se apertava contra o meu nada podia fazer a não ser ficar excitado. O menino estava sempre querendo participar de qualquer coisa que eu imaginasse, mas a intensidade de nossa paixão não era como tinha sido em novembro. Era agora mais uma espécie de confortável intimidade, em que qualquer um dos dois podia iniciar a seqüência de eventos. Eu evoluíra de estar apaixonado por ele para simplesmente amá-lo. À medida que meus sentimentos se tornavam mais fortes eu o fazia ver quanto ele era importante para mim. O jovem menino sempre sorria e confirmava quanto eu era importante para ele também.

Tommy, o amigo de Cody, tornara-se uma visita constante em Vista. A roupa de neoprene me encantou quando vi Cody vestido com ela. Seu corpo perfeita a esculpia como uma obra prima. Tommy também não ficava atrás em matéria de aparência. Dava para ver por que Cody gostava dele e eu me peguei imaginando qual seria o gosto daquele surfista louro. Eu não tinha meios de saber se alguma coisa a mais rolava entre eles do apenas surfe, mas eles pareciam inseparáveis. Mal sabia eu que logo iria descobrir.

Como era véspera de Natal eu decidi sair da firma um pouco mais cedo e surpreender Cody com um almoço no Café Velho México, na Cidade Velha. Cheguei de carro por volta das 11:30 e andei até a casa. Chamei por Cody mas não recebi resposta. Ao começar a procurá-lo, notei que as portas que davam para a piscina estavam abertas e fui naquela direção. Antes de chegar até eles eu parei estupefato. Olhei admirado, um frio em meu estômago, quando vi Cody e Tommy ao lado da piscina. Comecei a dizer alguma coisa mas parei sem saber o que e apenas fiquei ali fitando-os num estado catatônico.

Ambos estavam completamente nus e ostentavam uma enorme ereção, o que demonstrava que as atividades estavam apenas começando. O corpo de Tommy era firme como uma rocha, devido à prática constante do surfe. Ele era uns cinco centímetros mais alto do que Cody, mas também era cerca de três meses mais velho. Seu bronzeado era incrível, contrastando com a faixa branca da marca da sunga. Até onde podia ver, sua pica também era uma coisa bela. Acho que devia ter uns dezessete centímetros, brotando do pequeno tufo de pentelhos louros. Os meninos estavam deitados lado a lado em espreguiçadeiras, com Tommy mais próximo de onde eu me encontrava. Os dois começaram a se masturbar. Podia ouvi-los conversando.

"Tem certeza de que seu tio não vai chegar em casa agora?", perguntou Tommy, esfregando sua longa pica.

"Não, ele trabalha até às cinco, pelo menos", assegurou-lhe Cody.

"Legal, cara!", disse Tommy, com sua entonação de adolescente. "Isso é muito maneiro, cara. Você tem seu próprio lugar só pra você. Como foi que você se juntou com seu tio, afinal?"

Eu estava surpreso de ver que os meninos conversavam enquanto continuavam a tocar punheta. Era óbvio que eles já tinham feito aquilo antes em algum lugar e que podiam continuar com aquilo enquanto falavam de outras coisas. Cody demorou um pouco a responder.

"Ele apenas tomou conta de mim depois que meus pais morreram. Ele é muito legal!"

"Essa casa é um barato, também", disse Tommy. "Quer que eu toque pra você?"

"Sim, claro", concordou Cody.

Tommy rolou de sua espreguiçadeira e ajoelhou-se ao lado do meu garoto. Ele estendeu a mão, segurou o pau duro de Cody e começou a masturbá-lo. Cody fechou os olhos.

"Isso é gostoso, cara", disse ele. "Por que você não chupa?"

"Fala sério?", espantou-se Tommy.

"Alguma vez já fizeram em você?"

"Fizeram o quê?"

"Chupar seu pau."

"Merda, não. E com você?"

"Bem, sim", admitiu Cody.

"E quem foi que te chupou?", perguntou Cody, parando de punhetear o pau do guri de quatorze anos.

Cody estava sem saída. Ele hesitou por alguns momentos depois disse:

"Oh, um sujeito que encontrei em Montana."

Cody estava agora mais interessado em ouvir a história de Cody sendo chupado do que em masturbá-lo. Sentou-se na espreguiçadeira olhando para o amigo.

"Que sujeito?"

"Ei, cara, eu pensei que nós íamos bater punheta!", exclamou Cody, tentando mudar de assunto.

"Não até você me contar toda essa história, camarada."

Cody caíra no laço. Meu pau estava mais do que duro enquanto ficava ali imóvel esperando para ver como o garoto ia se sair daquela.

"Okay, okay, seu panaca. Eu fugi de casa e peguei carona até Montana. Um sujeito me apanhou e quando soube que eu não tinha onde ficar me levou para um motel com ele."

"Quer dizer que você foi para um motel com um cara qualquer e ele simplesmente abaixou suas calças e chupou seu pau?"

"Não fode!", exclamou Cody, irritado com o rumo que a conversa tomava. "Ele me disse que gostava de garotos e me perguntou se alguma vez eu já tinha sido chupado. Eu disse que não e ele me perguntou se eu queria experimentar. O que você teria feito em meu lugar?"

Tommy sorriu mas parecia intrigado.

"Qual era a idade do sujeito?"

"Que diferença isso faz? Devia ter quase uns trinta anos, eu acho."

"Cara, ele era velho", afirmou Tommy com seriedade.

Eu estava maravilhado como Cody conseguia de certa forma dizer a verdade, o que tornava as coisas mais fáceis para ele, sem entretanto revelar a história toda. Mas me senti insultado quando o outro menino me chamou de velho.

"Acho que eu deixaria ele ir em frente", concordou por fim Tommy. "Então o que foi que aconteceu?"

"Então ele chupou meu pau, seu idiota", disse Cody, afirmando o óbvio.

"E você gozou?"

"Não, panaca! Eu cantei uma canção e li um livro."

"Verdade, cara, você gozou na boca dele?"

Cody estava bem irritado agora .

"Sim, eu gozei na boca dele."

"Uau, demais, cara!", disse Tommy, seu pau mais duro do que nunca, rigidamente encostado em seu umbigo. Cody relaxou um pouco.

"Sim, foi realmente demais. A melhor coisa que eu já experimentei."

Sorri comigo mesmo lembrando aquele maravilhoso pau de menino entre os meus lábios, naquele motel fuleira. Podia sentir de novo seu primeiro jato de porra inundando minha boca. Quanta coisa já acontecera depois.

Tommy afastou os longos cabelos louros de seus claros olhos azuis e olhou sério para Cody.

"Eu posso tentar se você quiser."

"Tenta o quê?", perguntou Cody, sabendo perfeitamente o que seu amigo estava sugerindo.

"Chupar o pau, idiota!", exclamou Tommy.

"Bem, tudo certo, eu acho", disse Cody, após um considerável tempo de reflexão. Eu adorava a maneira de ele aparentar indecisão e inocência. Aquele merdinha era o melhor chupador de pica que eu jamais encontrara.

"Quem vai primeiro?", perguntou Tommy, nervoso mas excitado.

"Vamos tirar a sorte", sugeriu Cody. "Cara eu te chupo primeiro, coroa você me chupa."

Tommy procurou no bolso de sua jeans até encontrar uma moeda. "Okay, lá vai!" Tommy jogou a moeda no ar, aparou-a numa das mãos, apertando-a com a outra. "Yeah!!!", gritou ele.

Eu estava tão excitado que por pouco não tirei meu pau para fora e me masturbei ali no pátio. Aquilo não era a Internet, era a coisa real, acontecendo em minha própria casa. Dois maravilhoso meninos no esplendor da adolescência, cada um prestes a chupar o outro.

Tommy deitou-se na espreguiçadeira, sua ereção firme como aço.

"É todo seu, Cody. Aproveite!"

Cody não respondeu. Estava certo de que ele queria chupar o pau de Tommy, mas não podia parecer muito óbvio. Na verdade, aquela era sua primeira aventura com um garoto de sua idade. Puxa, como ele era bonito. Eu massageei meu próprio pau através das calças ao ver ao ver a cabeça do meu garoto se abaixar em direção ao membro virgem de seu melhor amigo.

"Porra, cara, isso é demais!", descrevia Tommy, enquanto Cody começava a chupar e lamber os dezessete centímetros de pica do garoto de quatorze anos. "Puxa, eu nunca pensei que uma coisa pudesse ser tão boa!" Cody continuou chupando. Eu sabia o que ele estava fazendo com o pau do menino, chupando de leve, envolvendo a cabeça com a língua, depois chupando com mais força, enfiando mais fundo a pica em sua boca. Tommy estava nas mãos de um artista, mas o pobre garoto não sabia disso.

Típico de um adolescente virgem, Tommy não conseguiria segurar por muito tempo. Começou a avisar Cody de que estava chegando lá.

"Ah, porra, cara, eu estou quase gozando!"

Cody continuou chupando. Estava curioso para ver se ele ia engolir a porra de Tommy ou se recuaria. Uma vez que supostamente aquela era a primeira vez que ele chupava alguém, parecia mais apropriado para mim que ele terminasse com seu amigo usando a mão.

"Merda, cara!, gemeu Tommy. "Eu não estou brincando, eu vou gozar, cara!" A voz do menino parecia alarmada.

Cody chupou com mais força, abocanhando um pouco mais da pica do garoto.

"Porra, Cody, pode largar, cara. Eu vou gozar! Ahhh!!!"

Cody apenas parou, enquanto Tommy esvaziava seu jovem e virgem suco de menino na boca ansiosa. Eu podia ver Cody mamando jato após jato do leite do garoto, engolindo duas ou três vezes até que findasse o orgasmo de Tommy.

"Puxa, cara", suspirou Tommy. "Não posso acreditar que você fez isso."

Cody soltou o membro do amigo devagar e por alguma razão olhou para onde eu estava.

"Que merda!", gritou ele, porra escorrendo de seu queixo. "Jeff!"

Fui despertado de meu transe quando uma enorme confusão de pernas e braços revolvia uma pilha de roupas, numa procura frenética por calças e camisas. Num instante Tommy passou correndo por mim, murmurando um "Desculpe, Sr. Hastings!", e bateu a porta da frente.

Cody passou por mim disparado, subiu para o seu quarto e bateu a porta. Recuperando a ação, fui atrás dele. A porta estava trancada.

"Cody?", eu bati.

"Vá embora, Jeff!", gritou o menino.

"Cody, temos de conversar", pedi.

"Vá embora!", gritou de novo.

O telefone tocou. "Merda!", disse para mim mesmo. Desci até a sala para atender. Era da firma. Tinha acontecido um problema sério e não havia jeito de eu evitar o telefonema. Levei bem uns vinte minutos resolvendo o caso e assim que desliguei corri para o quarto de Cody. A porta estava aberta mas ele não estava lá.

"Cody?!", eu gritei. Procurei pela casa. Em seu quarto faltava sua mochila. "Oh, não!", eu gemi. Disparei pela porta da frente e procurei no caminho de entrada. Ele não estava lá. Pulei dentro do carro e desci o morro. O tráfego na rodovia costeira estava pesado como sempre, mas não havia um menino de quatorze anos esticando o polegar. Dirigi até Del Mar e refiz o caminho passando por Encinitas, mas não havia nem sinal do meu garoto. Cody tinha ido embora.

CAPÍTULO 10

Dirigi pela vizinhança toda a tarde procurando por Cody. Estava devastado quando a última claridade da véspera de Natal desapareceu e eu voltei a Vista del Mar y Cielo. Procurei de novo pela casa e pelo pátio, chamando meu garoto por entre as lágrimas. Não houve resposta. O silêncio era ensurdecedor. Eu chamei o escritório do xerife e comuniquei seu desaparecimento. Sabia que era uma coisa perigosa de fazer, uma vez que não era parente, mas eu precisava de ajuda. Sem ele eu me sentia perdido. Fiquei sentado esperando até depois da meia-noite, na esperança de que o telefone tocasse. Não tocou. Finalmente, exausto, subi para meu quarto, mas foi no quarto de Cody que entrei. Joguei-me em sua cama e solucei, o cheiro de sua juventude nos lençóis tornando minha perda mais pungente. Por fim adormeci.

O dia de Natal foi terrível. Fiquei vagando pela casa sem saber o que fazer. Chamei de novo o xerife. Não havia notícias. Liguei para o Tommy.

"Sinto muito pelo que houve, Sr. Hastings", disse Tommy choroso ao telefone.

"Tommy, tudo bem. Tem certeza de que você não viu o Cody?"

"Não, senhor, eu não sei onde ele está", soluçou o garoto.

"Tommy, se ele estiver aí você tem de me dizer! Você é a única pessoa que eu conheço que também o conhece", implorei.

"Ele não está aqui, Sr. Hastings. Eu juro! O senhor não vai contar a minha mãe, vai?"

Meu coração afundou. Tommy não estava mentindo. Ele era apenas mais um garoto de quatorze anos cheio de medo, preocupado por se sentir homossexual

"Não, Tommy, eu não vou contar para sua mãe. E o que vocês dois fizeram não foi errado, você me entende?"

"Sim, senhor", choramingou ele, sem acreditar em mim.

"Merda!", disse para mim mesmo. Lá estava eu sofrendo pela perda da pessoa mais importante da minha vida e encontro pela frente mais um menino instável e cheio de medo do outro lado do telefone.

"Tommy, eu quero que você venha aqui, agora!", ordenei. "Você pode sair?"

"Para quê?", perguntou o menino.

"Eu quero conversar com você. Eu não contarei a sua mãe se você aparecer por aqui dentro de trinta minutos."

O telefone foi desligado e, em menos de quinze minutos, a campainha da porta tocou e o belo e triste adolescente entrou. Levei-o até a sala e sentamos frente a frente. Tommy não conseguia erguer os olhos de seus tênis.

Eu estava quase trêmulo de emoção.

"Tommy. Cody fugiu de casa, como você já sabe. Eu estou tão preocupado e amedrontado que quase não posso respirar. Ele é a coisa mais importante da minha vida. Eu não sei por que ele fugiu, se foi porque eu vi o que vocês dois estavam fazendo, se ele ficou zangado porque eu vi, ou se ficou embaraçado com isso. Não sei. Mas sei que você está aqui e é muito importante para você compreender.

Os olhos azuis úmidos de Tommy encontraram os meus.

"Responda uma coisa para mim", pedi. Ele continuou me olhando. "Você gosta de meninos? Em lugar de meninas, é o que quero dizer?"

O garoto começou a chorar. Apenas confirmou com a cabeça.

"Você alguma vez já contou isso para alguém?"

Ele fez que não com a cabeça.

"Cody sabe disso?"

"Acho que não", disse ele, finalmente falando.

"Eu acho que ele sabe", afirmei. Ele também gosta de meninos. Vocês dois não estão fazendo nada errado, você me entende?"

"Mas é errado", exclamou Tommy.

"Tommy, olhe para mim!", ordenei. "Foi por isso que eu pedi para você vir aqui. Você não fez nada de errado e seja lá o que acontecer a Cody, ou entre mim e Cody, não é sua culpa. Nós não escolhemos ser como somos, mas temos de aprender a lidar com isso. Nós temos de aprender a construir a vida da forma que somos. Certo?"

"Nós?", perguntou o menino.

"Sim, você, eu e Cody", confessei.

"Você é o sujeito de Montana?", fungou Tommy.

Eu suspirei.

"Guardo seu segredo se você guardar o meu", responde, sem nada confessar.

O belo menino deu um sorriso fraco e assentiu com a cabeça.

Pus meu braço sobre seus ombro e o levei até a porta.

"Não faça nada estúpido, okay? Se precisar de alguém com quem falar, pode me chamar. Neste momento eu tenho de me preocupar em achar Cody, não em me preocupar com você. Você decerto é um menino muito especial, se Cody gosta de você. Pois ele é o melhor que há."

"O senhor vai me avisar quando o encontrar?"

"Pode apostar!", respondi confiante, tentando não demonstrar que estava mais preocupado com o "se" do que com o "quando". Olhei direto para ele e sorri. "Você até que é bem dotado... cara!"

"Obrigado, Sr. Hastings".

"Me chame de Jeff".

"Obrigado, Jeff", sorriu o menino.

Muitas pessoas querem que o Natal dure para sempre, mas para mim aquele dia foi nada além de uma tortura. Estava feliz de ter falado com Tommy. Ao menos tinha certeza de que ele não iria ficar se culpando. Meu aperto no estômago não passava. Pensei em me afogar no álcool, mas e se alguém ligasse e eu tivesse de dirigir? Sentia-me completamente miserável. Olhava para a série de fotos de Cody, seus olhos brilhantes, seu sorriso alegre, seu físico perfeito. Iria vê-lo de novo algum dia? A dia de Natal findou-se na noite de Natal. Dormi de novo na cama de Cody. O dia seguinte se foi e nenhuma notícia. Chamei de novo o xerife, mas nada. Avisei que não ia trabalhar naquela semana, mas isso também foi um inferno. Tudo o que eu podia fazer era esperar. E o pior de tudo é que eu poderia esperar para sempre. Cody não estava colado a mim, como ele já dissera, ele estava procurando por um lugar quando o peguei na estrada, poderia fazer aquilo de novo. Deus, como eu estava magoado.

No dia 28 de dezembro já estava totalmente dominado pela dor e resignado com o fato de que eu não o veria nunca mais. Ele era um menino esperto e já tinha demonstrado que podia cuidar de si mesmo. Onde quer que ele estivesse, esperava que estivesse feliz e seguro. Não havia nada mais que eu pudesse fazer. Tommy me ligou todos os dias. Ele realmente era um bom menino e podia ver que ele realmente se preocupava por Cody.

Estava prestes a sair de casa pela primeira vez em três dias. A tarde estava clara e solitária. Decidi que iria até o Bully’s encher a cara. Peguei minha carteira e já estava diante da porta quando o telefone tocou. Como das outras vezes que ele tocara, corri para atender.

"Sr. Hastings?", perguntou uma voz de mulher.

"Sim", exclamei.

"Sou a policial Wilson, da Patrulha Rodoviária, em Índio. Acho que tem alguém aqui que gostaria de falar com o senhor."

Meu coração disparou.

"Jeff?", falou uma voz juvenil.

"Cody! Cody?", gritei.

"Sinto muito, Jeff. Eu não queria magoá-lo", soluçou ele.

"Oh, merda, Cody. Graças a Deus que você está bem!", gritei de novo.

A policial Wilson entrou de novo na linha.

"O senhor é parente deste menino, Sr. Hastings?", perguntou ela. Eu engoli em seco e para minha surpresa consegui dizer que era seu tio.

"Bem, senhor", continuou ela, "a menos que queira que o menino passe a noite na Detenção Juvenil é melhor vir aqui apanhá-lo."

"Oh, muito obrigado, policial. Já estou saindo."

Peguei com ela a indicação de como chegar a Índio e tive sorte de não ser detido pela velocidade com que fui de Rancho Santa Fé a Escondido, passei por Temucula, morrendo de medo da forma como disparei pela Rodovia 74, cantando pneu até chegar em Palm Desert.

Enfiei-me através da porta do escritório da Patrulha Rodoviária em Índio e me deparei com uma figurinha triste, sentada encolhida em um dos cantos da sala. Quando nossos olhos se encontrara, ele não parecia de forma alguma ter quatorze anos. Era apenas um garotinho desesperadamente assustado.

"Oh, Cody!", solucei, enquanto nos abraçávamos. "Por quê? Por quê?"

Ele começo a murmurar qualquer coisa mas eu o fiz se calar.

"Não importa. Você quer ir para casa?"

"De volta para sua casa?", perguntou ele com um olhar cheio de preocupação.

"Uh hum", confirmei, observando sua expressão.

"Sim", disse ele, toda a preocupação se dissipando. "Eu quero ir para casa."

Eu o abracei tão apertado que quase o deixei sem fôlego. Não foi muito fácil convencer a policial de que nós pertencíamos um ao outro. Afinal, não tínhamos o mesmo sobrenome e havia um monte de perguntas que precisavam de resposta. Com alguma previsão, tinha levado comigo uma cópia de certidão de nascimento de Cody, assim como seu cartão de registro escolar, que me apontava como seu guardião. Uma vez que seus pais estavam mortos e não havia ninguém mais a contatar, fomos finalmente liberados e pegamos o carro em direção a nossa casa.

Seguimos em silêncio por quase uma hora. Eu não sabia o que dizer ou perguntar, apenas estava profundamente aliviado por ter aquele menino maravilhoso sentado ao meu lado de novo. Ao começarmos a descer a serra em Anza, Cody finalmente falou.

"Jeff, eu realmente sinto muito".

"Por quê?", perguntei.

"Por tudo. Por aquilo com Tommy, por magoá-lo por fazer isso com ele, por fugir de casa. Eu prometo não fazer isso de novo."

Eu de novo estava chorando.

"Cody, eu sempre estarei do seu lado. Sinto por ter espionado vocês. Foi errado. Eu não queria fazer aquilo, apenas aconteceu."

"Tudo certo", disse ele. "Eu estava zangado e embaraçado, mas o pior de tudo era ter feito alguma coisa pelas suas costas. Achei que você não ia querer me ver nunca mais."

Estendi a mão e acariciei seus cabelos finos.

"Oh, Cody, eu não sei como eu poderia viver sem você. Você se tornou tão importante para mim em tão pouco tempo. Eu não sei como posso lhe dizer quanto eu preciso de você. Você acrescentou muito mais do que possa imaginar à minha vida. Não importa o que você faça, você sempre será querido, Você me entende?"

O garoto curvou-se e descansou a cabeça no meu ombro. Passei meu braço a seu redor e seguimos em silêncio até chegarmos a Vista del Mar.

"Bem-vindo ao lar", disse ao entrarmos, lágrimas de alegria correndo livremente por minha face.

"É bom estar de volta", disse ele me abraçando.

"É melhor você falar com o Tommy", sugeri. "Ele estava tão preocupado quanto eu. E por falar nisso, você realmente arrumou nele um amigo muito especial."

Cody parecia embaraçado.

"Cody, é mais do que certo você ter um amigo como o Tommy. Eu já contei tudo para ele."

O 29 de dezembro foi o verdadeiro Natal em Via del Mar y Cielo. Vi com alegria Cody e Tommy se abraçarem ao se encontrarem. Eu também abracei Tommy. Deixei-os sozinhos conversando por um bom tempo. De tarde, Tommy se despediu, olhando-me com gratidão e olhando afetuosamente para Cody. Ele apertaram as mãos à porta. Cody abriu seus presentes e estava visivelmente satisfeito com eles, mas de repente pareceu triste.

"Qual é o problema?", perguntei preocupado.

"Eu não tenho nada para te dar", disse ele carinhosamente.

"Cody, você me deu o melhor presente que poderia me dar. Você voltou para casa."

Ele sorriu.

"Mas tem um outro presente que você poderia me dar", acrescentei.

"O quê?"

Eu lhe passei um envelope. Era um envelope gordo. Ele o abriu, tirando uma pilha de papéis.

"O que é isso?", perguntou ele, intrigado com aquela papelada legal.

"Cody, estes são seus papéis de adoção. Se você concordar, eu quero adotá-lo."

Ele parecia assustado. Finalmente perguntou:

"Quer dizer que você quer ser meu pai?"

Eu realmente não pensara naquilo daquela forma.

"Sim, de certa forma isso me fará ser seu pai."

O menino não disse nada por um momento.

"O que eu tenho de fazer?", perguntou por fim.

"Isso quer dizer que você concorda?", perguntei esperançoso.

"O que você acha... Papai?", sorriu ele.

F I M.


CAPÍTULO 1

O verão chegara, o primeiro verão de Cody em Vista del Cielo y Mar. Era inimaginável que nove meses antes eu vivesse sem aquele garoto. Ele se tornara não apenas a coisa mais importante da minha vida como também era agora oficialmente meu filho. Isto, de certa forma, mudara nosso relacionamento, mais por minha iniciativa do que por ele. De qualquer forma, eu me achei tratando-o de uma forma mais paternal do que quando ele era apenas um hóspede. Cody mudara também. Ele parecia me respeitar como um guardião. Eu jamais tentaria tomar o lugar de seu verdadeiro pai, que ele amara muito. Nas raras ocasiões em que eu sentia ser necessário exigir alguma coisa com autoridade, depois da costumeira argumentação contrária de todo adolescente, Cody geralmente respondia bem à relação adulto\criança e aceitava minha orientação.

Ao contrário de uma relação comum entre pai e filho, entretanto, eu ainda não conseguia tirar meus olhos dele. Por que se alguma coisa ele mudara fora ficar mais bonito. Não sabia como era possível. O surfe tinha se tornado seu principal passatempo e, quando ele não estava no mar com o Tommy, estava na piscina do quintal. Normalmente nem ele nem Tommy usavam roupa de banho. Eu tinha insistido que eles deixassem sempre umas sungas por perto, em caso de chegar uma visita inesperada. Era como se eu estivesse no céu, admirando aqueles dois jovens Adonis bronzeados desfilando por lá usando nada além de seus sorrisos. Cody esticara um pouco e seu peito e estômago estavam mais definidos. O pequeno tufo de pelos na base do centro de sua juventude se estendera mais, ficara mais denso, assim como também crescera e engrossara seu membro de menino.

A cálida brisa do mar entrava pela porta-janela aberta de meu quarto. Olhei para meu lado na cama e vi a face cheia de paz do meu menino. Ele já havia levantado antes, para se aliviar, mas voltara, e agora dormitava angelicamente a meu lado. Puxei o lençol um pouco para baixo, a fim de admirar seu peito esguio e sem pelos, seus mamilos duros, a leve depressão em meio ao tórax levando direto ao pequeno umbigo. Eu me perguntava se algum dia me cansaria de admirar aquele garoto. Nossas atividades sexuais tinham diminuído, não só porque Tommy se tornara uma presença constante em Vista como também porque me parecia a atitude correta a se tomar como um guardião. Isso não quer dizer que eu não mais queria estar com Cody, mas agora eu sempre deixava que ele tomasse a iniciativa. Sendo o tipo de menino que era, ele não deixava jamais transcorrer grandes intervalos entre nosso momentos de intimidade. Mas acho que agora ele preferia o Tommy, embora desde aquele dia em dezembro eu não os tenha visto fazendo qualquer coisa de sexual juntos. Mesmo quando estavam nus na piscina, nenhum dos dois tinha uma ereção se eu estivesse por perto. Por falar nisso, bem que eu gostaria de ver novamente o pau rígido de Tommy pedindo por atenção.

As longas pestanas escuras de Cody tremeram quando puxei o lençol até sua cintura. Sua respiração suave se misturava com a brisa leve que vinha pela porta. Sob a luz da manhã, o brilho de seus cabelos finos emoldurava a perfeição adolescente daquela face despreocupada. Deus sabia quanto eu amava aquele menino. Eu queria beijá-lo em cada ponto que meus olhos percorriam naquela admiração matutina. Apoiei-me num cotovelo para poder ficar ali memorizando aquele momento, olhando o pequeno nariz e os lábios cheios, tão perfeitos. Cody não dormira comigo aquela noite mas quando acordei ele se juntara a mim. Era a melhor forma de acordar que eu poderia imaginar. O ar marinho trazia seu cheiro, que se misturava ao aroma de um garoto. Todos os meus sentidos estavam despertos e atentos. Como eu tivera sorte de estar onde estive quando Cody precisou de ajuda. Não sei por que eu fora o escolhido, mas seria eternamente grato.

Eu queria continuar a puxar o lençol para baixo a fim de continuar meu estudo mas quando segurei de novo o pano Cody abriu os olhos, estendeu os braços por sobre a cabeça num longo espreguiçar e abriu a boca num bocejo. Ele olhou para mim com aquele sorriso radiante.

"Oi", disse ele.

"Oi", respondi.

"O que você está fazendo?"

"Para ser franco, estava admirando você dormir."

"Uau!", zombou ele. "Isso deve ser emocionante."

"Eu não posso pensar em nada melhor para fazer a essa hora da manhã num fim de semana."

"Certo!", concordou ele, rolando para cima de mim, suas longas pernas cavalgando as minhas enquanto ele se estreitava contra meu peito, sua face perfeita de adolescente a centímetros da minha.

"Onde isso vai nos levar?", perguntei, deliciado em sentir a pressão do corpo nu de um menino cobrindo o meu. Naturalmente, meu pau começou a endurecer.

Cody abaixou sua face e me deu um leve beijo nos lábios. Eu podia sentir o seu próprio membro começando a crescer, apertado entre nossas barrigas. Ergui ambas as mãos e enterrei meus dedos em seu cabelo. Trouxe sua face em direção à minha e lhe dei um longo e profundo beijo, minha língua explorando sua jovem boca. Sua língua enrascou-se com a minha.

"Alguma coisa especial que você queira fazer antes de eu me levantar, meu Papai?", perguntou ele com um sorriso quando nossos lábios se separaram. Quase perdi minha ereção quando ele disse isso. Cody sabia que eu tinha problemas em conciliar o fato de nós sermos agora pai e filho com o fato de sermos amantes ocasionais.

"Se você está de pau duro e deitado por cima de mim, não me chame de meu Papai", retruquei.

Cody riu aquela melodiosa risada de um adolescente em desenvolvimento.

"Pois eu tenho um presente para o meu papai, se ele quiser."

"Às vezes você é um merdinha", exclamei, ao mesmo tempo que o atirava para seu lado da cama e jogava para longe o lençol. Ele ria e se arrepiava enquanto eu beijava seus mamilos e lambia seu umbigo. Sua pica de menino perfeitamente esculpida estava em total prontidão, firmemente pressionada contra seu estômago. Senti sua mão em meus cabelos quando colei minha face em sua pele macia, a cabeça de seu pênis brilhando com pré-porra, pedindo para ser limpa.

"Este é o presente de que você falou?", perguntei.

"É de derreter na boca!", disse ele.

"Não tenho certeza se é o meu sabor favorito", disse, enquanto minha língua capturava uma gota brilhante que começava a cair da cabeça do membro.

"Satisfação garantida, cara!"

"Você tem andado demais com o Tommy", retruquei e, sem mais delongas, abocanhei por inteiro aquele pau de quatorze anos. As mãos de Cody massageavam minha cabeça quando comecei meu serviço naquela carne veludosa e macia que me penetrava entre os lábios. A pré-porra fluía deliciosamente e se misturava com minha saliva. Podia sentir aquele músculo maravilhoso respondendo a cada movimento que eu fazia. O cheiro de sua jovem virilha penetrava minhas narinas enquanto a quente alegria de sua meninice tomava de assalto minha boca. Afastei os lábios daquela vara que brilhava e a segurei pela base, massageando-a e lambendo ao redor da cabeça. A cabeça da pica de Cody estava intumescida e perfeita, clamando por atenção.

"Avise quando você for gozar", disse por entre os lábios.

"Por que?", gemeu ele sensualmente.

"Apenas estou com vontade de ouvir a narração dos eventos desta manhã", respondi.

"Hummmmmmm", disse ele.

Retornei a minha tarefa de chupar, sem saber se ele concordara ou não. Tentei enterrar o máximo possível de sua juventude em minha boca. Nunca conseguira chegara a usar a garganta naquilo, mas podia engolfar o suficiente da pica daquele menino para deixá-lo extasiado.

"Ah, puxa, Jeff! Isso é tão bom!" Cody começava a narrativa que eu conhecia tão bem. Eu adorava ouvi-lo respondendo a meus esforços. Concentrei-me na cabeça, chupando e lambendo, enquanto esfregava seu membro com a mão.

"Ah, merda, Jeff! Você pediu que eu avisasse. Estou quase chegando lá!", anunciou Cody.

Deixei seu pau penetrar profundamente em minha boca depois fui recuando aos poucos. Sabia que a qualquer momento teria meus esforços recompensados.

"Ahhhhhhhhhh!", Cody suspirou e levantou mais seus quadris forçando seu membro de menino a entrar mais profundamente em minha boca. Fiquei um pouco assim depois recuei, de forma que praticamente estava beijando o orifício daquele pau latejante, minha boca fortemente pressionada contra a cabeça, meus lábios abertos apenas o suficiente para sentir a força do jato de porra que fluía daquela estreita abertura.

"Chupa, porra!", ordenou Cody.

Enfiei de novo todo o pênis em minha boca e deliciei-me com onda após onda de quente leite de menino a jorrar para minha garganta. Eu tinha me acostumado a apreciar o gosto e a sensação de um pau explodindo em minha boca, pelo menos aquele pau, visto ser o único que eu já provara. Quando os últimos espasmos do orgasmo de Cody arrefeceram, e eu já engolira sua evidência, ocorreu-me que Cody tinha mais experiência do que eu. Deixei o pau, que agora amolecia, escapar de minha boca e encostei-me ao travesseiro. O peito de Cody ainda arquejava e suas pestanas ainda se estreitavam no deleite final. Ele inclinou-se para mim e me beijou, podendo sentir o sabor de seu próprio leite.

"Obrigado", disse ele, sorrindo.

"Sempre as ordens", respondi, brincando com seu cabelo.

"Quer que eu retribua o favor?", ele perguntou, e eu senti seus jovens dedos agarrando meu pau.

"Você não precisa fazer isso", disse, de modo muito pouco convincente.

Fiquei desapontado quando vi o garoto pular da cama e encaminhar-se para o banheiro. "Não saia daí!", ele ordenou. Ouvi o barulho do chuveiro correndo e cinco minutos depois Cody estava pulando de novo na cama, cheirando a sabonete. Alegremente, ele cavalgou-me o peito, os maravilhosos globos de suas nádegas virados para mim. Senti meu pau começara a ser chupado e cabelo macio tocando de ambos os lados de minha virilha.

"Me umedeça!", ordenou ele.

"O que você quer dizer com isso?", perguntei, admirando a perfeição de sua bunda.

"Lamba o meu cu, para você conseguir entrar nele", disse ele e voltou a me chupar.

Por todo aquele tempo em que nós transamos eu não tinha ainda lambido o cu do menino. Como se fosse possível, meu pau ficou ainda mais duro e as imagens entrevistas em minha mente me fizeram ir adiante. Entreabri aquele rego apertado e vi o buraquinho rosa bem na minha frente. Cheirava a menino limpo. Minha língua tocou o orifício. A pele macia e quente se moveu quando comecei a lamber. Minha saliva cobriu toda a área e eu tentei enfiar nele minha língua mas não consegui.

"Acho que isso já dá", exclamou Cody e se pôs de joelhos, a cabeça descansando em um travesseiro, os cotovelos apoiados na cama, seu maravilhoso rabo erguido no ar. Meu pau estava coberto com a saliva de Cody e seu buraquinho estava coberto com a minha. Rapidamente me posicionei atrás dele e encostei a ponta de minha dura masculinidade em sua abertura. Surpreendentemente, eu o penetrei com certa facilidade. Como de hábito, ele não soltou nem um gemido. Comecei a fodê-lo. Eu adorava ver o meu pau bombeando para dentro e para fora daquele túnel adolescente. Segurei-o pelos quadris para ajudar em seus movimentos de vai e vem, enquanto continuava minha penetração. Era uma pena que aquilo não pudesse durar toda a manhã, minha tesão era grande demais.

"Ah, Cody!", exclamei, puxando com força suas nádegas contra minha virilha. Profundamente enterrado nele, despejei toda a porra que podia produzir. Gozei e gozei, meu pau vibrando de eletricidade na convulsão do prazer excruciante daquele momento. Por fim, meu leite e minha energia acabaram, eu me desliguei do menino e tombei para meu lado da cama.

"É demais Cody", exclamei. "Isso é bom demais. Porra, eu te adoro!"

Cody se inclinou e beijou-me de novo.

"O que você vai fazer hoje", perguntei, finalmente, ao garoto pelado sentado na borda da cama.

"Oh, eu e Tommy vamos..."

"Surfar", dissemos os dois ao mesmo tempo e começamos a rir.

CAPÍTULO 2

Tommy tinha chegado cedo. Havia umas duas semanas desde que Cody e eu tivéramos nosso encontro matinal. Por mais que eu quisesse o menino ao meu lado o tempo todo, podia ver que ele estava se desenvolvendo confortavelmente em seu novo lugar e que ele preferia passar seu tempo com Tommy. Pensando objetivamente, eu concordava que Tommy era um magnífico espécime de adolescente e por certo Cody haveria de preferir estar às voltas com um menino de sua idade do que com um sujeito "velho" como eu. Egoisticamente, entretanto, eu invejava a amizade de Tommy com meu garoto. Eles dividiam tantas coisas juntos, a escola, o surfe, as preocupações naturais dos adolescentes... em suma, eram melhores amigos. Não estava certo se eles dividiam alguma coisa a mais, porém, conhecendo a inclinação de Cody pelo sexo, suspeitava que eles arrumassem tempo e lugar para satisfazerem um ao outro.

Cody e Tommy rapidamente puseram suas roupas de neoprene, dois irresistíveis exemplos da juventude californiana, e foram para a praia. Eu não os veria até o fim da tarde. Mas estava tudo bem. Eu tinha de fazer compras e algum serviço de limpeza no exterior da casa. Eu assumira um papel diferente desde que Cody se juntara a mim. Eu tinha não apenas de prover minhas necessidades mas preocupar-me também com as dele. Eu nunca dera muita importância a mantimentos e coisa assim, mas agora estava fazendo o papel de pai e mãe. E não trocaria isto por nada do mundo.

Lá pelas três da tarde os dois meninos estavam de volta. Tomaram conhecimento de minha existência e depois foram para banheiros separados, tomar banho e trocar de roupa. Eu adorava presenciar a exuberância de ambos. A conversa animada, sempre pontuada aqui e ali com o inevitável "cara". Eles destruíram a cozinha em questão de segundos – era um talento que ambos dominavam. Batatas chips, Coca Cola, pizza fria do Pizza Port, toalhas de papel usadas como guardanapos. As duas jovens máquinas de comer deram um jeito de levar tudo aquilo para o pátio, onde continuaram rindo e falando com as bocas cheias de comida. Depois, com a mesma rapidez com que se reabasteceram, subiram ao quarto de Cody para jogarem vídeo games. As risadas zombeteiras dos dois ecoavam à medida que cada um vencia o outro em alguma batalha. "Você está morto, cara!" "Você já era, cara!"

Lá pelas cinco Cody entrou na sala onde eu estava assistindo a um jogo de baseball.

"Qual é, garoto?", perguntei sorrindo para aquele Adonis de cabelos escuros.

"O Tommy pode passar a noite aqui?", perguntou ele, parecendo um pouquinho nervoso.

"Sim, claro, desde que a mãe dele concorde. Acho que um dos outros quartos está arrumado."

"Bem, tudo certo", concordou Cody, um tanto desconcertado.

Cody voltou para seu quarto e Tommy ligou para a mãe. Ficou combinado que eu teria mais um hóspede aquela noite. Certifiquei-me de que o outro quarto estava em ordem para Tommy. Voltando atrás, posso ver agora que era uma atitude errada, mas não me toquei com a razão daquilo tudo. Era óbvio que os garotos iam querer ficar no mesmo quarto. De qualquer forma, não me dei conta, e mostrei ao Tommy o quarto dele.

"Obrigado, Jeff", disse ele, com seu sorriso perfeito e seus brilhantes olhos azuis.

Às dez horas eu estava pronto para me recolher. Tommy e Cody ainda estavam às voltas com o computador no quarto então fui até lá para dar boa noite.

"Boa noite, garotos."

"Boa noite, Jeff", respondeu Tommy.

"Boa noite, pai", disse Cody.

Ainda não estava acostumado a ouvir Cody me chamando de pai. Era ao mesmo tempo estranho e maravilhoso.

"Não fiquem acordados a noite inteira", adverti.

"Não ficaremos", responderam em uníssono.

Fechei a porta e fui para meu quarto, troquei de roupa e me deitei. Um leve brisa marinha entrava pela janela. Logo adormeci.

Por volta de uma hora acordei e fui ao banheiro. Não estava de todo acordado mas, ao voltar para cama, pude ouvir os garotos que ainda conversavam. Como no incidente da véspera do Natal, por mais que eu soubesse que deveria voltar para a cama, não resisti e fui escutar à porta do quarto deles.

"Puxa, isso é gostoso", sussurrou Cody.

"Eu sou demais, cara", sussurrou Tommy em resposta.

"Para de falar, cara. Ponha-o de volta na boca", ordenou Cody. "Isso!"

Podia ouvir a respiração pesada e intermitentes sons de alguém chupando alguma coisa. Meu pau agora estava duro como rocha, minha cabeça formando a imagem do que estava acontecendo atrás da porta fechada.

"Mmmm", gemeu Cody. "Prepare-se, cara, você está prestes a receber seu lanche da hora de dormir".

"Caralho", gaguejou Tommy.

"É isso mesmo", concordou Cody, "um caralho danado de bom!"

Com isso eu tinha de concordar. Estava esfregando meu pau através do short, que já estava com uma grande mancha úmida.

"Porra, cara, eu estou chegando perto", advertiu Cody.

Pensei ouvir os sons de chupada se intensificando.

"Ahhhhhhh, porra!" soltou Cody com voz entrecortada.

Eu conhecia aquela expressão de cor. Meu garoto de quatorze anos estava despejando a essência de sua juventude entre os lábios sequiosos de um maravilhoso surfista louro.

Uns momentos depois, um Cody arquejante disse simplesmente:

"Demais, cara!"

Tommy sussurrou:

"Agora estamos quites. Um tocou punheta no outro, um chupou o outro. Não sei se vamos conseguir fazer mais alguma coisa."

Podia perceber na voz de Cody que ele ainda sentia seu orgasmo.

"Por que não tiramos um soneca agora e depois podemos um roçar o pau na bunda do outro?"

"Sim, isso vai ser bom", concordou Tommy em meio a um bocejo. "É melhor eu voltar pra o meu quarto, eu acho."

"Não, cara, nós acordamos antes de meu pai. Você pode voltar para o quarto depois."

"Você fez isso com ele outras vezes?", quis saber Tommy.

"Poucas vezes", respondeu Cody sinceramente.

"Jeff é legal", afirmou Tommy.

"Sim", concordou Cody sem maiores considerações.

Voltei silenciosamente para meu quarto, fechando a porta sem um ruído. No escuro, recriei na imaginação o cenário que tinha apenas escutado. Minha mão esfregava com força minha ereção e eu explodi sobre mim mesmo como não fazia há muito tempo. Meus pensamentos retornavam aos meninos e quanto mais pensava neles invadia-me uma profunda tristeza. Eu o estava perdendo um pouco para Tommy. Merda, eu o estava perdendo muito para Tommy. Aquele belo surfista bronzeado entrara para a vida de Cody e tomara meu lugar em sua cama. "Seu perfeito imbecil!", disse a mim mesmo. "Seu lugar não devia ser mesmo na cama de Cody. Cody só está fazendo o que deveria mesmo fazer, você é que está complicando tudo. Você agora é um pai, Cody é seu filho." Comecei a chorar de mansinho enquanto continuava minha auto-argumentação. "Deus, eu queria ter quatorze anos de novo e estar com Cody. Droga, eu queria ser Tommy!" As coisas estavam mudando, e por mais que isso não me agradasse era inevitável. Tentei me consolar com a idéia de que se eu fosse o pai verdadeiro de Cody eu jamais teria tido o relacionamento íntimo com ele que tivera nos últimos oito meses. Oito meses, droga! Minha vida tinha sido completamente transformada em oito meses. Finalmente o sono chegou, minha face ainda úmida de ter pensado em Cody e Tommy.

Levantei-me cedo. Meu sono tinha sido agitado e não havia lógica em ficar deitado por mais tempo. Tomei um banho e me vesti em silêncio. A porta do quarto de Cody ainda estava fechada. Sem fazer ruído, abri um pouquinho a porta a fim de verificar como ele estava. Cody dormia profundamente, com aquela expressão de paz em sua bela face. As cobertas estavam postas de lado e eu pude admirar dois meninos maravilhosos dormindo de bruços, lado a lado. O braço de Tommy envolvia Cody, ele também dormindo angelicamente. Os globos perfeitos das nádegas dos dois jovens adolescentes destacavam-se na luz da manhã. O quarto cheirava sensualmente a menino e esperma. Fechei a porta silenciosamente, com um aperto na boca do estômago ao pensar na sucessão dos eventos. Estava dominado a um só tempo por ciúme, amor, tristeza e lógica. Tais emoções não se misturam bem. Minha alma chorava. De certa forma, Cody estava fugindo de novo, embora estivesse ali. Eu o tinha e não o tinha. Afinal, não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso ou sobre minha melancolia.

Cerca de uma hora mais tarde, Tommy apareceu na sala de estar, espreguiçando e bocejando. Eu deixei que ele continuasse a encenação.

"Bom dia, Jeff", disse ele sonolento.

"Bom dia, Tommy. Dormiu bem?"

"Sim", respondeu, bocejando de novo.

"Cody já acordou?", perguntei.

"Não sei", mentiu ele. "Vou lá ver."

Logo os dois meninos estavam explorando a cozinha como sempre, mas enquanto os olhava achei-os diferentes. Eles eram amigos e se amavam. Cody e eu tínhamos sido assim. Tentei afastar tais pensamentos.

Tommy foi para sua casa e Cody ficou zanzando por ali. Tenho que admitir que eu não estava muito amigável. Eu respondia suas perguntas e mesmo conduzia breves conversas, mas me sentia diferente. Estava abrindo o jornal para ler, sentado na sala de estar, quando ele veio até a mim.

"Ei, Jeff", disse ele com seriedade, "o que está te aborrecendo?"

Parece que ele voltava a me chamar de Jeff quando queria falar de algo importante. E agora estava ele ali de novo, o menino sendo mais maduro que o homem.

"Nada, Cody. Eu apenas não dormi bem esta noite."

"Não é isso", contradisse Cody, com autoridade. Ele sentou na mesa de centro em frente a mim. Estava usando um calção, e suas pernas abertas mostravam o tentador volume entre elas. Suas pernas estavam bem queimadas de sol, sua face preocupada era de uma beleza perfeita.

"Então me diz o que é", retruquei irritado.

"Droga, Jeff, eu não sei. Acaso eu fiz alguma coisa errada?"

"Não!", gritei, minha voz suavizando à medida que compreendia o que estava fazendo. "Não, Cody, você não fez nada de errado."

Inclinei-me para frente e afaguei com a mão seus cabelos finos e brilhantes. Ele como que pousou a cabeça em minha mão, fazendo com que eu me comovesse.

"Ei, cara, nós não temos segredos entre nós, não é?", perguntou ele.

"Eu não sei", respondi, recolhendo minha mão. "Temos?"

"Merda, Jeff, diga logo o que você quer dizer", implorou ele.

"Ah, Cody, a culpa é toda minha. Eu fiz de novo."

"Fez o quê?"

Dei um profundo suspiro.

"Sinto muito, cara. Ontem à noite, eu me levantei para ir ao banheiro e depois fui até seu quarto para checá-lo."

Cody empalideceu um pouco e ficou silencioso por um instante.

"Então você me ouviu com o Tommy?"

"Sim", admiti.

Cody se levantou e começou a andar de uma forma bastante adulta, passando a mão pelos cabelos.

"Eu não devia ter feito isso", falei. "Mas é natural para mim ir lá checar como você está. Eu faço isso toda noite."

"Sim, eu devia ter pensado nisso", disse Cody com resignação. "E agora?"

Novamente suspirei.

"Agora nada, eu acho."

"Você não quer que eu me encontre mais com o Tommy", perguntou-me o menino, olhando-me nos olhos com tristeza. Aquilo me desarmou. Meus olhos se umedeceram. Levantei-me e andei até ele, enlaçando-o com os braços, apertando-o contra mim. Senti seus braços me apertando também.

"Não, Cody, Tommy é seu melhor amigo. Ele poderia até ser seu único amigo, embora eu duvide disso. Você coleciona amigos como outros colecionam selos. Eu quero que você e Tommy fiquem juntos... e ao mesmo tempo não quero vocês juntos. Vocês não fizeram nada de errado! Sou eu, Cody, eu que estou completamente confuso. Eu te amo demais. Eu te amo como um pai, sempre, mas também te amo como um amante. Não deveria ser assim, mas aconteceu. Eu lhe disse oito meses atrás naquele motel fajuto lá em Montana que não era certo, mas você o tornou certo. Você fez tudo ficar certo! Agora você tem um pai ciumento por aqui, garoto. Sinto muito. Eu queria ter quatorze anos de novo, eu queria ser Tommy!" Estava chorando como um bebê agora, as lágrimas rolando lentamente por minha face. "O problema não é seu, Cody, é meu, e eu não devia tê-lo envolvido nisto. Deixa pra lá. O que você fez ontem a noite foi o que deveria ter feito mesmo."

Cody chorava também.

"Sinto muito, Jeff. Não vai acontecer de novo."

Sentamos de novo no sofá e Cody se aninhou debaixo de meu braço. Afundei meu nariz em seus cabelos e sorvi seu aroma juvenil.

"Mas tem de acontecer de novo", disse mais calmo. "Você tem quatorze anos, droga. Meninos de quatorze anos estão na idade de fazer experiências sexuais. Você decidiu que é gay. Quem dera eu tivesse feito o mesmo na sua idade! Você tem um amigo que compartilha seus interesses e sua inclinação sexual – isto é uma sorte. Queroq ue você me prometa apenas uma coisa..."

"O que é?", fungou Cody, olhando para mim.

"Prometa que você e Tommy – ou você e quem quer que seja – desfrutarão um do outro aqui em Vista. Aqui é sua casa e aqui você está seguro. Eu sei como você é e sempre aceitarei o que você fizer. E se você estiver fazendo experiências, assegure-se de fazê-lo com segurança. Sexo não é coisa para se fazer sem precauções."

"Está certo, Jeff, nós já tivemos aula sobre preservativos na escola", concordou Cody. "Na verdade é um pouco embaraçoso transar enquanto você está por perto. Eu me senti bem embaraçado ontem à noite", disse ele, com uma sombra de sorriso.

"Ao menos você não fugiu para aquela merda de Índio!", disse rindo, enquanto lhe despenteava o cabelo. A melodiosa gargalhada do adolescente desfez toda a tensão, e nós nos abraçamos.

"Você é demais!", disse.

"Você também, cara!", retrucou ele.

"Você e Tommy gostariam de um cinema esta noite?", perguntei. "Depois estão convidados para um lanche no Johnny Rocket."

"Grande", exclamou Cody sorrindo. E foi telefonar para o amigo.

Droga, eu amava aquele garoto. Rezei para que não viesse algum dia a estragar tudo. Era importante demais para mim tê-lo a meu lado.

Cody ficou um bom tempo falando com Tommy. Ao voltar, disse que Tommy estaria aqui por volta das cinco horas. Fiquei imaginando se ele teria contado a Tommy nossa conversa. Achei que era um assunto que não me dizia respeito.

Então, lá estava eu com dois belos adolescentes, sentado numa das últimas fileiras do cinema assistindo a um filme violento qualquer que os garotos haviam escolhido ao se encontrarem à tarde. Eu estava bastante feliz de estar com eles e de partilhar um pouco de seu tempo.

Tentei divisar alguma coisa no escuro quando ouvi Tommy e Cody cochichando. Eles deram umas risadinhas. Achei que era alguma coisa entre eles e voltei minha atenção para a tela. Pouco depois, Tommy virou-se para mim em perguntou:

"Quer um pouco de pipoca, Jeff?"

"Quero", respondi distraído e estendi a mão para pegar um punhado do copo sobre seu colo.

"Merda!", me escapou, numa voz alta o suficiente para atrair alguns olhares. Retirei minha mão como se ela tivesse sido queimada.

"Por Deus, Tommy, que história é essa?", sussurrei assustado, olhando para os dois meninos, que tapavam a bocas com as mãos e riam pelos narizes o mais baixo que podiam. Tommy segurou minha mão, levando-a de volta para o copo de pipoca.

"Cody achou que você preferia um cachorro-quente", sussurrou ele, divertindo-se com aquilo.

"Seus merdinhas!", sussurrei, mas não tirei minha mão. Estava instantaneamente assustado e excitado. "Aqui não é a Nordstrom"s!"

Podia ver que Cody estava sorrindo ao lado do amigo. Minha mão estava envolvendo dezessete centímetros do pau duro do menino, que saiam do fundo do copo. Lembrei-me de um filme em que um sujeito fizera isso para ganhar a aposta de que uma garota ia segurar no seu pau na primeira saída que dessem. Mas achava que os meninos não o tinham visto.

"Acho que o cachorro precisa de um pouco de molho", sussurrou Tommy.

Entendi a mensagem e comecei a esfregar o pau do menino surfista, tentando olhar apenas para a tela a fim de afastar qualquer suspeita. Tive de envolver a cabeça da pica do guri e esfregá-la com a ponta dos dedos, uma vez que não dava para fechar minha mão ao redor do pau dentro do copo de pipoca. Enquanto me abandonava na loucura de brincar com a masculinidade latejante do menino, tinha certeza de que Cody planejara tudo. Era o tipo de atitude de que eu acabara gostando, sua estranha tendência a inventar truques como aquele. Mas Tommy estar envolvido era algo totalmente novo. Sabia que não deveria estar fazendo aquilo, mas havia um monte de coisas que eu não deveria fazer e Cody me levou a fazê-las. Continuei a esfregar aquele jovem membro, a ponta de meus dedos memorizando sua forma e sua maciez. E menos de três minutos ouvi Tommy soltar um longo suspiro e senti sua descarga de leite de menino explodir contra a palma de minha mão e escorrer para dentro do copo. Ele deve ter soltado uns oito jatos na minha mão antes de relaxar. Cody estendeu um guardanapo de papel para ele e outro para mim. Tommy limpou-se um pouco dentro do copo de pipoca depois, segurando firmemente o guardanapo ao redor de seu membro, retirou com cuidado o copo, evitando que seu leite escapasse do mesmo.

Ainda estava cheio de tesão enquanto limpava a porra do menino de minha mão. Ele pegou meu guardanapo, jogou dentro do copo, e amassando tudo numa bola jogou debaixo da cadeira. Esperava que o pessoal da limpeza não viesse a saber quem sentara ali. Tommy estendeu a mão e deu um aperto em meu pau através da calça.

"Cody disse que eu preciso ver isso qualquer dia", sussurrou ele.

"Cody devia dedicar mais seu tempo a fazer os deveres de casa em vez de ficar bolando sacanagens", sussurrei em resposta. "Mas, de qualquer jeito, eu gostei, mesmo que vocês não passem de uns pequenos merdas."

"Garanto que você não gostou tanto quanto eu", retrucou Tommy. "E não acho que eu seja tão pequeno assim."

"Eu desisto."

Saímos do cinema olhando desconfiados para os lados, para ver se alguém nos lançava algum olhar incriminador. Tudo parecia estar bem. Deixamos Tommy em casa e voltamos para Vista.

"Aquilo foi um truque sujo", disse para Cody.

"Eu só queria demonstrar que você não estava sendo posto de lado, Papai", zombou Cody.

"Certo", concordei, mas senti de novo aquele frio na boca do estômago. Aquele menino especial sempre se preocupava em fazer as coisas certas para quem quer que fosse.

"Você gostaria de fazer de novo quando chegarmos em casa?", perguntou o menino. "Eu fiquei com uma certa tesão vendo você comer pipoca".

"Vou precisar da sua ajuda para fazer", retruquei.

"Acho que isso pode ser arrumado", disse ele rindo.

Na manhã seguinte, acordei me sentido normal e reconfortado. Meu menino ainda dormia e tudo no mundo estava bem. Cheguei mesmo a pensar que talvez tivesse a chance de participar algumas vezes das aventuras de Tommy e Cody.

Estávamos tomando o café da manhã quando o telefone tocou. Cody foi atender mas depois me passou o fone.

"Quem é?", perguntei, enquanto segurava o fone.

"Um sujeito que diz ser seu primo."

"Ei, Randy, como você está?", perguntei no aparelho. Pelos próximos minutos a conversa do meu lado constituiu-se basicamente de hum, sim, certo, oquei. Finalmente desliguei.

"Que há de novo?", quis saber Cody.

Eu me sentia um pouco distante.

"O filho do meu primo vem nos visitar."

"Ah, por quê?"

"Randy tem um compromisso de dois meses no estrangeiro e Tyler não pode ir junto. Ele me perguntou se poderia mandá-lo pra cá. Não pude recusar."

"Seu nome é Tyler?"

"Sim."

"Quantos anos ele tem?"

"Acho que dezessete. Eu não o vejo desde que ele tinha doze", respondi, lembrando-me do garotinho bonito que ele era quando o vi pela última vez.

"Uau", disse Cody, com uma expressão engraçada, "isso pode bagunçar um pouco as coisas por aqui."

Voltei à realidade, compreendendo a que Cody se referia.

"É, acho que pode tornar as coisas um pouco mais difíceis. Tyler é um bom menino, pelo menos era. Acho que você gostará dele. De qualquer jeito, teremos de fazer o melhor possível. Além, disso, já é tempo de você conhecer seus novos parentes. Eu tenho mesmo de levá-lo à algum dia pra conhecer meu pai na Inglaterra."

"Quando ele chega?", perguntou Cody.

"Quarta-feira," respondi, compreendendo que faltavam apenas alguns dias.

Cody encolheu os ombros e, como sempre, disse a coisa certa:

"Se você gosta dele, tenho certeza de que também vou gostar."

"Se ele for legal a metade do que você é, estará tudo bem", retruquei sorrindo.

CAPÍTULO 3

Não podia ter certeza, mas acho que Cody e Tommy deram um jeito de intensificar suas atividades sexuais na preparação para a chegada de Tyler, que certamente atrapalharia um pouco a rotina já habitual de Vista. Segunda e terça eles estavam inseparáveis – surfando e passando um tempo incomum dentro do quarto de Cody, teoricamente ouvindo o som. Acho que a música estava sempre alto para que eu não pudesse ouvi-los através da porta.

O vôo de Tyler estava marcado para chegar ao aeroporto de San Diego às nove horas da quarta-feira, o que significava que Cody e eu teríamos de acordar cedo para botar algumas coisas em ordem. Na terça de tarde preparamos o quarto que ele usaria, mas não falamos muito sobre o assunto. Acho que estávamos ambos um pouco preocupados e um pouco tristes de que a cômoda situação que desfrutávamos estava prestes a se modificar.

Descansei um pouco ao lado da piscina na tarde de terça-feira. Cody e Tommy estavam nadando e eu adorava admirar seus corpos jovens brilhando com a água. Gostaria que eles não estivessem usando as sungas, mas por alguma razão eles as estavam vestindo. Não cansava de olhar para meu novo filho e seu amigo. Era difícil conseguir não ficar excitado ao ver o corpo esbelto de Tommy e lembrar do que tinha acontecido no cinema. Bem que eu gostaria de ver a masculinidade de Tommy em posição de sentido. Eu a sentira com minhas mãos, mas não a tinha visto.

Os meninos se retiraram para a cozinha, deixando-me com meus pensamentos. Alguns minutos depois ouvi Cody me chamando:

"Ei, pai!"

"Sim, o que é?", respondi.

"Tommy preparou um cachorro-quente para você!"

Na verdade eu ainda não estava com fome mas era tão raro que um daqueles poços sem fundo se lembrassem de alguém mais quando estavam comendo que eu me arranquei da cadeira e fui para a cozinha. Eles estavam rindo quando apareci na porta que dava para a sala de estar e tudo que eu podia ver deles eram seus peitos nus acima do balcão.

"O que vocês estão aprontando, meninos?", perguntei desconfiado.

Dei a volta ao balcão e lá estavam eles, inteiramente pelados e ostentado duas escandalosas ereções.

"Como você prefere o cachorro-quente que Tommy preparou para você?", zombou Cody.

"Muito engraçado!", exclamei, sem deixar de dar uma boa olhada naqueles dezessete centímetros de pica de menino despontando da virilha de Tommy. Fiquei instantaneamente de pau duro.

"Você disse que esse tipo de coisas não era problema, certo?", perguntou Tommy, algo preocupado.

"Sim, acho que eu disse. Só não esperava que vocês fossem me levar ao pé da letra. Não que eu não goste do que estou vendo", acrescentei.

"É nosso último dia antes da chegada de Tyler. Pensamos em aproveitá-lo ao máximo!", explicou Cody.

"O que vocês pretendem fazer?", perguntei, agora já completamente excitado.

Tommy aproximou-se de mim. Estendeu a mão e baixou meu zíper. Tremia um pouco enquanto a jovem mão tateava por dentro de minha cueca até encontrar meu membro endurecido. Ele o guiou pela abertura da cueca até deixá-lo completamente exposto. O menino então colocou-se à minha esquerda e, com sua mão direita, começou a massagear minha pica. Não conseguia me mover. Ali estava um magnificamente belo menino louro a bombear minha masculinidade. Cody ajoelhou-se à frente de Tommy e olhou para cima em minha direção.

"Você precisa ver o Tommy gozar" disse ele sem o menor embaraço.

"Sim, eu vou gostar disso", murmurei, enquanto o garoto surfista continuava seu trabalho.

"Não, o que eu quero dizer é que Tommy não goza como a maioria de nós", explicou Cody.

"Cody, neste momento não é exatamente com o gozo do Tommy que eu estou preocupado".

"Jeff, você tem de ver ele gozar, certo?", ordenou Cody.

"Certo, certo, eu verei", disse eu. Em que o orgasmo de Tommy poderia ser diferente do de todas as outras pessoas? Eu o senti em uma de minhas mãos e nada havia de diferente.

Cody abocanhou o pau de seu amigo e começou a tratar dele. Tommy continuou trabalhando em mim enquanto eu admirava meu menino devorando a pica do outro garoto. Tommy fechou os olhos, transportado pelo prazer. A língua de Cody fazia milagres. Depois de uns minutos Cody recuou e perguntou-me se eu queria experimentar. É claro que eu queria.

"Tudo bem com você, Tommy?", perguntei.

"Vá em frente, cara", incentivou ele.

Tomei posição em frente àquele rígido membro de quatorze anos de idade e comecei a chupá-lo. Surpreendi-me ao sentir um sabor diferente daquele do Cody. Não era desagradável, apenas diferente. Sua pica também era mais grossa e mais quente que a do Cody.

"Não deixe de avisar quando estiver chegando lá", instruiu Cody.

"Mmmmm", concordou Tommy enquanto sentia minha língua e meus lábios percorrendo cada centímetro de sua vara. Sua pré-porra era forte e sensual, enchendo minhas narinas de luxúria. Eu não queria vê-lo gozar, eu queria provar o seu gozo!

"Porra, Cody, seu pai é bom nisso!", gemeu Tommy.

Eu estava tão empenhado em aproveitar aquele "cachorro-quente" que Tommy preparara para mim que nem mesmo me toquei quando Tommy me chamou de pai do Cody.

"Uh, acho que estou chegando lá, Cody. É melhor se apressar se quiser fazer alguma coisa", anunciou Tommy.

"Pare de chupar, Jeff!", comandou Cody.

Relutantemente eu me afastei da pica do menino.

"Prepare-se para o show", disse ele rindo e deitando-se no chão.

Eu não tinha idéia do que iria acontecer.

"Fique do meu lado e olhe", instruiu Cody.

"Não sei se isso vai funcionar", advertiu Tommy, enquanto se ajoelhava com cada perna de um dos lados do peito de Cody, que se deitara no chão, de forma que seu pau estava diretamente em cima da face do outro menino. Começou então a se masturbar. Podia-se ver que ele estava perto, pela maneira como ele tremia enquanto golpeava a pica. De repente os golpes se tornaram mais lentos e seus olhos se reviraram.

"Ah, Cody, depressa, eu vou gozar"

Eu estava ali inconscientemente me masturbando enquanto apreciava tal espetáculo. Olhei para baixo e vi que a boca perfeita do meu menino estava toda aberta.

"Ahhhh!" Tommy gemeu e parou de esfregar o pau.

Era como se eu estivesse vendo alguma coisa em câmara lenta. O primeiro jato que escapou do membro pulsante de Tommy não teria mais de uns poucos centímetros, não tendo jorrado mais longe do que uns poucos centímetros também. Atingiu o lábio superior de Cody, que ajustou ligeiramente sua posição. O jovem surfista continuou gemendo. O segundo jato não jorrou, apenas fluiu da ponta da pica do menino. Era a porra mais grossa que eu jamais vira, com uma consistência de gema de ovo. Este segundo jato criou um filamento de uns trinta centímetros, que pendeu um pouco do pau do garoto até se desconectar e cair certeiro dentro da boca aberta de Cody. O terceiro e quarto jatos vieram logo em seguida, caindo como uma cascata. Podia ver a porra se acumulando sobre a língua de Cody. Mais um quinto e um sexto jato de leite de menino surgiram e caíram. Então, finalmente, uma última descarga saiu e ficou alguns centímetros pendendo do pau de Tommy. Sem me dar conta, eu estivera me masturbando durante todo o tempo daquele espetáculo. Eu e os dois meninos nos surpreendemos quando eu despejei um dos gozos mais substanciais de toda a minha vida. O primeiro jato foi tão forte que disparou para frente, atingindo Tommy na barriga. O segundo a mesma coisa. O resto de minha explosão caiu por cima de todo o corpo nu de Cody deitado no chão.

"Caralho!", exclamei. "É incrível!"

Cody engoliu o substancioso presente de amor de seu amigo e pôs-se de pé, enxugando o corpo com um pano de prato.

"Você já tinha visto alguma coisa assim?", perguntou ele.

"Nunca! Como é que você faz isso?’, perguntei a Tommy.

"É apenas minha maneira de gozar. Cody diz que é diferentona."

"O Cody está certo. Obrigado, Tommy."

Cody era o único que ainda estava de pau duro.

"Acho que é tempo de ensinar uma lição a esse engraçadinho uma lição, não acha Tommy?"

"Sim!", concordou Tommy com uma gargalhada.

Eu segurei Cody pelos braços e o joguei deitado no sofá. Imediatamente me pus de joelhos e comecei a lamber seu pau. Tommy ajoelhou-se a meu lado e fez o mesmo. Lambíamos toda a extensão da pica do menino, que gemia de prazer. Eu fiquei de novo excitado, quando minha língua e a de Tommy se encontravam sobre a jovem masculinidade de Cody. Alternávamos lamber e chupar, até que, com a cabeça da pica espremida com uma língua de cada lado, Cody explodiu e misturou sua própria porra com a minha, que secara sobre seu peito.

Caímos os três exaustos sobre o sofá. Eu estava no meio e saboreei o êxtase de segurar gentilmente uma pica de menino em cada mão.

"Bem", disse Cody, após alguns momentos de silêncio, "acho que este é o fim de nossas aventuras. Bem vindo a Vista, Tyler!"

"Vai dar tudo certo", disse eu, sem muita convicção. "Eu não deveria mesmo estar fazendo essas coisas com vocês. É culpa do Cody. Ele sabe que depois que ele começa alguma coisa eu não consigo me refrear. Pelo que eu me lembro, Tyler era um bom menino. Vocês vão gostar dele. E vocês dois podem arrumar algum lugar para se esconderem de vez em quando. Talvez o alojamento dos empregados. Vou arrumar uma chave para vocês."

"Ótimo", disse Cody. "Acho que pode funcionar."

"Obrigado, Tommy", disse, dando em seu pau uma última puxada.

"Hei, não há de quê, cara."

"Mas eu ainda preferia ter provado este seu equipamento", brinquei.

"Podemos providenciar isto algum dia", rebateu Tommy.

O avião de Tyler chegou com um atraso de trinta minutos. Cody tinha decidido não ir ao aeroporto comigo, mas prometera estar em casa quando eu e Tyler chegássemos. Eu andava de um lado para o outro, nervoso, até que a porta do avião finalmente abriu e os passageiros começaram a sair. Eu não tinha idéia de por quem procurar. O menino de doze anos, agora com dezessete, poderia não ser fácil de reconhecer. Eu lembrava de Tyler como um menino muito bonito. Ela já era alto aos doze anos e, na última vez que o vi, percebi que ele entraria na puberdade muito em breve. Eu sempre quisera presenciar sua passagem pela adolescência.

Mais e mais pessoas saíam em direção ao terminal. Já estava achando que o garoto não viera naquele vôo quando um rapaz alto assomou à porta. Eu o reconheci no mesmo momento. Mas ele certamente tinha crescido. Sua aparência de menino ainda estava intacta, porém ele devia estar com mais de um metro e oitenta de altura. Eu o observei discretamente um pouco antes de me aproximar, admirando seu cabelo castanho claro, seu corpo esguio corretamente embalado em jeans e camiseta, seus profundos olhos castanhos procurando ao redor.

"Hei, Tyler", chamei. Tive vontade de lhe dar um abraço, mas optei por um formal aperto de mão. Seu aperto era forte.

"Oi, Jeff", disse ele polidamente, mas sem muito entusiasmo.

"Como foi o vôo?", perguntei, enquanto nos dirigíamos à correia de bagagens.

"Longo, mas bom", afirmou laconicamente.

"Grande", disse eu, pouco convincente, "estou feliz que você tenha vindo passar algum tempo conosco."

"Sim", concordou ele, ainda sem entusiasmo. "Por que conosco?"

"Ah, claro, você ainda não sabe. Eu adotei um menino. Seu nome é Cody. É um grande garoto."

"Ah", disse ele, voltando sua atenção para as bagagens que passavam.

Uma vez que o garoto parecia não estar disposto a conversar, esperamos em silêncio que suas malas aparecessem, levamos para o carro e tomamos nosso caminho em direção ao norte. Passamos pelo barulhento centro de San Diego, por algumas vilas mais ao norte e finalmente viramos em Vista de la Valle, para chegarmos depois em Vista del.

"Você gosta de comida mexicana?", perguntei, tentando que ele falasse alguma coisa.

"Não sei. Não comi ainda, exceto alguma coisa de lanchonete", respondeu ele, na frase mais longa que falara até então.

Chegamos à entrada da casa. Entrei e estacionei em frente à porta. Abri a mala e pegamos sua bagagem. Ao abrir a porta da casa, anunciei, da forma mais entusiástica que consegui:

"Cody, chegamos!"

"Lugar legal", elogiou Tyler.

"Sim", concordei, com um fio de esperança de que ele pudesse sentir-se bem ali. "É bem do lado da praia. Você pode nadar, surfar, fazer o que quiser."

Cody apareceu na sala e antes que eu o apresentasse ele estendeu a mão, com um sorriso radiante.

"Oi, Tyler. Eu sou o Cody."

Tyler deu um fraco sorriso e apertou a mão de Cody. Pude notar que o menino de dezessete anos olhou Cody de alto a baixo.

Cody estava realmente tentando. Grande guri. Ele pegou a mala que eu carregava e disse:

"Venha, Tyler, vou lhe mostrar seu quarto."

Ele seguiu Cody com passos desanimados. Tyler podia não ser muito falador, mas tinha uma senhora bunda, pensei eu. E logo balancei a cabeça.

Tyler agradeceu a Cody a ajuda mas disse que podia cuidar sozinho de desfazer as malas. Cody deixou Tyler a arrumar seu quarto e veio falar comigo. Fomos até o pátio, lá fora.

"Ele não é lá muito amigável", comentou Cody.

"Ah, ele apenas ainda não se acostumou com o novo lugar. Talvez ele se acostume logo", falei, tentando desculpá-lo.

"Isso pode ser meio difícil", suspirou Cody.

Pus meu braço ao redor dos ombros do meu menino e o apertei gentilmente.

"Não se preocupe, Cody. Você ainda vem em primeiro lugar para mim e nada vai interferir nisso."

"Obrigado, pai", disse ele carinhosamente.

Tyler permaneceu quieto pelo resto do dia. Era óbvio que ele não estava feliz de estar aqui e fez muito poucas tentativas de entabular conversa com qualquer de nós dois. Mas demonstrou interesse no computador da saleta. Disse-lhe que poderia usá-lo quando quisesse. No dia seguinte, Tommy apareceu e ficou conhecendo o menino mais velho. Como acontecera conosco, Tyler foi polido mas não demonstrou grande interesse. Tommy e Cody então foram surfar – os covardes – e me deixaram com aquele meu novo problema.

Depois de metade do dia sem haver comunicação, decidi finalmente pressionar um pouco.

"Então, o que Randy está fazendo?", perguntei, esperando entrar aos poucos no assunto.

"Ele está dirigindo uma construção nos arredores de Paris", disse Tyler. Seus olhos eram profundos e tristes, dava para notar que ele se sentia desconfortável com a conversa.

"Tyler, eu não quero forçá-lo a nada por aqui, mas espero que você possa se ajustar um pouco, afinal não somos assim tão maus."

Tyler deu de ombros.

"Você talvez possa tentar não se entristecer tanto assim", continuei. "Se alguma coisa o está aborrecendo, diga o que é. Goste ou não você terá de passar aqui os próximos dois meses. Não há necessidade de se martirizar tanto."

Pela primeira vez os olhos daquele belo adolescente encontraram os meus. Não podia dizer se eles expressavam raiva ou tristeza.

"Sinto muito, Jeff", suspirou ele finalmente. "Eu sei que isso tudo não foi idéia sua. Não quero estragar tanto as coisas".

Esperei. Finalmente tinha extraído duas sentenças dele.

"Eu não queria vir para cá. Eu tenho um monte de amigos lá em casa e estava planejando passar o verão com eles. Pensava que era crescido o suficiente pra ficar lá sozinho, mas meu pai chegou e disse Ó NÃO."

Olhei para sua face finamente cinzelada mas não disse nada.

Incomodado com o silêncio, ele continuou.

"E agora eu estou aqui. Não me lembro muito bem de você, mas posso lembrar que nos divertimos quando eu era um guri. Eu também não sabia que agora você tinha um filho. De modo que me sinto muito pouco à vontade por aqui."

"Finalmente!", exclamei. "Finalmente você disse alguma coisa que pode ser de alguma ajuda."

Levantei-me e tive vontade de abraçar o desditoso menino mas não tive coragem. Estávamos finalmente chegando a algum lugar.

"Tyler, sei que você se sente solitário. Provavelmente sente falta da namorada também. Mas há muitas meninas bonitas dando sopa por aqui todo dia. Talvez você possa se interessar por alguma nesse meio tempo."

"Eu não tenho namorada", disse ele, meio constrangido.

"Bem, isso não importa. Há uma piscina aqui, há todo o Oceano Pacífico, Cody tem um monte de video games, o refrigerador está cheio de comida toda manhã até que Cody e Tommy o ataquem, você pode usar o computador ali da saleta a hora que quiser."

Tyler finalmente permitiu-se dar um leve sorriso quando falei da geladeira. Ele tinha um belo sorriso.

"Espero que você não se importe com o fato de Cody e Tommy serem mais novos do que você, mas isso infelizmente não pode ser mudado."

"Tudo bem", disse Tyler. "Eles parecem ser bons garotos".

"Eles são mais do que bons. São os melhores garotos que eu jamais encontrei. E você estava na mesma categoria na última vez que o vi."

"Obrigado", sorriu ele. "Vou tentar agir melhor. Sei que você está fazendo um favor pro meu pai."

"Ótimo. Quer um sanduíche ou coisa assim?"

"Claro", concordou ele, mais relaxado do que jamais o vira desde que chegara.

Enquanto compartilhávamos nossa comida na cozinha, não pude deixar de me lembrar da visão de Cody deitado ali no chão e Tommy gozando em cima dele. Afastei aquelas lembranças de minha mente.

"Você também surfa?", perguntei.

"Sim, eu também surfo."

"Talvez então você possa ir surfar com Cody e Tommy", sugeri.

"Sim, talvez eu possa, mas não tenho o equipamento."

"Você já tem planos para esta tarde?"

"Não sei. Estava pensando em usar o computador para passar um e-mail para meu amigo Ryan, lá de onde eu moro."

"Bem, você que sabe, mas se quiser podemos ir até Encinitas, no Henson’s, e tratar de comprar para você uma prancha e uma roupa de neoprene."

Foi como se eu tivesse apertado um botão. Tyler empertigou o corpo e seus olhos realmente brilharam.

"Verdade?", perguntou.

"Verdade", concordei rindo. "E será uma maneira de você ficar quites com seu velho por ele tê-lo mandado aqui. Ele me disse para cobrar dele tudo de que você precisasse."

"Legal!", exclamou Tyler, quase rindo.

Não pude resistir. Pus meus braço ao redor de seus ombros e disse: "Vamos lá então."

Tyler não me afastou e fomos assim até o carro.

Graças aos céus pelo surfe. Tyler finalmente conseguiu relaxar e tentar fazer parte da casa. Cody, com sua maneira maravilhosa de ser, não apenas o convidou para surfar como também o encorajou, soando genuíno ao dizer que gostaria muito de ver Tyler se juntando a eles. E eu sei que ele era genuíno. É o estilo de Cody.

Após cerca de duas semanas a rotina dos garotos parecia assentada. Dei a Cody uma chave do alojamento dos empregados, mas não fiquei sabendo se ele e Tommy o usaram. Assim era mesmo melhor. Eles surfavam de manhã, eu trabalhava o dia todo. Quando Tyler não estava surfando com eles, passava bastante tempo no computador. Acho que ele estava conversando um montão com seu amigo Ryan num chat qualquer. Tyler dissera que ele era seu melhor amigo e que não ter ele por perto era a pior parte de ele estar aqui.

À medida que as coisas relaxavam, pude apreciar Tyler um pouco mais. Era um garoto muito bonito. Não sabia por que fora abençoado para ter três gatos adolescentes ao meu redor, mas fora, e não tinha do que reclamar. Tyler tinha na verdade um metro e oitenta e cinco de altura, mas seu corpo era esguio e ainda delicado. Gostava de olhar para ele na piscina tanto quanto gostava de ver Cody e Tommy. Ele era naturalmente mais maduro do que eles, mas ainda tinha alguma coisa de menino na aparência. Sua cintura e tamanho da perna combinavam, como descobri quando fomos comprar a roupa de surfe. Seu peito era esguio mas bem definido, mamilos do tamanho de uma moeda, erguidos em atenção quando ele estava na água fria. Sua barriga era chata e firme. Não tivera a oportunidade de saber que predicados ele escondia sob as calças, mas, a julgar pelo volume, deveriam ser substanciais.

As coisas transcorreram pacificamente até tarde da noite, quando eu já tinha ido para cama. Por alguma razão, perto das duas da manhã, Cody levantou-se e foi até a sala familiar. Enquanto tentava avançar no escuro, viu o brilho do vídeo computador na sala ao lado. O computador fica virado para o lado contrário da porta, de forma que, se estando nele, não dá para ver quando alguém está entrando na sala. Inocentemente, Cody entrou lá pensando que Tyler deixara o monitor ligado.

Imediatamente ouvi gritos e mais gritos. Num segundo estava fora da cama.

"Seu filho da puta, você estava me espionando!", gritava Tyler.

"Não estava não, Tyler!", desculpava-se Cody.

"Então como é que você chama isso, seu monte de merda?", retrucava Tyler irado.

"Eu pensei que você tivesse esquecido o computador ligado!", gritou Cody em resposta, afastando-se do rapaz que o ameaçava. "Fica frio, cara!"

Eu me meti no meio dos dois, ao mesmo tempo que ligava a luz.

"Que merda que está acontecendo aqui?", perguntei irritado.

"Vai em frente, conte a ele, seu mentiroso de merda!", gritou Tyler quase chorando.

Cody olhou para mim com olhos amedrontados, mas que também queriam dizer algo mais.

"Nada, papai!", disse ele.

"Nada uma ova", gritei por minha vez. "Vocês quase conseguiram me matar de susto. O que está acontecendo afinal?"

Tyler estava agora calado, respirando pesado. Se eu não estivesse tão assustado e furioso teria notado quanto sua cueca estava estufada por sua masculinidade de menino. E que havia uma clara mancha de umidade nela.

"Pai", suplicou Cody, "está tudo bem. Eu apenas o assustei. Eu pensei que ele tivesse deixado o computador ligado, mas ele ainda estava aqui surfando na rede. Ele achou que eu o estivesse espionando. Mas eu não estava, juro."

"Mas que diabo estavam vocês dois fazendo acordados a estas horas da noite?"

"Eu vim pegar um copo de água", disse Cody.

Tyler estava mais relaxado, olhando Cody de uma maneira estranha.

"Eu não conseguia dormir, então resolvi dar uma olhada na rede", disse ele.

"Acabou o problema?", perguntei.

"Sim", disseram ambos.

"Bem, então levem seus traseiros de volta para a cama e tentem não acordar metade de Del Mar de novo, falou?"

Tyler desligou o computador, que estava então no protetor de tela. Os dois meninos dirigiram-se aos respectivos quartos. Esperei ouvir as portas se fechando antes de voltar para meu próprio quarto. Levei cerca de quinze minutos para adormecer de novo.

Nesse meio tempo, nem Cody nem Tyler estavam dormindo. Tyler saiu silenciosamente para o vestíbulo e foi até a porta de Cody, abrindo-a.

"Você está acordado?", sussurrou ele.

"Sim", respondeu Cody.

"Por que você fez isso, com o Jeff, quero dizer?"

"Não havia qualquer razão para lhe contar", respondeu Cody suavemente.

"Você poderia ter me expulsado para bem longe daqui, entretanto", disse Tyler, sentando-se na borda da cama de Cody.

"Eu não quero isso."

"Por que não?"

"Todos nós olhamos para fotos de vez em quando."

Tyler soltou um profundo suspiro:

"Mas não fotos de garotos."

Cody sentou-se na cama.

"Tyler, você gosta de garotos? É isto que o aborrece?"

"Você não vai contar para ninguém, vai?"

"Não sei não", disse Cody dando um leve sorriso.

"O quê?", perguntou Tyler, confuso.

"Jeff, Tommy e eu", respondeu Cody. "Todos nós gostamos de garotos."

"O quê?", repetiu Tyler.

"Estou falando uma língua estrangeira, cara?", perguntou Cody.

"Você quer dizer... que... você gosta do que eu estava vendo?"

"Sim, cara, coisas que nem as que você estava olhando. Você precisa ver a coleção do Jeff!"

"Puxa, cara, você é mesmo legal! Eu gostei de você desde o primeiro dia, apenas estava muito chateado pra dizer qualquer coisa."

"Bem, você não estava também agradando muito deste lado do estádio, mas as coisas estão melhorando."

"Obrigado. Acho melhor voltar para a cama agora", disse Tyler.

"Sim, é melhor", concordou Cody.

"Obrigado mais uma vez, cara", disse Tyler, dando um tapinha no braço de Cody. E levantou-se para ir embora. Cody não pôde resistir:

"Pelo pouco que eu vi, você tem uma pica de respeito!"

Tyler deu uma breve risada:

"Temos que conversar amanhã."

"Pode apostar, Tyler. Boa noite." E Cody deu um bocejo.

"Até lá, garoto. Obrigado de novo."

Tyler fechou a porta e voltou para seu quarto.

CAPÍTULO 4

Tinha de ir trabalhar, mas ainda estava preocupado com o incidente entre Cody e Tyler na noite anterior. Não me sentia muito confortável deixando-os lá sozinhos, considerando a raiva que fora demonstrada. Abri devagarinho a porta do quarto de Cody e entrei. Ele ainda dormia como um justo, virado para cima, seu cabelo macio envolvendo revolto sua face angelical. O lençol fazia uma diagonal sobre seu peito, indo do ombro esquerdo até a cintura, revelando um belo mamilo naquele firme peito de adolescente. Poderia ficar ali olhando para ele o dia inteiro, mas o trabalho me esperava e eu tinha de me certificar de que ele e Tyler não iam se matar enquanto eu estivesse fora. Sentei-me na beira da cama e beijei seu mamilo. Ele sabia que era eu e aos poucos abriu os olhos, abrindo desmesuradamente a boca num bocejo.

"Mais embaixo" pediu ele, numa voz estremunhada de sono.

"Não me tente, garoto", respondi, alisando suavemente com a mão sua barriga esguia.

"O que é?", perguntou ele.

"O problema entre você e o Tyler ontem à noite. A coisa esteve feia."

"Sim, mas agora está tudo bem, papai", respondeu ele.

"Tyler é muito maior do que você, Cody. Não posso permitir que você se machuque", disse preocupado.

"Tyler é legal, pai. Eu apenas o surpreendi meio fora de guarda. Nós vamos conversar sobre isso hoje. Não lhe posso dizer logo agora do que se trata, mas confie em mim, por favor."

"Eu sempre confio em você, Cody. Você sabe disso. Exceto quando estamos em lugares públicos e você está excitado", disse, sorrindo.

Cody sorriu também e se espreguiçou. Seus braços longos ergueram-se sobre sua cabeça, esticando todos os músculos de seu peito. Pude ver um leve vestígio de pelos formando-se em cada axila. Ele estava crescendo depressa.

"Não se preocupe, papai, eu estarei bem. Aliás, acho que estarei mais do que bem."

Corri meus dedos por seus cabelos e por sua testa.

"Está bem, mas se alguma coisa der errado, me liga. Promete?"

"Prometo."

"Tudo bem, garoto. Eu te amo." E lhe beijei de leve os lábios.

"Eu também te amo, pai", respondeu ele.

"Volte a dormir."

"Boa idéia. Assim que eu der uma mijada", disse ele, afastando o lençol e revelando uma ereção matutina. Segurei seu membro enrijecido e bombeei um pouco.

"Isso é gostoso, garoto", disse-lhe.

"Se é!", concordou Cody, sentando-se.

"Bem, tchau." Despedi-me e saí.

Cody dormiu mais umas duas horas e foi acordado pelo telefone. Era Tommy querendo ir surfar. Cody lhe contou que tivera um problema com Tyler e que achava melhor ficar em casa e tentar resolver tudo de uma vez. Prometeu chamar Tommy assim que acabasse.

Cody então desceu para a cozinha. Ele vestira apenas uma cueca velha e pequena – bem pequena, por sinal. O tecido estufava no centro de sua masculinidade juvenil. Tyler já estava por lá. Ele ao menos tinha colocado uma bermuda. Cody notou que os olhos de Tyler deram uma discreta avaliada em sua virilha.

"Bom dia", disse Cody.

"Bom dia", respondeu Tyler.

Cody foi até a geladeira e pegou o leite, que bebeu diretamente da embalagem.

"Você está bem?", perguntou Tyler.

"Sim. E você?"

"Estou bem. Eu acho. Sinto muito por ontem à noite. Você foi muito legal."

"Obrigado. Nenhum problema", sorriu Cody, através de um bigode de leite.

"Cody, você falava sério ontem à noite, quando eu fui lá no seu quarto?"

"Sobre o quê?", perguntou Cody, sabendo muito bem sobre o que o menino de dezessete anos estava falando, mas querendo que ele trouxesse o assunto à tona.

"Sobre garotos", disse Tyler, um pouco embaraçado.

"Sim", afirmou Cody.

"Você já fez alguma coisa com um menino?", continuou Tyler.

"Sim."

"Com o Tommy?"

"Olha, Tyler", disse Cody com ênfase, "acho que aquilo que eu faça com Tommy não é da sua conta!"

"Sim, certo, cara. Sinto muito, certo? Acho que não estou indo muito bem, não é?"

"Tudo bem. Você vai melhorar. E você já fez alguma coisa com um garoto?"

"Não", suspirou Tyler.

"Nem ao menos tocou punheta com um amigo?", perguntou o menino de quatorze anos.

"Eu nunca fiz nada com ninguém", confessou Tyler.

"Puxa, não me admira que você esteja tão desesperado."

"Muito obrigado!", exclamou Tyler.

"Sinto muito, não quis ofender", desculpou-se Cody. "Quer dar uma olhada nas fotos do Jeff?"

"Garotos?"

"Sim, garotos. Cara, você é retardado?", perguntou Cody com um sorriso.

"Foda-se!", retrucou Tyler.

Os dois meninos foram até a sala do computador e Cody o ligou. Escolheu um disquete de 100 megas na estante e o introduziu no ZIP drive.

"Jeff não se incomoda que você olhe isso?", perguntou Tyler nervoso.

"Não."

"Como foi que você o encontrou?", quis saber Tyler.

"Bem, ele me tirou de uma furada e me trouxe para cá. Nós nos demos muito bem e uma vez que eu não tinha mais meus pais, ele me adotou. Uma boa, não é?"

"Sim eu acho. Jeff parece ser um cara legal", comentou Tyler.

"Jeff é mais do que um cara legal. Ele é meu melhor amigo e agora também meu pai. Nunca ninguém tomou conta de mim do jeito que ele toma. E se há alguma coisa que eu lhe posso dizer enquanto você estiver aqui é que nunca se meta entre mim e ele. Eu faço qualquer coisa por ele."

"E por que eu haveria de me meter?", perguntou Tyler, um pouco insultado.

"E não acho que você o faria. Apenas queria que você soubesse quanto eu e Jeff somos importantes um para o outro."

"Isso é legal", concluiu Tyler.

Cody selecionou um programa de imagens e comandou um show de slides. As fotografias começaram a se suceder na tela, meninos sozinhos ou juntos, meninos com o pau flácido, meninos com o pau duro, meninos tocando punheta, meninos gozando, meninos chupando e meninos fodendo. Nenhum dos garotos tinha mais de vinte anos e havia vários deles que, Tyler podia jurar, tinham menos de dezoito. O pau de Cody já estava duro como uma rocha e ele podia ver um volume latejando sob a bermuda de Tyler.

"Puxa, isso me deixou com tesão", disse Cody sorrindo. "Quer tocar uma punheta?"

"O quê?", perguntou Tyler, um tanto chocado.

"Isso está ficando cansativo, cara. Vou ter de falar todas as coisas duas vezes?"

"Não, não. Eu apenas nunca fiz isso com ninguém antes."

"Há sempre uma primeira vez", afirmou Cody ainda sorrindo. "Tire essa boneca aí de dentro e mostre o que você tentava esconder ontem à noite."

Tyler ainda estava hesitante.

"Veja", disse Cody. "eu lhe mostro o meu e você me mostra o seu."

Num instante Cody já tinha saído de dentro da cueca, os quinze centímetros perfeitos de sua meninice desafiadoramente eretos. Uma vez liberto o membro da roupa que o constrangia, uma gota brilhante de pré-porra surgiu em sua extremidade.

Tyler deu uma risada nervosa, mas livrou-se dos shorts e desfez-se da cueca. Sua jovem masculinidade estava igualmente em posição de sentido, embora o garoto estivesse obviamente nervoso.

"Uau!", comentou Cody, "você tem uma senhora pica!"

Tyler enrubesceu, olhando para baixo em direção a seus quase vinte centímetros de membro endurecido.

As fotografias continuavam a se suceder na tela enquanto Cody começou a esfregar o próprio membro, olhando para elas. Vez por outra ele dava um olhar para o Tyler, para ver se o menino mais velho fazia o mesmo. Aproximou então sua cadeira do Tyler. O garoto de dezessete anos lhe deu um sorriso indeciso, ainda pouco à vontade naquela sua primeira experiência sexual com um outro menino. Cody, sem dizer uma palavra, afastou a mão de Tyler e empalmou o grosso membro do menino até então virgem.

"Eu não penso que...", começou Tyler a dizer.

"Certo!", ordenou Cody, "não pense!"

"Porra, vá em frente", cedeu Tyler.

"Certo!", concordou Cody, e começou a punhetear seu hóspede bem dotado.

Tyler tentou focalizar sua atenção nos slides mas à medida que as mãos experientes de Cody trabalhavam no centro de sua masculinidade ele fechou os olhos e simplesmente se abandonou naquele Nirvana de delícias sensuais.

Cody notou que o estômago de Tyler se fez tenso e sorriu, ciente de que o outro menino, três anos mais velho do que ele, estava prestes a liberar seu primeiro gozo nas mãos de um companheiro.

"Puta merda, Cody", gemeu Tyler, "Estou quase chegando lá. É melhor você parar!"

"Por que", perguntou Cody, sem perder o ritmo com que manipulava o pau intumescido do amigo, "você não quer gozar?"

"Quero, mas vai cair tudo em cima de você!"

"Não se preocupe", zombou Cody, "simplesmente goze!"

"Okay", disse Tyler, e quase imediatamente disparou um grosso jato de leite de menino, que elevou-se no ar e caiu sobre seu peito. Cody dirigiu aquele membro pulsante contra a barriga do outro menino. O segundo disparo foi ainda mais volátil que o primeiro, atingindo em cheio entre os mamilos e escorrendo para baixo. Mais quatro jatos seguiram-se até que o gozo do garoto se esgotasse, sua pica ainda firmemente segura na mão de Cody.

Tyler apenas deixou-se ficar parado respirando ofegante, sem mesmo abrir os olhos por quase um minuto.

"Como é que foi?", quis saber Cody.

"Demais", confessou Tyler, num sussurro.

"Jóia. Agora é sua vez", anunciou Cody.

Tyler olhou para baixo em direção ao membro duro do outro menino, sorriu e apertou a mão ao redor daquela pica. Começou a punheteá-la, enquanto Cody dava instruções durante o processo para aperfeiçoar a técnica do outro, pelo menos no que ele achava que devia. Tyler aceitou as sugestões e fixou os olhos naquele pau endurecido que subia e descia no firme aperto de sua mão. Chegando lá, Cody não avisou nada, apenas explodiu sua porra sobre a mão diligente de Tyler.

"Não pare ainda", pediu ele num gemido, enquanto sua poção amorosa continuava fluindo da ponta de sua pica. Quando finalmente terminou, Cody percebeu que Tyler olhava ao redor procurando alguma coisa com que limpar a mão.

"Limpa no seu peito, Tyler. Você já está mesmo todo coberto de porra."

Tyler sorriu e fez como lhe sugeriam.

"Obrigado, Cody", disse ele, "isso foi grande!"

"Se foi. Muito obrigado a você também. Mas agora vamos tomar um banho e depois chamar o Tommy. Consta que hoje está ótimo para o surfe."

Nem Cody nem Tyler fizeram qualquer comentário sobre as atividades matutinas da educação do menino mais velho. Tommy era de longe o melhor surfista dos três e as ondas estavam perfeitas. Três belos adolescentes descendo pelas suaves ondulações verdes da costa norte de San Diego era um espetáculo que muitas das meninas na praia admiraram. Entretanto, elas não teriam muita sorte com aqueles três. A terde estava cálida e nenhuma preocupação cruzava a mente dos garotos. Quando se cansaram de surfar, subiram para Vista e esvaziaram o refrigerador. Tyler estava começando a se sentir inteiramente a vontade na companhia dos outros dois meninos e certamente sentia-se muito mais próximo de Cody do que supusera ser possível. Ele pensara naquela sessão de masturbação mútua o dia inteiro e não podia esperar para repetir a dose. Ele esperava que Tommy fosse logo embora para então sugerir a Cody fazer de novo. Mas estava sem sorte. O jovem surfista louro ficou lá até a hora de Jeff chegar do trabalho. Quando ele finalmente saiu, Jeff perguntou:

"E aí, o que vocês fizeram de bom hoje?"

"Bem, nós dormimos, depois fomos surfar", disse Cody.

"Soa com como diversão. E vocês dois acertaram de uma vez suas diferenças?", quis saber.

"Sim, já acertamos", afirmou Tyler. "Sinto muito por ontem à noite, Jeff. Eu não devia ter agido daquela forma."

Acariciei o macio cabelo castanho de Tyler.

"Bem, uma vez que vocês já acertaram tudo, não há mais problema. Essas coisas acontecem", concluí com um sorriso apaziguador.

"Pusemos mãos à obra e acertamos tudo", confirmou Cody sorrindo.

Vi Tyler fazer uma careta e dar um olhar meio amedrontado em direção a Cody.

"Ótimo. Bem, ao contrário de vocês eu tenho de acordar cedo amanhã. Vou dormir."

"Boa noite, papai", disse Cody.

"Boa noite, Jeff", ecoou Tyler.

"Tchau, meninos." Subi em direção a meu quarto desejando que Cody pudesse estar do meu lado naquela noite. Havia já duas semanas que estivera com ele e desde então o máximo que fizéramos fora a rápida carícia daquela manhã. Droga, eu não devia estar pensando nessas coisas. Já era tempo de deixar Cody seguir seu próprio caminho. Tinha de controlar meus desejos e meu ciúme. Ele pertencia ao mundos dos Tommys, não dos Jeffs. A melancolia desse pensamento me deprimiu e eu abracei o travesseiro lembrando da última manhã em que meu garoto deitara comigo. Adormeci pensando no seu corpo jovem enlaçado no meu, em perfeita confiança. Talvez isso não fosse acontecer de novo.

"Você quer olhar aquelas fotos de novo?", perguntou Tyler, esperançoso de que rolasse alguma coisa novamente.

"Não", disse Cody, "eu já as vi um milhão de vezes. Mas vai em frente se quiser."

"Não, tudo bem", disse Tyler desapontado.

Cody estudou com os olhos o outro menino. Tudo em Tyler era comprido. Sua face, seu torso, suas pernas, seu pau. Aquele garoto de dezessete anos era bem diferente de Tommy e de Jeff. Era indeciso em suas atitudes, envergonhado, embora Cody tivesse certeza de que ele queria desesperadamente experimentar muita coisa. Sentiu-se um pouco triste por Tyler. Nem todo mundo podia ter tanta sorte quanto ele tivera naquela enevoada manhã do último outono. Ele e Tommy se divertiam de todas as maneiras que podiam imaginar, mas Cody não amava Tommy. Tommy era seu amigo e eles gostavam de sentir prazer juntos. Cody suspeitava de que muito poucos meninos – meninos gays – foram apresentados à própria personalidade do jeito que ele fora. Pensou nos dois solitários que se esbarraram numa estrada deserta em meio ao nada e acabaram por explorar sua oculta sexualidade um com o outro pela primeira vez. Cody passara a amar Jeff desde aquela primeira noite e sabia que o sentimento era mútuo. Cody sentou-se então no sofá ao lado de Tyler, olhando distraído para a TV ainda perdido em seus pensamentos, mas sabendo como Tyler deveria estar se sentindo. Estendeu a mão e a pousou sobre o joelho de Tyler.

"Ei, cara, tudo bem com você?"

"Sim, eu acho", disse Tyler, sem retira a mão de Cody.

"Vamos, Tyler. Põe pra fora, cara."

Cody pode ver as lágrimas se formando nos olhos do garoto.

"Não sei, Cody. Eu me sinto perdido, cara. Aqui estou eu três mil milhas longe de casa, fui apanhado olhando fotos de garotos no computador e logo depois me vejo tocando punheta com você. É difícil para mim lidar com tudo isso. Eu nunca dividi isso com ninguém. Eu mesmo não queria acreditar que eu fosse assim. Merda, por que eu não posso ser normal?"

Cody moveu sua mão para cima e para baixo na perna de Tyler, num gesto confortador.

"Eu sei, cara, eu sei. Se não fosse por Jeff eu não sei onde eu poderia estar."

"Como foi que o Jeff te ajudou?", fungou o garoto.

"Jeff me aceitou da maneira que eu sou. Da mesma forma que ele aceitou a si mesmo. Foi alguma coisa muito especial para nós dois. Ele me mostrou o amor como eu jamais experimentara com qualquer outro homem. Eu não me lembro muito bem do meu pai. Sei que ele me amava, mas não esteve por perto por muito tempo." Agora Cody também chorava. "Então Jeff saiu do nada e me envolveu com seu amor. É como eu me sinto aqui – merda, eu só estou aqui há nove meses – envolto pelo amor de um sujeito que daria sua vida por mim. Não poderia pedir um pai melhor do que ele."

"Jeff foi a primeira pessoa a quem você contou que era gay?", perguntou Tyler, olhando fixamente para o menino mais novo.

"Sim. E eu fui a primeira pessoa a quem ele admitiu o mesmo."

"Eu gosto do Jeff." – disse Tyler.

"Sim, se você preciosa de alguém para lhe dar apoio, ninguém é melhor do que ele", disse Cody com sinceridade.

Tyler apertou na sua a mão de Cody.

"Não sei, Cody. Você também é muito bom para um menininho!"

Cody sorriu e devolveu o aperto.

"É... bem, eu nunca serei tão bom quanto o Jeff, mas você veio a lugar muito bom para aprender a viver consigo mesmo."

"Você vai me ensinar, Cody?", perguntou Tyler sem soltar a mão, seus profundos olhos castanhos fixos nos olhos de Cody.

"Tyler, você não precisa de um professor, você só precisa deixar as coisas acontecerem. Divirta-se e aproveite para fazer parte da família. Merda, se você quer botar o pau para fora e tocar punheta, faça-o. Mas isso não é tudo. Estar aqui é um gostar do outro e aceitar o outro do jeito que ele é. Jeff é o centro de tudo. Ele compreende e ele deixa acontecer. Nós estamos todos seguros aqui graças a ele."

"Jeff disse que você era um grande guri", lembrou Tyler. "Agora entendo o que ele quis dizer. Obrigado, Cody."

Cody sacudiu a cabeça com força.

"Uau, é mais do que o suficiente dessa barra pesada. Eu vou para a cama."

"Sim, acho que eu também vou", concordou Tyler.

Os dois meninos acabaram de fechar a casa e dirigiram-se a seus quartos. No silêncio e no escuro, Tyler pensou no que o menino mais novo dissera. Talvez aquele fosse o lugar para ele. Nunca ninguém falara com ele desse jeito, mas ele tinha certeza de que tudo era verdade. O que quer que acontecesse dali em diante, seria especial. Ele não haveria de querer estragar tudo. Então ele ouviu a porta se abria.

"Você quer companhia?", perguntou Cody.

"Claro." Tyler sentiu Cody deitando-se ao seu lado. "O que vai rolar?"

"Dormir, Tyler. Só dormir", disse Cody com um suspiro, aconchegando-se ao outro menino, cruzando o braço sobre seu peito.

Tyler sentiu o calor do corpo do garoto colado ao seu. Avaliou aquela sensação de ser abraçado por Cody. Sentiu que era certo. Em poucos minutos os dois meninos dormiam profundamente.

CAPÍTULO 5

Cody levantou-se para ir ao banheiro e descobriu que tinham dormido demais. Jeff já tinha saído há muito e o sol da manhã entrava firme pelas vidraças. Voltou ao quarto de Tyler a achou o menino de dezessete anos deitado sobre as cobertas, pernas abertas, a jovem masculinidade flácida entre elas.

"Bom dia, Cody", disse ele.

"Oi", retrucou Cody sucinto, sentando ao lado da cama sua própria bela nudez.

"Por que você veio aqui ontem à noite?", perguntou Tyler com seriedade.

"Eu não sei", respondeu Cody. "Você parecia tão confuso, eu apenas pensei que você não queria ficar sozinho."

"Você estava certo, eu não queria", concordou ele. "O que vai ser para hoje? Você e o Tommy enfrentando as ondas de novo?"

"Provavelmente. Você vai conosco?"

"Talvez. Acho que também gostaria de falar um pouco com o Ryan", disse Tyler um tanto triste.

"Como quiser", sorriu Cody. "Você aqui pode fazer o que bem quiser, como eu já lhe disse."

"Obrigado", disse Tyler, sorrindo e dando uma espreguiçada.

Cody não se preocupou em vestir qualquer coisa, levantando-se e espreguiçando-se também. Tyler não pode deixar de sentir um certo arrepio em seu pau diante do espetáculo daquele belo menino de quatorze anos, que parecia ser tão mais maduro do que ele. Chegou a considerar a sugestão de algum contato físico, mas o menino já saía do quarto em direção à cozinha.

Ao contrário de Cody, Tyler ainda não se sentia inteiramente à vontade andando pelado pela casa. Ele ainda se sentia um estranho de certa forma, embora a conversa da noite anterior com Cody tivesse ajudado muito. Talvez fosse bastante ele se deixar ficar por ali. Mas ainda havia Jeff para se preocupar. Cody nada falara a Jeff sobre o incidente, mas se eles eram tão unidos como afirmara Cody isso era apenas uma questão de tempo. Tyler não sabia como iria reagir a isso. E também havia o Tommy. Amigo de Cody, e um amigo danado de bonito. Os pensamentos de Tyler eram conflituosos. Balançando a cabeça como para desanuviá-la, ele vestiu a cueca e se dirigiu também à cozinha. Cody estava bebendo leite direto da embalagem, como de hábito, ali de pé em toda a graça de sua meninice, olhando para o garoto mais velho.

"Obrigado de novo pelo papo de ontem à noite", disse Tyler.

"De nada, cara, disponha", retrucou Cody.

"Você disse que eu tenho de me acostumar a ser um membro da família. Como é que eu faço isso?"

Cody deu um suspiro. Era cedo demais para iniciar mais uma conversa séria daquelas, mas talvez fosse inevitável. Sorriu consigo mesmo ao perceber que Tyler aproveitara a pausa para dar uma boa olhada em seu corpo. Talvez houvesse alguma coisa escondida debaixo de todo aquele temor e precaução que pudesse ser trazida para fora.

"Ser um de nós significa apenas ser um de nós. Não fique sentado ao lado observando. Tome a iniciativa, fale com o Jeff. Fale com o Jeff comigo junto ou se preferir fale com ele sozinho. Acho que seria melhor você falar com ele sozinho. Conte a ele sobre o que o preocupa, sobre garotos, sobre tudo. Se você realmente quer fazer parte de nós, comece com o Jeff. Ele é a âncora aqui."

A voz de Cody demonstrava certo apelo e certa frustração.

"Você vai contar para ele?", questionou Tyler.

"Só se você quiser. Seria a melhor coisa a ser feita. Eu sei por experiência própria, cara", disse o jovem menino com seriedade, seus olhos brilhantes olhando direto nos do seu amigo de dezessete anos.

"Bosta", disse Tyler resolutamente, "vai em frente quando achar que é hora. Eu preciso falar com alguém e realmente gostaria de me sentir bem por aqui."

"Nós podemos dar um jeito de você se sentir bem por aqui", afirmou Cody balançando os quadris, de forma a fazer seu jovem e flácido membro balançar de um lado para o outro.

"Porra, você é o guri mais estranho que eu jamais encontrei", riu-se Tyler, tentando agarrar Cody, que facilmente se esquivou.

Cody saiu correndo da cozinha, cruzou a sala de estar, saiu para o pátio e foi jogar-se na piscina. Tyler aceitou a dica e, entre a porta da sala e a piscina, livrou-se da cueca, indo jogar-se de pernas e braços abertos na água. Toda a pressão dos últimos dois dias pareceu ser lavada por aquela água morna de uma manhã de verão. Os dois meninos brincaram juntos de espalhar água para todos os lados, rindo, brincado, um tentando agarrar o outro, um tentando afundar o outro. Foi quase uma mais tarde que o telefone tocou.

"Alô", atendeu Cody, ainda nu e pingando.

"Cody?", perguntou a voz da secretária de Jeff.

"Sim."

"Você poderia vir até aqui imediatamente?"

"Por que?", perguntou Cody, seus pensamentos começando a se turvarem com medo.

"É o Jeff. Ele estava totalmente fora de controle quando chegou aqui ainda há pouco. Eu nunca o vi agindo dessa forma. Ele parece estar à beira de um colapso nervoso. Achei que ele fosse melhora, mas parece que ficou pior", disse a Srta. Stanner nervosa.

Cody empalideceu por completo.

"Como... como é que eu chego aí? São dez milhas de distância."

"Vou mandar um táxi imediatamente", disse a Srta. stanner, a voz cheia de preocupação.

"Certo", disse Cody. "Vou para aí assim que ele chegar."

Cody correu para o quarto e enfiou a primeira roupa que pode achar. Em menos de dois minutos estava andando de um lado para o outro na frente da casa, ansiosamente esperando que a droga do táxi aparecesse.

"Hei, Cody, o que está acontecendo?", perguntou Tyler, já também inteiramente vestido.

"Alguma coisa errada com o Jeff. Eu tenho de ir!"

"O que é?", perguntou Tyler preocupado.

"Eu não sei, cara. Eu não sei!", gritou Cody, sua voz traindo seu medo e suas lágrimas.

"ei, cara, tenha calma", disse Tyler pousando uma mão no ombro de Cody. "Seja o que for, vai terminar bem."

Todo o corpo de Cody tremia.

"Onde é que está a porra do táxi?!"

"Quer que eu vá com você?", perguntou Tyler.

"NÃO!... Desculpe, cara, eu não queria gritar com você. Eu apenas tenho de ir!"

O carro do Serviço de Táxis do Bill finalmente apareceu na entrada da casa e num ápice Cody já estava no banco traseiro, dando o endereço ao motorista e dizendo para ele correr o máximo que pudesse.

Naquela metade da manhã, o tráfico para o sul, em direção ao escritório de Jeff em La Jolla, não estava pesado. A Srta. Stanner já estava em frente ao prédio esperando para pagar o táxi quando o carro parou lá. Cody lhe deu um olhar assustado e correu para dentro do edifício, batendo no botão do elevador que o levaria ao sétimo andar. Atravessou como um raio a pesada porta dupla do vestíbulo e sem falar uma palavra com as pessoas que lá estavam entrou direto no escritório de Jeff.

"Hei, papai, o que está errado?", gritou ele alarmado.

Olhei para a face angelical do meu filho e balancei a cabeça. Ele era tão bonito, tão importante para mim, e eu estava tão magoado. Eu não deveria estar, mas nunca sentira tanta dor. Estava mais perto de um colapso do que jamais alguém estivera. Minha mente redemoinhava com emoções, pensamentos, causas e conseqüências. Eu simplesmente não sabia como lidar comigo mesmo e com aquele meu menino maravilhoso. Cody me puxou pela mão e levou-me até o sofá. Era como se eu estivesse sendo guiado através de um nevoeiro.

"Papai, papai", suplicava ele, lágrimas rolando por sua face, "o que é?"

As lágrimas de Cody sempre provocavam as minhas. Meus olhos se enevoaram e elas rolaram por meu rosto. Cody enlaçou-me em seus braços e me abraçou com mais força do que jamais fizera.

"Por favor, me conta, papai!"

"Eu não sei, Cody", tartamudeei através das lágrimas, "eu não sei. Estou totalmente desorientado, garoto! Não sei o que eu faço, não sei como enfrento isso!" Meus dedos correram por seus finos cabelos escuros.

"Enfrentar o quê, papai?", insistiu ele.

"Eu me sinto tão perdido!", disse enquanto segurava meu garoto. Podia sentir que um pouco de minha tensão se desvanecia apenas por tê-lo em meus braços. "Eu não sei como dizer isso. Quero dizer, é tão tolo, é tão egoísta – mas ainda assim fere tão profundamente!"

"O que é, Jeff?", perguntou ele, um pouco mais calmo ao sentir que minha tensão diminuía, seus olhos úmidos fixos em mim.

Dei um longo suspiro e limpei minha face.

"Fui até seu quarto checá-lo esta manhã e você não estava lá. Senti um pouco de pânico e abri o quarto de Tyler e vocês estavam lá, dormindo juntos. Os lençóis estavam afastados e você e Tyler estavam lá, um nos braços do outro. Acho que eu fiquei louco, Cody."

Afastei-o um pouco de mim, olhando para ele, sentido a dor crescer de novo por dentro.

"Tyler estava solitário e amedrontado", disse Cody com um certo temor na voz.

"E daí?!", gritei de novo. "Um garoto vem passar uns dias com a gente e em menos de duas semanas você decide tirar as roupas e ir para cama com ele porque ele estava solitário! Merda, Cody!"

Os olhos de Cody estavam paralisados de medo e de dor. Naquele momento eu estava querendo magoá-lo – pela primeira vez desde que nos encontramos, eu queria feri-lo como ele me ferira. Eu estava andando e chorando. Eu não sabia mais o que dizer. Eu não sabia mais o que fazer.

Meu menino apenas ficou lá sentado, olhando para mim, soluçando. Eu o ferira e agora estava imediatamente arrependido. Sentei-me de novo no sofá e o abracei apertado. Ele não respondeu mas também não me afastou.

"OH, Cody, sinto muito. Eu não queria dizer isso. Eu lhe disse que estava totalmente perdido. Por Deus, Cody, eu não quis dizer isso. Merda!"

Comecei a soluçar como um bebê e enterrei minha face entre seu ombro e seu pescoço. Seus braços me enlaçaram de novo e ele também chorava. Passaram-se uns cinco minutos antes que nos separássemos. Estendi a mão e tentei enxugar suas lágrimas.

"Estou tão arrependido do que eu disse, filho. Você pode me perdoar?"

O olhar nos olhos de Cody era tudo que eu precisava ver. O amor e a confiança estavam lá de novo. O medo se fora.

"Nós não fizemos nada, papai!", disse ele devagar.

"Você não tem nada que explicar", retruquei fungando.

"Nós tivemos uma longa e séria conversa depois que você foi se deitar ontem à noite", continuou ele devagar.

"Não, Cody", protestei.

"Você sabe por que foi aquela nossa briga?", perguntou ele, ignorando o que eu dissera sobre explicações. Sacudi a cabeça em negativa.

"Eu o surpreendi olhando fotos de garotos no computador", disse Cody. Acho que eu demonstrei certo espanto.

"Ele me acusou de o estar espionando. Ele estava furioso. Acho que ele teria arrancado minha cabeça se você não tivesse aparecido."

"Eu não deixaria que ele o magoasse", disse eu, logo acrescentado: "Eu dizer isso, depois do que eu acabei de fazer..."

Cody tentou dar um leve sorriso, sua mão procurou a minha e apertou-a com amor.

"Ele gosta de garotos, papai, mas ele nunca admitiu isso para ninguém. Ele estava tão amedrontado e tão confuso. ele não queria que eu contasse para você."

"Mas você está contando", disse eu, ainda tentando digerir tanta informação nova, tentando lidar com um torvelinho de emoções e pensamentos desconexos a girar em minha cabeça.

"Ele disse que eu podia contar. Essa manhã, antes da Srta. Stanner ligar."

"De outra forma você teria me contado?", perguntei, sabendo que não era uma pergunta justa, minha lucidez de pensamento ainda não recuperada.

"Eu não sei", disse Cody com honestidade.

"Acho que você não contaria e acho que eu não esperaria outra coisa de você", sorri, acariciando o lado de sua face.

"Isso não importa agora", continuou Cody. "Nós apenas conversamos sobre que lugar bom Vista era, sobre você, e quando ele foi se deitar ele parecia tão solitário e triste que achei que ele precisava de companhia. Sinto muito, papai."

"Droga, Cody. Você não tem nada para se desculpar. Eu apenas perdi o controle. Eu mesmo lhe disse que você tinha de estar com garotos de sua idade e de repente estou aqui agindo estupidamente. É que eu te amo tanto... eu não sei... é como se eu estivesse perdendo um pouco de você... mas tem de ser... quero dizer, é normal você estar com outros garotos... mas você é tão especial para mim... merda, eu não sei mais o que eu estou falando!"

Os braços de Cody me enlaçaram de novo.

"Jeff, você é meu pai agora. Eu te amo mais do que ninguém. Você está colado comigo. Você não poderia me perder nem que tentasse. Nem que fugisse para Índio!"

Eu finalmente consegui sorrir e ver um sorriso voltar à face do menino. Eu o afaguei de novo:

"Você é tão especial, garoto. Eu não sei o que eu fiz para merecer a sorte de ter alguém como você. Se eu agir mais uma vez como um imbecil com você, pode me dar uns tapas, de verdade!"

"Certo!", concordou Cody.

"Hei", insisti olhando para ele, "estou falando sério, eu realmente sinto muito!"

"Eu sei, papai. Acabou, certo?"

"Sim!" Suspirei e senti toda a tensão se esvair. Mas sentia-me tão cansado que mal consegui me levantar.

"Que tal irmos até à Cidade Velha almoçar?"

"Grande!", disse Cody.

Peguei minha pasta e, com o braço sobre os ombros de Cody, saí do escritório. A Srta. Stanner olhou preocupada para mim quando apareci. Fui até ela e lhe dei um beijo na face.

"Você é uma secretária muito especial, senhora. Não sei o que faria sem você."

Ela enrubesceu e pude ver que o alívio voltava a sua face. Pude ver que Cody também sorria para ela e lhe fazia um sinal de polegar para cima.

CAPÍTULO 6

Apesar de parecer que tudo voltara ao normal depois de meu colapso no escritório, notei que a atmosfera em Vista estava obviamente um pouco mais fria. Cody é um menino maravilhoso e tentava sempre me envolver no que rolava, mas sentia que suas tentativas de começar alguma coisa comigo deviam-se mais a um senso de dever do que a um verdadeiro interesse. Eu o dispensava com um afago em seu cabelo, dizendo "Cody, eu estou bem, vá ficar com seus amigos." Era verdade do ponto de vista lógico, mas emocionalmente eu estava faminto por sua atenção e querendo ser um dos companheiros de sua idade.

O mal que eu causara parecera estender-se também a seus amigos. Tyler se arrastava cabisbaixo pela casa, mesmo sem ter certeza se Cody me falara sobre sua atração por meninos. Ele nunca falara sobre isso e eu sabia que não cabia a mim puxar por tal assunto. Assim, eu comecei a me sentir como um estranho na vida dos meninos ali de Vista. Tommy estava sempre por lá, mas pelo que eu podia notar suas atividades com Cody limitavam-se ao surfe e aos jogos de computador. Tyler também juntava-se a eles mas eu podia jurar que Cody e os outros dois meninos estavam vivendo uma castidade auto-imposta apenas para que eu não ficasse magoado. Resultado, eu fiquei ainda mais desgostoso comigo mesmo e mais triste com aquela atmosfera que meu descontrole de três semanas atrás tinha causado. Decidi que tinha de achar uma maneira de fazer a alegria voltar a nossa casa e que a única maneira de fazê-lo seria através do Tyler.

Era tarde de sábado e, por alguma razão, Cody e Tommy tinham ido surfar e Tyler ficara em casa. O menino de dezessete anos conversara um pouco no computador e depois foi para a sala de estar ver um jogo de futebol na televisão. Eu estava sentado na minha poltrona acolchoada quando Tyler se acomodou no sofá.

"Oi, sobrinho", saudei-o.

"Oi", respondeu ele.

Suspirei, depois respirei fundo.

"Tyler, você se incomoda de conversarmos um pouco?"

O menino olhou para mim e, por sua expressão, pude ver que ele já sabia sobre o que eu iria falar antes de eu começar.

"Não", disse ele.

"Preciso de sua ajuda", comecei. Virei-me e olhei para ele: "Sei que você sabe o que aconteceu em meu escritório umas semanas atrás."

"Sim, alguma coisa", admitiu ele.

"Tyler, eu estava errado. O que eu fiz então foi errado e embora tenha tentado fazer com que as coisas voltassem ao normal por aqui, isso não aconteceu."

"Parece tudo certo para mim", disse ele.

"Tyler, não me enrola. Eu realmente preciso de sua ajuda. Ao menos por uma vez você poderia se soltar e falar comigo?"

O menino se encolheu um pouco nervoso mas olhou-me nos olhos e perguntou:

"O que você quer saber?"

"Quero saber o que posso fazer para que vocês voltem a se sentir à vontade por aqui."

"Não sei o que você quer dizer", retrucou Tyler.

"Merda, Tyler. Você sabe tão bem quanto eu que vocês não estão mais desfrutando fisicamente um do outro. Vocês estão quietos e reservados e eu sei que a causa sou eu. Tenho certeza de que Cody está fazendo isso para me proteger. Eu não quero proteção, Tyler. Eu quero que as coisas voltem ao normal."

Estava ficando um pouco frustrado com a falta de comunicabilidade de Tyler. Olhei para ele com um pouquinho de raiva no olhar. Os belos olhos castanhos do menino começaram a se umedecer.

"Na verdade eu nunca desfrutei fisicamente de ninguém por aqui", disse ele, traindo a própria dor em sua voz.

Como eu faria com Cody, levantei-me e fui sentar-me a seu lado.

"Sinto muito, Tyler. Eu não quis magoá-lo. Apenas pensei que você pudesse me ajudar."

As lágrimas afloraram em seus olhos quando pousei minha mão em seu joelho.

"Cody me contou sobre mim, não foi?"

"Se você se refere ao fato de você gostar de meninos, sim, ele disse que você concordou."

"Sim, eu concordei", disse ele, enxugando os olhos antes que as lágrimas pudessem rolar.

"E então?", perguntei. Eu tinha começado aquilo mas rapidamente tudo se encaminhara para uma direção que eu não previra. Não sabia se poderia levar adiante.

"Então, Cody não fez nada além de falar como você era legal, como foi gentil e compreensivo, como salvou a vida dele. Achei que finalmente tinha vindo para um lugar em que poderia descobrir o que eu sou. Achei que seria capaz de falar com você ou com o Cody, mas desde então Cody tem evitado qualquer coisa desse gênero, mesmo com o Tommy. Meu tempo aqui está acabando e eu ainda estou do lado de fora."

"Por Deus, Tyler", disse eu, pondo meu braço sobre seus ombros, "veja o que eu acabei fazendo! Sinto muito!"

Tyler livrou-se de meu braço com frustração.

"Sei que foi Cody ter dormido em meu quarto comigo que causou tudo isso. Mas nós não fizemos nada, Jeff!", gritou ele. "Nós não fizemos nada! Droga, droga, droga!" E o menino começou a soluçar fracamente.

"Sei que vocês não fizeram, Tyler. Eu sei disso agora", disse eu, tentando não desabar também.

"Merda, Jeff! Você não está entendendo, nós não fizemos nada! Cody deitou-se ao meu lado e eu estava a ponto de tomar coragem e tentar descobrir a mim mesmo quando ele disse que tudo o que queria fazer era dormir! No dia seguinte você armou a confusão e de repente o mundo todo virou uma merda!"

Eu estava surpreendido. Tyler nunca usara tais palavras comigo nem falara com tanta emoção. Senti-me incapaz de dizer alguma coisa.

"Eu precisava do Cody", continuou ele. "Estive acordado quase toda a noite, sentindo ele ali ao meu lado e querendo saber tantas coisas mais. Eu tinha agido como um babaca com ele e ele estava lá para me confortar. Quanto mais pensava nisso, mais sentia a necessidade de mostrar para ele quanto eu apreciara isso. E então, bang, a porta bateu. Estou tão perdido quanto estava ao chegar aqui. Talvez ainda mais."

"Merda, Tyler, eu consegui mesmo estragar tudo. Sinto muito."

"Oh, não é sua culpa", disse Tyler enxugando mais algumas lágrimas. "Fui eu que agi como um idiota quando cheguei aqui. Aquela noite com Cody foi ao mesmo tempo um choque e muito especial para mim. Estava determinado a tentar conhecê-lo e a mostrar-lhe quanto ele era importante para mim, Jeff. Não estou falando apenas de sexo, Jeff, estou falando em realmente começar a conhecê-lo. Desculpe por ser tão grosseiro, mas sinto como se tudo estivesse fugindo diante de mim e que eu voltarei para casa sem nunca saber o que eu perdi."

Olhei para aquele menino de dezessete anos e vi alguém muito mais novo, alguém precisando desesperadamente de apoio, alguém precisando encontrar-se a si mesmo num lugar seguro e fui eu quem destruíra sua oportunidade.

"Não se exalte, Tyler", disse eu, tentando acalmá-lo, "eu lhe devo desculpas assim como devo desculpas ao Cody. Não desista ainda, eu lhe peço. Tenho de tentar desfazer o que eu fiz, tenho de tentar falar com o Cody. Por favor, diga que você concorda com que eu tente". Pus novamente meu braço sobre seus ombros e lhe dei um breve abraço. Desta vez ele não me afastou.

Tyler acenou concordando e forçou um pequeno sorriso. Antes eu o vira como um hóspede indesejável, mas agora via apenas um jovem e vulnerável rapaz e o amei por isso. Eu sabia o que deveria tentar e o fiz.

Cody estava de volta à casa pouco antes das cinco. Seu cabelo estava colado com a água salgada e seu corpo esguio e modelado pelo surfe estava coberto apenas pela sunga. Sabia que ele deixara a prancha e a roupa de neoprene lá fora. Tommy despedira-se dele na praia, de modo que ele estava só.

"Oi, Cody!", saudei-o, tão alegremente quanto pude.

"Oi, papai", respondeu ele, com vivacidade.

"Podemos conversar um pouco?", eu pedi.

"Claro. Posso tomar um banho antes?"

"Certo. Espero por você lá do lado da piscina."

"Certo", concordou ele, ajeitando uma mecha do cabelo molhado e saindo da sala.

Eu esperava ao lado da piscina quando ele apareceu e jogou-se numa cadeira em frente à minha.

"De que se trata, pai?"

Sorri e estudei sua beleza impressionante. Eu nunca me cansava de admirá-lo, mas agora não era hora de admirações, eu tinha uma missão a cumprir.

"Cody", comecei, "eu consegui estragar com tudo e agora preciso de sua ajuda para consertar."

Ele me olhou com seriedade.

"Consertar o quê, Jeff?"

"Depois daquela cena no meu escritório três semanas atrás, as coisas por aqui mudaram completamente."

Cody ia começar a dizer alguma coisa mas eu o detive com um gesto.

"Deixe-me ir até o fim, certo? Depois ajude-me."

Ele acenou com a cabeça e deu-me sua atenção.

"Eu conversei com o Tyler hoje à tarde e vi que estraguei tudo. Aquela noite que vocês passaram juntos, não cheguei a compreender quanto dano causei a vocês dois."

"Nós não fizemos nada", disse Cody.

"Droga, eu sei isso!", disse com um suspiro. "Esse é o problema. O que você fez foi um puro ato de bondade e consideração e eu estraguei com tudo. Você sabia que Tyler ficou acordado a maior parte da noite?"

"Não", disse Cody, uma interrogação em seus olhos.

"Ele me contou como tinha agido como um imbecil com você e você não fez mais do que lhe dar apoio. Quando você foi até a cama dele aquela noite, ele contou que queria fazer amor com você, mas você queria apenas dormir. Acho que ele estava finalmente chegando a algum lugar consigo mesmo e que esperava que você o ajudasse. Foi quando meti minhas frustrações no meio e tudo por aqui mudou."

"Nada mudou", disse Cody suavemente.

"Não me enrola, Cody" Inclinei-me e segurei sua mão. "Você tem tentado me fazer sentir-me melhor sugerindo que transemos. Depois do que eu fiz, não posso deixar que você faça isso. É como se você estivesse cumprindo um dever. Eu não poderia suportar isso. E você parou com suas brincadeiras, as coisas arrefeceram entre você e o Tommy. E, claro, qualquer coisa que você tenha feito pelo Tyler perdeu-se também. Eu fui um senhor babaca, Cody."

Senti a mão de Cody apertar a minha e vi uma sobra de sorriso aflorando em seus lábios.

"Então o que você quer que eu faça, Jeff?"

"Eu quero que vocês voltem a ser como eram. Quero ver seu traseiro pelado na piscina junto com o Tommy e o Tyler. Quero que você volte a ter aquelas idéias loucas que você costumava ter, como na Nordstrom’s e no cinema. Quero o meu Cody de volta aqui em Vista e tudo o que ele trás aqui com ele!" Eu estava quase gritando, mais do que pedindo.

Eu não estava preparado para o que Cody iria fazer. Ele se levantou, curvou-se sobre mim e plantou-me um beijo direto em meus lábios. Senti sua língua invadir minha boca, ao mesmo tempo que sentia sua mão acariciar-me suavemente a virilha.

"OK, pai, acho melhor eu parar. Não quero que você fique ferido de novo", disse ele, quando nossos lábios se separaram.

"Este é um problema meu", disse sorrindo. "E você tem vinte minutos para acabar com esse negócio de beijo."

O sorriso luminoso de Cody brilhou e ele plantou um outro beijo longo e úmido em meus lábios. Senti a tensão me abandonar como uma onda.

"Você acha que esse seu velho equipamento ainda sobe?", tentou-me ele.

"Agora não", disse, na verdade desejando carregá-lo direto para o quarto e começar o jogo. "Acho que você tem um primo lá dentro que está precisando de você muito mais do que eu preciso agora."

"Então você quer que eu vá direto até ele, abaixe suas calças e chupe seu pau, heim?"

Balancei a cabeça em desaprovação.

"Sabe, às vezes você consegue ser um pauzinho no cu!"

"Ele está crescendo a cada dia!", retrucou.

Segui Cody com olhar quando ele se afastou, toda a vivacidade de volta em seu andar, e acreditei realmente que conseguira colocar as coisas de volta em seus devidos lugares. Na manhã seguinte, voei para San Francisco para uma conferência de quatro dias, deixando Cody e Tyler arrumando-se por eles mesmo.

"Ei, Tyler!", gritou Cody, enfiando a cabeça pela porta do quarto do menino mais velho. "Você vai dormir o dia todo? O surfe nos espera."

Tyler bocejou e se espreguiçou, os lençóis deslizando por seu corpo abaixo, seu movimento alongando mais ainda o que já era alongado.

"O que deu em você hoje?", perguntou sonolento. "Você nunca me levantou antes."

"Eu nunca tentei, mas aposto que consigo", sugeriu dubiamente o menino.

Tyler estava um pouco surpreso. Cody nunca brincara com ele desse jeito antes. ele encarou o garoto de quatorze anos direto nos olhos.

"Jeff falou com você, não foi?"

"Sim!", confessou Cody. "E daí? Levanta esse seu traseiro da cama e vamos aproveitar o dia."

Antes que Tyler pudesse dizer qualquer coisa, Cody desapareceu em direção à cozinha. Tyler chegou lá uns cinco minutos depois e sentou-se num banco junto ao balcão.

"Então, sobre o que você e o Jeff conversaram?", perguntou ele.

Os olhos brilhantes de Cody piscaram para o menino mais velho.

"Bem, acho que o Jeff disse que ele tinha sido um babaca. Depois ele disse que eu tinha sido um babaca. Então ele contou que você queria pular em cima de mim naquela noite que eu fui dormir com você!" E Cody sorriu um amplo sorriso sacana.

Tyler tinha se preparado para uma conversa séria com Cody mas este o desarmara.

"Bem, acho que Jeff estava certo em dois pontos", disse ele.

"Quais são?"

Tyler então sorriu, um sorriso mais genuíno do que Cody jamais o vira sorrir.

"Que ele é um babaca e você também!"

O riso desabrido de um menino de quatorze anos ecoou pelas paredes.

"Ora, admita Tyler, eu sou irresistível."

Cody afastou-se de seu novo primo, abaixou a cueca e tentou o garoto mais velho. Tyler riu de novo.

"Como eu disse, um babaca!"

"Vamos nadar?", sugeriu Cody.

"Vamos", concordou Tyler.

Os dois adolescentes correram para o pátio e, pela primeira vez em três semanas, jogaram as roupas para longe e mergulharam. O nervosismo e a tensão das últimas semanas pareceram diluir-se na água enquanto eles a espadanavam por todos os lados. Após quase meia hora de toda aquela agitação, os dois belos meninos dirigiram-se aos degraus da piscina e sentaram-se com água pela cintura.

"Obrigado", disse Tyler meio sem fôlego.

"Por quê?", perguntou Cody ao menino sentado a seu lado.

"Não sei", disse Tyler, meio embaraçado. "Apenas obrigado."

Cody sorriu e sua mão tateou embaixo da água, até encontrar e segurar o membro flácido entre as pernas de Tyler.

Tyler surpreendeu-se um pouco mas nada fez para impedir que Cody o segurasse.

"Você não precisa ...", começou ele a falar, mas Cody o interrompeu.

"Cale a boca, Tyler. Pela primeira vez desde que você chegou eu não quero que você fale. Alem disso, Jeff disse que eu podia."

A despeito do que Tyler pretendesse falar, sua perfeita pica de menino começou a crescer imediatamente ao toque de Cody. Em segundos, seus quase vinte centímetros estavam em posição de sentido e Tyler fechou os olhos quando Cody começou a trabalhar em seu membro.

Após alguns golpes, Cody nadou até à borda da piscina.

"Nade até aqui", ordenou. E Tyler, embora um pouco desapontado por ele ter parado, fez o que lhe foi pedido.

"Sente-se na borda", instruiu Cody.

Tyler ergueu-se até a borda e, assim que se sentou, Cody reiniciou o trabalho no membro do menino mais velho.

"Isso é gostoso", disse Tyler, enquanto estendia os braços para trás a fim de se apoiar melhor na borda da piscina. Cody apenas sorriu e continuou admirando aquela pica grossa e úmida deslizando para cima e para baixo no aperto de sua mão. Logo o membro secou com o calor do sol e apenas uma gota de pré-porra brilhava na ponta da masculinidade do menino. O garoto de quatorze anos sabia o que viria em seguida. Como ele fizera com Jeff ao chegar pela primeira vez em Vista, posicionou-se entre as pernas do amigo e abocanhou aquele membro endurecido.

"Ah, porra!", exclamou Tyler, olhando para baixo e vendo sua pica desaparecer dentro da boca de Cody. Tyler nunca sentira algo como aquilo em toda sua vida. Ele não podia acreditar que um garoto que nem mesmo o conhecia alguns dias atrás estivesse agora dando a primeira chupada em seu pau. Ele fechou os olhos e abandonou-se às sensações criadas por Cody chupando e lambendo sua pica.

Cody já era praticamente um perito naquilo e estava gozando a sensação de ter entre os lábios a maior pica que já provara. Tentou abocanhar o máximo da pica de Tyler que podia, mas vinte centímetros eram demais para ele. Tyler, entretanto, não estava reclamando. Pelo contrário, a boca de Cody subindo e descendo pela pica do menino produzia um arrepio pelo corpo. O garoto de dezessete anos queria que aquilo durasse para sempre, mas sabia que não poderia segurar-se por muito tempo.

"Ah, porra, Cody, isso é demais" gemeu ele.

Cody apenas continuou chupando.

"Okay, Cody, é melhor você para agora. Eu vou gozar a qualquer momento", advertiu Tyler.

Cody continuou chupando.

"Eu estou avisando, cara!", disse Tyler, com mais urgência.

Cody nem mesmo diminuiu o ritmo com que chupava.

"Vamos, Cody. Merda, eu vou gozar na sua boca se você não parar. Ahhhh, porra, desculpa, cara. Ahhhhh!"

Cody sentiu a pica pulsar e chupou mais devagar, quanto então o primeiro jato de porra do menino mais velho inundou sua boca. O leite do menino era forte e Cody saboreou cada jato produzido por Tyler, apertando os lábios contra aquela pica pulsante, enquanto onda após onda de porra desaguava em sua boca. Por fim a erupção terminou e Cody recuou lentamente os lábios pelo pau até ele escapar de sua boca. Então o menino de quatorze anos engoliu o que ganhara.

O barriga firme de Tyler arquejava. Seu corpo todo tremia à medida que o abandonava a sensação daquele sua primeira vez em ser chupado.

"Eu não posso acreditar que você fez isso", exclamou ele, olhando para o menino dentro da piscina.

"Prometo que não vou fazer de novo", brincou Cody, sorrindo.

Foi a vez de Tyler sorrir.

"Esta é uma promessa que eu espero que você não cumpra. Foi a coisa mais sensacional que eu já senti."

"Estou feliz que você tenha gostado", disse Cody, e nadou para o outro lado da piscina. Lá, encheu a boca de água, bochechou e cuspiu.

"Tem gosto de quê?", perguntou Tyler inocentemente.

"Água de piscina", respondeu Cody sorrindo, sabendo exatamente ao que o outro se referia.

"Foda-se. Estou falando da porra."

"Ah, tem gosto de porra", zombou Cody.

"Muito obrigado", retrucou Tyler.

"Só há um meio de você descobrir", disse Cody piscando o olho.

Os pensamentos de Tyler ainda estavam lutando com tudo aquilo que acabara de acontecer e agora Cody sugeria que ele retribuísse o favor. Ele nem mesmo tocara punheta em Cody, será que iria agora chupar seu pau e engolir sua porra? Tyler bem que queria tentar mas tinha medo de não conseguir. Sua cabeça dava tratos à bola quando foi interrompido por um alto "Oi" vindo de detrás da casa.

Tommy apareceu no pátio e reparou que era o único que estava vestindo alguma roupa.

"O que está rolando por aqui?", perguntou sorrindo.

"Nada, eu só estava chupando o pau do Tyler", brincou Cody.

"Valeu a pena?", perguntou o menino.

"Bem saboroso", continuou Cody.

"Onde anda o Jeff?", quis saber o bronzeado menino louro.

"Em San Francisco", disse Cody.

"Quando o gato está longe... Voltamos ao normal por alguns dias, hein?"

"Voltamos ao normal, ponto", redargüiu Cody. "Jeff e eu levamos um papo. Tudo se acertou. Para falar a verdade, Jeff chegou mesmo a encorajar isso tudo."

"E por falar nisso..." disse Tommy, livrando-se do short e deixando sua juventude expor-se em toda sua glória. Sua masculinidade já estava em posição de sentido.

"Vejo que você ficou feliz em nos encontrar", zombou Cody. "Podemos fazer alguma coisa por você?"

Tommy jogou-se na água e nadou até Cody.

"Você quer chupar mais um?", perguntou ele, enlaçando com a mão a ereção de Cody.

"Cansado demais", disse, fechando os olhos e abandonando-se à sensação do menino louro massageando sua pica.

Tyler estava sem fala diante do que acontecera naquela manhã. Estava ele considerando se chupava o pau de Cody e de repente lá estava um outro menino pelado segurando a pica de seu primo. O menino mais velho limitou-se a sentar na borda da piscina, seu membro agora flácido balançando entre suas pernas, apreciando o que iria rolar entre os meninos de quatorze anos.

"Ele é bom no que fez, Tyler?", perguntou Tommy, admirando o equipamento do rapaz.

Tyler tentou não ficar vermelho.

"Demais", disse sorrindo.

"Bem, ele não é de todo mau, mas precisa de muita prática!", zombou Tommy, esfregando com mais força a pica do amigo.

"Espero que eu lhe possa fornecer toda a prática de que ele precisa", disse Tyler, finalmente relaxando e adaptando-se aos acontecimentos.

"Sim, aposto que você o fará", concordou Tommy, virando-se então para o Cody. "Bem, seu chupador de pica, há umas ondas muito boas lá fora esta manhã, mas eu não posso ir a nenhum lugar até que você dê um jeito aqui no meu problema."

"Eu também", disse Cody, sentindo as sensações provocadas pela mão direita de Tommy em seu membro. Sentiu então a mão esquerda do menino percorrer seu rego e forçar sua abertura.

"Parece muito gostoso aqui também", disse Tommy. "O que você acha de me deixar tentar desse jeito?"

"E o que você fará por mim?", retrucou Cody.

"Pode deixar que eu descubro algo. Eu tenho de comer esse seu cuzinho apertado. Há semanas que não fazemos nada!"

Cody soltou um suspiro fingido e disse:

"Tá certo. Vamos acabar logo com isso."

Os dois Adonis eretos saíram da piscina e dirigiram-se para a casa.

"Você não vem?", perguntou Cody a Tyler quando cruzava as portas corrediças.

Tyler ainda estava admirado com tudo o que acontecera e de repente se via convidado para ver o Tommy foder o Cody. Ele se levantou e seguiu diligentemente os outros para dentro da casa.

"Onde está o Cody?", perguntou, admirando a beleza jovem de Tommy.

"Foi buscar o óleo", disse naturalmente.

Cody entrou apressado na sala, trazendo um vidro de óleo de bebê.

"Vem cá, Tyler, dê uma ajuda prá nós", pediu sorrindo.

"O que eu faço?", perguntou Tyler, confuso.

"Nos lubrificar. Tempo de sujar as mãos."

Tommy podia ver que Tyler ainda não estava bem certo do que fazer.

"Pegue o vidro e aplique bastante óleo no cu do Cody. Depois lubrifique também minha pica. Isso tornará as coisas mais fáceis para nós dois."

Na noite passada Tyler ainda não havia feito nada. Menos de um dia depois, ele já tinha sido chupado pela primeira vez e agora estava prestes a espalhar óleo pelo corpo de dois meninos mais jovens. Cody deitara-se de bruços sobre o sofá. Sua linda e apertada bundinha estava voltada para cima, em direção ao centro da sala de estar. Tyler derramou um pouco de óleo em sua mão e timidamente tocou a carne de Cody.

"Vamos lá, Tyler!", reclamou Tommy. "Eu estou com tanta tesão que não agüento mais. Certifique-se de botar óleo dentro do cu."

Tyler gentilmente espalhou o óleo pelo rego da bunda de Cody. O líquido viscoso se espalhava com facilidade.

"Suas mãos são ótimas, Tyler!", disse Cody, ao sentir os dedos do menino mais velho massageando sua bundinha.

Tyler não podia acreditar quão gostosa era a sensação de explorar a jovem bundinha de Cody. Sem necessidade de maiores instruções, teve consciência de que deveria pressionar delicadamente o dedo contra o buraquinho do menino de quatorze anos. Ele empurrou, mais fundo e mais fundo, até que todo o dedo lubrificado desapareceu dentro do garoto.

"Okay, Tyler!", exclamou Tommy. "Isto é o bastante. Agora me lubrifique e fique fora do caminho, cara!"

O menino mais velho não queria parar, mas sabia que precisava. Ele derramou mais um bocado de óleo de bebê na mão e virou-se para o surfista louro. O orgulhoso pau de Tommy estava totalmente em posição de sentido. Tyler ficou parado por alguns momentos até finalmente estender a mão e agarrar o membro endurecido. Ele também estava novamente de pau duro. Começou a cobrir a masculinidade de Tommy com o óleo, sentindo cada fibra o membro rígido, que escorregava facilmente para cima e para baixo em sua mão, irradiando todo um calor sexual.

"Uau!", disse Tommy. "Suas mãos são demais! Melhor me largar logo antes que eu perca o meu alvo. Por falar nisso, é uma senhora pica essa que você tem. Por que você a ficou escondendo por todos esses dias, cara?"

Tyler ficou vermelho e largou o pau do menino. Ele não sabia o que dizer, por isso não disse nada. Nada poderia parar Tommy agora. Ele se ajoelhou atrás de Cody e começou a roçar a ponta de sua pica no rego da bunda do menino de cabelos castanhos.

"Porra, eu adoro seu cu!", disse Tommy, sua ereção se posicionando para entrar.

Cody riu, sentindo a carne dura pressionar sua abertura:

"Você quer dizer que adora comer o meu cu."

Tommy também riu: "Certo e eu não posso esperar nem mais um pouco!"

Tyler se colocou de lado, ao mesmo tempo em que manipulava seu próprio pau, e ficou admirando Tommy mover-se para frente. Notou que o menino levava muito tempo para avançar cada pedaço.

"Tudo bem?, perguntou Tommy para Cody.

"Mais do que bom", afirmou Cody, à medida que sentia a dura intrusão de seu amigo dentro de si.

Tyler não podia desviar os olhos do espetáculo, Tommy segurando com ambas as mãos a cintura esbelta de Cody e enterrando-se com determinação dentro do garoto. Seu rígido membro de menino foi aos poucos desaparecendo entre as nádegas de Cody, até sua virilha estar firmemente encostada a elas. As nádegas de Tommy se contraíam a cada golpe que ele dava para frente.

"Puxa, isso é gostoso!", anunciou Tommy.

"Você vai falar ou foder?", disse Cody, olhando para trás por cima do ombro e dando uma piscada para Tyler.

"Você pediu por isso", grunhiu Tommy, começando a golpear para dentro e para fora do corpo esbelto de Cody. Tyler podia ver que o menino louro usava as mãos para mover Cody para frente e para trás, permitindo que seu pau saísse quase até à metade antes de empurrá-lo de novo para dentro. O barulho de carne batendo contra carne se ouvia enquanto Tommy deslizava para dentro e para fora da receptiva bundinha do guri.

Tyler reparou que Cody parecia estar gostando daquilo tanto quanto Tommy, embora não pudesse saber por quê. Continuou então a esfregar seus quase vinte centímetros de pau, enquanto o espetáculo continuava.

Tommy estava certo ao dizer que eles não tinham feito muito daquilo nas últimas semanas. Como resultado, não demorou muito para que o menino fechasse os olhos e começasse a gemer a cada golpe que dava. O brilhante e úmido pistão de carne movia-se para dentro e para fora numa velocidade que aumentava à cada vez. Cody apoiava-se contra o sofá, permitindo que seu amigo se movimentasse como quisesse.

"Ah, porra, Cody, prepare sua bunda! Eu vou gozar como eu nunca gozei!", anunciou Tommy sem fôlego. "Eu vou disparar com tanta força que vou atingir seu cérebro!"

"Você quer dizer que vai gotejar com tanta força", zombou Cody, referindo-se ao modo como Tommy gozava.

"Foda-se!", gritou Tommy, sem perder o ritmo.

"É o que supostamente estamos fazendo", continuou Cody. "Avise-me quando você começar, cara!"

Isso foi demais para Tommy e, com um golpe mais forte que fez com que Cody se recurvasse, o menino louro enfiou-se o mais profundamente que pôde dentro de Cody, puxando com força o outro menino contra si.

"Ahhhhh!", ele gemeu, enterrado até o último centímetro. Tommy descarregou semanas acumuladas de leite de menino dentro do corpo de seu melhor amigo. Ondas de porra jorraram e penetraram Cody. Ambos os garotos quedaram imóveis. Tyler estava perplexo com o espetáculo e também ficou olhando imóvel para a carne de um menino firmemente apertada contra a de outro.

Por fim Tommy, tremendo com uma eletricidade sensual, parou de despejar seu amor. Sem se desligar, ele simplesmente desabou sobre o corpo de Cody, arquejando e suspirando. Finalmente, ele se levantou e puxou para fora seu pau coberto de óleo e porra.

"Ah, porra, isto foi bom!", exclamou Tommy. "Me passa essa toalha aí, cara", pediu ele a Tyler.

O menino mais velho acordou do transe em que estava e fez o que lhe pediam. Tommy gentilmente limpou a bunda de Cody, depois limpou sem próprio membro.

Cody rolou sobre si mesmo e sentou-se encostado no sofá. Seus mamilos endurecidos estavam vermelhos da fricção da carne contra o tecido durante a sessão com Tommy. Seu pênis perfeito estava em total ereção e era o único que ainda não tinha sido satisfeito.

Embora Tommy ainda estivesse ainda sentindo as sensações de seu orgasmo, sabia que agora era a vez de Cody. Colocou-se entre as pernas do menino e, sem um momento de hesitação, engolfou o membro duro do garoto com sua boca.

"Mmmm!", gemeu Cody, quando os lábios treinados de Tommy começaram seu trabalho.

"Posso tentar?", perguntou Tyler timidamente, ele mesmo surpreendido consigo.

Cody sorriu e Tommy saiu de onde estava.

"Ele gosta de ser chupado com força e de bastante trabalho de língua", instruiu Tommy.

Tyler quase mergulhou entre as pernas de Cody. Ele agora estava faminto por aquela experiência. Rapidamente ele deixou a pica do menino deslizar entre seus lábios e começou a chupar, quase se engasgando, subindo e descendo como uma bomba de prospecção de petróleo.

"Com calma!", disse Cody, pondo a mão no cabelo macio de Tyler. "Vai devagar e com calma. Ohhh, assim! Ummm, agora você pegou o jeito!"

Tyler seguiu as instruções e continuou chupando com decisão, lentamente, tentando botar cada vez mais o pau de Cody dentro de sua boca. Ele estudou os próprios sentimentos e concluiu que ter a pica endurecida daquele menino deslizando para dentro e para fora de seus lábios era maravilhoso. O gosto da pré-porra era suave e sensual. A cabeça do membro era gostosa de sentir com a língua, à medida que ele explorava sua superfície sensível. Tyler voltou a cair num transe, chupando, lambendo, movendo-se para cima e para baixo como num sonho. Era realmente maravilhoso.

Tyler não era o único a sentir aquela maravilha. Cody podia sentir seu próprio clímax começando a surgir sob aquela atenção dos lábios até então virgens de Tyler.

"Uh, Tommy. Estou chegando perto! É melhor você assumir e terminar", anunciou Cody, assumindo que Tyler não ia querer a boca inundada de porra em sua primeira experiência. Ele não tinha a menor vontade de ser punheteado na hora do gozo.

"Okay, Tyler", disse Tommy. "Você deve estar fazendo tudo muito certinho. Esse cara raramente chega lá tão depressa."

Tyler empurrou Tommy para o lado e concentrou-se ainda mais na maravilhosa pica em sua boca. Ele não estava certo quando começara, mas agora sabia que tinha de ir até o fim.

"Ah, porra, Tyler, você não deixou o Tommy pegar, agora não há mais volta!", ameaçou Cody ao sentir o primeiro arrepio percorrer seu corpo. "OK, cara, você pediu por isso! Vou gozar como nunca! Ahhhhh!"

Cody curvou-se em direção ao céu, enfiando ainda um pouco mais de pau dentro da boca de Tyler, quase ao ponto do outro engasgar. Então explodiu!

Tyler tentou não se engasgar enquanto Cody segurava com força sua cabeça contra aquele membro em erupção. A porra jorrou firme e abundantemente na boca do menino mais velho, que não teve escolha senão engolir, à medida que o garoto de quatorze anos continuava a despejar onda após onda de seu leite. Tyler manteve-se firme, sentindo-se um pouco nauseado, mas sabendo o que Cody estava desfrutando. Ele não recuaria. Finalmente o clímax de Cody esmoreceu e Tyler pode sentir o corpo do menino relaxar e se encostar novamente no sofá. ele ainda mantinha o pau em sua boca, não estando bem certo de quando devia liberá-lo.

Cody levantou a cabeça de Tyler, permitindo que seu membro escapasse da boca do garoto. Os lábios de Tyler brilhavam de saliva e de uns traços de porra.

"Uma chupada danada de boa, cara!", murmurou o garoto num sussurro. "Tem certeza de que você nunca tinha feito isso antes?"

Tyler sorriu e umedeceu os lábios com a língua. A breve sensação de náusea passara e ele fazia consigo mesmo uma análise final do evento. Ele gostara do que acabara de fazer e não se importara nem um pouco com a porra.

"Só em meus sonhos", declarou Tyler por fim.

Tommy e Cody deram uma risada.

"Pode deixar que nós providenciaremos para que seus sonhos se tornem plenamente realidade nos próximos dois dias", disse Cody, esfregando à mão sobre sua barriga firme, ainda arquejante.

Três meninos maravilhosamente belos, inconscientes dos olhares que os seguiam, atravessaram a praia em direção ao Oceano Pacífico e adentraram as águas sob os últimos raios do sol da manhã. Cada um deles estava feliz cada um deles gozava plenamente a felicidade de ser jovem e de estarem juntos.

CAPÍTULO 7

Estava totalmente exausto ao chegar à entrada de casa. Antes de mais nada, eu detesto conferências. E aquela tinha sido uma das piores. Mesmo a oportunidade de estar em San Francisco não fazia valer a pena as longas horas ouvindo especificações de novos produtos e palestras de pessoal de vendas. Meu pensamento não estava mesmo por lá, devido à minha preocupação com os garotos. Eu deixara Tyler e Cody com minhas sugestões, mas não sabia como eles teriam se saído.

Ao atravessar a porta da frente, fiquei chocado, mas de certa forma divertido, com o desastre com que me deparei. Uma trilha de latas vazias de refrigerantes, sacos de batatas fritas, embalagens de doces, caixas de pizzas e roupas de toda sorte me acompanhava até os fundos da casa. Acho que já deveria saber como o lugar pareceria após quatro dias sob o controle de dois, e a maior parte do tempo três, adolescentes. Eles não me desapontaram. Além das condições da casa, duas outras ondas me alcançaram simultaneamente: uma do ar frio do mar penetrando cada adentro e a outra das vozes alegres de meninos fazendo algazarra no pátio. Senti um nó no estômago ao pensar na minha volta. Eles estavam se divertindo, finalmente, e agora a pessoa que impedira isto nas últimas três semanas voltava à cena. Eu suspirei e me preparei para o impacto que meu retorno poderia causar nos garotos. Joguei minhas coisas sobre um dos poucos lugares ainda vagos na sala de estar e me dirigi para o pátio. Todos eles estavam lá, Cody, Tommy e Tyler, brincando na piscina, pulando e espadanando água num abandono de juventude. Eles me viram antes que eu pudesse dizer alguma coisa.

"Hei, Jeff!", gritou Tommy, um largo sorriso brilhando em minha direção.

"Papai!", gritou Cody, lançando-se de um salto para fora da piscina. Foi bom que eu estivesse usando calça esporte e uma camisa polo, pois eu fui encharcado por um menino de quatorze anos totalmente nu e molhado, que pulou em cima de mim e me deu um abraço forte e demorado. Meus braços retribuíram o abraço, sentindo os músculos firmes de suas costas.

"Oi, Jeff!", disse Tyler. Ele também estava pelado e molhado. Foi em minha direção devagar, até estender a mão e apertar a minha num cumprimento. Olhei-o diretamente nos olhos, ele retribuiu o olhar e então, sem aviso, eu me vi também em seus braços, sentindo sua cabeça colada a minha e ouvindo-o sussurrar: "Obrigado, tio Jeff!"

Eu estava embasbacado. Era como se um nevoeiro tivesse saído de Vista. Fora saudado alegremente por três exemplos perfeitos de adolescentes, todos eles parecendo estar genuinamente felizes de me ver. Quase me desfiz em lágrimas de alívio. Os meninos tinham voltado ao normal, talvez mesmo melhores do que antes. Tyler parecia fazer parte deles agora, parecia feliz. Senti a necessidade de me desculpar por meu comportamento anterior.

"Puxa, meninos", comecei, "estou tão feliz de vê-los e sinto tanto..."

"Cale a boca, papai!", interrompeu Cody. "Você é o melhor de todos e se disser mais uma vez que sente muito nós três vamos jogá-lo do alto do rochedo!"

Sabia que estava vencido e, francamente, aliviado por ver que os eventos do último mês ficariam esquecidos nos arquivos de minha memória. Corri minha mão pelos cabelos úmidos de Cody e olhei para Tyler.

"Você é bem-vindo, acho", disse-lhe, picando o olho. "Bem, eu estou morto de cansaço. Vou tomar um banho e, enquanto isso, o que vocês acham de arrumar um pouco a casa de modo que eu possa ver de que cor é o tapete e se ainda existe piso no chão da cozinha?"

Os três meninos olharam um para o outro e então Cody anunciou:

"O tirano está de volta!"

As semanas seguintes foram de pura felicidade. O verão aos poucos ia embora, mas eu era abençoado com a alegria de ter os meninos ao meu lado todo dia. Tyler e Cody obviamente estavam mais chegados do que jamais foram e Tommy estava conosco com tanta freqüência que sua mãe ligou uma vez ou outra para perguntar se ele estava sendo algum problema e se eu gostaria que ele se mudasse de vez para lá. Mal sabe ela que eu teria pulado de alegria com a oportunidade de ter Tommy como parte da família, caso ela estivesse falando sério. Eu tinha noção de que às vezes Cody e Tyler dividiam o mesmo quarto e sabia que agora mais do nada estava acontecendo entre eles. Mas de alguma forma a felicidade que fluía pela casa conseguia remover qualquer ciúme que eu tivesse. Eu percebia que finalmente estava permitindo que Cody fosse ele mesmo e descobri que preferia vê-lo feliz a qualquer outra coisa no mundo. Assim as coisas correram até a véspera do meu aniversário.

"Hei, papai", chamou Cody, me procurando pouco antes de eu sair para o trabalho.

"Sim", respondi, admirando-o como sempre o fazia.

"Você poderia tirar um dia de folga amanhã?"

"Por quê?", quis saber.

"Bem, é seu aniversário e Tyler, Tommy e eu queríamos passar o dia com você."

Eu podia ver que havia muito mais por detrás daquele inocente pedido do que aparentava.

"Vocês não estão planejando nada embaraçoso, estão?", perguntei, sabendo como geralmente funcionava a cabeça de Cody.

"Qual é, papai, nós já fizemos isso? Apenas queremos passar o dia com você e lhe proporcionar um feliz aniversário."

"Ah, não, vocês jamais fariam isso! Inocentes como cordeiros!", retruquei, sorrindo, lembrando-me da surpresa que Tommy me preparara no cinema. "O que vocês têm em mente?"

O sorriso contagiante de Cody brilhou.

"Bem, pensamos que em seu aniversário você poderia nos levar para comer comida mexicana com você."

"Eu não preciso tirar um dia de folga para ir até o Fidel", retruquei.

"Nós não queremos ir no Fidel", disse Cody. Eu podia ver o plano se revelando.

"Oh?", inquiri.

"Nós queremos que você nos leve para comer comida mexicana no México!"

Então era esse o plano! "Continue", pedi.

"Bem, Tyler só tem mais umas duas semanas antes de ir embora. E eu nunca fui em Tijuana. Tommy já foi, mas ele era um menininho. Pensamos que seria divertido se você nos levasse lá. Nós economizamos algum dinheiro, nós pagaremos por tudo."

Pensei por alguns momentos na idéia e vi que estava vencido. Além do mais, que forma melhor de passar meu aniversário do que mostrando a meus três Adonis uma cidade que eu costumava visitar regularmente antes de encontrar Cody?

"É exatamente o que eu queria para o meu aniversário", afirmei entusiasticamente.

Quando cheguei no trabalho, informei à Srta. Stanner que iria tirar folga no dia seguinte. Ela percebera que eu estava mais feliz e que meu humor melhorara muito desde que eu voltara de San Francisco.

"Mas é seu aniversário amanhã", disse ela.

"Exatamente.".

"Nós tínhamos planejado uma coisinha aqui pra você", continuou ela, parecendo um pouco desapontada.

Senti-me um pouco desconfortável.

"Sinto muito. Eu devia ter pensado nisso. Os meninos me pediram para levá-los a Tijuana. Não me lembrei de que vocês poderiam ter planejado alguma coisa."

A Srta. Stanner deu um sorriso.

"Podemos esperar um dia. Os meninos precisam de você e você precisa deles. Espero que vocês se divirtam bastante."

"Você é a melhor de todas", disse-lhe, tendo vontade de lhe dar um abraço. Ela era mais do que uma secretária, era uma amiga que velava por mim. Fora meu pai que a contratara, mas tenho certeza de que ele a escolhera mais por sua habilidade em tomar conta de mim do que por seus excelentes dotes de secretária. Eu sabia que ele ligava para ela mais freqüentemente do que ligava para mim, a fim de saber como as coisas iam. Eu não sei quanto que ela contava para ele, mas nunca senti uma vibração negativa nela quando conversávamos. Eu confiava plenamente nela.

Na manhã seguinte, embora já estivesse acordado fazia duas horas, surpreendi-me vendo Cody aparecer tão cedo na sala de estar. Seu cabelo estava um pouco revolto mas mesmo em desalinho ele era bonito. Ele estava apenas de cueca e a visão daquele menino sonolento se espreguiçando, esticando todos os músculos de seu torso, deixou-me um pouco excitado. Ele veio até mim e, como Tyler não estivesse por perto, deu-me um abraço, um rápido mas veemente beijo na boca e um leve afago em minha virilha.

"Feliz aniversário, Papai! Vejo que você está contente de me ver", disse ele, notando o volume em minhas calças.

"Obrigado", respondi, enrubescendo um pouco.

Tyler apareceu uns cinco minutos depois e me cumprimentou com um abraço. Depois de meia hora apareceu o Tommy. Todos os meninos prontos e vestidos, eles me presentearam com um bilhete da linha costeira, que nos levaria ao centro da cidade. Dali, me informaram eles, o trólei nos levaria até a fronteira. Acho que havia já falado com eles diversas vezes de como não gostava de dirigir em Tijuana, para que eles fizessem os planos de irmos lá a pé.

Uma hora e meia depois saltávamos do trólei em San Ysidro. Os garotos estavam felizes e eu também. Embora não me agradasse a idéia de estar um ano mais velho, não poderia ter planejado uma forma melhor de passar aquele dia. Ainda era de manhã quando cruzamos a linha de carros que se formava diante dos portões da fronteira. Experimentei momentaneamente uma pontinha de tristeza ao passar no ponto em que River Phoenix apareceu na cena final de Little Nikita. Descemos a rampa e, depois de passar a primeira das duas borboletas, penetramos numa outra cultura.

Os meninos foram imediatamente cercados pelos cenários, pelos sons e pelos aromas. Atravessamos a dupla fileira de táxis se oferecendo e ganhamos a rua cheia dos tabuleiros de vendedores oferecendo cindo tacos por um dólar. O cheiro era delicioso e eu sabia que os garotos ficariam imediatamente com fome. Tive de forçá-los a seguir em frente, dizendo que sabia exatamente onde deveríamos comer e que, como era meu aniversário, eles deveriam fazer o que eu queria.

"Quase de graça!", gritavam os vendedores enquanto passávamos em frente às lojas, na primeira praça antes do Rio Tijuana. Mulheres pobres com crianças sujas mendigavam sentadas no cruzamento, segurando um recipiente de papelão, dando pena. Notei que os meninos estavam um pouco surpreendidos com aquelas mulheres e suas crianças. Um garotinho de uns seis anos sentava-se no meio da calçada, tocando um violão de brinquedo e cantando a plenos pulmões.

Levamos uns quinze minutos para chegar na Avenida Revolução. Era a rua principal e a Meca dos turistas. Lojas vendendo as mesmas coisas alinhavam-se de ambos os lados. Toda e qualquer coisa que pudesse servir como souvenir achava-se exposta nas lojas, lâminas, chapéus, ponchos, mantas, relógios, cerâmicas e jóias de prata. E cada loja tinha alguém em frente, nos encorajando a entrar e dar uma olhada. Depois de algumas lojas, Tommy concluiu que todas eram iguais.

Em todos os meus anos de visita a Tijuana, nunca tirara meu retrato num burro pintado como zebra. Mas agora, Cody insistira, e lá estava eu entre três belos meninos usando sobreiros, sentado numa carroça atrelada e um burro entediado, ouvindo Cody comentar com o fotógrafo que senhor traseiro ele tinha. Vou guardar esta foto pelo resto de minha vida.

Depois de termos percorrido cerca de metade da avenida, concluí que já era tempo de irmos comer. Como um antigo conhecedor, levei-os por lance escondido de escadas até La Especial. Sentamo-nos numa mesa para quatro e fomos logo servidos de batatas, molho e vegetais marinados. Todos rimos ao ver Tyler quase se engasgar com uma cenoura ensopada de jalape.

"Costa leste", disse Tommy com fingido desprezo, engolindo uma cenoura, logo seguida por uma batata coberta de molho.

Tyler esteve a ponto de responder à altura mas pensou melhor e deixou para lá. Ordenei Pepsi para meus comandados e uma Boêmia para mim. Nossos pratos chegaram logo e não demorou muito até nos sentirmos agradavelmente cheios. Fiéis a sua palavra, os meninos pagaram a conta. Deram mesmo um jeito de me embaraçar, fazendo com que os Mariachis cantassem Buen Compleaños enquanto comíamos.

Pelo meio da tarde, as ruas totalmente cheias de turistas, já tínhamos ido na maioria das lojas. Ensinei aos meninos como dizer não e, quando fizeram algumas compras, demonstrei-lhes a fina arte da barganha. Quando estávamos de volta na fronteira pela fim da tarde, cada um dos garotos ostentava orgulhosamente um Rolex de doze dólares e usava um vistoso ponche de lã. Pelo canto dos olhos, vi Cody passar algumas moedas a um menino pedinte um pouco mais velho. Em meus pensamentos vi um menino semelhante, na beira de uma estrada, 1500 milhas ao norte. Estava orgulhoso de Cody, sua bondade sempre vinha primeiro. O sujo menino, em suas roupas rasgadas, olhou para ele sentido mas agradecido.

Eram quase cinco horas quando finalmente entramos pela porta de Vista. Estávamos todos cobertos de poeira e exaustos. Depois de tomarmos enorme quantidade de água, separamo-nos para tomar um chuveiro. Fiquei imaginando se alguns dos meninos tomariam banho juntos. Cheguei a ver seus corpos esguios e cobertos de espuma se apertando uns contra os outros. Senti um começo de ereção enquanto me lavava da poeira do México. Tivera muita sorte em passar aquele dia com os guris.

Aparentemente o dia ainda não acabara. Uma hora depois de chegarmos, três pizzas gigantes do Pizza Port foram entregues e eu me vi novamente cercado por garotos esfomeados. Nós ríamos e brincávamos. Eu era o alvo da maioria das piadas, com referências a minha idade e a minha possível incapacidade de fazer o que eu fazia antes. Fiquei um pouco embaraçado com aquilo, especialmente quando Cody contou para Tyler o incidente do cinema. Nenhum dos garotos parecia se importar, mas em circunstâncias normais acho que gostaria que Tyler não soubesse daquilo.

"Talvez poderemos arrumar um pouco de pipoca mais tarde", sugeriu Tommy com um sorriso sem vergonha.

"Ou talvez poderemos ir até a Nordstrom’s experimentar algumas roupas", disse Cody, consciente que somente eu sabia a que ele estava se referindo.

"Ou talvez eu possa levar vocês até Índio e deixá-los nos degraus do posto da Patrulha Rodoviária", acrescentei eu por minha vez, sorrindo também.

Tommy riu-se da observação, mas Tyler ficou na mesma.

"Okay, velho, você venceu. Eu desisto!’, disse-me Cody, dando-me um soco no braço de brincadeira.

Achei que precisaria embrulhar os restos de pizza, mas esquecera com quem estava lidando. Que restos de pizza? Os meninos saíram por um momento, enquanto eu limpava a cozinha. Sentia-me totalmente feliz e satisfeito quanto o sol começou a afunda no Pacífico. Estava de bem com o mundo.

Cody voltou à sala de estar trazendo um bolo, seguido por Tommy e Tyler. Meus olhos instantaneamente deixaram o bolo, estupefactos pela visão dos três meninos. cada um deles usava o poncho comprado em nosso recente passeio e, por baixo, cuecas idênticas, em forma de sungas. Os ponchos estavam abertos no peito, expondo os torsos perfeitos dos garotos, do pescoço até o elástico das cuecas – esguios, firmes e bronzeados corpos no auge da adolescência.

"Hora de abrir os presentes", anunciou Cody, com uma espécie de risada divertida de garoto de quatorze anos, que foi mais ou menos ecoada pelos outros dois.

Olhei para ele com certa curiosidade. Não via nada além do bolo. Mas sabia que alguma coisa eles tramavam.

"Tudo bem", rendi-me. "Isto vai ser divertido."

"Mais divertido do que você pode imaginar", riu-se Cody. "Escolha um número, um, dois ou três."

"Dois", disse eu, sem fazer idéia do que eu estava escolhendo.

"Oba!", exclamou Cody, com um grito.

"Oba o quê?", quis saber.

"Nós temos três presentes para você", explicou o menino. "Cada um de nós escolhemos um número, para sabermos que presente você desembrulharia primeiro. Dois é o meu número."

Acho que eu ainda parecia meio intrigado, pois Cody continuou, enquanto os outros meninos apenas sorriam.

"Você reparou que não há velas no bolo?", perguntou ele.

"Ainda bem. Não gostaria de iniciar um incêndio por aqui."

"Não, não é isso. Apenas achamos que por aqui há outras coisas que você preferiria soprar."

Agora começava a perceber do que se tratava. Cody sentou-se em meu colo, cavalgando minhas pernas, fitando-me.

"Desembrulhe seu primeiro presente", disse ele sorrindo.

Fiquei instantaneamente ereto. Não precisava mais de instruções. Comecei a baixar o poncho de Cody, expondo seu peito perfeitamente formado. Seus mamilos eram firmes e escuros. Pela primeira vez em quase um mês, percorri seu torso com minhas mãos, sentindo um arrepio de prazer que a antecipação de tocá-lo de novo me trazia. Os outros adolescentes apenas olhavam, embora eu notasse que ambos seguravam os volumes que já se formavam dentro de suas sungas. Empurrei o poncho mais para trás e deixei-o cair. Pude ver então que Cody também estava mais duro do que uma rocha.

"Bem, isto foi engraçado", disse. "Obrigado."

"Engraçado uma ova!", gritou Cody. "Continue desembrulhando. Você ainda tem três velas para soprar."

Sabia que aquilo era idéia dele. Puxei o menino de peito desnudo contra mim e beijei-o nos lábios. Depois o afastei um pouco e, ainda admirando seu corpo, falei:

"Sabe o que eu gostaria de fazer?"

"O quê?"

"Eu preferia desembrulhar todos os meus presentes antes e depois começar a soprar as velas. Talvez eu até precise de alguma ajuda."

"É o seu aniversário", disse Cody, sorrindo. Ele ergueu-se na minha frente, a forma de sua masculinidade de menino claramente delineada sob a pequena sunga.

Eu me inclinei, e puxei pelo elástico da borda, expondo o membro rígido de um perfeito adolescente, que se encostou rígido contra seu estômago. Puxei a sunga por suas pernas abaixo, possibilitando que ele saísse dela. Depois dei um breve beijo na parte de baixo de sua masculinidade.

"Número Um!", gritei.

Cody saiu do caminho e Tyler assumiu a posição. Eu nunca o tocara sexualmente antes. Ele era tão alto. Eu me levantei e olhei-o nos olhos.

"Está certo disso, Tyler?", perguntei.

"Mas certo do que já estive sobre todas as coisas durante um longo tempo, Jeff, e graças a você", disse ele baixinho.

Repetindo o processo, empurrei o poncho para trás e deixei minhas mãos explorarem seu torso firme pela primeira vez. Embora ele fosse mais velho do que os outros dois, seu corpo ainda não era o de um homem. Ele era esbelto, glabro e belo. Beijei seu mamilo direito e logo vi sua pele se arrepiando. Minhas mãos desceram por sua barriga e traçaram o contorno do que eu sentia ser um pau duro, grande e grosso. Puxando o elástico da borda, o membro surgiu à vista, longo, rígido, perfeito. Ajoelhei-me à sua frente, beijei seu magnífico instrumento, depois baixei sua sunga até o chão.

"E por último mas não por menos...", disse sorrindo, para aquele surfista louro, brilhando em seu bronzeado, que era o último presente que me faltava desembrulhar. Tommy avançou até onde eu estava e, pela terceira vez, eu despi um corpo firme de adolescente, parando para deixar meus lábios tocarem o centro de sua máscula meninice.

"Eu sou o primeiro!", anunciou Cody, empurrando Tommy para fora do caminho e apresentando seu pênis enrigecido para mim. "Comece a soprar suas velas!", comandou ele.

"O prazer é todo meu, mas devo dizer desde agora que, se eu vou ter de ir até o fim com três velas, certamente vou precisar de alguma ajuda." Olhei para Tommy e Tyler. "Vocês dois se importariam de iniciar o processo um no outro, para me ajudarem. Mas eu é que vou terminar todos os dois, certo?"

"Certo!", gritou Tommy. Ele segurou Tyler e puxou-o para o chão. Eu olhei os dois meninos assumirem uma posição de 69, a bundinha estreita e firme de Tommy virada para mim. Sentei-me na borda do sofá e puxei meu menino para mim. Envolvi sua carne quente com meus lábios e comecei a chupá-lo. Era tão maravilhoso ter sua juventude de novo em minha boca. Embora eu tivesse tentado evitar esse tipo de atividade com ele, eu desesperadamente ansiava por aquilo. Pude senti-lo enrigecer-se ao se postar ali de pé diante de mim, mexendo seus quadris para frente e para trás junto com os movimentos com que eu chupava e lambia. Eu queria terrivelmente saboreá-lo mais uma vez. Estava tão excitado naquele momento, que queria saborear todos eles.

"Mmmmm!", gemeu Cody, enquanto eu sentia que ele ficava um pouco mais tenso. Minhas mãos acariciavam as bochechas de sua bundinha firme enquanto ele movia seu corpo, mais como se ele estivesse fodendo minha boca do que eu o estivesse chupando. Seus olhos estavam fechados e seu belo corpo respondia como de hábito – abandonando-se por completo às sensações que percorriam o seu ser.

Eu podia ouvir que os outros dois meninos também gemiam um pouco, misturando-se aos sons de chupação. Esperava que não fosse perder nenhum deles. Mas Cody acabou sendo o primeiro.

"Oh, cara, Jeff, prepare-se. Eu precisava tanto fazer isso", gemeu Cody.

Continuei chupando sua pica quente, aguardando pelo gosto delicioso da porra do meu garoto. Já fazia tanto tempo... Cody jogou-se para frente e parou. Minhas mãos percorreram seu flanco enquanto ele explodia em minha boca. Eu o segurei firme, sentindo o produto de seu corpo disparar onda após onde de leite de menino dentro de minha boca ansiosa. Todo o seu corpo tremia. Sabia que ele estava sentindo um orgasmo intenso e eu queria também senti-lo todo. Ele gemia suavemente ao se abandonar ao êxtase. Eu o amava e amava ainda mais fazê-lo sentir-se daquele jeito. Por fim, ele parou e afastou-se devagar, deixando-me a limpar cada gota de porra que ainda houvesse naquele membro rígido. Beijei sua ponta quando ela por fim passou por meus lábios.

"Uau!", disse ele, jogando-se sobre o sofá.

De repente, Tyler soltou-se de Tommy e correu para minha frente. Sabia que ele também estava no ponto. Cody mostrou-se à altura da situação e logo postou-se no chão, continuando o serviço com Tommy. Tyler era grande. Devia haver quase vinte centímetros de pica encarando minha face. Sabia que ele não podia mais esperar, assim abri minha boca o mais possível e engoli. O menino de dezessete anos era mais grosso e tinha um gosto mais forte do que Cody ou Tommy. Enquanto chupava aquele pau arfante, compreendi que ele era mais como o de um homem. Mas Tyler já estava no ponto de não mais retornar. Ele já estava chegando lá quando se levantara, agora eu não teria muito que esperar.

"Aaahhh!", ele gemeu, ao disparar seu primeiro jato em minha boca. Sua porra era quente e espessa. O gosto era forte e a velocidade de suas explosões era incrível. Eu tentei mantê-lo parado mas ele continuava tentando enfiar seu pênis ainda mais fundo em minha boca. Tentei não engasgar, enquanto ele despejava seu amor em amplas golfadas , uma após a outra. Por fim, ele também terminou, e, como Cody, ele se afastou e sentou-se no sofá, ao meu lado.

"Obrigado", disse ele, sem fôlego.

Afortunadamente para minha boca, tive um intervalo de uns dois minutos antes impalasse meus lábios com sua máscula meninice. Eu adorava a maneira pela qual ele gozava e estava ansioso para senti-la, em vez de observá-la. Não tive de esperar muito. Aquele lourinho quente logo chegou ao ponto de não retorno e iniciou sua doação à minha boca receptora. Ao contrário de Cody ou Tyler, ele simplesmente fluía, quase como um rio contínuo de porra de menino, escorrendo por minha boca como um fluxo de lava, rolando por cima e por baixo de minha língua, parecendo que nunca terminaria. Era como quinze segundos de uma descarga contínua de leite de menino. Ele tinha gosto de juventude, mais ao jeito de Cody, e ele parecia tremer ao despejar seu contúdo em minha boca cansada mas satisfeita. Por fim, ele também terminou e eu me vi ali cercado por belos, jovens e desnudos adolescentes, todos eles ainda sentindo as sensações de me terem feito soprar suas velas.

"Este foi um senhor presente", disse, lambendo meus lábios e sorrindo para os meninos.

Cody foi o primeiro a se recuperar.

"Opa, já estávamos esquecendo, tem uma coisa ainda antes de você comer o bolo."

Cody procurou ao lado do sofá e apareceu com uma venda preta. ele se levantou e amarrou aquele pedaço de pano ao redor de minha cabeça, cobrindo meus olhos.

"Apenas relaxe e confie em nós", disse ele, com uma risada.

"Certamente", disse eu sarcástico, mas ele sabia que eu o faria.

Fechei meus olhos debaixo da venda e senti mãos começarem a desabotoar minha camisa. Outro par de mãos removia meus sapatos e minhas meias. Mais outras mãos desafivelaram meu cinto e baixaram meu zíper. Eu me abaixei e permiti, a quem quer que fosse, que me tirasse a camisa. Levantei-me um pouco e senti minhas calças e minha cueca senso abaixadas ao longo de minhas pernas. Em poucos momentos estava, além de cego, nu. Seis mãos percorriam todo o meu corpo. Eu estava mais excitado do que nunca e não podia esperar para ver o que iria acontecer agora. Não tive de esperar muito. Senti a respiração de um menino em minha orelha direita, soprando gentilmente e depois chupando o lóbulo. Arrepiei-me de prazer. Senti um par de lábios começar a beijar e chupar meu mamilo esquerdo e, em três segundos, senti lábios quentes descendo por minha pica ansiosa. Todo meu corpo estava sendo inundado com impulsos sensoriais. A venda acrescentava excitação, pois tinha de visualizar em minha mente o que estava sentindo, tentando descobrir que menino estava fazendo o quê. O puro prazer daquele tratamento corporal pleno impedia-me de concentrar-me totalmente naquele jogo de adivinhação.

A chupada no meu pau era deliciosa, para cima e para baixo, chupar e lamber, ocasionalmente a mão enlaçando o membro permitindo que sua cabeça fosse manipulada por aqueles lábios úmidos. Meu mamilo estava sendo gentilmente mordiscado e chupado e o menino em meu ouvido se movera e agora me beijava a boca com abandono, sua língua profundamente enfiada entre meus lábios. Eu estava no céu.

Após uns quarenta e cinco segundos, meu mamilo direito começou a ser servido, uma nova boca uniu-se à minha e senti um novo par de lábios começar a chupar minha pica. A técnica era diferente, mas igualmente sensual. Sabia agora que era Cody me beijando, ele era inconfundível, mas não tinha idéia de qual dos outros meninos estava fazendo o quê. Esta era realmente uma das experiência sexuais mais exclusivas que eu jamais tivera. E assim continuou. reconheci o estilo familiar de Cody quando foi sua ver de chupar meu pau, mas não foi senão no quinto revezamento dos garotos que eu cheguei ao ponto de não retorno. Meus lábios estavam úmidos, meus mamilos estavam úmidos e meu pau estava profundamente enterrado na boca de algum menino.

"Ah, garotos!", murmurei. "Caras, isto é a melhor coisa que eu jamais senti!"

Nenhum dos meninos parou de fazer o que estava fazendo.

"Ummm, okay, caras, eu não sei quem está trabalhando aí embaixo, mas é melhor se preparar para uma explosão!", anunciei.

Então começou o grande final, senti três bocas trabalhando no meu pau, uma atrás da outra. Era impossível dizer que menino estava chupando, uma vez que o tempo entre cada chupada era de menos de dois segundos. Três diferentes chupadas em sucessão. Eu estava agonizando, tentando me segurar para sentir um pouco mais aquela sensação incrível. Mas não pude mais segurar.

"Uhhhhh!", foi tudo o que consegui dizer, enquanto disparava o gozo mais selvagem de minha vida na boca de quem quer que fosse o garoto que naquele momento estivesse chupando. Meus quadris se jogaram para frente e eu senti onda após onda daquele orgasmo armazenado escapando pela extremidade de minha pica e inundando o úmido recesso de algum daqueles meninos chupadores. Nunca sentira alguma coisa tão intensa em toda minha vida. Tremia e me sacudia, até finalmente chegar ao fim. Estava ofegando como se tivesse corrido toda uma maratona, quando finalmente relaxei e senti o garoto se afastar.

A venda foi retirada e, em uníssono, três belos e desnudos garotos, brilhando com seus amplos sorrisos, gritaram:

"Feliz Aniversário, Jeff!"

Nada consegui falar por todo um minuto. Tudo o que conseguia fazer era olhar para eles com um estúpido sorriso em minha face e continuar tremendo com os restos das sensações daquele presente. Finalmente, olhei para eles emocionado e declarei:

"Esta foi a festa de aniversário mais incrível que eu jamais tive!"

Os meninos riram e me cercaram no sofá.

"Hora de comer bolo!", anunciou Cody. Típico do chefe do Clube do Poço Sem Fundo.

Assim, no esplendor de nossa nudez, meu bolo foi devorado em meio a vozes alegres e observações divertidas.

"Quem foi que engoliu o final?", perguntei.

Os três adolescentes olharam um para o outro e disseram ao mesmo tempo:

"Fui eu!"

Eu nunca vim a saber quem foi que recebeu meu tiro final. Mas sabia que eu nunca fora tão feliz. Feliz não por causa do sexo, mas porque eu me senti verdadeiramente amado e querido por três dos melhores meninos que jamais apareceram sobre a Terra. A mágica tinha realmente retornado para Vista e para minha vida.

CAPÍTULO 8

É difícil descrever a intensidade dos dias que se seguiram. Tyler chegava a ser divertido. Era como se ele estivesse tentando recuperar todo o tempo em que estivera alheio à rotina de Vista. Sabia que ele e Cody compartilhavam o mesmo quarto quase todas as noites e tinha certeza de que dormir era apenas uma das atividades a que eles se dedicavam. Eu nunca mais abri a porta do quarto de um dos dois. Certamente tinha aprendido minha lição e certamente não arriscaria passar por todo aquele problema de novo, não importa quanta curiosidade tivesse. Entretanto, freqüentemente, ao chegar do trabalho, encontrava os três meninos na piscina, inteiramente pelados. Mas apenas uma vez interrompi algum tipo de atividade entre eles. Suspeitava que eles tinham arrumado as coisas de forma a que o sexo estivesse programado para bem antes da hora de eu chegar. Claro, eu nunca fui convidado para participar daquilo, portanto a lembrança do meu aniversário era cada vez mais preciosa. Finalmente eu me contentava em saber que tinha a epítome da perfeição adolescente, em toda sua beleza natural, brincando no pátio de minha casa, e que os meninos não se importavam nem um pouco que eu os visse nesta situação.

A tristeza, entretanto, voltou quando chegou a hora de Tyler voltar para casa. Podia vera a tensão na sua jovem face e começava a compreender o que ele perderia ao despedir-se de Cody e Tommy. Desde minha viagem a San Francisco que eles eram virtualmente inseparáveis. Juntos eles surfavam, nadavam, comiam, e como eles comiam! Dava vontade de mudá-los logo para o Mercado Daniel’s, tantas mercadorias de lá que eles consumiam. E tinha agora certeza de que eles davam um jeito de liberar suas tensões sexuais adolescentes com freqüência e tranqüilidade. A tarde do último dia de Tyler conosco chegou depressa demais. Eu mesmo já compreendera quanto que ele passara a fazer parte de nós e, enquanto dirigia para casa, fiquei apreensivo sobre como estaria o ambiente por lá. Como de costume, encontrei os três meninos no pátio, ao lado da piscina.

"Oi, garotos", cumprimentei, tão alegremente quanto pude, mais uma vez mesmerizado pela daqueles adolescentes nus.

"Oi, Jeff", responderam os três, sem qualquer entusiasmo.

"Qual é o problema?", perguntei, embora quase certo da razão.

"Ah, pai, você sabe. Tyler vai embora amanhã."

Sentei-me na beira da espreguiçadeira onde estava Tyler. Estendi a mão e dei-lhe uma pancadinha de leve no braço.

"Vamos sentir a sua falta", disse, olhando-o com sinceridade. Ele sorriu fracamente e apenas disse:

"É."

"Bem, não temos necessidade de ficarmos por aqui curtindo a tristeza. Onde vocês querem ir par jantar? Eu convido."

Pela primeira vez na história de Vista o assunto comida não despertou um interesse imediato naqueles aqueles poços sem fundo.

"Vamos, Tyler, você escolhe. Temos de festejar a sua visita."

Cody e Tommy estavam claramente tristonhos. Surpreendi-me um pouco com aquilo, uma vez que com a saída de Tyler eles agora teriam de novo a oportunidade de desfrutarem sozinhos um do outro. Mas dava para ver que eles estavam genuinamente tristes com a saída de Tyler.

"Que tal o Pizza Port", sugeriu Tyler.

"Tem certeza? Afinal, Pizza Port não tem nada de especial", comentei. "Posso levá-los a qualquer lugar, mesmo ao Epizote, mesmo Pacifica Del Mar."

"O Pizza Port tem sido o nosso lugar", retrucou Tyler, quase com reverência.

"Certo, vocês é que mandam. Vou ligar para lá e fazer o pedido habitual."

Quando já me levantava senti a mão de Tyler segurar o meu braço.

"Jeff, dava para a gente ir andando até lá?"

"Claro", respondi, não sabendo bem por que eles preferiam assim. "Quando vocês querem sair?"

"Dentro de meia hora?", sugeriu Tyler.

"Ótimo. Decidido: um passeio até o Pizza Port. Vocês vão vestir alguma coisa ou preferem ir do jeito que estão?" perguntei, tentando trazer um pouco de humor para aquele bando de meninos desanimados. Finalmente um pouquinho de alegria apareceu.

"Achei que íamos nadar até lá desse jeito", zombou Cody. "E talvez convidar a vendedora do Nodstrom’s para ir conosco."

Fingi dar um cascudo na cabeça de Cody, do qual ele facilmente se esquivou, e entrei em casa para me arrumar.

Pontuais, meia hora depois os três jovens Adonis já tinha colocados suas calças jeans, camisetas e estavam prontos para sair. Ao passarmos pelo portão, já me virava para tomar a estrada até o restaurante quando Tyler pediu:

"Jeff, podemos ir pela praia?"

"Claro," concordei, tomando a outra direção.

Fomos pela estrada de Bragantine e descemos o freqüentado atalho que leva à praia, a qual serve de separação entre Del Mar e Solana Beach. O barulho das ondas era intenso, mas felizmente a maré estava vazando, do contrário não poderíamos tomar o caminho na base dos rochedos de Fletcher Cove. A tarde estava clara como cristal, exceto por um pouco de nuvens a oeste, longe no horizonte. O sol ainda não findara seu caminho em direção ao mar, trazendo com ele a noite. Não houve muita conversa. Acho que estávamos todos perdidos em nossos próprios pensamentos, à medida que nos dirigíamos sem pressa para o norte. Notei que Tyler dava um olhar furtivo para o lado do rochedo que escondia Vista. Compreendi que ele se despedia do lugar, da mesma forma que se despedia de seus dois amigos.

Levamos perto de meia hora para contornarmos Fletcher Cove e subirmos a rampa que levava ao estacionamento da praia, junto da estrada e a poucos metros do Pizza Port. O ambiente naquele lugar cheio de gente não estava nem um pouco sombrio. Os meninos pediram pizza e Coca-Cola, enquanto eu saboreava uma cerveja de fabricação da casa. Graças a Deus pela música alta, pelo vídeo de surfe na tela grande, pela natureza animada do lugar. Logo os meninos estavam rindo e conversando sem parar, relembrando as coisas que tinham feito juntos nas últimas semanas. Era reconfortante e eu me sentia feliz de estar sendo incluído na sua alegria. Ao contrário da maioria das vezes, os meninos demoraram a dar cabo das pizzas. Foi um longo e prazeroso jantar e a única coisa que me deu certeza de estar com adolescente foi a ausência de sobras. Mencionei que era uma sorte que as bandejas do Pizza Port não fossem também comestíveis. Eles riram mas logo mudaram a conversa para uma discussão de como poderiam fazer bandejas comestíveis para pizzas. Desisti, limitando-me a sorrir enquanto ouvia suas mentes imaginativas darem tratos à idéia.

Como na ida, voltamos também pela praia. O sol já se pusera, mas ainda havia um brilho no horizonte, fazendo as nuvens distantes irem do rosa a um laranja intenso. Descalçamos nossos sapatos e amarramos os cordões, de modo que eles podiam ser levados pendurados nos ombros. Quatro pares de pés descalços cruzavam as últimas línguas de oceano que subiam pela areia e depois desapareciam. A noite estava perfeita. Por fim chegamos ao fim do caminho e Tommy anunciou que precisava ir par casa.

"Tchau, Tyler", disse ele, com tristeza. "Vou mesmo sentir sua falta, cara." E estendeu a mão.

"Tchau, Tommy", disse Tyler com um suspiro, segurando a mão do menino mais moço. Parecia haver uma lágrima nos olhos de Tyler. Quando suas mãos se tocaram, eles se olharam nos olhos e depois se jogaram um contra o outro, enlaçando-se num forte abraço. Quando o abraço findou, Tommy apenas deu mais um olhar para Tyler e disse:

"Até a vista, cara. Você é grande."

Com aquilo, o jovem deus louro do surfe desceu por Via de la Valle, em direção a sua casa, sem nunca olhar para trás. Pela curvatura de seus ombros e por sua mão contra a face eu sabia que ele estava chorando.

"Ele vai sentir sua falta", disse, pondo a mão sobre os ombros de Tyler.

"É", disse Tyler, fungando e levando a mão aos olhos.

Cody, Tyler e eu nos sentamos lá fora no pátio e ficamos admirando as estrelas. As ondas podiam ser ouvidas à distância e a noite continuava agradável. Conversamos calmamente, sem pressa. Falamos da casa de Tyler e de como ele reencontraria seus velhos amigos. Ele afirmou que gostaria de revê-los mas ao mesmo tempo não queria ir embora. Nada poderia ser feito quanto a isto. Ele tinha de voltar para casa.

Por fim anunciei que ia me deitar. Despedi-me dos garotos e lentamente fui até meu quarto. Como de hábito, deixei a porta aberta. Acendi a lâmpada de cabeceira e li por algum tempo. Por alguma razão, achei que o brilho monótono da TV não conseguiria me adormecer naquela noite. depois de uns vinte minutos, ouvi os meninos entrando e se preparando para dormir. Tyler foi até meu quarto, vestido apenas com sua cueca. Ele era realmente um belo rapaz. Compreendi então que eu também sentiria sua falta. Ele sentou-se na borda da cama.

"Apenas queria lhe agradecer, Jeff", disse ele, triste mas sinceramente.

"Por quê?", perguntei.

"Por deixar eu vir aqui, por tolerar meu comportamento, por dividir as coisas comigo e por ser tão carinhoso, eu acho", disse ele, abaixando-se e dando-me um abraço apertado. Senti seus fortes músculos arfando contra meu peito desnudo quando retribuí o abraço. Percebi que ele chorava quando afundou a face contra meu pescoço. Logo eu também senti que iria chorar. Quando finalmente ele se afastou, eu disse:

"Tyler, foi uma honra tê-lo aqui conosco. Não foi fácil no começo, pela sua atitude e pela minha estúpida reação, mas no final tudo deu certo. Fico imensamente feliz por você ter vindo."

"Eu também", fungou o menino.

"Eu também falei com o Randy hoje", anunciei.

"Sim, você já disse. Ele estará lá para me levar até em casa."

"Nós também falamos de uma outra coisa, Tyler, mas eu ia deixar que ele mesmo lhe contasse. Agora, entretanto, mudei de idéia."

"O que é?", perguntou o garoto de dezessete anos, enxugando as lágrimas.

"Bem, achamos que seria divertido irmos passar o Natal na casa do meu pai."

Ele pareceu demorar um pouco para registrar a idéia, mas finalmente a luz se acendeu e ele perguntou surpreso:

"Na Inglaterra?"

"Sim, na Inglaterra. Podemos ir de trem até Londres, também. Passear por Oxford Street, ver as vitrines, ir ao teatro. Natal em Londres. O que você acha?"

Mais uma vez ele me abraçou. Dessa vez um abraço de alegria e alívio.

"Você é sensacional!", disse ele. "Mal posso esperar!" O sorriso finalmente voltara a sua face.

"Você pode contar a Cody hoje se quiser. Estou mesmo pensando em convidar Tommy e sua mãe para irem conosco."

"Você é sensacional!", repetiu ele, e num ápice estava correndo para fora do quarto. "Ei, Cody!", ouvi-o gritar, seguido pelo barulho da porta do quarto de Cody se fechando. Logo depois ouvi risadas vindas do quarto do menino. Eu sorri. Deixei que a brisa do mar e o escuro da noite me envolvessem até que adormeci.

Na manhã seguinte, graças aos planos da viagem à Inglaterra dali a três meses, a atmosfera não estava mais sombria como antes. Cody e Tyler pareciam radiantes e eu suspeitei que, durante a noite, cada um tinha dado ao outro alguma coisa de que se lembrar. Tomamos um rápido café da manhã e pusemos a bagagem de Tyler no carro. Tyler percorreu toda Vista com um último longo olhar. Podia afirmar que ele estava memorizando cada detalhe antes de finalmente entrar no carro.

"Temos tempo para ir pelo caminho mais longo?", perguntou ele, quando liguei o motor.

"Claro", respondi, sabendo que ele queria que eu pegasse as ruas à beira-mar até San Diego, em vez de seguir pela auto-estrada. Virei o carro e direção a Del Mar e desci a colina até o oceano. Tyler e Cody estavam no banco de trás, as mãos cruzadas por sobre o encosto. Percorremos os quarteirões de Torrey Pines, descemos até o vilarejo de La Jolla, continuamos por Pacific Beach até finalmente virarmos em direção a Mission Bay. Passamos pelo Sea World, demos a volta pelo Sports Arena Boulevard, até chegarmos em Rosecrans. Finalmente peguei o caminho por Harbor Island até o aeroporto. O contorno dos edifícios de San Diego brilhava ao sol da manhã.

Houve uma certa tristeza quando percorremos o terminal carregando as malas de Tyler. Cody de um dos lados do alto rapaz, eu do outro. Ele fez a checagem, depois ficamos ali de pé por uns dez minutos, conversando despreocupadamente sobre o verão e sobre o Natal, até que o embarque foi anunciado. Cody olhou para nós dois e eu pude ver que as lágrimas querendo surgir de novo.

"Puxa, eu vou sentir falta de vocês, caras", disse ele, jogando os braços ao meu redor. Abracei-o com toda a força. Depois ele olhou para Cody e pude ver que não havia apenas amizade, mas um verdadeiro amor entre eles. Tyler abraçou Cody com toda a força. Sabia que os dois garotos estavam chorando um pouco.

"Você é o maior, Cody!", ouvi Tyler dizer.

"Você também, cara", respondeu Cody, "você também."

Tyler abanou rapidamente a mão e dirigiu-se para a rampa de embarque. Parou um pouco na entrada da e olhou para trás. "Natal!", gritou ele e desapareceu.

Da mesma forma quando Tyler chegara, a atmosfera em Vista estava um pouco diferente. Era como se alguma peça tivesse sido perdida. Tommy continuava aparecendo com a mesma freqüência e não havia qualquer perda de entusiasmo entre ele e Cody, mas era como se houvesse um buraco onde Tyler estivera antes. E os garotos também tinham voltado à escola. Isso significava menos tempo para se divertirem à tarde, com a necessidade de fazerem os deveres de casa e todo o resto. Uma coisa que nos permitiu manter o contato foi a Internet. Cody, Tommy e Tyler freqüentemente papeavam no chat.

Foi lá pelo fim de setembro que a Srta. Stanner me advertiu que eu tinha negligenciado nossos clientes de Montana e Wyoming. Depois que eu pegara Cody por lá, nunca mais voltara. O que antes era uma jornada trimestral, agora já tinha sido adiada quase um ano. Eu sabia que tinha de ir lá, mas ainda estava preocupado com a idéia de deixar Cody sozinho. Pensei que poderia deixá-lo com o Tommy durante a semana, ou pouco mais, que durasse a viagem. Tinha decidido abordar o assunto quando chegasse em casa.

Meu garoto estava esparramado no sofá, bebendo um refrigerante, quando cheguei. Tommy não estava por lá, logo era uma boa hora para tratar do assunto. Ele parecia particularmente belo naquela luz do fim de tarde, seus cabelos castanhos brilhando, seus olhos dourados me fitando quando eu entrei na sala. Ele já tinha agora quase quinze anos, mas estava ainda mais bonito, se é que isso era possível. O verão todo surfando e a mera progressão de sua adolescência tinha definido mais o seu corpo e tronado sua voz um pouco mais grave.

"Oi, pai", saudou alegremente.

"Oi, garoto", respondi, sorrindo e pegando uma cerveja na geladeira. Sentei-me ao seu lado e afaguei de leve sua cabeça. Ele deu aquela mexida sensual de cabeça com que afastava os cabelos que lhe caíam sobre os olhos.

"Tenho de dar um pulo de volta em Billings", anunciei de imediato.

"Quando", perguntou Cody, sabendo que eu teria de fazer viagens desse tipo vez por outra.

"Na semana seguinte à próxima. Pensei que você poderia ficar com o Tommy enquanto eu estiver fora. Você concorda? Vou ligar para a mãe dele."

Cody ficou pensativo por alguns instantes até que me pareceu ver um leve sorriso surgir em seus lábios. Ele estendeu a mão, segurou meu braço e perguntou:

"Eu posso ir junto?"

Aquilo era um coisa que não tinha me ocorrido. Eu sabia que tinha de ir lá, mas a idéia de levá-lo comigo realmente não me passara pelas idéias. Ele não podia faltar a escola e a viagem seria basicamente aborrecida para ele, sem nada para ele fazer. Entretanto, as memórias da última viagem inundaram minha mente e Cody destacava-se no centro delas.

"Você não pode faltar à escola, Cody", falei, com autoridade paterna. "Além disso, não haverá nada para você fazer enquanto eu estiver visitando todas aquelas farmácias."

Cody sentou-se e olhou em minha direção.

"Eu posso levar os trabalhos da escola comigo. Eu posso aproveitar estudar e ler. Posso até mesmo levar meu skate. Seria divertido."

Seus olhos suplicavam. Aquela criatura adorável e maravilhosa podia me derreter com aqueles olhos. Queria protestar mas parei um pouco para pensar no assunto. Seria uma chance para nós dois fazermos alguma coisa juntos de novo e eu tinha de admitir que apreciaria muito sua companhia nas longas e desoladas estradas entre os vilarejos.

"Bem, vou lhe dizer o que podemos fazer", disse, cautelosamente. "Você diz aos seus professores que precisa ir comigo e pede para eles lhe darem todos os trabalhos a serem feitos na próxima semana. Se você voltar para casa com todas as suas tarefas definidas, então pensarei no assunto."

"Simmmm!", gritou Cody, pulando e dando-me um rápido abraço.

Eu sabia que tinha perdido.

Parei ao longo do meio-fio e levei Cody e nossa bagagem até a entrada do terminal do aeroporto. Era tudo bem diferente da última vez em que eu e ele passáramos por ali em um vôo. Agora, ao contrário de um menino assustado de treze anos carregando apenas uma mochila, parecia mais que levávamos o necessário para um safári de quatro meses. Cody levava uma sacola enorme com seus pertences, uma outra enorme sacola cheia de livros e material da escola, uma jaqueta leve e uma prancha de skate. Eu tinha uma sacola com minhas coisas, mais duas malas enormes de amostras que iria distribuir durante nossa passagem pelas diversas partes de Montana e Wyoming. Eu olhava para ele quando levei o carro até o estacionamento para mais de um dia. A última vez que passamos por aqui, eu estava trazendo um menino para casa sem saber no que aquilo daria, agora estava saindo em viagem com meu filho.

O avião desceu em Billings por volta do meio-dia. Tivemos sorte em fazer conexões rápidas em Salt Lake City. A Srta. Stanner era um gênio para organizar viagens. Quando pegamos nossa bagagem de volta e entramos no carro alugado, vi que teria tempo de fazer apenas três paradas em Billings antes de ir para o motel. Estávamos ambos bastante cansados e, após uma refeição substanciosa, Cody e eu tratamos de dormir.

Na manhã seguinte, terminei minhas visitas na cidade e nos dirigimos para oeste pela rodovia 190, em direção a Butte. Eu ainda tinha várias paradas ao longo do caminho mas não tinha imaginado as vantagens que ter Cody comigo traria. Quando os farmacêuticos sugeriam uma refeição às custas da companhia, eu simplesmente explicava que tivera de trazer meu filho comigo naquela viagem e que não poderia acompanhá-los. Prometia que na próxima viagem seria coisa certa. Eles pareciam compreender o problema e apenas um foi suficientemente perspicaz para comentar que eu parecia muito novo para ter um filho daquela idade.

"Ele é adotado", expliquei, mesmo que aquilo não fosse de sua conta.

"Veja, Cody", exclamei, enquanto entrávamos em Butte. "Eles construíram um motel novo. O que você acha, vamos experimentar?"

Cody fitou-me nos olhos.

"Podemos ficar no velho?", perguntou com um sorriso.

Pus minha mão em seu joelho e afaguei-o de leve.

"Eu também prefiro o velho", disse, com um sorriso nostálgico.

"Olá, Sr. Hastings", saudou o gerente, quando chegamos ao balcão de registro. A noite estava começando a esfrias e os dias ali por cima eram mais curtos do que em San Diego. "Há um bom tempo que não o vejo. E vejo que trouxe seu sobrinho de novo consigo."

O velho sujeito devia ter mais de oitenta. mas sua cabeça ainda funcionava muito bem.

"Eu sou filho dele", anunciou Cody com um largo sorriso e um olhar maroto em minha direção. Aquele merdinha. Sabia que ele estava tentando me embaraçar. Queria ver como é que eu ia me safar daquela e esperava me ver atrapalhado.

O velhinho parecia um pouco admirado.

"Seu pai morreu, por isso eu o adotei. Sou seu único parente vivo. Ele tem uma certa deficiência mental, por isso não pode ficar sozinho. Tem de estar constantemente sob os cuidados de alguém. É uma carga pesada, mas alguém tem de fazê-lo", expliquei, dando agora por minha vez um sorriso zombeteiro para o adolescente a meu lado.

Pude ver que o velhinho parecia entender ainda menos, por isso ele se limitou a balançar a cabeça e sorrir, entregando-nos as chaves do mesmo quarto que ocupáramos lá quase um anos antes.

"Babaquinha", disse, dando um tapa de leve na nuca do menino ao entrarmos no quarto. Cody apenas riu.

"Achei que seria divertido ver como você ia se safar daquilo. Mas você me pegou. Deficiência mental! Merda!"

Fomos comer no mesmo restaurante da cidade e depois voltamos para o quarto. Depois de ver TV por uma hora e pouco, desliguei a luz e desejei felizes sonhos para Cody, admirando-o sob a luz do luar, na cama ao lado da minha.

"Boa noite, papai", disse ele, virando-se de lado, com as costas para mim.

As memórias da última vez que estivemos naquele quarto invadiram minha mente enquanto ouvia sua leve respiração, quase adormecido. Eu tivera tanta sorte, mesmo que agora as coisas fossem diferente. Ele tinha se tornado meu filho, mas também havia alguma coisa que ia além do amor paternal. Virei-me também de lado e tratei de dormir.

No meio da noite, acordei e senti que Cody estava deitado a meu lado. Ele recriava nossa segunda noite naquele quarto. Meus pensamentos estavam confusos mas era tão bom senti-lo de novo ali do meu lado.

"Você está acordado?", sussurrei.

"Uh huh", disse ele, baixinho, sua mão percorrendo meu peito de cima a baixo.

Fazia meses que Cody não passava uma noite assim comigo. Ainda assim falei:

"Isso não é certo."

"Você vai começar com esta besteira novamente", perguntou ele, beijando-me de leve.

"Por que você está fazendo isso?", perguntei amuado, "Você sabe que não precisa."

Cody virou-se, deitando-se de costas e mirando o teto. Perguntou:

"Você já viu algum homem com quem gostaria de estar?"

Aquilo me perturbou. Era uma estranha pergunta para ser feita por um menino de quase quinze anos bem no meio da noite.

"Não, por que?"

"Você pensa que isso poderia acontecer?"

"Acho que poderia acontecer", respondi, tentando descobrir aonde aquilo nos levava.

"Mas você ainda gosta de meninos, certo?"

"Sim", afirmei, sentindo-me de certa forma embaraçado em admitir em voz alta de novo aquilo que confessáramos tanto tempo atrás naquele mesmo quarto.

"Eu ainda sou bonito?", perguntou ele. Podia ver o luar dançando em seus olhos.

"Cody, você é o menino mais maravilhoso, o mais belo em todo esse mundo", afirmei, apoiando-me sobre um cotovelo e acariciando seus cabelos com a outra mão.

"Bem, eu estava pensando", disse ele. "Na maior parte das últimas semanas das férias, eu tive companhia no meu quarto. Quero dizer, Tyler estava por lá."

"Sim", concordei.

"Bem, você quer saber de uma coisa?" perguntou ele olhando-me diretamente.

"Claro", respondi.

"Nenhuma daquelas noites com ele chegou nem perto do que eu sinto agora. Tyler é um grande amigo e eu acho que, de uma certa maneiro, eu o amo, mas nunca como eu amo você, Jeff. Aqui com você, eu me sinto seguro e querido. Eu não sei bem como descrever o que sinto."

"Obrigado", disse, ainda afagando-o.

"Não, Jeff, é isso que eu quero dizer. Eu gosto de estar assim aqui com você. Eu gosto de estar com você lá em casa. Eu gosto quando dormimos juntos, eu gosto quando fazemos outras coisas."

Soltei um breve suspiro.

"Eu agora sou seu pai, Cody."

"Jeff... pai... bem, você agora é meu pai. Mas você também não é meu pai. Quero dizer, é diferente do meu pai de verdade."

Podia sentir certa frustração em sua voz. Sabia que ele estivera matutando sobre aquilo por um bom tempo.

"Qual é o problema, Cody?", perguntei, agora um pouco preocupado.

Ele se ergueu um pouco na cama, apoiando-se na cabeceira. Agora a luz prateada espalhava-se por seu peito.

"Bem, é diferente. Você não é meu verdadeiro pai."

Começava a me sentir um pouco magoado, mas esperei para ver o que ele tinha em mente.

"Existe uma grande diferença aqui", continuou ele. "É realmente uma grande diferença, papai."

Continuei calado.

"Acho que o que eu quero dizer é ... bem... nós escolhemos um ao outro. Não é como se um dia você tivesse um filho e fosse obrigado a cuidar dele. Você me pegou aqui no meio do nada e cuidou de mim e me amou. Você me amou de diversas maneiras, mas todas elas verdadeiras. Você nunca me abandonou. Eu amo você e agora eu amo você mais do que nunca."

Respirei fundo e focalizei meu olhar naquela face maravilhosa ali na minha frente, tentando evitar as lágrimas.

"Entretanto", continuou ele, "você sempre será meu pai?"

"Oh, Cody, eu serei seu pai para sempre, enquanto você quiser." Enlacei-o com o braço e puxei-o com força contra mim.

"Eu vou crescer", disse ele, com voz chorosa, "eu vou deixar de ser um menino e passar a ser um homem, Jeff."

Agora estava começando a perceber tudo. Ele queria saber se eu ainda seria seu pai, se eu ainda o amaria, mesmo quando ele se tornasse um homem. E eu dissera que ainda não vira um homem com quem eu gostaria de estar.

"Oh, Cody, não importa o quê, eu sempre o amarei. Você sempre será meu filho. Meu pai é velho mas eu ainda o amo. Eu morreria sem você na minha vida. Você está certo, nós escolhemos um ao outro. Isto faz com tudo seja especial."

Cody olhou para mim e pude ver alívio em seu rosto.

"Posso então lhe pedir uma coisa?", disse ele.

"Qualquer coisa", afirmei.

"Você me deixará ficar com você assim como agora quando eu quiser? Eu ainda sou um menino e quero aproveitar ser um menino com você. Quero fazer o que fazíamos antes até que um de nós decida parar. Toda vez que você me afasta com essa coisa de "pai" eu perco a chance de ser um menino com alguém que eu amo. Você acha que eu me faço entender?"

Eu olhei para aquele exemplo perfeito de adolescente e senti-me derreter.

"Sinto muito, Cody, eu nunca tinha visto isso desta maneira. Eu jamais quis rejeitá-lo. Eu apenas achava que você já tinha o Tommy e o Tyler. Eu sempre achei, apesar de minhas loucuras no últimos verão, que você deveria estar com garotos da sua idade. Não com um sujeito de vinte e oito anos."

"Jeff, eu prometo que nunca farei alguma coisa com você que eu não queira, se você prometer que nunca me deixará de lado."

"Puxa, você é mesmo muito especial", foi tudo que disse. Enfiamo-nos debaixo das cobertas e nos enroscamos um nos braços do outro, carne com carne, amor com amor.

Foi pelo fim da manhã que finalmente partimos para Cameron. Programei rápidas passagens por meus clientes de Ennis, de maneira que consegui livra-me de todos eles. Tomamos o rumo sul, para West Yellowstone, onde pretendíamos passar a noite. O sol começava a se por quando nos aproximávamos de Quake Lake.

"Foi bem por aqui", disse Cody, baixinho.

"Sim", concordei, sabendo que ele se referia ao ponto onde eu o pegara, mais de um ano antes, toda uma vida antes. "Você quer parar?"

"Podemos?", perguntou ele, olhando para mim.

Parei o carro no acostamento da estrada e saímos. O ar estava bastante frio, nós apertamos mais nossos casacos. Cody cruzou a rodovia deserta até parar do lado em que ele estivera quando eu parara para pegá-lo. Eu fui até ele, ouvindo meus sapatos rangendo no asfalto sob eles. Passei meu braço sobre seus ombros e ficamos apreciando o sol desaparecer no horizonte.

"Minha vida começou aqui", disse ele, calmamente.

Eu o puxei mais para mim, ombro contra ombro.

"Eu não sei por que você estava bem aqui, Cody, mas serei eternamente grato por isso. Você é a minha vida."

A brilhante metade alaranjada do sol finalmente desapareceu atrás dos montes. Apenas a brisa fria e o silêncio passavam pela terra. Cody e eu ficamos lado a lado, relembrando nosso primeiro encontro e antevendo um futuro em que nossas vidas estariam entrelaçadas, por todo o tempo de nossas vidas.

FIM


CAPÍTULO 1

"Senhoras e senhores, estamos nos preparando para pousar no Aeroporto Internacional de Miami. Por favor, apertem os cintos, coloquem os assentos das poltronas na posição vertical e recolham as bandejas."

Cody tinha as mãos suadas. Tinha sido um vôo de quatorze horas desde a Cidade do Cabo e ele não dormira nada. Ele estava por demais excitado com a idéia de encontrar TJ e estar pela primeira vez nos Estados Unidos.

O avião pousou. Cody levantou-se de sua poltrona e procurou sua bagagem de mão no compartimento acima. Uma voz brotou do alto-falante: "O jovem poderia por favor continuar sentado até a parada total da aeronave?"

Cody sentiu suas orelhas e pescoço ficarem vermelhos. Sentou quietinho em sua poltrona. "Piranha", pensou consigo mesmo. Olhou para si mesmo. Puxa, o que será que TJ acharia dele? Será que TJ ao menos o reconheceria? E ele reconheceria TJ? Perguntas, perguntas, perguntas.

O avião finalmente parou. Cody levantou-se com os outros passageiros e tirou sua bolsa de viagem do bagageiro. Parece que demorou séculos até os passageiros começarem a sair da aeronave. Cody se viu espremido entre uns sujeitos altos e tentou dar uns pulos para ver se conseguia enxergar seu amigo.

Passou pela alfândega e foi para onde todas as pessoas estavam esperando. Então ouviu uma coisa que lhe pareceu familiar:

"Cody! Hei, Cody marciano!"

He, he, he. TJ freqüentemente chamava Cody de marciano porque quando Cody pela primeira vez entrou nos bate-papos da rede disse que era dos Estados Unidos, pois queria que os garotos do chat o aceitassem. Quando percebeu que já estava ficando íntimo de TJ e de Jag (outro grande amigo seu da rede), decidiu contar a verdade. Desde então TJ o chamava de marciano. Cody reconheceu TJ de imediato. Ambos exibiam enormes sorrisos em suas faces. TJ era exatamente como suas fotos. Olhos azuis, perfeitamente azuis. Usava uma camiseta caindo desarrumada por sobre uma calça Levi’s. Cody foi em sua direção e lhe deu um grande abraço. Os dois começaram a falar ao mesmo tempo... Há anos que eles esperavam para se conhecer. Cody estava um pouco nervoso mas TJ parecia dominar totalmente a situação.

Foram em direção ao estacionamento. Cody não podia esperar para conhecer a VAN!

"É uma senhora caminhonete, Cody", riu TJ.

Lá estava ela, exatamente como nas fotos que TJ lhe enviara pela rede. Uma Dodge Ram branca. Cody estava tremendamente excitado por finalmente sentar-se nela. TJ foi para detrás do volante. Cody sentiu-se aquecido lá dentro. Ele nunca acreditou que algum dia encontraria o melhor amigo que fizera na rede.

Enquanto saíam do complexo do aeroporto TJ deu um tapinha amigável na perna de Cody. Foi como uma descarga de eletricidade o atingisse. Ali estava seu melhor amigo em todo o mundo e eles finalmente poderiam se tocar de verdade sem que nenhum dos dois pensasse que o outro era estranho. Cody pousou sua mão na perna de TJ enquanto seguiam. Era gostoso.

"Hummm, as pernas heim Cody"

Cody deu uma risada. Ele sempre se impressionara com as pernas perfeitas de TJ. Nunca em um milhão de anos ele pensou que finalmente tocaria nelas.

"Com fome?", perguntou TJ olhando para Cody.

"Sim, um pouco."

"Jóia, tem um Taco Bell logo adiante na estrada."

Cody demorou um pouco a se acostumar com os carros andando do lado contrário da estrada e com o motorista sentado à esquerda em vez de à direita. Ele não conseguia parar de olhar para tudo ao seu redor, as pessoas, as lojas, tudo.

Cody não conseguia acreditar – ele estava na América – com seu melhor amigo.

Seguiu bem atras de TJ enquanto entravam no Taco Bell e aproveitou para olhar seu amigo. Exatamente como ele imaginava: ombros largos, braços fortes, bundinha bem e feita e GRANDES PERNAS.

Comeram e pegaram de novo a estrada.

"Vamos parar num motel à beira da estrada. É muito longe para dirigir de uma só tacada."

"Legal", sorriu Cody.

Cody colocou sua mão sobre a perna de TJ enquanto ele dirigia. Sua mão alcançou a virilha de TJ, que sentiu um arrepio por dentro dos jeans.

"Hei, Cody, você está mal, cara. Não pode esperar até pararmos?"

"Eu já esperei tempo demais", zombou Cody.

Já começava a escurecer quando TJ entrou com a Ram no pátio do Motel Bates. Era um lugar de aparência decrépita e as luzes de neon do letreiro falhavam como se estivessem prestes a se apagar para sempre. Eles saíram da caminhonete e pegaram suas sacolas. Não havia ninguém na recepção quando entraram. TJ soou a campainha. Um mulher velha apareceu detrás do balcão.

"Sim?"

"Como vai. Queríamos um quarto para esta noite."

A velha olhava para TJ quase como se estivesse fazendo uma avaliação.

O quarto parecia razoavelmente limpo.

"Hei, TJ, acho que a velha tá a fim de você", brincou Cody.

"Pode apostar. Aliás, você também."

TJ tirou sua camiseta e Cody ficou olhando enquanto o corpo com o qual ele sonhara por tanto tempo ia aos poucos se revelando. TJ estava de costas para Cody, que admirava seus braços fortes e seus ombros. Os músculos das costas de TJ se contraíram quando a camisa saiu por sobre sua cabeça. Sua calça Levi’s era justa em sua cintura e em suas nádegas, delineando claramente seu rego.

TJ virou-se para dar com Cody olhando para ele. Ele pode ver o volume nas calças de Cody lutando por ar.

"Você vai tomar banho?", perguntou TJ.

Cody acordou de seu devaneio.

"Sim, eu vou. Estou me sentindo todo suado."

"OK, então vai primeiro, depois vou eu."

Cody tentou disfarçar o desapontamento em seu rosto. Ele tinha esperanças de que tomassem banho juntos. TJ tirou as botas.

"Quer me ajudar a tirar esse jeans?"

TJ sentou na cama e Cody abaixou-se à sua frente, segurou as calças e puxou. TJ estava usando cueca de pano e Cody pode ver o enorme volume por baixo delas – TJ estava tão excitado quanto ele e havia já uma nódoa de umidade em sua cueca.

TJ então levantou-se e ficou de frente para Cody. Este enfiou os dedos na cintura da cueca do amigo e puxou para baixo. Sua ereção escapou e bateu contra sua barriga. Cody não conseguia tirar os olhos dela e seu próprio membro protestava mais do que nunca por estar ainda encerrado dentro de suas calças.

TJ deitou-se na cama de costas, as mãos atrás da cabeça. Cody teve ganas de pular em cima dele. Conteve-se e começou a despir-se devagar. Sentia que TJ olhava para ele. TJ virou-se de lado e ficou admirando.

"Hei, Cody, você está tão excitado quanto eu penso que você está?"

Cody virou-se e viu que TJ tocava uma punheta. A pré-porra brilhava na cabeça de seu membro. Quando Cody acabou de se despir sentou-se na cama e pôs a mão entre as pernas de TJ e lentamente a moveu até sua virilha. TJ voltou a deitar-se de costas e fechou os olhos.

"Porra, Cody, eu estava pensando em fazer isto mais tarde mas acho que não consigo mais esperar."

"Eu também não", disse Cody enquanto se movia para ficar por cima do amigo. Cody deitou-se sobre TJ, suas ereções se tocando. Segurou a cabeça de TJ e sentiu os braços forte dele fecharem-se ao redor de seu corpo. Suas faces se aproximaram e suas bocas se encontraram.

BABG, BANG, BANG. Fortes batidas na porta fizeram os dois pularem em busca de suas calças.

"Abram a porra dessa porta!", gritou uma voz de homem.

TJ olhou para Cody e balançou a cabeça. Pôs um dedo sobre os lábios para dizer que Cody ficasse quieto. Rapidamente acabaram de se vestir e puseram novamente suas coisas nas sacolas.

"Abram a porra dessa porta ou eu vou botar ela abaixo", gritou a voz do lado de fora. TJ dirigiu para a janela dos fundos e fez sinal para que Cody o seguisse. TJ abriu devagar a janela e jogou sua sacola através dela. Sussurrou para Cody:]

"Assim que eu sair jogue sua sacola e trate de sair também, rápido. Não sei o que está acontecendo mas não penso que este cara esteja querendo tomar chá conosco."

TJ olhou para fora da janela e não viu ninguém. Estava bastante escuro, somente a luz hesitante do neon iluminando um pouco a área. Passou as pernas pela janela e saiu. Pegou a sacola e pendurou no ombro.

"OK, Cod...."

TJ não o viu chegando. Apenas sentiu uma forte pancada no lado da cabeça e suas pernas perderam a firmeza. Caiu na escuridão.

Cody olhou para fora da janela e viu o maior sujeito que ele jamais vira em cima de TJ, que jazia inconsciente no chão. Rapidamente correu para a porta e abriu. Correu para o outro lado do motel e viu o brutamontes carregando TJ sobre os ombros. Ele se dirigia a uma casa caindo aos pedaços sobre uma colina próxima

Parecia uma casa assombrada de história em quadrinho. Cody os seguiu.

Estrada à fora

CAPÍTULO 1

"Senhoras e senhores, estamos nos preparando para pousar no Aeroporto Internacional de Miami. Por favor, apertem os cintos, coloquem os assentos das poltronas na posição vertical e recolham as bandejas."

Cody tinha as mãos suadas. Tinha sido um vôo de quatorze horas desde a Cidade do Cabo e ele não dormira nada. Ele estava por demais excitado com a idéia de encontrar TJ e estar pela primeira vez nos Estados Unidos.

O avião pousou. Cody levantou-se de sua poltrona e procurou sua bagagem de mão no compartimento acima. Uma voz brotou do alto-falante: "O jovem poderia por favor continuar sentado até a parada total da aeronave?"

Cody sentiu suas orelhas e pescoço ficarem vermelhos. Sentou quietinho em sua poltrona. "Piranha", pensou consigo mesmo. Olhou para si mesmo. Puxa, o que será que TJ acharia dele? Será que TJ ao menos o reconheceria? E ele reconheceria TJ? Perguntas, perguntas, perguntas.

O avião finalmente parou. Cody levantou-se com os outros passageiros e tirou sua bolsa de viagem do bagageiro. Parece que demorou séculos até os passageiros começarem a sair da aeronave. Cody se viu espremido entre uns sujeitos altos e tentou dar uns pulos para ver se conseguia enxergar seu amigo.

Passou pela alfândega e foi para onde todas as pessoas estavam esperando. Então ouviu uma coisa que lhe pareceu familiar:

"Cody! Hei, Cody marciano!"

He, he, he. TJ freqüentemente chamava Cody de marciano porque quando Cody pela primeira vez entrou nos bate-papos da rede disse que era dos Estados Unidos, pois queria que os garotos do chat o aceitassem. Quando percebeu que já estava ficando íntimo de TJ e de Jag (outro grande amigo seu da rede), decidiu contar a verdade. Desde então TJ o chamava de marciano. Cody reconheceu TJ de imediato. Ambos exibiam enormes sorrisos em suas faces. TJ era exatamente como suas fotos. Olhos azuis, perfeitamente azuis. Usava uma camiseta caindo desarrumada por sobre uma calça Levi’s. Cody foi em sua direção e lhe deu um grande abraço. Os dois começaram a falar ao mesmo tempo... Há anos que eles esperavam para se conhecer. Cody estava um pouco nervoso mas TJ parecia dominar totalmente a situação.

Foram em direção ao estacionamento. Cody não podia esperar para conhecer a VAN!

"É uma senhora caminhonete, Cody", riu TJ.

Lá estava ela, exatamente como nas fotos que TJ lhe enviara pela rede. Uma Dodge Ram branca. Cody estava tremendamente excitado por finalmente sentar-se nela. TJ foi para detrás do volante. Cody sentiu-se aquecido lá dentro. Ele nunca acreditou que algum dia encontraria o melhor amigo que fizera na rede.

Enquanto saíam do complexo do aeroporto TJ deu um tapinha amigável na perna de Cody. Foi como uma descarga de eletricidade o atingisse. Ali estava seu melhor amigo em todo o mundo e eles finalmente poderiam se tocar de verdade sem que nenhum dos dois pensasse que o outro era estranho. Cody pousou sua mão na perna de TJ enquanto seguiam. Era gostoso.

"Hummm, as pernas heim Cody"

Cody deu uma risada. Ele sempre se impressionara com as pernas perfeitas de TJ. Nunca em um milhão de anos ele pensou que finalmente tocaria nelas.

"Com fome?", perguntou TJ olhando para Cody.

"Sim, um pouco."

"Jóia, tem um Taco Bell logo adiante na estrada."

Cody demorou um pouco a se acostumar com os carros andando do lado contrário da estrada e com o motorista sentado à esquerda em vez de à direita. Ele não conseguia parar de olhar para tudo ao seu redor, as pessoas, as lojas, tudo.

Cody não conseguia acreditar – ele estava na América – com seu melhor amigo.

Seguiu bem atras de TJ enquanto entravam no Taco Bell e aproveitou para olhar seu amigo. Exatamente como ele imaginava: ombros largos, braços fortes, bundinha bem e feita e GRANDES PERNAS.

Comeram e pegaram de novo a estrada.

"Vamos parar num motel à beira da estrada. É muito longe para dirigir de uma só tacada."

"Legal", sorriu Cody.

Cody colocou sua mão sobre a perna de TJ enquanto ele dirigia. Sua mão alcançou a virilha de TJ, que sentiu um arrepio por dentro dos jeans.

"Hei, Cody, você está mal, cara. Não pode esperar até pararmos?"

"Eu já esperei tempo demais", zombou Cody.

Já começava a escurecer quando TJ entrou com a Ram no pátio do Motel Bates. Era um lugar de aparência decrépita e as luzes de neon do letreiro falhavam como se estivessem prestes a se apagar para sempre. Eles saíram da caminhonete e pegaram suas sacolas. Não havia ninguém na recepção quando entraram. TJ soou a campainha. Um mulher velha apareceu detrás do balcão.

"Sim?"

"Como vai. Queríamos um quarto para esta noite."

A velha olhava para TJ quase como se estivesse fazendo uma avaliação.

O quarto parecia razoavelmente limpo.

"Hei, TJ, acho que a velha tá a fim de você", brincou Cody.

"Pode apostar. Aliás, você também."

TJ tirou sua camiseta e Cody ficou olhando enquanto o corpo com o qual ele sonhara por tanto tempo ia aos poucos se revelando. TJ estava de costas para Cody, que admirava seus braços fortes e seus ombros. Os músculos das costas de TJ se contraíram quando a camisa saiu por sobre sua cabeça. Sua calça Levi’s era justa em sua cintura e em suas nádegas, delineando claramente seu rego.

TJ virou-se para dar com Cody olhando para ele. Ele pode ver o volume nas calças de Cody lutando por ar.

"Você vai tomar banho?", perguntou TJ.

Cody acordou de seu devaneio.

"Sim, eu vou. Estou me sentindo todo suado."

"OK, então vai primeiro, depois vou eu."

Cody tentou disfarçar o desapontamento em seu rosto. Ele tinha esperanças de que tomassem banho juntos. TJ tirou as botas.

"Quer me ajudar a tirar esse jeans?"

TJ sentou na cama e Cody abaixou-se à sua frente, segurou as calças e puxou. TJ estava usando cueca de pano e Cody pode ver o enorme volume por baixo delas – TJ estava tão excitado quanto ele e havia já uma nódoa de umidade em sua cueca.

TJ então levantou-se e ficou de frente para Cody. Este enfiou os dedos na cintura da cueca do amigo e puxou para baixo. Sua ereção escapou e bateu contra sua barriga. Cody não conseguia tirar os olhos dela e seu próprio membro protestava mais do que nunca por estar ainda encerrado dentro de suas calças.

TJ deitou-se na cama de costas, as mãos atrás da cabeça. Cody teve ganas de pular em cima dele. Conteve-se e começou a despir-se devagar. Sentia que TJ olhava para ele. TJ virou-se de lado e ficou admirando.

"Hei, Cody, você está tão excitado quanto eu penso que você está?"

Cody virou-se e viu que TJ tocava uma punheta. A pré-porra brilhava na cabeça de seu membro. Quando Cody acabou de se despir sentou-se na cama e pôs a mão entre as pernas de TJ e lentamente a moveu até sua virilha. TJ voltou a deitar-se de costas e fechou os olhos.

"Porra, Cody, eu estava pensando em fazer isto mais tarde mas acho que não consigo mais esperar."

"Eu também não", disse Cody enquanto se movia para ficar por cima do amigo. Cody deitou-se sobre TJ, suas ereções se tocando. Segurou a cabeça de TJ e sentiu os braços forte dele fecharem-se ao redor de seu corpo. Suas faces se aproximaram e suas bocas se encontraram.

BABG, BANG, BANG. Fortes batidas na porta fizeram os dois pularem em busca de suas calças.

"Abram a porra dessa porta!", gritou uma voz de homem.

TJ olhou para Cody e balançou a cabeça. Pôs um dedo sobre os lábios para dizer que Cody ficasse quieto. Rapidamente acabaram de se vestir e puseram novamente suas coisas nas sacolas.

"Abram a porra dessa porta ou eu vou botar ela abaixo", gritou a voz do lado de fora. TJ dirigiu para a janela dos fundos e fez sinal para que Cody o seguisse. TJ abriu devagar a janela e jogou sua sacola através dela. Sussurrou para Cody:]

"Assim que eu sair jogue sua sacola e trate de sair também, rápido. Não sei o que está acontecendo mas não penso que este cara esteja querendo tomar chá conosco."

TJ olhou para fora da janela e não viu ninguém. Estava bastante escuro, somente a luz hesitante do neon iluminando um pouco a área. Passou as pernas pela janela e saiu. Pegou a sacola e pendurou no ombro.

"OK, Cod...."

TJ não o viu chegando. Apenas sentiu uma forte pancada no lado da cabeça e suas pernas perderam a firmeza. Caiu na escuridão.

Cody olhou para fora da janela e viu o maior sujeito que ele jamais vira em cima de TJ, que jazia inconsciente no chão. Rapidamente correu para a porta e abriu. Correu para o outro lado do motel e viu o brutamontes carregando TJ sobre os ombros. Ele se dirigia a uma casa caindo aos pedaços sobre uma colina próxima

Parecia uma casa assombrada de história em quadrinho. Cody os seguiu.

CAPÍTULO 2

O sujeito jogou TJ sobre uma cama.

"O que você achou desse aqui, Mãe?"

"Gostei, ele é bonito como um artista. Emma vai gostar dele. Você não machucou ele muito, heim, Butch?"

"Não, Mãe, só dei uma pancadinha na cabeça."

"Bom, vamos tirar a roupa dele e deixar ele pronto para Emma."

Cody chegara até o lado da casa e estava olhando pela janela. Butch e sua mãe esticaram TJ sobre a cama e começaram a tirar sua roupa. TJ ainda estava desmaiado. Cody olhou enquanto a velha percorria com o dedo o peito e a barriga de TJ.

"Oh, ele é coisa fina, um dos melhores que já conseguimos. E ele é realmente bem dotado – devia estar na primeira fila quando distribuíram essas coisas" Ela segurava o membro de TJ na mão e começou a punheteá-lo.

Cody olhava admirado o pau de TJ começar a endurecer nas mãos da megera.

"Hum, sim, este vai ser dos bons. Um músculo grande e sólido. Emma vai ficar satisfeita com seu presente de aniversário."

Butch abriu o zíper de suas calças, tirou a pica para fora e começou a esfregá-la. Os olhos de Cody quase pularam das órbitas. Butch tinha a pica mais grossa, longa e monstruosa que ele já tinha visto.

"Mãe, posso ficar com ele depois que Emma terminar?"

"Claro que pode, filho, claro que pode."

A megera deu um tapinha na pica de Butch e a guardou de novo dentro das calças.

Butch amarrou os pulsos e os tornozelos de TJ, deixando-o de braços e pernas abertos sobre a cama. Ele esfregou o pau do garoto que já amolecera. TJ ainda estava na terra dos sonhos. Cody olhava para o amigo estirado lá e perguntava-se o que devia fazer. Esperou um pouco e viu TJ mexer-se e abrir os olhos.

"O que vocês pensam que estão fazendo, seus filhos da puta?", gritou o garoto para Butch e a Mãe.

Mãe olhou para ele.

"Oh, que bom, ele acordou. Bem, filho, vou lhe dizer. Hoje é o dia do aniversário da minha filhinha e todo ano nós lhe damos um presentinho. Este ano o presente é você."

"Presente!? Você está maluca, dona?"

Butch segurou gentilmente as bolas de TJ e as apalpou.

"Não fala coisa feia pra Mãe ou eu vou apertar isso aqui."

"Vamos lá, Butch, vamos buscar a Emma." A velha pegou Butch pelo braço e o levou para fora do quarto.

Cody olhou para os lados e rapidamente pulou para dentro através da janela. TJ o viu e pensou em lhe dizer alguma coisa mas bem nesse momento a porta se abriu.

CAPÍTULO 3

Quando a porta se abriu, Cody pulou para detrás da cortina. Ficou olhando por um furo no pano. TJ olhava para a coisa que tinha entrado pela porta. Deixou escapar um grito. Ele tentou fugir mas suas mãos e pés estavam firmemente amarrados.

Os olhos de Cody se arregalaram quando ele conseguiu ver a coisa monstruosa que entrara no quarto. Ela estava nua. Sua face era toda desfigurada. Quase não havia um nariz naquela cara e a boca era entortada. Um dos olhos não era mais do que um buraco vazio e o outro era enorme e fitava arregalado. O corpo era igualmente disforme, as tetas pendendo como bolas esvaziadas.

Emma aproximou-se de TJ. Ela deve ter sorrido, pois sua face contorceu-se num espasmo. Sons assustadores brotaram de sua boca. Seus dedos semelhantes a tentáculos percorreram o peito e o ventre de TJ.

Cody olhava enquanto TJ encolhia o estômago, tentando afastar-se daqueles dedos tortos. A mão de Emma continuou e segurou o saco de TJ. O pau de TJ caía para o lado – o menino estava apavorado demais para ficar duro. Então Emma abaixou-se e abriu o buraco onde deveria ser sua boca.

TJ sentiu seu membro ser envolvido pela boca de Emma, que começou a chupá-lo. A sensação era totalmente bizarra, mas não de todo má. Ele sentiu que seu pau começava a endurecer a despeito de sua falta de vontade. Cody via o pau de TJ entrar e sair da boca de Emma e começou a também se sentir excitado.

Havia um fio de pré-porra entre a o pau de TJ e a boca de Emma. TJ levou o maior susto de sua vida quando ela espichou a língua para lambê-lo. Era como a língua de uma cobra, saindo coleante da boca para alcançar a porra. Então a língua se esticou ainda mais e envolveu a pica agora dura de TJ, puxando-a para si. TJ sentiu uma dor aguda, como se alguém tivesse lhe chutado o saco, quando a língua se enrolou em suas bolas e puxou ainda com mais força. Ele deu um berro.

Cody avançou de detrás da cortina e atacou Emma. Ela e Cody lutaram por sobre a cama. Ela caiu e bateu forte com a cabeça na parede. Cody ergueu-se de um pulo e tratou de soltar TJ.

"Depressa com isso, Cody, Mama e seu filhinho monstro de circo estarão de volta a qualquer minuto."

As mãos de TJ já estavam soltas e Cody desamarrara um de seus pés. Cody sentiu-se sendo levantado e saiu voando pela quarto. Butch o agarrara e o jogara contra a parede.

TJ ergueu-se da cama e viu Butch se abaixando sobre Cody. Sem pensar, TJ arrancou o trilho da cortina e voou em direção a Butch.

Butch segurava Cody pela garganta e o estrangulava. Os olhos de Cody estavam a ponto de saltar das órbitas.

TJ mirou o trilho da cortina no rego da bunda de Butch e empurrou com toda a força. O trilho desapareceu dentro de seu corpo. Os gritos de Butch foram diminuindo enquanto o trilho destruía seu interior com a força que TJ o enfiara. Não houve luta . Butch apenas morreu onde estava, em cima de Cody.

"Levanta, Codman, isso não é hora de relaxar."

"Certo, cara. Hey, você está um tesão", zombou Cody dando um tapinha no pau ainda duro de TJ e sorrindo. TJ e Cody se viraram ao ouvir um grunhido vindo do outro lado do quarto.

"Merda, é a Emma."

TJ pegou Cody e ambos pularam para fora da janela. Quando eles tocaram o chão, TJ sentiu o assovio de uma bala passando ao lado de sua cabeça.

"Vocês garotos parem onde estão." Era a Mãe.

Havia um longo pedaço de terreno vazio entre a casa e o motel, onde o carro estava estacionado.

"Não há jeito de descermos por aqui", disse TJ, enquanto outro tiro se ouvia.

"Hei, Cody, siga-me – rápido."

TJ abriu uma porta dupla que dava entrada para o porão da casa. Estava escuro e com cheiro de mofo. Ambos viram a sombra da velha segurando uma espingarda passar em frente à porta. TJ puxou Cody pelo braço.

"Por aqui, rápido."

Eles se moveram rápida e cuidadosamente pelo porão até que TJ achou uma porta menor. Ele a abriu e os dois entraram por ela.

"Procure por um interruptor de luz ou coisa semelhante, Cody".

Eles tatearam ao redor em busca de um interruptor.

"TJ, achei uma vela e fósforos."

"Grande! Acenda a vela."

Cody cuidadosamente acendeu a vela e ergueu-a a sua frente. TJ teve de tapar com a mão a boca de Cody para evitar que ele gritasse.

Por toda a parte ao redor deles havia corpos atados às paredes do quarto. Eles deviam ter sido injetados com alguma coisa para preservá-los mas estavam definitivamente mortos. A maior parte era de garotos adolescentes. Uns dois ou três eram pouco mais velhos. Todos estavam nus, seus olhos arregalados fitando o vazio.

A porta abriu-se com estrépito e um tiro foi disparado. Um dos corpos quase se desintegrou quando a bala o atingiu.

Cody atirou a vela na direção da Mãe e seu vestido pegou fogo. Ela continuou avançando pelo quarto, arma pronta e a vestes em chamas. TJ pegou um dos corpos e jogou em cima dela, enquanto ela atirava. Era a chance que ele queria. Passou correndo por ela, puxando Cody atrás de si.

Ao saírem, TJ fechou a porta e trancou-a. Mais um tiro se ouviu e um enorme buraco apareceu bem no lugar de onde eles acabavam de sair. Correram pelo porão e foram para fora. Correram mais ainda pelo pátio até alcançarem a caminhonete. Ao chegarem lá, olharam para trás e viram que as chamas já avançavam pela velha casa. O quarto onde TJ estivera amarrado também estava tomado pelas chamas. Na janela, viram uma figura tentar alcançar alguma coisa, não sabiam o quê. Então as chamas engolfaram Emma. Não demorou muito para que toda a casa fosse tomada pelo fogo.

Cody olhou para TJ, que ainda estava nu. O clarão do fogo iluminava seu corpo. Cody o puxou para si e abraçou-o apertado. Podia sentir o membro de TJ enrigecer-se contra ele. Seu próprio membro também começava a crescer.

"De volta para o quarto", perguntou TJ.

"Porra nenhuma, vamos dar o fora daqui."

TJ ainda estava nu quando saiu guiando pela estrada. Cody pôs a cabeça no colo de TJ e brincou com a ereção do amigo.

"Então, Cody? O que está achando da América?"

"He, he, he. O que vem depois da Terra da Aventura?"

Ambos deram uma risada.

CAPÍTULO 4

Eles pararam num restaurante 24 horas para comer alguma coisa. Atrás havia um pequeno motel e registraram-se nele.

"Quanto ainda falta, TJ?"

"Ainda um dia inteiro de estrada."

"Porra, TJ, você não pode imaginar quanto eu estou feliz por estar aqui com você."

"Eu também estou feliz demais por você estar aqui, Cody."

Cody aproximou-se de TJ. Lentamente Cody puxou a camiseta do amigo para fora das calças, esfregando suas mãos contra os músculos do menino. Passou a camisa pela cabeça do outro e jogou-a no chão. Então, TJ tirou a camiseta de Cody. TJ tocou gentilmente o peito de Cody e moveu sua boca em direção à de seu amigo. Suas línguas se encontraram e dançaram dentro da boca do outro. Cody abandonou-se ao gosto da saliva de seu amigo. Cody respirou fundo ao sentir a mão de TJ percorrer sua barriga e começar a abrir a fivela de seu cinto. TJ podia sentir a barriga de Cody se contrair quando a fivela se abriu. TJ abriu o botão da calça jeans de seu amigo e depois lentamente baixou o zíper. Ele podia sentir o zíper seguir o volume sob as calças de Cody à medida que ele o baixou. Cody estava usando cuecas biquíni brancas, de lados estreitos. TJ traçou com as mãos o caminho sobre o corpo de Cody, de suas ancas até sua virilha, segurou o elástico da cueca e a puxou para baixo, tirando-a por completo. A ereção de Cody erguia-se altaneira. Pré-porra brilhava na ponta macia. TJ apertou sua mão ao redor dela e sentiu-a girar em sua palma. A respiração de Cody estava alterada, pesada.

Cody moveu-se então para trás de TJ, passou os braços ao redor dele e desafivelou seu cinto. Cody esfregou sua mão no volume sob as calças jeans de TJ e sentiu a ereção de seu amigo, firme sob o tecido.

Devagar, Cody desabotoou as calças e começou a baixá-las. As mãos de Cody traçavam um caminho nas pernas de TJ à medida que as calças baixavam. TJ chutou as calças para longe e Cody se levantou. Tantas vezes, através da rede, TJ descrevera suas cuecas para Cody, ele agora podia vê-las bem em frente a seus olhos, apertadas contra o corpo, um mancha úmida na parte da frente.

A língua de Cody alcançou aquela mancha úmida e ele brincou com a cabeça do membro endurecido, através do pano. Finalmente Cody abaixou a cueca, seu elástico repuxando a ereção de TJ para baixo. O membro se soltou e bateu com força contra a barriga do menino.

TJ deitou-se na cama e Cody deitou-se a seu lado. Cody agarrou o membro do outro pela base e olhou atentamente. Era como ele o tinha imaginado – dezesseis centímetros de músculo, macio, claro, reto, uma rígida linha na parte de baixo, uma cabeça redonda e perfeita, brilhando com pré-porra. Cody ficou admirando por uns momentos.

"Porra, Cody, você vai chupar ou colocar numa moldura?"

Cody deu uma risada e abaixou-se em direção à cabeça do membro de TJ, tocando-a com a língua bem no buraquinho. TJ arqueou-se para trás ao sentir a língua de Cody. Ele sentiu o hálito quente de Cody em seu membro e depois a língua quente e úmida percorrer de cima abaixo a pica endurecida. Cody segurou as bolas de TJ em sua mão. Eram macias e sem pelos, duas perfeitas bolas arredondadas. TJ já estava gemendo quando ele finalmente abocanhou a pica.

Cody estava quase se engasgando. O gosto da pré-porra de seu amigo misturado ao de sua própria saliva era delicioso. Ele queria que aquilo durasse para sempre. Cody parou de chupar e dirigiu sua atenção para os mamilos de TJ. Sua língua os tocava com força, eles endureceram. Depois Cody traçou com sua língua uma linha pelo peito de TJ, descendo até a barriga, até a virilha. Cody aspirou repetidamente o odor dos pelos de TJ, enfiando sua face entre eles.

"Puta merda, Cody, você está me deixando doido. Acho que vou chamá-lo de Farejador."

Cody ignorou TJ. Ele sabia o que estava fazendo. Percorreu com uma das mãos a parte de dentro das cochas de TJ, até o saco, ao mesmo tempo que abocanhava de novo a pica do amigo. Daquela vez ele trabalhou para cima e para baixo, em longas chupadas na pica do menino.

Ele sentiu o pau de TJ reagir e acomodar-se dentro dele. TJ segurou a cabeça de Cody e enfiou a pica fundo em sua boca. Cody estava quase engasgando. Então TJ gozou. Cody sentiu o jorro de TJ inundando sua boca. ele engoliu o mais rápido que pôde, mas um pouco da porra de TJ escapou pelos cantos de seus lábios.

"Ah, porra, Cody!", gritou TJ, enquanto derramava seus jatos lava.

Cody sentiu TJ relaxar mas manteve seu pau dentro da boca, até que o membro também relaxasse. Sua língua moveu-se pela sensitiva cabeça da pica, limpando-a. Por fim Cody levantou a cabeça, encarando seu amigo.

"Eu te amo, TJ."

"Porra, eu também te amo, Cody."

CAPÍTULO 5

Algum do suco de menino de TJ ainda pingava dos cantos da boca de Cody. TJ sentou-se e enlaçou o menino. Para Cody, foi uma reação elétrica o abraço gentil de TJ enquanto ele o descia lentamente para a cama. Suas faces se moviam quase se tocando e Cody sentiu que seu coração mudou de ritmo quando a língua cálida de TJ entrou em sua boca – Cody queria senti-la ali para sempre.

Enquanto eles se beijavam, a mão de TJ moveu-se pelo corpo de Cody até sua virilha e começou a punheteá-lo, começando nas bolas do garoto e e gentilmente esfregando os dedos pelos quinze centímetros de Cody. Ele parou na borda da cabeça e correu os dedos por ela.

Uma das mãos de Cody estava nas costas de TJ e ele sentia os músculos se contraírem à medida que ele os afagava. Sua outra mão estava entre as pernas de TJ, sentindo as pernas musculosas e firmes enquanto as acariciava.

TJ continuava fazendo sua mágica com a ereção gotejante de Cody. Massageou todo o membro com a pré-porra. Sua língua deixou a boca de Cody e ele beijou o garoto no pescoço. Cody se arqueou para trás ao sentir o hálito quente de TJ em seu pescoço e sua língua percorrendo seu peito, descendo até seu umbigo.

Então Cody quase deu um grito ao sentir a boca de TJ na cabeça de sua pica. TJ pôs-se a chupar e o membro de Cody desapareceu em sua boca. Cody vibrava de prazer. Enquanto chupava, TJ ergueu uma das penas de Cody e seu dedo alcançou o rego do outro. Ele foi enfiando o dedo aos poucos, Cody gemia de prazer e de repente disparou seu suco de menino pela garganta de TJ abaixo – um tiro como se tivesse sido disparada por um canhão. TJ engoliu cada gota, saboreando o sabor de seu amigo. Ele deixou o dedo massageando o buraco róseo de Cody por todo o tempo em que aquela lava fluía e Cody não parava de gritar de prazer.

Era uma bela manhã. O sol brilhava através da janela do motel. Cody acordou primeiro. TJ dormia de costas, o braço estendido sobre a cabeça. Cody retirou os lençóis e ficou admirando seu amigo. A bela face máscula, o pescoço firme, os ombros musculosos. Os braços de TJ eram o resultado de muito exercício, os bíceps e o antebraço bem desenvolvidos. Seus peitorais perfeitos levavam a um abdômen firme e marcado por seis faixas de músculos. Os olhos de Cody dirigiram-se para baixo, em direção às pernas torneadas. Ele aproximou a face da virilha de TJ e aspirou aquele odor que o deixara louco na noite anterior. Ele pousou as mãos sobre as pernas do menino e levemente levou-as até o saco.

"Oi, Cody", disse TJ abrindo os olhos.

"OI, TJ, dormiu bem?"

"Como uma pedra, cara."

Eles tomaram banho juntos, experimentando o prazer de ensaboar e lavar um ao outro. O fato de Cody ter chupado de novo o pau de TJ no chuveiro foi apenas um extra opcional.

"Puxa, Cody, você está mesmo a perigo", disse um TJ sorridente, a mesmo tempo em que sua vara despejava sua carga na garganta do amigo.

Após o café da manhã, colocaram a bagagem na caminhonete e pegaram a estrada. O dia estava glorioso e Cody admirava os campos da América. Pararam depois de umas duas horas.

"Cody, tenho de botar gasolina. Veja, pegue meu cartão e vá até ali na máquina do banco sacar algum dinheiro, por favor", disse, passando-lhe o cartão e a senha.

Cody teve de esperar um pouco, até que uma senhora que estava na sua frente terminasse. Surgiram dois sujeitos, que pararam atrás dele como para esperar. Cody olhou para onde TJ estava enchendo o tanque. O amigo acenou para ele e ele respondeu. Então ele sentiu que um dos homens atrás dele lhe deu um empurrão.

"Opa, desculpe", disse o homem rindo, o outro com ele rindo também.

Cody os ignorou. Um outro empurrão, um pouco mais forte dessa vez, que quase fez com que Cody perdesse o equilíbrio.

"Ei, pare com isso, por favor", disse Cody para o homem atrás dele.

"Ei, pare com isso, por favor", repetiu o homem imitando Cody, e aqueles dois deram uma risada.

A senhora tinha terminado de usar o caixa eletrônico e Cody se dirigiu para a máquina. Ele digitou a senha e a quantia que queria. Quando ele se virou para voltara, um dos homens colocou-se a sua frente.

"OK, garotão, eu fico com o dinheiro."

Cody hesitou, mas viu que o homem tinha uma arma. Ele, nervoso, estendeu a mão com o dinheiro e o homem o pegou.

"Hei, Jimmy, os garotos viram quem somos, eles vão nos denunciar, atire nesse filho da puta."

TJ acabara de pagar a gasolina quando se virou para ver o que se passava com Cody. Ele viu os dois homens se afastando de Cody e então percebeu um dos homens se virar e apontar uma pistola para seu amigo.

"Cody, porra, saia do caminho!"

TJ mergulhou em direção à caminhonete para pegar sua pistola. Ele se virou ao ouvir o tiro e viu Cody cair para trás.

"Cooooddddyyyy!!!!", ele gritou.

CAPÍTULO 6

Os dois homens correram para seu pick-up Chevy, que estava parado perto deles. TJ mirou a cabine com a pistola e disparou. O vidro traseiro da cabine desintegrou-se, enquanto o motorista acelerava e o pick-up saía correndo.

TJ correu até onde Cody estava caído. Ele segurava um dos braços. O sangue saía por debaixo da manga de sua camiseta e encharcava seus dedos.

"Devemos estar no Mundo da Fronteira, heim?", disse Cody para o amigo.

TJ riu mas estava preocupado. Ergueu a manga da camisa de Cody.

"Você teve sorte. Parece que a bala apenas raspou em seu braço. Mas temos de fazer alguma coisa para estancar o sangue."

TJ rasgou uma tira da camiseta de Cody e atou-a no ferimento do braço do menino, bem apertado.

"Porra, isso dói!"

"É, mas nós temos de estancar este sangue. Eu tenho de leva-lo até um médico, Cody. Talvez ele tenha de amputar", disse TJ sorrindo.

Cody riu com seu amigo.

"Você é tremendamente engraçado, sabe?"

O médico limpou o ferimento de Cody e fez um curativo.

"Você teve sorte de ser um ferimento superficial."

"Sim, eu não posso acreditar em quanta sorte eu tenho. Primeiro a casa dos horrores, agora isto. Um país adorável os Estados Unidos."

TJ riu.

"Você nunca tinha visto isso no cinema?"

"Quanto ainda falta?"

Eles cruzavam uma paisagem magnífica de campos e florestas.

"Bem, nós perdemos um bocado de tempo com você sendo assaltado e baleado, assim teremos de passar mais uma noite em algum lugar."

"Ei, Teej, vamos passar a noite acampados. Eu sempre quis acampar com você."

"Uhm, certo. Mas antes você terá de me fazer um favor."

TJ deu um sorriso sacana para Cody. Cody encostou-se ao seu amigo ao mesmo tempo em que abaixava o zíper da calça dele. A cueca de TJ avolumava-se com sua ereção.

"Ver você caído e indefeso ao lado da estrada foi muito excitante", riu-se TJ.

Cody ergueu o elástico da cueca de TJ e o membro do garoto pulou para fora, firme e ereto. Cody abaixou-se e brincou com a cabeça da pica de TJ, usando a ponta da língua para excitar o amigo.

"Puta merda, Cody, você é bom demais com essa tua língua!"

"Gmmff", foi tudo o que Cody conseguiu responder, a boca cheia com a pica de TJ, que ele chupava com vontade. TJ abaixou-se um pouco no banco do veículo, dando a Cody mais espaço para alcançar sua pica. Ao mesmo tempo que dirigia com uma das mão, com a outra TJ acariciava as costas de Cody por debaixo da camiseta, firmes e musculosas, de tanto surfe que o garoto pegava na África do Sul. O contato da pele de Cody em seus dedos deixou-o ainda com mais tesão. Cody agora o chupava com ritmo, para cima e para baixo, mandando um impulso elétrico por todo o corpo do amigo.

"Aaagghhh!". A pica de TJ enrijeceu-se contra o céu da boca de Cody e deu-se a erupção. Desta vez Cody engoliu cada gota do leite de TJ, nada querendo perder. Cody enfiou sua mão pela perna da calça de TJ. Ele adorava sentir as pernas do amigo, que flexionava os músculos para ele melhor sentir o que queria.

"Puxa, Cody, isso é bom!"

Eles seguiram por mais algumas horas. Cody ressonava, a cabeça no colo de TJ.

"Ei, Cody, acorda, cara", disse TJ batendo de leve na cabeça do amigo. Cody ergueu-se e olhou ao redor ainda sonolento

"O que é?"

"Estou com fome. Temos de parar em algum lugar para jantarmos."

"Ei, você está mesmo com muita fome?", perguntou Cody, abaixando o zíper de sua calça e puxando o pau para fora. TJ deu uma risada.

"Você está mesmo na pior, cara."

Eles chegaram a um restaurante e TJ sinalizou para sair da rodovia. Quando ele entrava no pátio, de repente deu um volta saiu correndo dali. Cody bateu contra o lado da cabina.

"Ei, o que foi?"

TJ olhava pelo espelho retrovisor.

"Aqueles dois filhos da puta que atiraram em você. O pick-up deles está parado no restaurante.

TJ parou o carro adiante, ao lado da pista, e olhou fixamente para frente. Depois pegou sua pistola e verificou a munição.

"Que merda você está pensando em fazer, TJ?"

"Nós devemos um pouco de diversão àqueles dois."

TJ acelerou, deu a volta e foi parar nos fundos do restaurante.

"Ei, TJ, não acho que seja uma boa idéia."

"Você quer ficar aqui e depois eu o pego?"

Cody olhou para TJ. Ele estava falando sério.

"Não, merda, você vai precisar de mim para tampar os buracos de bala que vão fazer em você!"

TJ dirigiu até o estacionamento do restaurante e parou bem ao lado do pick-up dos bandidos. O banco da cabina estava coberto de vidro estilhaçado. TJ saiu do carro.

"Com fome? Então vamos comer, a casa está aberta."

Cody seguiu TJ quando ele entrou no restaurante. As únicas pessoas lá dentro eram os dois sujeitos mal encarados e um velho sentado no lado oposto. TJ foi direto até a mesa dos dois e sentou-se.

"Oi, caras, querem encontrar um amigo meu? Ei, Cody, venha sentar-se aqui com essa gente simpática."

"Que porra que vocês querem?"

TJ olhou para o mal encarado a sua frente.

"Eu quero a porra dos cem dólares que você tirou aqui do meu amigo?"

Os dois homens deram uma risada.

"Você vai ter de chupar minha piroca antes de conseguir qualquer dinheiro de mim, pirralho."

TJ olhou duro para os sujeitos e perguntou:

"Verdade?"

Os dois pararam de rir quando ouviram TJ armar a pistola.

"Pois eu acho que você vai devolver o dinheiro que tirou do meu amigo."

Os sujeitos podiam sentir pela voz de TJ que ele falava sério.

"Ele não vai usar esta coisa aqui dentro", disse o outro homem, rindo.

"Experimente." TJ olhou para o outro sujeito. "Minha 45 está apontada para o pau do seu amigo."

O homem em frente a TJ empalideceu.

"Nós gastamos um pouco do dinheiro no almoço, garoto."

"Eu não sou um garoto, seu babaca. Quanto que sobrou?"

"Cerca de 30 dólares."

"De 100? Que porra que vocês comeram? Um boi inteiro? Me dá o dinheiro, agora!"

A mão do homem se estendeu por sobre a mesa e ele botou o dinheiro em frente a TJ.

"Cody, pegue o dinheiro e volte para o carro."

Cody estava olhando de olhos arregalados para seu amigo, o herói. Ele pegou o dinheiro e saiu do restaurante. TJ prendeu a pistola no cinto e também saiu, mantendo os dois sob vigilância.

Quando eles aceleravam para sair do estacionamento, viram os dois bandidos saindo do restaurante, um deles com a pistola na mão. TJ atirou no pneu do pick-up deles e ficou feliz por ter acertado. Eles podiam ouvir os tiros enquanto se afastavam dali.

"Isso não vai detê-los", disse Cody, olhando para trás.

"Não, mas nos dará tempo para sairmos desta estrada e tomar um caminho secundário para uma passagem na montanha. Eles nunca saberão para onde fomos.

"Quer que eu dirija?"

TJ encarou Cody.

"Você já dirigiu antes?"

"Não, mas sempre há uma primeira vez. E você deve estar cansado."

TJ olhou para diante, um sorriso surgindo em seus lábios.

"Certo, mas antes vamos sair desta estrada.

Havia uma saída umas dez milhas depois do restaurante. TJ entrou com a caminhonete na estrada de terra e foram em direção às montanhas.

CAPÍTULO 7

O sol estava a pino e a temperatura alta, especialmente dentro da cabine. Cody tirara sua camiseta e TJ viu o suor perspirando entre seus peitorais e abdominais e sentiu um arrepio na virilha. O peito de Cody era bem definido e sua barriga chata, embora seus abdominais não fossem muito desenvolvidos. Ele tinha um par de pernas musculosas, que enchiam seus jeans. TJ podia ver que o pensamento de Cody também se ocupava de alguma coisa especial, a julgar pelo volume em suas calças.

"Em que você está pensando, Cody?"

"Estou pensando na primeira vez em que nós falamos um com o outro – foi na rede. Nunca pensei que poderíamos nos encontrar realmente e nem acreditei quando você me mandou o bilhete da passagem. Eu costumava ficar acordado à noite só pensando como seria deitar-me nu a seu lado e poder tocá-lo, cheirá-lo, simplesmente tê-lo ali a meu lado para conversar."

Cody olhava através da janela enquanto falava. TJ sorria.

Os dois eram especiais. Não são muitas as amizades que sobrevivem na Internet mas a deles tinha se desenvolvido em alguma coisa de muito especial. Eles eram como irmãos – melhores amigos.

"Hei, Cody, há um rio ali adiante. Quer dar uma nadada antes da sua vez de dirigir?"

"Sim, vai ser legal", sorriu Cody.

TJ parou a caminhonete sob um grupo de árvores. O rio refletia o calor quando o sol batia sobre a superfície lenta de suas águas.

TJ admirou Cody se despindo, sua bunda esguia, costas e pernas musculosas, quando ele correu em direção ao rio. Cody mergulhou, depois voltou-se para ver seu amigo se aproximando da margem, seus dezoito centímetros parecendo magníficos, pois TJ apresentava uma semi-ereção. TJ jogou-se no rio e emergiu em águas rasas, espadanando água por sobre a cabeça. Cody admirou os bíceps de seus braços musculosos enquanto ele espadanava água.

TJ nadou em direção a Cody e parou bem a sua frente. Suas duas semi-ereções pareciam procurar uma à outra. TJ pôs as mãos nos ombros do amigo e puxou-o em sua direção.

"Eu te amo demais, TJ."

"Eu também, mano."

Então eles se beijaram, suas línguas dançando na boca do outro. Seus corpos musculosos entrelaçados dentro d’água. Cody moveu sua mão direita para o membro de TJ enquanto com a esquerda acariciava seu peito. TJ fez o mesmo com o amigo, brincando com os mamilos de Cody, sentindo-os endurecer sob seus dedos.

"E te quero, TJ", suspirou Cody, seu hálito quente contra o pescoço de TJ.

Foram até à margem do rio. TJ deitou-se apoiado nos cotovelos e Cody foi em busca de sua ereção, agora úmida de pré-porra. Cody abriu amplamente a boca e adiantou-se o mais que pode antes de fechar os lábios sobre o membro rígido do amigo, sua língua percorrendo todo o caminho. Depois ele beijou as bolas do menino, tomando-as gentilmente na boca, deixando a língua massageá-las. Depois voltou ao membro de TJ, fazendo uma verdadeira mágica enquanto chupava e lambia.

"Ah, Cody, isto é fantástico."

Quando sentiu que TJ estava prestes a gozar, Cody segurou o membro em sua mão e começou a punheteá-lo. Ele queria ver o suco do amigo brotando daquela pica magnífica, TJ soltou um gemido e Cody podia sentir o membro engrossar e vibrar em sua mão.

TJ despejou seu jato até seu peito e, quando esmoreceu, Cody chupou e limpou seu membro. Depois lambeu e limpou o peito e a barriga do amigo.

"Você já comeu algum cara, TJ?"

"Não."

"Você tem algum preservativo consigo?"

"Não."

Cody lembrou-se de que TJ nunca se preocupava com preservativos. TJ segurou a cabeça de Cody entre suas mãos.

"Hei, Cody, nós teremos tempo de sobra para isso, não se grile, certo?"

Cody beijou-o e deitou sua cabeça no peito do amigo.

Eles pareciam dois deuses gregos ali deitados, adormecidos na relva da margem do rio, o sol refletindo em seus corpos musculosos.

TJ mostrava a Cody como mudar as marchas.

"Pegou como é?"

"Claro, é fácil."

Cody engrenou a primeira e TJ rangeu os dentes com o som das marchas engrimpando.

"Opa, desculpa", disse Cody, olhando o amigo com o rabo dos olhos.

"Certo, agora solte a engrenagem e acelere, devagar."

Os pneus rangeram e a caminhonete saiu aos pulos quando Cody soltou de uma vez a embreagem e pisou fundo no acelerador. TJ foi jogado para trás contra o banco.

"Caralho, Cody, você nunca dirigiu antes?"

O motor da caminhonete rosnava enquanto ela seguia pela estrada empoeirada.

"Segunda, Cody, passa a SEGUNDA!"

Outro rangido da caixa de marchas e a caminhonete deu outro pulo. TJ escondeu a face nas mãos. Pelo rosto de Cody parecia que era Natal e ele recebera seu primeiro presente.

"Cody?"

"Sim."

"Por aqui nós dirigimos pelo lado direito da estrada."

"Opa, desculpe."

A caminhonete derrapou quando Cody virou a direção, um pouco depressa demais.

"Está bom assim?", perguntou Cody, olhando para o amigo. TJ parecia preocupado quando olhou para Cody.

"Sim, está ótimo", disse ele nervoso. Mas quando viu a expressão de Cody teve de rir.

"Puta merda, Cody, você é demais, sabia?"

Ambos deram uma risada.

Pararam numa pequena cidade para comprar algo de comer. Seu plano era parar mais adiante na estrada e fazerem uma fogueira para cozinhar.

A jovem detrás do balcão sorriu para TJ, que lhe devolveu o sorriso. Ele sentiu aquele arrepio dentro das calças.

"Hei, Cody, leve isto para o carro, por favor. Tenho de dar um telefonema rápido."

Ela era muito atraente, com cabelos louros perfeitos e olhos azuis. Ela tirou a camiseta de TJ pela cabeça e beijou-lhe o peito. Por sua vez ele tirou a camisa dela, vendo que seus seios eram perfeitamente redondos. Eles tiraram as calças. A ereção de TJ parecia querer explodir. Ela ajoelhou-se diante dela e sua língua a percorreu de cima a baixo. Ela desembrulhou uma camisinha, ajustou-a na ponta do membro de TJ e desenrolou-a devagar naquela pica pulsante. O preservativo fez com que o membro ficasse ainda mais duro, apertando sua base. Ela o cavalgou, segurando o membro e dirigindo-o para dentro de si. TJ sentiu os músculos daquela xota apertar sua pica, deitou-se de costas e deixou a menina enterrar-se mais e mais em sua vara. Ele segurou suas costas e ergueu os quadris, penetrando-a o mais que podia.

"Porra, você é tão grande e duro!", murmurou ela, cavalgando sua pica.

Ela gemeu ao sentir que chegava ao clímax e TJ sentiu seus músculos contraindo-se ao redor de seu membro. Ele não tentou segurar. Suas costas se arquearam enquanto ele explodia dentro do preservativo.

Ela saiu de cima dele e retirou o preservativo do pau ainda duro. Limpou-o com a boca e depois eles se beijaram.

"Pra quem você ligou?"

"O telefone estava quebrado."

Cody ainda estava dirigindo. Ele tinha melhorado com os conselhos de TJ.

"Ela era gostosa, TJ?"

"Hei, Cody, não se grile. Ela não chegava nem perto de você. Nem em um milhão de anos."

A caminhonete seguia pela estrada de terra que galgava as montanhas. O cenário parecia magnífico no sol poente.

CAPÍTULO 8

"Ali adiante, Cody", disse TJ, apontando para um trecho limpo debaixo de algumas árvores.

Cody diminuiu e parou devagar no ponto que TJ indicara.

"Você está aprendendo rápido, garoto."

Cody sorriu. Ele estava adorando dirigir a caminhonete. Dava-lhe uma sensação de poder. E ter a seu lado seu melhor amigo era demais.

Eles cataram alguns galhos e Cody fez uma fogueira. TJ tinha uma grelha de churrasco guardada na mala do carro. Eles a puseram sobre o fogo.

"O que você comprou para o almoço, Teej?"

"Um par de filés, umas cervejas e Pepsi para você", disse TJ rindo.

"Foda-se, você é que gosta de Pepsi, eu quero uma cerveja."

"Você já bebeu cerveja, Cody?"

"Uma vez."

Cody esperou que as chamas diminuíssem um pouco depois colocou a carne na grelha. Ela soltou um chiado quando tocaram o metal quente, as chamas reavivando-se e envolvendo-a. O cheiro fez os dois rapazes ficarem com água na boca.

Cody virava os filés e, em pouco tempo, eles ficaram prontos.

Eles os tiraram da grelha e os comeram acompanhados de cerveja.

TJ encostou-se contra uma árvore.

"Essa vida é estranha. Se não fosse por aqueles dois babacas nós não teríamos vindo por essa estrada."

"TJ, sabe de uma coisa? Eu sinto como se o conhecesse toda a vida. Eu nunca tive um amigo como você."

"Eu sinto a mesma coisa, Cody. Eu não posso acreditar que nós dois estamos aqui debaixo das estrelas, dividindo uma cerveja, um churrasco e uma bela fogueira."

TJ pegou um colchonete e uma coberta na caminhonete. Estendeu o colchonete no chão e usou uma sacola como travesseiro. Os dois se deitaram, sem se preocupar em se despirem. Abraçaram-se debaixo da coberta e caíram no sono.

Cody acordou primeiro.

"Hei, Teej, vem vindo um carro."

TJ acordou.

"Não é um carro, é uma picape."

Eles rapidamente guardaram suas coisas. Cody jogou terra sobre o fogo, certificando-se de que ele apagara. O som estava mais próximo.

TJ voltara para checar o lugar do acampamento quando as luzes surgiram na curva. Cody estava guardando as cervejas na cabine da caminhonete.

A picape parou ao lado da caminhonete no que pareceu uma fração de segundo. Alguém agarrara Cody e o empurrara contra o lado da caminhonete.

"Achamos vocês, seus filhos da puta. Pensaram que podiam se livrar de nós, hem?"

TJ se escondeu atrás de uma árvore. Sua pistola estava no porta-luvas e ele se sentiu totalmente inútil.

"Onde está o fodido do seu amigo?"

"Eu não sei", disse Cody, sentindo a coronha da pistola bater contra a bandagem em seu braço. Ele soltou um grito e quase desmaiou com a dor.

"Ora, veja, um buraco de bala", disse o sujeito que segurava Cody, rasgando a bandagem e desfazendo o curativo de seu braço. O sujeito olhou ao redor na escuridão e gritou:

"Hei, amigo, se você não aparecer aqui eu vou botar mais uma bala neste buraco já pronto."

Ele encostou o cano da pistola contra o ferimento de Cody e apertou. TJ permaneceu quieto. ele estava pensando. Podia ouvir os gritos de Cody enquanto a pistola entrava por seu ferimento.

"De verdade, cara, eu vou botar uma bala no ouvido dessa merda desse seu amigo se você não aparecer aqui agora."

E ele puxou o cão da pistola. Cody sentiu a urina descer por sua perna enquanto sua bexiga se esvaziava.

O outro troglodita estava andando pelo lugar, procurando por TJ. TJ deu a volta `a árvore, quase tropeçando num galho caído. Ele o apanhou.

TJ se esgueirou entre as moitas, segurando o galho. Aproximou-se devagar da parte de trás da picape. O homem que segurava Cody estava de costas para ele. Cody estava de frente para a caminhonete. A pistola estava encostada contra sua cabeça. TJ tinha de pensar rápido. Ele não queria fazer o sujeito atirar em Cody caso se assustasse. TJ podia ver a poça de urina aos pés de Cody. Ele sorriu. "Se Cody se cagasse agora o sujeito provavelmente fugiria depressinha", pensou ele. E TJ se moveu cautelosamente até ficar bem atrás do homem.

"Hei", disse ele, sussurrando.

O homem com a arma se virou e foi imediatamente atingido pelo pau que TJ tinha nas mãos. A força do golpe quebrou seus dentes e o sangue jorrou como de uma fonte sobre TJ. O sujeito caiu e largou a arma. Cody sentou-se próximo à caminhonete.

"Você não é tão sabido assim, babaca".

TJ sentiu a pistola batendo violentamente em sua espinha e caiu para frente.

"Você está morto, seu filho da puta!"

Ele virou TJ para cima e enfiou a pistola na boca dele. TJ viu que era a sua pistola. O sacana devia tê-la encontrado na caminhonete. Ele puxou o cão, armando a pistola.

"Hei, babaca!", chamou Cody pelo homem que ameaçava TJ. Ele olhou para Cody bem quando o menino puxava o gatilho. Sua patela se desintegrou no momento em que a bala atingiu seu joelho. Ele caiu ao chão torcendo-se de dor.

"Hei Cody, nós temos que levar esses caras para o hospital."

"Deixe eles aqui para morrer. Afinal, eles queriam nos matar."

"Não podemos fazer isto, Cody. Você vai me ajudar ou o quê?"

Cody sabia um pouco de primeiros socorros e fez uma bandagem no joelho ferido e ao redor da mandíbula quebrada, para mantê-la na posição certa. Depois puseram os dois homens na parte detrás da caminhonete, amarrados."

"Tive uma idéia", disse TJ olhando para Cody. "Nós podemos voltar até aquela pequena cidade em que paramos, sem perder muito tempo. Eles podem mandar um helicóptero lá para pegar esses dois caras."

Cody sorriu:

"Você ficou muito interessado naquela pequena cidade, não é?"

Poucas horas depois TJ batia à porta da casa que ficava detrás do armazém onde ele se encontrara com a menina. Seu pai telefonou para a polícia e eles contataram 911 na cidade mais próxima. Demoraria um pouco até que um helicóptero pudesse ir até lá. O médico local foi chamado. Ele deu uma olhada no joelho e na mandíbula quebrada e também pôs um curativo novo no ferimento do braço de Cody. A menina foi até eles:

"Papai disse que vocês podem dormir no nosso quarto de hóspedes, se quiserem."

"Hei, TJ, você vai tomar uma chuveirada antes ou algo assim?", perguntou Cody, virando-se para falar com TJ. O outro menino já estava na cama, dormindo a sono solto.

Cody despiu seu amigo. Ele sentia um grande prazer em expor pouco a pouco cada pedaço do corpo de TJ. Quando TJ estava já despido, Cody o cobriu e deitou-se ao lado dele sob as cobertas. Colocou seu braço ao redor do peito do amigo e adormeceu.

A menina fez para eles um suculento café da manhã, com bacon, salsichas e ovos, antes de eles partirem. Os dois acenaram adeus enquanto TJ dirigia para fora do vilarejo em direção às montanhas. Eles já estavam umas duas milhas fora da cidade quando tiveram de parar por causa de um carro estacionado bem no meio da estrada. TJ desceu e dirigiu-se a um adolescente que estava encostado contra o carro.

"Hei, cara, algum problema? Precisa de ajuda? Nós queremos seguir adiante."

O rapaz encostado no carro levantou-se e se endireitou. Ele era tão alto quanto TJ.

"Minha garota disse que você fode melhor do que eu."

Foi só então que dois outros garotos saíram de detrás do carro. Eles deviam estar sentados atrás das rodas, de modo a não serem vistos. Deviam ter uns quinze ou dezesseis anos. O cara falando com TJ deveria ter uns dezesseis.

"Acabe com ele, Jay!", gritou um dos que apareceram. TJ olhou para Jay.

"Olha, cara, eu não quero problemas. Apenas nos deixe passar."

Jay cuspiu uma bola de catarro na cara de TJ.

CAPÍTULO 9

Cody olhou para TJ e disse:

"Hum, você não devia ter feito isso, garoto Jay."

Antes que Jay pudesse compreender o que estava acontecendo o punho de TJ alcançou sua boca e ele sentiu um dente se soltando lá dentro. TJ segurou a própria mão.

"Porra, merda, minha mão, é sempre essa mão."

Os outros dois pularam em cima dele. Jay jazia de lado meio desacordado.

Cody encarou o de quinze anos e empurrou-o para o lado. O filho da puta atingiu Cody com um sólido murro no estômago que fez o garoto cair de joelhos. Mas Cody puxou os pés do outro, fazendo-o cair de costas. Cody pulou em cima dele e o segurou no chão. O outro levantou a cabeça, atingindo Cody na boca. Cody sentiu o gosto salgado de sangue quando seu lábio rachou. Cody começou a socar seu oponente.

Nesse meio tempo TJ chutara o garoto de dezesseis anos num estilo de karatê, fazendo-o sair rodando em direção à estrada, segurando a barriga e gemendo de agonia. TJ segurou a mão direita de Cody de forma a que ele parasse de socar o outro garoto.

""Hei, Cody, acho que ele já apagou."

Cody se acalmou e olhou o que fizera. Os olhos da garoto estavam fechados e sua boca e seu nariz eram uma massa de sangue. Ele se levantou e dirigiu-se para o lado de TJ. Este olhou para Jay e disse:

"Eu vou passar com a minha van por aqui agora. Se o seu carro estiver no caminho, eu vou passar através dele."

TJ ligou a caminhonete e engrenou. Foi uma correria dos três empurrando o carro para fora da estrada. A caminhonete jogou para o lado uma nuvem de poeira e pedras ao passar por ele.

"Caralho! A América Selvagem é sempre assim?", perguntou Cody, reclinando sua cabeça para trás.

TJ começou a rir e logo Cody ria com ele. Pouco depois ambos gargalhavam enquanto o carro seguia a estrada montanha afora. Quando de novo passaram por onde tinha comido na noite anterior, viram um reboque da polícia recolhendo a picape dos dois homens.

"Quanto que ainda falta, TJ?"

"Cerca de umas seis horas de estrada. Devemos chegar a Bowling Green por volta das cinco da tarde."

Perto de uma hora depois eles pararam e Cody pegou a direção. TJ tirou a camiseta de Cody para fora de sua calça, desafivelou o cinto do menino e abriu o botão e o zíper da sua jeans. Quando ele alcançou o membro de Cody este já estava rígido.

"Você deve ser o cara mais tarado que eu conheço", disse TJ sorrindo.

TJ sentou-se com os quinze centímetros de Cody em sua mão, sentindo-os pulsar. Ele o punheteou gentilmente, depois acariciou suas bolas. Cody levantou os quadris, para dar mais espaço a TJ. Então TJ se abaixou e cerrou os lábios ao redor da cabeça da pica de Cody. A caminhonete deu uma pequena guinada na estrada.

"Hei, Cody, quer fazer o favor de se concentrar na direção?"

"He, he, he, certo."

TJ voltou a chupar seu amigo. Cody sentiu a língua de TJ enroscar-se em seu pau e um impulso de eletricidade percorreu seu corpo.

"Porra, TJ, isso é fantástico!"

"Hummmmm", respondeu TJ.

Enquanto chupava, TJ segurava a base do pau do amigo e massageava suas bolas ao mesmo tempo.

"Aaaahhhh", gemeu Cody, ao sentir seu leite quente brotando de sua vara.

Quando TJ recebeu na boca o primeiro jato de leite quente foi ao mesmo tempo jogado para o lado do banco. A caminhonete saíra da estrada ao não conseguir fazer uma curva. TJ levantou-se e olhou por cima do painel. Ele viu uma árvore chegando cada vez mais perto.

"Vire, Cody, VIRE! NÃO, NÃO PISE NO FREIO!"

Cody virou e pisou no freio ao mesmo tempo. A caminhonete começou a sair de lado e girar. TJ segourou o pé de Cody e tirou-o do freio. A caminhonete se aprumou e começou a parar.

TJ abriu a porta do carona e saiu, deixando-se cair no chão. Ele ergue-se lentamente, olhando para a árvore em que quase bateram. Depois olhou para Cody. Cody estava sentado atrás do volante, seu colo coberto de porra e seu pau saindo molemente pela base do zíper. Ele sorriu.

TJ botou as mãos na cabeça e se afastou gritando:

"LEMBRE-ME DE NUNCA MAIS TE CHUPAR QUANDO VOCÊ ESTIVER DIRIGINDO."

Uma hora depois eles chegaram a um cruzamento. Cody parou e TJ assumiu a direção. Eles viraram na Interestadual 75 em direção ao Tenessee.

"O estado natal de Elvys Presley, Cody."

"TJ, acho que nós devíamos dar uma parada para eu me limpar. Não quero que sua mãe ache que eu sou uma espécie de sul-africano sujo."

TJ riu.

"Meus pais são legais. Eles estão doidos para conhecê-lo."

TJ saiu da auto-estrada em direção a uma cidadezinha.

"Eu preciso de um novo par de jeans. Eu só tenho essa comigo e ela está uma sujeira só."

TJ parou em frente a uma loja de roupas e eles entraram.

O vendedor, um rapaz com um cabelo longo e ondulado, foi em direção deles.

"Ooiii, meu nome é Cyril, em que posso ajudá-los?"

Ele sorriu e estendeu a mão caída para frente. Seus olhos moveram-se de cima a baixo nos garotos, demorando um tempo extra em suas virilhas.

"Eu queria um par de Levis 501", pediu TJ.

"Oh, certo, vamos então tomar a medida da cintura".

Ele pegou uma fita-métrica em seu bolso, mal podendo esperar para botar as mãos ao redor da cintura de TJ. Este deu um passo atrás.

"Ei, não precisa, eu sei o número da minha cintura, onde estão os jeans?"

Cody estava rindo daquele duelo entre Cyril e TJ. TJ olhou para ele e sussurrou:

"Continue rindo que eu vou enfiar um cabo de vassoura no seu rabo."

"Ah, TJ, pára de me excitar", retrucou Cody, rindo ainda mais.

Cyril mostrou a TJ onde estavam as 501 e ele escolheu uma de seu número.

"Hei, Cyril, onde é a cabine de prova? Vou experimentar esta aqui."

Cody pode ver Cyril bambeando nas pernas.

"A cabine de prova é deste lado, disse Cyril, mostrando o caminho. Depois perguntou esperançoso: "Posso ajudá-lo?"

"Sim. Feche a porta ao sair. Meu amigo aqui pode me ajudar se eu precisar."

Quando a porta se fechou Cyril deve ter ouvido Cory desatar em risos.

Cody imitou Cyril fazendo uma voz feminina:

"Posso ajudá-lo, senhor?"

TJ abaixou as calças.

"Sim, você pode bombear isso aqui para mim."

Seu pau estava semi-erecto, fazendo um ângulo ao apontar para fora das calças.

Cody ajoelhou-se e capturou o pau de TJ em sua boca, fechando seus lábios ao redor da cabeça. TJ curvou-se para trás ao sentir seu membro ser sugado pela boca de Cody, a língua massageando sua parte de baixo.

"Porra, Cody, isso é muito gostoso!"

Em pouco tempo TJ despejou seu leite na garganta de Cody. Depois de limpar-se, Cody levantou.

"Mais alguma coisa, senhor?"

TJ aproximou-se de Cody e começou a desabotoar sua jeans.

"Fique em cima deste banco, Cody. Minhas costas ainda doem."

Cody sentou-se no banco, deixando seu pau na mesma altura da boca de TJ. Ele gemeu quando TJ começou a lhe aplicar sua mágica. Ele sentiu as mãos de TJ rodeando suas nádegas e um dedo procurando seu rego. Quando ele despejava seu primeiro jato de leite ouviu-se uma batida na porta. Era Cyril.

"Tudo bem aí dentro?"

A voz de Cody saiu mais como um guincho, pois ele estava no meio da erupção.

"Ssiiimmm, tuuudo beeemmm."

TJ se engasgou, tossiu e começou a rir. O leite de Cody começou a aatingi-lo na face, no cabelo e ele tossia algum de volta na virilha de Cody. Ambos caíram na gargalhada. Uma voz veio do outro lado da porta.

"Não sei o que seja assim tão engraçado."

Isso fez com que eles rissem ainda mais. TJ tirou a camiseta e limpou a face e os cabelos com ela. Saiu da cabine usando a nova calça. Cody levava a calça velha dobrada sobre o braço e admirava o traseiro de TJ ressaltado pelo novo jeans, assim como o volume da frente. A cintura estreita de TJ se expandia até seus ombros largos, suas costas musculosas tendo a forma de um grande V. Ele levava a camiseta na mão.

"Você também precisa de uma camiseta?"

Cody viu que Cyril não podia mais controlar sua ereção, que se avolumava por debaixo da calça de moletom. Cody pode ver uma mancha de umidade.

"Não, mas você pode ficar com esta aqui, eu tenho outra no carro." E TJ deu a camisa suja para Cyril, certificando-se de que ele segurasse onde ela estava molhada. Cyril quase desmaiou quando percebeu o que estava segurando e a mancha em suas calças se espalhou. Cody fez todo o esforço para não rir.

Quando ele se afastavam de lá, TJ olhou no espelho retrovisor e viu Cyril de pé do lado de fora da loja, ainda segurando a camiseta e com a outra mão esfregando a virilha.

"Aposto que ele vai usar a camiseta para se masturbar."

Ambos caíram na risada.

"Há um tempo para nós, em algum lugar, um tempo para nós, tempo para estarmos juntos, tempo para dividirmos...", começou TJ a cantar sua canção preferida de West Side Story.

Cody o acompanhou. Logo estavam de volta à interestadual I-75.

Após cerca de meia hora TJ notou no retrovisor uma luz azul rotativa de um carro de polícia e ouviu a sirene. Ele parou no acostamento.

O policial aproximou-se do carro segurando a pistola.

"Eu não quero ter nenhum problema com você, filho, saiam os dois do veículo, por favor."

"Qual é o problema, policial?" – perguntou TJ passando-lhe a carteira de motorista e os documentos do veículo.

"Recebi um comunicado de que vocês roubaram um par de calças jeans." E o policial olhou demoradamente para as calças de TJ antes de examinar a licença.

"Veja, eu tenho o recibo bem aqui", e TJ tirou o recibo do bolso.

"Eu não quero problemas com vocês. Por favor, entrem no veículo e sigam-me de volta à cidade."

Eles seguiram de volta à cidade atrás do carro de polícia.

"O que será que está acontecendo, TJ? Eu não estou gostando nem dum pouco disso."

"Nem eu, Cody, nem eu."

CAPÍTULO 10

O carro de polícia parou em frente à loja de roupas. O policial foi até a caminhonete e disse para TJ e Cody o seguirem até a loja. Quando eles entraram, Cyril estava sentado em uma cadeira, ainda segurando a camiseta que TJ lhe dera.

"Que merda", sussurrou TJ para Cody.

O policial foi até Cyril.

"São esses dois, filho?"

Cyril olhou para eles e acenou com a cabeça.

"São eles mesmo, pai."

"Pai?" – gritou TJ. "Que merda que está havendo aqui?"

O policial olhou para TJ.

"É melhor você calar a boca, garoto. Vire-se de costas."

Ele removeu as algemas que tinha no cinto. Cody olhava admirado a cena que se desenrolava diante dele.

"De maneira nenhuma. Eu quero entrar em contato com meu pai, agora." E TJ se dirigiu para a porta. O policial moveu a mão em direção à pistola.

"Pare exatamente onde você está, garoto. É melhor você não acrescentar resistência à prisão às outras acusações."

"Corra, Cody!" – gritou TJ para Cody, correndo em direção à porta.

Quando Cody correu para a porta, Cyril fez com que ele tropeçasse e fosse bater de cabeça contra o vidro do balcão. O policial levantou-o pelos cabelos e o socou.

"Qual é a porra do seu nome, seu babaca?"

Cody começava a ficar realmente assustado.

"Cody."

O policial socou-o no estômago.

"SENHOR, Cody, senhor, seu filho da puta. O covarde do seu amigo deu no pé e deixou você aqui para sofrer as conseqüências." E bateu na face de Cody com a mão espalmada. Cody sentiu o gosto de sangue na boca. Lágrimas começara a brotar de seus olhos.

"Olha o bebê-chorão, o veadinho é um chorão." E virou-se para Cyril. "Onde você o quer?"

"No andar de cima."

Cyril fechou a porta de entrada da loja e depois ele e o policial levaram Cody escada acima até o outro andar. Lá estava cheio de caixas, com apenas uma pequena área livre no meio de todo aquele estoque.

"Tire a camisa, garoto."

Cody hesitou. O policial lhe deu um empurrão e ele foi de encontro às caixas.

"Tira logo a porra dessa camisa!"

Cody fez o que lhe ordenavam.

"Levante as mãos acima da cabeça e as mantenha juntas."

O policial pegou uma corda que pendia do teto e amarrou as mãos erguidas de Cody. Cyril puxou a outra ponta da corda e Cody sentiu-se sendo erguido no ar. Cyril parou quando Cody estava apoiado nas pontas dos pés. O policial foi até Cody, desafivelou seu cinto e tirou-lhe as calças.

"Bonita cueca", disse ele, esfregando a palma da mão na virilha do menino. Então ele tirou a cueca fora. "Como é que um garoto mirrado como você tem um pau desse tamanho?"

Cody soluçava.

"Pare com essa choradeira!" O policial segurou as bolas de Cody com sua mão e apertou. Cody deu um grito de dor. Depois ele segurou o membro de Cody e começou a esfregá-lo.

"Hei, Cyril."

"Sim."

"Tire a roupa, garoto."

Cyril despiu-se. Ele era magricela e sua pele era pálida. Seu membro devia ter uns dez centímetros e era igualmente fino. Suas bolas pendiam mais baixo do que seu pau.

O policial tirou a roupa. Tinha o corpo de um halterofilista, algo como o Schwarzenegger. Quando ele tirou as calças, revelou-se um pau de uns vinte e cinco centímetros e grosso. Ele começou a tocar punheta. Cody começou a ter uma semi-ereção, embora tentasse detê-la.

Cyril ajoelhou-se diante do pai e abocanhou aquele membro monstruoso. Os olhos de Cody se arregalaram ao ver que aquilo ficava ainda mais longo e mais grosso.

Minutos depois Cyril levantou-se e curvou-se de frente sobre uma caixa. Seu pai segurou suas nádegas e as abriu. Pôs um pouco de saliva no dedo e espalhou pelo rego do filho. Cyril contraiu-se com a maneira naturalmente rude do pai. Então o policial segurou o próprio membro, que agora mais parecia uma peça endurecida de aço, e dirigiu-o para bunda de Cyril. Mirou a cabeça bem no rego do menino e, sem qualquer aviso, golpeou com os quadris para frente e enterrou seu pau, agora com uns trinta centímetros, até o fim. Cyril soltou um berro de dor e arqueou as costas.

O policial segurou Cyril pelos quadris e começou a fodê-lo. Cody olhava aqueles trinta centímetros entrando e saindo. A dor obviamente não esmorecia, pois Cyril começou a chorar. O policial se movia cada vez mais rápido, mais rápido, sua respiração ofegando como um animal selvagem, até que enterrou tudo o que podia e segurou-se imóvel. Ele rugia ao despejar seu leite dentro de Cyril. Depois de algum tempo, retirou o pau de dentro de Cyril e Cody pode ver que ele estava coberto de sangue. Se antes Cody estava com medo, agora estava aterrorizado.

O policial se vestiu.

"Voltarei de noite para tratar de você, garoto, depois de Cyril ter se divertido um pouco contigo." Então ele saiu.

Cyril ainda estava caído sobre a caixa. Levantou-se lentamente. Cody podia ver que ele ainda sentia dores.

TJ saíra correndo da loja e fora até um beco na frente da mesma. Achou uma escada que levava até o telhado do prédio e subiu por ela. Lá em cima, ele foi se arrastando de quatro sobre o telhado até a parte fronteira e olhou para aloja do outro lado da rua. Pode ver a porta se fechando e Cody sendo afastado da janela. Esperou, sem saber o que fazer. Era óbvio que ele não podia ir chamar a polícia ou qualquer outra pessoa da cidade. TJ ficou vigiando o prédio e depois de cerca de meia hora viu o policial saindo. Esperou mais uns cinco minutos antes de descer.

"Então, qual é a história, Cyril, o que vai acontecer comigo?"

Ciryl moveu-se lentamente até onde Cody pendia amarrado.

"Bem, eu vou te currar, depois de chupar cada gota de porra que você tiver. Depois, à noite, meu pai virá e o levará até nossa cabana. Lá ele vai te foder, como fez comigo, só que ele vai fazer isso a noite inteira, talvez também a noite seguinte. Depois ele vai te matar e te enterrar."

"TJ já terá chamado a polícia nessa hora."

Cyril foi até Cody e começou a lambê-lo.

"Bem, acho que TJ já está morto agora. Ele não pode ir muito longe da cidade e, se ele ainda estiver aqui, já está morto."

Lágrimas começaram a rolar pelas bochechas de Cody. Cyril estava pondo mais peso nele e a corda queimava seus pulsos. Cyril abaixou-se e tomou o pau do menino em sua boca. Ele era bom naquilo e em pouco tempo Cody estava duro. Cyril esfregava os dedos para cima e para baixo no rego do garoto. Ao mesmo tempo ele se masturbava e não demorou muito tempo para que gozasse ali no chão. Cyril estava em êxtase, de olhos fechados, sem para de chupar Cody. Sentiu então um tapinha no ombro.

Quando ele se virou TJ o atingiu. Seu corpo nu afastou-se voando de Cody. TJ o socou de novo e depois chutou sua cara quando ele tentava se levantar. Depois desamarrou Cody. Eles se abraçaram.

"Porra, TJ, eu estava me cagando de medo."

"Você achava que eu ia te abandonar aqui? Vamos dar o fora, onde estão suas roupas?"

Ao passarem por Cyril ali caído, ambos chutaram-lhe a cara. Cody enfiou as calças e carregou o resto das roupas. A caminhonete estava parada em frente a loja e eles correram até ela.

"Como você vai conseguir sair deste lugar, TJ?"

"Não tenho bem certeza, mas acho que vamos ter de correr como nunca."

TJ entrou e deu a partida. O motor roncou ao ser ligado e eles começara a se movimentar, bem devagar para não chamar a atenção.

"Cody, fique abaixado até sairmos da cidade."

TJ percorreu lentamente a rua principal atento a qualquer luz de um carro de polícia. Não viu nenhuma. Depois ele acelerou.

Estavam a umas duas milhas da estrada interestadual quando TJ viu as luzes azuis em seu retrovisor.

"Que merda!"

Pisou fundo no acelerador e a caminhonete deu um pulo para frente.

"Hei, TJ, acha que conseguiremos chegar na rodovia?"

"Mesmo que a gente consiga, ele nos alcançará rapidamente naquele carro dele."

TJ fez uma curva fechada para a direita e entrou por uma estradinha de terra. O carro da polícia fez o mesmo, derrapando feio no acostamento.

A caminhonete enfrentava a estrada de terra com mais facilidade do que o carro de polícia. TJ a levava naquela estrada estreita de montanha como um profissional. Cody sentiu orgulho do amigo, enquanto esta tentava botá-los em segurança. Chegaram a uma curva bem fechada.

"Segure-se, Cody."

TJ virou todo o volante e Cody pensou que eles iam cair pala borda do caminho. Mas a caminhonete parou, bloqueando a estrada. TJ desligou o motor.

"Vamos dar o fora daqui, até aquelas árvores ali adiante."

Eles podiam ouvir o carro de polícia se aproximando quando se esconderam atrás das árvores.

O policial estava furioso por eles terem fugido. Ele já estava contando com o cuzinho de Cody e o babaca do filho o deixava fugir. Ele acelerou na curva fechada e seus olhos se arregalaram quando viu a Ram bloqueando a estrada. Deu um golpe de direção para evitar atingir o outro veículo.

Cody e TJ assistira ao carro da polícia sair da estrada e rolar pela ribanceira abaixo. Ele bateu contra uma rocha e revirou-se no ar, até deter-se contra uma árvore. Fumaça já saía daquela carcaça quando eles olharam pela borda da montanha. Eles viram a porta se abrir e alguém cair para fora.

O policial conseguiu arrastar-se para fora do veículo. Levantou-se penosamente. Parecia que todos os ossos de seu corpo estavam quebrados. Olhou montanha acima e viu as pessoas que o encaravam.

"O filho da puta devia estar usando o cinto de segurança", disse TJ, chamando Cody com um toque, para que ambos voltassem para a Ram. TJ deu marcha a ré cuidadosamente e seguiu montanha abaixo. Já estava escurecendo quando eles alcançaram a interestadual.

"Cody, acho que devemos encontrar um lugar para dormir. Eu estou super cansado."

TJ olhou para Cody. O menino tinha a cabeça encostada no ombro de TJ e estava na terra dos sonhos. TJ sorriu.

"Bem-vindo à América, companheiro."

CAPÍTULO 11

Já era quase meia-noite quando TJ entrou no estacionamento de um motel, o neon do anúncio brilhando na noite.

"Hei, Cody, acorda."

TJ levantou o ombro sobre o qual Cody se aninhara.

"Hum?" – perguntou Cody erguendo a cabeça e encarando com um olhar apagado de sono.

TJ rapidamente registrou-os no motel enquanto Cody dava uma olhada num mostruário de revistas. Ouviram um ônibus da Greyhound chegar e parar do lado de fora. Ele deu uma olhada para ver se algum passageiro ia saltar. TJ foi até ele.

"Puxa, Cody, este lugar parece bom. Nossa última noite antes de chegarmos a Bowling Green. Ei, você quer comer alguma coisa antes?"

Cody então percebeu que estava faminto.

"Sim, mas onde?"

"Há uma lanchonete um pouco adiante na estrada."

"Jóia, mas antes vamos guardar nossa bagagem."

O ônibus ainda estava por lá. Um garoto louro desceu dele, parecia ter uns 14 anos. O motorista saiu depois dele. Os dois pareciam estar discutindo. Depois o motorista entrou de novo no ônibus, que partiu. O menino encostou-se em um poste e jogou sua mochila para o chão ao seu lado.

TJ e Cody saíam do motel. TJ olhou para o garoto e perguntou:

"Oi, algum problema?"

Uma mecha de cabelos louros se ergueu e penetrantes olhos azuis fitaram TJ.

"Bem, se ser jogado fora do ônibus é um problema, então eu acho que eu tenho a droga de um problema. Mas o que você tem com isso?"

Ele tinha uma espécie de sotaque estrangeiro que nem TJ nem Cody podiam identificar.

"Bem, veja, eu e meu amigo vamos comer alguma coisa, quer vir conosco?"

"Eu não tenho nenhum dinheiro. Foi por isso que me tiraram do ônibus."

TJ sorriu:

"Tudo bem, acho que podemos dividir um hamburger ou coisa assim. Qual é seu nome?"

"Stian."

Cody olhou para o garoto.

"Que diabo de nome é esse?"

"Eu sou norueguês. Moro há sete anos nos Estados Unidos, na Califórnia. Estava dando um passeio nas férias e agora voltava para casa."

"Puta merda, você é um viking", riu-se Cody.

"Mais ou menos", retorquiu Stian rindo também.

TJ deu um tapinha no ombro de Stian.

"Então venha e coma conosco. Você pode mesmo dormir em nosso quarto se quiser – afinal, já está pago."

Stian retribuiu o sorriso de TJ.

"Seria uma boa, claro. Para onde vocês estão indo?"

"Kentucky. Você poderia vir conosco por um tempo."

Stian seguiu ao lado de TJ.

"É, isto seria bom."

TJ ria do sotaque de Stian. Cody seguia na frente dos dois. Ao chegarem na lanchonete, TJ disse aos dois para procurarem uma mesa.

"Qual é o seu nome?", perguntou Stian.

"Cody", respondeu o menino, olhando através da janela.

"De onde você é? Você não fala como um americano."

"Eu sou da África do Sul", respondeu Cody, continuando a olhar pela janela e querendo que Stian calasse a boca.

"Legal, de que parte da àfrica do Sul você é?"

"Eu vou até o banheiro", disse Cody, levantando-se. Encontrou com TJ que pagava pelos sanduíches e refrigerantes.

"Hei, Code, me ajuda aqui."

Cody continuou em direção ao banheiro. TJ largou a bandeja e foi atrás dele. Entrou no banheiro e viu Cody encostado em uma pia.

"Hei, Cody, o que está errado, cara. Você está bem?"

Cody olhou para TJ.

"Não, eu não estou bem. Como é que você convida a porra do viking para dormir em nosso quarto do motel e diz para ele seguir viagem conosco? Heim?

TJ olhou para ele.

"Que merda que deu em você, Cody? Achei que você faria o mesmo. E se fosse você que tivesse sido posto para fora do ônibus sem nenhum dinheiro? Heim? Você acha que eu deveria simplesmente deixá-lo ali? Como um peido perdido numa noite de trovoadas?"

Cody olhou para os pés.

"É que eu tinha esperança de que esta noite fosse algo de especial, você sabe."

TJ foi até Cody e pôs a mão em seu ombro.

"Hei, Cody, aqui, olha para mim."

Cody ergueu a cabeça. Havia lágrimas rolando por sua face.

"Hei, você é mais do que especial para mim, nós acabamos de passar pelas maiores aventuras. As coisas eram chatas antes de você aparecer. Não me entenda mal, acho que eu preferia até as coisas chatas comparadas com as aventuras dos últimos dias. Mas você fez com que elas fosse super especiais."

TJ enlaçou Cody com o braço e puxou-o para si. Cody abraçou o amigo.

"Hei, TJ?"

"Sim."

"Os vikings ainda partem a carne com as mãos e jogam a comida para dentro da boca?"

TJ sorriu.

"Vamos descobrir."

Stian ainda estava sentado, olhando pela janela. Os dois amigos chegaram com a comida. Stian pegou seu hamburger e sua Coca.

"Obrigado."

"Certo. Hora de comer."

Stian estava faminto e quase enfiou todo o hamburger dentro da boca. Um pouco de salada escapou de seus lábios. Cody riu.

"Ele come mesmo como um viking."

TJ olhou para Stian. Havia ketchup em seus lábios e um pouco da comida estava preso nele. TJ também riu.

"Puxa, Stian, você devia ver sua cara."

Stian se olhou no reflexo da janela e deu uma risada, cuspindo pedaços de comida contra a vidraça. Os três riram ainda mais.

O quarto de motel tinha duas camas.

"Stian, você pode dormir numa das camas que eu e o Cody dormimos na outra."

"Certo."

O que TJ dissera não surpreendeu Stian nem um pouco.

"Vocês vão tomar banho?"

Cody sentou-se numa das camas.

"Tomarei banho de manhã. Estou terrivelmente cansado."

"Eu também. Vá em frente, o chuveiro é todo seu, Stian", disse TJ, jogando-se na cama.

"OK."

Stian tirou seu casaco de vento. Sua camiseta era grande para ele, mas deixava ver um peito bem desenvolvido. Sua barriga era chata. Ele desfez-se da camiseta.

TJ e Cody estavam olhando ele se despir. Seus peitorais eram firmes, os músculos do abdome bem definidos, o umbigo um pequeno buraco. As costas desciam dos ombros largos até a cintura estreita. Os jeans estavam colados a suas nádegas redondas. Ele desabotoou a calça e deixou-a cair no chão. Usava cuecas de pano. TJ e Cody continuavam olhando. Eles queriam ver sua arma.

"Vou tomar banho."

Stian foi para o banheiro ainda de cuecas. Suas pernas eram esguias e musculosas.

"Droga", suspirou Cody.

"É, eu também queria ver. Ele tem um senhor corpo, não é?"

"Sim." Cody moveu-se até ficar por cima de TJ. Segurou sua camiseta e a retirou. "Agora, isto é o que eu chamo um senhor corpo."

As mãos de Cody percorreram gentilmente o peito e a barriga de TJ. Ele abaixou a cabeça e os dois se beijaram. TJ retirou a camiseta de Cody, afagando seus flancos. A mão de Cody insinuou-se pela Levis de TJ enquanto se beijavam. Podia sentir a ereção do amigo. Ouviram a água parar de correr e a porta do banheiro se abrir. Os dois se sentaram.

Stian entrou no quarto apenas com um pequena toalha enrolada na cintura. Ele parecia ainda mais desejável com a pele úmida e brilhante, seu cabelo louro caindo por sua testa.

"Vocês não vão dormir?", perguntou ele, sentando-se na beira da cama.

"Sim, claro..." TJ levantou-se e sentiu os olhos de Stian mirando a ele e a Cody. Ele tirou as botas, as calças e a cueca. Cody o havia deixado de pau duro, mas e daí? Se Stian não tivesse visto isso antes veria agora. Cody também se despia e não podia esconder a própria ereção.

"Tesões."

"Hum?", perguntou TJ a Stian.

"Vocês dois estão com tesões. Paus duros."

TJ e Cody caíram na risada ao ouvi-lo dizer aquilo.

"Eu também." E Stian se levantou, deixando cair a toalha e revelando seu pau inteiramente duro, não circuncidado, com o prepúcio retraído para trás da cabeça. Cody e TJ abriram a boca ao ver aquilo.

"Hei, Stian, quantos anos você tem?", perguntou TJ.

"Eu? Dezesseis, por quê?"

"Nada, só queria saber."

Stian percebeu que lhes captara a atenção. Sentou-se na beira da cama e estirou-se. Seu pau totalmente duro balançava quando ele se deitou. Ele levantou um das mãos e segurou o membro.

"Vocês tocam punheta antes de dormir?"

TJ e Cody caíram de novo na risada.

Os três meninos sentaram-se lado a lado, cada um segurando o próprio pau. Olhavam um para o outro enquanto se masturbavam. Três adolescentes atléticos e musculosos – era o céu.

Não demorou muito para que três jatos de leite de menino escapassem de seus canhões e fosse cair nas barrigas e nos peitos. Cody pegou um pouco do leite de Stian com a ponta do dedo e levou até a boca.

"Hum, gostoso."

TJ fez o mesmo.

"Maionese."

Stian riu-se dos dois.

"Vocês são uns caras legais... completamente loucos, mas legais."

O sol da manhã intrometeu-se pela janela do quarto. Três corpos nus jaziam numa mesma cama, uma massa confusa de pernas, braços e ereções matinais.

TJ foi o primeiro a acordar. Ele foi até a janela admirar a bela paisagem campestre.

"O que tá rolando?", perguntou Cody, acordando e tentando se desvencilhar de uma das pernas de Stian. TJ olhou para ele.

"Seu pau, por exemplo."

Cody olhou para baixo. A pele de seu membro estava totalmente retesada e a vara tocava seu estômago. Ele sorriu.

"Jóia, não é?"

Stian revirou-se na cama, deitando-se de costas. Cody e TJ o admiraram. Sua barriga chata, seu pau endurecido quase a tocá-la, suas bolas encolhidas e retesadas junto à base do membro. Cody aproximou-se e abaixou o prepúcio do menino.

"Grande cabeça."

TJ riu.

"Ele vai acabar com você se acordar."

Cody se abaixou e estava quase tocando a pica de Stian com a língua quando este acordou e se espreguiçou.

"Bom dia, caras. O que vai rolar hoje?"

Cody sorriu e respondeu, segurando a ereção do garoto:

"Isto aqui."

"Ah, minha tesão matinal", sorriu Stian.

"Eu vou tomar banho", anunciou TJ, dirigindo-se para o banheiro e logo seguido por Cody.

A água quente caía sobre seus corpos e corria como pequenos riachos de seus paus e de suas bolas. A porta se abriu e Stian juntou-se a eles.

"Importam-se se eu tomar banho também?"

Eles ensaboaram uns aos outros, Cody e TJ preocupando-se em lavar cuidadosamente a pica e o rego de Stian .

"Isso é legal", disse o garoto.

"Hei, Stian, você já foi chupado por um cara?"

"De jeito nenhum, minha namorada lá de onde eu moro não ia gostar."

Merda, pensou Cody, agora ele vai dar uma de hetero convicto.

"Mas eu gostaria de chupar você e o TJ. Eu sempre quis sentir a pica de um menino na minha boca."

Stian se abaixou e segurou os paus duros de TJ e Cody, um em cada mão. Sua língua começou a fazer milagres com suas ereções e ambos logo estavam gemendo.

"Stian, você gosta de garotos?", perguntou TJ.

"Bem, garotos sempre me deixaram com tesão mas um nunca fiz nada com um até agora. E vocês dois são atraentes pra caralho."

Cody arqueou o corpo.

"Ah, porra, eu vou gozaaarrr!!!

Stian foi muito lento em tirar a pica de Cody da boca e engoliu alguma porra. O resto atingiu seu cabelo e sua face. Tj advertiu Stian de ele também ia despejar sua porra e desta vez Stian conservou a pica do menino na boca e os dois meninos puderam ver a boca e a garganta do novo amigo trabalhando enquanto ele engolia todo o leite de TJ.

"Legal pra caralho", exclamou Cody, dando um tapa nas costas de Stian.

"O gosto é bom. Mas com você foi o medo da primeira vez, Cody, ou eu teria engolida a sua também."

"Você quer que a gente chupe você agora?"

"Não, eu poderia gostar muito e não tem qualquer cara lá onde eu moro que me fizesse o mesmo. Eles são todos heteros."

A caminhonete voltou à interestadual, em direção ao Kentucky.

"Stian, quando você precisa estar em casa?", perguntou Cody.

"Na verdade não tem data marcada, eu posso levar todo o verão, desde que telefone periodicamente para meu pai e diga a ele onde eu estou.

TJ olhou para ele.

"Hei, talvez meus pais deixem você ficar conosco por alguns dias antes de você seguir para casa.!"

Stian olhou para os dois garotos.

"Isso seria mais do que legal."

"Então vamos em frente!", gritou Cody.

CAPÍTULO 12

Após algumas horas pela rodovia, TJ deixou a estrada e passou por uma ponte sobre um rio lento e caudaloso. Ele parou o carro sob uma árvore frondosa.

"Ótimo, hora de nadar", gritou Cody, pulando para fora da caminhonete e começando a tirar a roupa.

TJ e Stian o seguiram e não demorou muito três corpos nus mergulhavam na água clara e fria. Cody admirou Stian cruzando a água a nado. Ele era um nadador muito bom.

"Hei, Stian", gritou TJ, "você nada por alguma equipe?"

Stian riu.

"Eu sou tão bom assim?"

"Se é!", gritou Cody. "Eu estou no time de natação da minha escola e posso dizer que você é danado de bom."

"Hei, eu quero ver vocês apostando corrida um contra o outro."

"Por mim tudo bem", disse Stian. "Vamos apostar cruzar o rio, Cody?"

Cody começou a se sentir nervoso. Ele não queria se sentir diminuído na frente de TJ mas ao mesmo tempo não podia recusar o desafio. Se ele recusasse, ia parecer que ele estava com medo.

"Tá, tudo bem."

Os três se perfilaram, nus, na margem do rio.

"Prontos?... Agora!", gritou TJ.

Os dois mergulharam na água e puseram-se a nadar. TJ também sabia nadar, mas ele nunca fora um bom nadador. Uma competição como aquela não era para ele.

Os dois meninos davam o máximo de seus músculos enquanto deslizavam pela água clara. As pernas batiam furiosamente e a água fervilhava atrás deles. A cada respirada, Cody podia ver que Stian estava logo ali, ao lado dele. Seus braços pesavam como chumbo, fazia algum tempo que ele não nadava, desde que a temporada terminara, e ele não se sentia mais em forma. Stian também via Cody a seu lado e acelerou as braçadas, sentindo que ia mais rápido. Lá da margem, TJ podia ver que Stian se adiantava em relação a Cody.

Cody esforçou-se ainda mais e a margem oposta pareceu mais próxima. Ele alcançou Stian exatamente quando este alcançava a margem. Eles a tocaram ao mesmo tempo e ergueram juntos o braço a sinalizar para TJ.

"Puta que pariu!", gritava TJ de entusiasmo.

Cody olhou para Stian.

"Você afrouxou. Poderia ter me vencido facilmente. Por que fez isso?"

Stian estava respirando ofegante, seu estômago arfando para frente e para fora, seus músculos abdominais perfeitamente definidos.

"Eu não conseguiria manter esse ritmo. Mais alguns metros e você teria vencido, Cody."

"Vamos apostar a volta?", perguntou Cody rindo.

"De jeito nenhum", riu também Stian.

Eles nadaram lentamente de volta aonde estava TJ.

"Vocês dois são danados de bons. Olha, eles têm um campeonato de verão lá em Bowling Green. Todas as escolas tomam parte. Por que você não participam?"

"Porque nós não somos das escolas de lá, simples."

"Então inscrevam-se num curso de verão, vamos lá, façam isso por mim. Eu quero ver vocês ganharem aquele torneio."

Cody olhou fixamente para TJ.

"Inscrever-se na escola? Em plenas férias? Você endoidou?"

"Ora, Cody, não pode ser tão ruim assim. você pode se inscrever em educação física e apenas treinar natação durante as aulas."

Cody podia ver o apelo na expressão de TJ.

"Está bem, mas se houver algum maldito dever de casa, vocês é que vão fazer!"

Os três caíram na risada.

Sentaram-se, já de cuecas, sob as árvores e comeram os sanduíches que TJ comprara na lanchonete. Stian de repente perguntou:

"Vocês dois são gays?"

TJ olhou para ele:

"Por quê?"

Stian então olhou para o chão.

"Porque eu penso que eu sou."

"Mas por que você diz isto?", perguntou TJ.

"Bem, você sabe, esta manhã, quando eu estava chupando seus paus..."

"Sim?"

"Bem, foi a primeira vez que eu fiz isto – mas eu gostei. Gostei demais. E quando eu vejo vocês tirando a roupa, quando eu vejo seus corpos, eu sinto que estou ficando de pau duro. Sinto como se fosse gozar."

"Você gostas de garotas, Stian?"

"Sim."

TJ aproximou-se dele.

"Bem, eu e Cody também gostamos de garotas, mas nós também gostamos de olhar para garotos e nós gostamos de mais quando nós dois nos tocamos."

Cody podia ver que Stian prestava atenção ao que TJ falava. Este continuou:

"Bem, então nós dois somos bi – ou seja, gostamos tanto de garotos quanto de garotas."

Stian sorriu.

"Esta manhã, eu pensei que vocês dois fossem me criticar depois que eu fiz o que fiz"

Cody se intrometeu:

"Hei, viking, se você não tivesse feito aquilo nós o teríamos amarrado a cama e o estuprado."

Os três rolaram pelo chão de rir.

A viagem continuou.

"Faltam umas 70 milhas, caras. Esta é a Estrada Briley. Vamos por ela até a Interestadual 65, depois casa."

"Eu estou um pouco nervoso", disse Cody, coçando instintivamente a virilha.

"Não precisa, meus pais estão realmente querendo conhecê-lo."

"E eu?", perguntou Stian.

"Não se preocupe, Stian. Eu liguei para casa lá da lanchonete e falei com meus pais sobre você. Eles disseram que você pode ficar o tempo que quiser."

"Isso é legal demais!", sorriu Stian.

Tanto Cody quanto Stian acabaram adormecendo. TJ ligou o rádio. Todas as rádios tocavam músicas de Frank Sinatra. O "Velhos Olhos Azuis" morrera naquela manhã, diziam as notícias.

BOWLING GREEN 5 MILHAS

TJ leu a placa. Poucos minutos depois viu o acesso para a US231. Virou nela e acordou Stian e Cody.

"Hei, caras, estamos quase lá."

TJ estava animado de voltar para casa. Ele sentia saudades dos pais, dos irmãos, do cachorro e agora ele ainda tinha seu melhor amigo com ele, além de um novo amigo dos dois – o que poderia ser melhor?

Cody e Stian limparam os olhos com a borda das camisetas.

TJ entrou com o carro pelo acesso de uma casa, parou e desligou o motor. Sua mãe e seu pai saíram da casa para recebê-lo. Sua mãe o agarrou, deu-lhe um abraço bem apertado e um beijo.

"Que saudades, meu filho!"

"Oi, mãe. Eu também senti saudades. Oi, pai." E ele abraçou o pai.

"Pai, mãe, quero lhes apresentar o Cody, da África do Sul."

O pai de TJ estendeu a mão.

"Oi, Cody, sinto como se já conhecesse você tão bem quanto meus próprios filhos. Seja bem-vindo a nossa casa."

A mão de TJ deu um abraço apertado em Cody.

"Bem-vindo à América, Cody."

"E este é o Stian, de quem eu lhes falei no telefone."

"Oi, Stian, indo para a Califórnia, não é? Quem é que gostaria de morar lá?"

Stian sorriu ao apertar a mão do pai de TJ.

"Obrigado, senhor."

Stian também ganhou um abraço apertado da mãe de TJ. Dar abraços era a especialidade dela. Os garotos a adoraram.

Eles entraram na casa. O pai de TJ seguia a seu lado.

"Seus irmãos estarão em casa daqui a pouco. Seu primo Mark também, por certo. Ele tem sido um pé no saco todo os dias, perguntando onde está o TJ, quando é que o TJ volta, se falta muito... Um saco. Por que ele não pode ser como os meus primos – nós nos odiamos uns aos outros."

TJ sorria ao ouvir seu pai reclamar de Mark.

"Meninos, você não querem um pedaço de torta?"

Cody olhou ao redor. TJ sempre lhe dissera que sua família parecia a família do filme "América Selvagem". Ele estava certo. Cody adorou estar ali.

Os três meninos se sentaram, enquanto a mãe de TJ trazia uma torta para a mesa. TJ pegou um pedaço. Seu pai olhou para ele.

"Você não vai dar graças?"

TJ ficou vermelho.

"Desculpe, pai. Eu estava distraído."

Os cinco juntaram as mãos. TJ deu graças pela viagem segura que tinham tido.

FIM

CAPÍTULO 1

Cody abriu os olhos. Sentou e olhou ao redor. Onde, diabos, ele estava? Olhando para o outro lado do quarto, viu TJ dormindo, deitado de costas sobre as cobertas não desfeitas.
Ah, sim, ele estava em Bowling Green, Kentucky, Estados Unidos. A viagem desde Miami tinha sido recheada de aventuras de arrepiar o cabelo. E onde estava o menino viking que eles tinham encontrado, como era mesmo seu nome? Sim, Stian. Olhou para a terceira cama e lá estava Stian, dormindo também.
Aos pouco Cody foi rememorando. Eles tinham encontrado Stian num restaurante de estrada, após ele ter sido expulso do ônibus por não ter dinheiro para a passagem.
Cody, 15 anos de idade, era da África do Sul. Ele e TJ conheceram-se num dos sítes de conversação da Internet. TJ convidara Cody para visitá-lo e passar o verão com ele - embora, para Cody, fosse inverno. Os dois garotos eram bissexuais e compartilhavam as mais incríveis ciber-aventuras. Cody tinha quase 1,70 de altura, cabelos pretos lisos e desordenados e olhos castanhos claros. Fazia parte da equipe de natação de sua escola e tinha um físico típico de nadador.
TJ, 16 anos de idade, tinha mais de 1,80 de altura e cabelos louros. Seu corpo era bem definido e forte, por causa do trabalho constante - ele sempre ajudava seu pai e seu tio em construção de casas e remoção de neve, ainda em Michigan, antes de se mudar para
Bowling Green.
Os meninos encontraram Stian num restaurante de estrada. Ele voltava para casa, na Califórnia, depois de um programa de caminhadas no Tennessee. Sua família viera da Noruega quando ele tinha 9 Anos de idade. Seu cabelo era louro e seus olhos azuis. Com 16 anos, tinha o corpo de um menino mais jovem. Ele já mostrara a Cody e TJ que as preferências sexuais dos dois não o preocupavam, quando chupou os dois num motel em que se hospedaram.
Uma pancada de travesseiro na cabeça tirou Cody de seus devaneios.
"Oi, Cody. Qual é a boa?" - perguntou TJ, apalpando a ereção matinal sob a cueca.
Cody nunca dormia vestido. Ele jogou as cobertas para o lado e mostrou a TJ os quinze centímetros de sua ereção: "Adivinha?"
"Hora de sacanagem?" - perguntou Stian olhando os dois meninos e suas ereções evidentes. Uma batida na porta veio interrompê-los.
"Vocês já estão acordados?" - Era a Sra. Elliott, mãe de TJ. Ele olhou para todo mundo de pau duro e riu:
"Sim, mãe, vamos tomar uma chuveirada rápida e descer."
"Bem, é melhor se apressar, TJ, o café da manhã está quase pronto e seus irmãos querem conhecer seus amigos."
"OK, mãe."
TJ foi até a porta e girou a chave, trancando. "Hora do banho."
Stian entrou na frente no chuveiro. Cody sorriu para YK, que lhe devolveu o sorriso. Os dois seguiram Stian e entraram também no box.
"Hei, Stian, ponha suas mãos sobre a cabeça." TJ pegou os pulsos de Stian e os levou até a cabeça do menino. Depois desceu as próprias mãos pelo peito e o ventre de Stian, até o tufo de pentelhos.
"TJ?" - perguntou Stian, olhando para baixo e vendo TJ, abaixado, abocanhar seu pau.
"Hum?"
"Eu preciso mijar."
TJ afastou a cabeça rápido e pôs-se de pé: "Então mija."
"Eu também" - declarou Cody, virando-se e encarando TJ. O jato amarelo deixou o pau duro de Cody num arco, atingindo o peito de TJ e escorrendo por seu corpo.
"Porra, Cody!"
"Sinto muito, cara." Cody não pôde conter-se e explodiu numa gargalhada, sua urina brotando em pequenos jatos interrompidos.
Cody pegou o sabonete e ensaboou as mãos. Começou então a ensaboar TJ, demorando-se em passar as mãos pelo peito e pela barriga do amigo, descendo até os pentelhos. A pica de TJ apontava para cima num ângulo de 45 graus. Cody a segurou com ambas as mãos ensaboadas e começou a massageá-la. Ele podia senti-la pulsando em suas mãos, que desceram até os ovos de TJ e brincaram com eles por um momento.
"OK, minha vez." Stian pôs as mãos atrás do pescoço.
Cody foi para trás dele, enquanto TJ ia para a frente. TJ se abaixou, segurando firme o pau duro de Stian, puxando o prepúcio para a frente. Tocou-o com a língua e logo estava lambendo toda a glande intumescida. Stian fechou os olhos, sentindo a língua de TJ intrometer-se sob o prepúcio, deslizando pela cabeça de sua pica.
As mão de Cody moviam-se sobre os peitorais e os mamilos de Stian. Seu pau encostava no rego do menino à sua frente, sentindo toda a firmeza daquela bunda jovem. TJ finalmente libertara a glande de Stian do prepúcio e começara a chupar o pau, primeiro apenas a cabeça, depois enterrando todos os 15 cm da pica em sua garganta, seu nariz perdendo-se nos pentelhos.
Cody ainda acariciava o peito de Stian. Depois afastou-se, abaixou atrás do amigo, segurou sua bunda e começou a passar o dedo pelo rego, até encontrar o cu. Lentamente ele enfiou o indicador. Stian inclinou-se para trás e gemeu. Nunca em sua vida ele sentira tudo isso antes.
"Eu vou gozar" - balbuciou. TJ passou a chupar mais rápido e com mais força, Cody brincava com o dedo enfiado naquele rabo. Stian não conseguiu mais se controlar. Segurou a cabeça de TJ e puxou-a contra si o mais que pode. TJ já começava a se engasgar quando Stian gozou. TJ sentiu o pau do garoto pulsar enquanto um jato de porra jorrava em sua garganta. Ele engoliu tudo.
Stian bufava como uma máquina a vapor. Lentamente TJ deixou o pau do garoto escorregar para fora de sua boca, limpando-o com os lábios. Os olhos de Stian ainda estavam fechados.
"Eu nunca senti nada como isso, palavra, em toda a minha vida. Foi incrível!"
"Nem com a sua namorada?" - perguntou Cody.
"Pode ficar com ela!" - riu Stian.
Uma forte batida na porta interrompeu os meninos.
"O café da manhã está quase pronto. Vocês vêm ou não vêm?" Era Jake, o irmão de mais velho de TJ, de 17 anos.
"Já estamos indo." - gritou TJ.
Os garotos rapidamente terminaram o banho, vestiram-se e desceram para a cozinha.
Jake já estava sentado à mesa, saboreando biscoitos caseiros,amanteigados e com mel. Ele os cumprimentou:
"Salve, irmãozinho. Quem é quem aqui?"
TJ apresentou Cody e Stian.
"Oi, Cody, eu já o conheço quase tanto quanto ao meu irmão aqui. Oi, Stian."
A Sra. Elliott trouxe pratos de bacon, ovos e salsichas para a mesa.
"Agora sentem-se e comam antes que a comida esfrie. Seu pai e os outros garotos tiveram de sair para fazer um trabalho. O que vocês estão planejando para hoje?"
"Não sei ainda" - retrucou TJ com a boca cheia de comida. "Acho que mostrar o lugar para Cody e Stian. Eles estão pensando em se inscreverem nas turmas de verão, para poder participar do torneio de natação.
Jake olhou para o irmão: Uau, você está pensando em fazer os dois enfrentarem Ross e seu bando de palhaços?"
Ross, de 16 anos, era o campeão de nado de Bowling Green. Também era o valentão da turma, desde que estivesse acompanhado de seus amigos - a maioria do time de futebol americano da escola.
"Acho que Cody e Stian podem deixar ele e seus capangas para trás" - disse TJ.
"Hei, TJ," - disse Cody preocupado - "é... não penso que você deva nos achar tão bons assim, não é?"
Jake confirmou com a cabeça:
"Cody tá certo, Ross ganhou o campeonato em cada faixa de idade por que já passou."
Stian entrou no papo:
"Na verdade, acho que nós temos condições."
"Bem, talvez, mas antes têm de se inscrever em alguma matéria. Qual vocês vão escolher?"
"Eu lhes disse para escolher Educação Física," - retrucou TJ - "é uma das matérias oferecidas."
"TJ, Mark ao telefone." - chamou a Sra. Elliott do terraço.
"Hei, Mark, como vão as coisas? Pensei que você vinha aqui ontem, quando nós chegamos."
"Oi, TJ, pensei que você fosse ligar quando chegasse."
"Bem, o tempo tava meio curto para nós aqui." TJ podia sentir que Mark não estava feliz.
"Olha, TJ, eu senti sua falta. Eu devia ter ido junto."
"Seria bom que você estivesse lá. Nós tivemos um monte de aventuras."
"Quem? Você e o sul-africano?"
"Cody, Mark, o nome dele é Cody."
"Certo, porra, como seja."
"Nós estamos indo até a cidade. Quer ir conosco?"
"Não, eu tenho algumas tarefas a fazer."
"Tarefas? Você? Isso é novidade."
"Olha, TJ, eu apenas vou estar ocupado, certo? Vejo você depois." E Mark desligou o telefone.
TJ olhou o aparelho pensativo. Ele nunca tinha visto Mark tão aborrecido antes. Por que? Ele sabia que Mark não gostava de Cody quando eles conversavam na rede, mas se os dois se encontrassem haveriam de se dar bem. Devagar ele pôs o fone no gancho.

CAPÍTULO 2

A casa de TJ ficava no meio de um terreno imenso, era mais um sítio. E a casa também era enorme. Aquele cenário campestre lembrava muito a Cody o que ele vira no filme "América Selvagem", um vídeo que TJ mandara para ele.
O dia estava quente e os três meninos passeavam sem camisa, só de shorts, usando botas de escalador.
"Hei, TJ, quem é esse tal de Ross?" - perguntou Cody.
"Bem, ele é um babaca - isso já diz tudo. Ele acha que todo o maldito mundo lhe deve favores só porque ele é o melhor nadador do condado em sua faixa de idade. Ele venceu todos os torneios pelas faixas de idade inferiores e no ano passado foi o campeão da faixa dos 15 anos. Todas as garotas da cidade molham as calcinhas quando ele passa por elas, pois ele parece um dos gêmeos Brewer. Você o reconhecerá, não se preocupe."
"E você acha que nós podemos vencê-lo no torneio?" - perguntou Stian, entrando no papo.
"Para ser franco, não. Mas eu gostaria que ele perdesse."
"Por que? Dá a impressão que você odeia o cara." - Cody estendeu os braços acima da cabeça, esticando-se à luz do sol matinal, seu estômago ficando ainda mais definido.
TJ deu-lhe um tapa na barriga e respondeu:
"Por que ele anda por aí sempre com um bando de outros babacas que se acham seus guarda-costas. Um dia eu o empurrei e depois o bando me pegou, na saída do cinema."
"Bateram em você?" - perguntou Cody, preocupado.
"Vamos dizer que eu me senti como se tivesse feito mil abdominais de uma vez - eles me imobilizaram enquanto um dos babacas me socava a barriga. Ross ficou apenas olhando e sorrindo."
"Aposto que ele estava de pau duro vendo os caras te pegarem" - disse Cody apertando a virilha.
"Pois eu digo que você tome cuidado. Você o reconhecerá quando topar com ele. E fique longe dele."
"Ei, vejam, uma árvore de suco!"
"Quê?!" - disseram Stian e TJ, olhando interrogativos para Cody.
"Lá adiante, uma árvore igualzinha àquela que eu descrevi naquela história sobre nós dois que eu inventei. Não se lembra? A ÁRVORE DE SUCO!!"
TJ riu. Ele tinha apreciado muito a história que Cody escrevera sobre os dois se encontrarem numa escalada. Os três correram para a árvore. Cody se segurou no galho mas baixo e subiu nele. Os outros dois foram atrás. Logo tinham subido o mais alto possível. Os galhos eram grossos e eles podiam quase ficar em pé sobre eles. Cody tirou as botas e as meias e jogou no chão. Depois tirou o short e jogou também, ficando pelado, pois não usava nada por debaixo. Stian logo estava a seu lado, tocando a pica do garoto, que já dava sinais de estar pronta para o que viesse. Cody agarrou o pau com a mão e começou a se masturbar:
"Ei, caras, vocês vão me ajudar a regar a pobre árvore ou não?"
Os outros dois também tiraram a roupa e logo estavam sobre o galho também tocando punheta. TJ olhava interessado o prepúcio de Stian que ia para frente e para trás da cabeça de sua pica enquanto o menino movia a mão. Foi Stiam quem primeiro gozou. Sua porra brotou num longo jato e pareceu sair em câmara lenta de seu pau, caindo sobre os galhos em seu caminho até o chão. Ele sorriu para os outros dois:
"Agora a árvore é minha."
Mal ele falou e Cody e TJ explodiram, a porra jorrando de seus paus como de um vulcão em erupção. Um jato, depois outro... até estar acabado. Os três garotos olharam para baixo, vendo a porra dos três espalhada pelos galhos.
"Isso foi muito legal!" - disse Cody, deitando-se de costas sobre um galho, os braços atrás da cabeça, como um animal arborícola. TJ sentou-se em outro galho apreciando, enquanto Stian deitava-se de bruços sobre um outro.
"É," - disse TJ - "eu gostaria que este momento durasse para sempre."
Os meninos passaram grande parte da manhã em cima da árvore, sentados nus, falando das coisas de que os meninos costumam falar, além de sobre a competição de natação e das aulas de verão.
"Hei, caras, vocês querem dr um pulo no shopping, comer um hamburger ou coisa assim?" - perguntou TJ em dado momento.
Eles se vestiram e voltaram para casa, um tentando ultrapassar o outro no caminho. Lá chegando, foram até o quarto de TJ buscar as camisas.
Para Cody, Bowling Green era uma cidade grande, mas para TJ e Stian não passava de uma cidadezinha americana do interior, como tantas outras nos Estados Unidos. TJ sorria ao ver o olhar interessado que Cody dava praticamente em tudo que havia para se ver, embora ele não pudesse ver o que aquilo tivesse de interessante. Eles foram até a lanchonete.
"Hei, Mark!" Mark estava lá de pé com alguns amigos, esperando pelos hamburgeres, quando TJ o viu. Mark olhou para eles três e continuou falando com os amigos. TJ foi até ele e bateu de leve em seu ombro.
"Oi, primo. Quer conhecer Cody e Stian?"
"Agora não, TJ, falou?"
TJ o segurou pelo braço:
"Hei, venha cá, só leva uns minutos."
Mark puxou seu braço:
"Porra, eu já disse que agora não, entendeu?"
"Hei, o que há com você? Ontem, no telefone, você estava estranho, agora está agindo como um perfeito idiota."
Mark e seus amigos pegaram seus hamburgeres no balcão.
"Você é o idiota, TJ, agora me deixa em paz, tá?"
Cody assistia a tudo aquilo. Ele reconheceu Mark das fotos que TJ lhe mandara. Cody se lembrava de ter se masturbado olhando essas fotos porque Mark lembrava um desses atores adolescentes, com um corpo perfeito, assim como o primo. Num chat, uma vez, Mark tinha dado as caras e deixou bem claro para TJ que não gostava de Cody. Mark e TJ tinham sido amigos a vida toda - diferente de alguns primos que passam a vida toda brigando. TJ saiu atrás de Mark e o alcançou.
"Ouça, eu estava cansado demais no dia em que cheguei, certo?"
Mark olhou para dentro, onde Cody e Stian esperavam.
"É, aposto que você estava."
"Hei, não se trata disso, OK?"
"Até parece que não."
Mark foi embora com os amigos.
"Por que tudo isso?" - perguntou Stian a TJ quando este voltou para a loja.
"Meu primo está agindo como um idiota, mas ele vai ficar bem."
"Mark ainda não gosta de mim, não é?" - perguntou Cody.
TJ sorriu para ele.
"Não se preocupe, Cody, quando ele realmente te conhecer aí é que ele vai ter razões para não gostar mesmo."
Os três riram.
A Escola de Bowling Green era bem nova. Cody e Stian admiraram os amplos pátios e as quadras de esporte. Foram até o quadro de avisos na entrada para encontrar as informações sobre os cursos de verão. TJ apontou:
"Veja, você tem de escolher pelo menos uma matéria acadêmica, além de uma matéria de sua escolha. Vocês podem se inscrever no programa de esportes de verão, que dura um mês. A natação termina com o Campeonato de Natação do Condado.
Cody deu um passo atrás.
"Uau, Campeonato de Natação do Condado? Eu pensei que fosse apenas um torneio escolar."
"Tudo bem, eu menti."
Stian olhou para TJ.
"Hei, TJ, não tenho certeza se eu e Cody somos bons o suficiente para uma competição desse porte."
TJ pegou algumas fichas de inscrição do quadro e dirigiu-se à saída.
"Claro que vocês são." - e deu uma risada enquanto deixava o prédio.

"Cody, você e o Stian são bons o suficiente?" - perguntou o Sr. Elliott segurando as fichas de inscrição. Como hospedeiro dos meninos, ele devia assinar os formulários como responsável perante a escola.
"Parece que o TJ acha que nós somos." - respondeu Stian ao pai de TJ.
"Bem, eu estou perguntado a vocês. O Campeonato de Natação do Condado? Acho que ambos vão acabar competindo com Ross Maguire. Ele é danado de bom dentro de uma piscina. Não se importem com o que TJ acha, respondam por vocês mesmos."
Stian e Cody olharam um para o outro.
"Sim, vamos deixar esse caipira para trás." - disse Stian.
O Sr. Elliott assinou os formulários e entregou-os ao filho.
"Tommy, posso lhe falar em particular um minuto?" Eles foram para o terraço.
"Você tem certeza de quer ver seus novos amigos serem humilhados por esse menino Maguire? Eu gostaria que fosse de outra forma, mas você sabe que esse jovem tolo é uma lenda aqui na cidade."
"Pai, eu vi os dois nadando. Só preciso achar um treinador para eles nas próximas semanas."
"Que tal o velho Kennedy?"
"Pai! O velho Kennedy não treina ninguém, faz mais de dez anos."
"Mais ainda é o melhor treinador que eu já conheci. Fale com ele."
"Ele é um velho maluco."
"Bem, filho, da maneira que eu vejo as coisas, esse velho maluco é a única escolha que você tem."

Stian cavalgava o peito de TJ, seu pau duro encostando no estômago do rapaz. TJ segurou gentilmente a pica do amigo e puxou o prepúcio para trás o mais que pôde. Ela estava mais do que dura, reta e macia. TJ a puxou em direção a sua boca, enquanto Stian apoiava as mãos na cabeceira da cama. Seus olhos fecharam quando ele sentiu os lábios de TJ envolverem sua glande. Depois sentiu a língua de TJ procurando o pequeno orifício na ponta. Ele gemeu.
Cody estava deitado ao contrário ao lado de TJ, admirando os 17 cm de pica do amigo. As mãos de TJ fecharam-se ao redor dos 15 cm da pica de Cody. Cody aproximou-se do amigo e percorreu com a língua a parte de baixo do pau de TJ. Uma das mãos de Cody descansava sobre o estômago de TJ, segurando a base do pau, enquanto a outra introduzia-se sob as nádegas do amigo, procurando pelo rego. TJ sentiu um dedo invadindo seu cu, lentamente.
Stian fodia a boca de TJ como um trem desgovernado, a respiração bufando apressada. A cabeça de Cody subia e descia enquanto ele chupava o pau de TJ, ao mesmo tempo que dedava o rabo do rapaz. Stian gemeu quando seu pau arqueou ainda mais, atingindo o céu da boca de TJ com um jato de porra que desceu pela garganta do rapaz. Cody sentiu os quadris de TJ se erguerem, enfiou ainda mais o dedo e sentiu a porra de TJ encher sua boca. Ele engoliu devagar, sentindo o sabor de cada gota.
Stian virou para o lado e segurou o pau duro de Cody e o abocanhou. A respiração de Cody acelerou à medida que ele sentia a língua de Stian trabalhando em sua pica. Ele sentiu o dedo de TJ procurando por seu cu e levantou uma das pernas. Quando o dedo o penetrou, ele gozou. Stian engoliu rápido - ele quis provar aos outros dois que ele também era capaz de engolir até a última gota.
"Você nunca foi enrabado, Cody?" - perguntou TJ deitando-se de costas, seus braços ao redor de Cody e Stian, os dois com as cabeças apoiados sobre seu peito. Os dois massageavam lentamente seu pau, abatido sobre seu estômago.
"Não."
"Bem, eis uma coisa que temos de remediar antes que você volte para casa."
Cody ergueu a cabeça e sorriu para TJ.

CAPÍTULO 3

O velho Kennedy estava ocupado trabalhando em seu jardim. Deveria ter seus sessenta anos, mas parecia mais jovem e certamente ainda estava em forma. Ele olhou inquisitivo para TJ:
"Estrangeiros? Você quer que eu treine dois garotos estrangeiros para que eles derrotem um dos garotos locais? E não apenas qualquer garoto local, mas o Ross Maguire?"
"Eles são meus amigos, Mr. Kennedy, e meu pai sugeriu que eu pedisse ao senhor. Ele disse que o senhor era o único que poderia levá-los à vitória."
Kennedy ergueu-se do chão do jardim. Ele tinha mais de metro e oitenta de altura e TJ podia ver que ele fora um nadador. Ele tinha ombros largos e mesmo a idade não lhe dera a barriga proeminente tão comum em gente velha.
"Eu teria antes de falar com esses dois garotos. Você pode trazê-los aqui?"
TJ sorriu: "Eles estão na minha caminhonete. Vou lá chamá-los."
Cody e Stian falaram de seus tempos e resultados como nadadores para Kennedy. Ambos estavam preocupados, pois Kennedy não lhes dera ainda nem um sorriso. O velho treinador olhou para eles:
"Hum, então vocês competem nas mesmas modalidades em que o Maguire compete. Mas em todas elas seus tempos estão no mínimo 10 ou 20 segundos abaixo dos dele." E, virando-se para TJ: "Sinto muito, mas não faço milagres. Os tempos dos seus amigos são bons, mas há pelo menos uns três garotos na escola que os deixariam comendo poeira. Eu gostaria muito de ajudar, mas é impossível. Sinto muito."
Todos os três estavam quietos no caminho de volta à casa. Tj tinha esperanças de ver seus amigos na competição de natação mas sabia que sem um treinador decente eles terminariam perdendo, e perdendo feio. Provavelmente eles iram odiá-lo por isso. Stian foi o primeiro a falar:
"Ei, TJ, reserve um tempo para o Cody e eu treinarmos na piscina da escola. Acho que podemos dar conta do recado."
"Acho que eles está certo, TJ" - acrescentou Cody radiante - "nós chegamos lá, com ou sem treinador."
TJ sorriu da confiança demonstrada pelos dois amigos.
"Certo, vou reservar um horário quando chegarmos em casa. Por falar nisso, amanhã é o primeiro dia da Escola de Verão."

A Escola de Verão era popular em Bowling Green. Ela dava aos alunos oportunidade de experimentar atividades que normalmente não constavam do currículo ou de aperfeiçoar sua base para as matérias do semestre seguinte. Para aqueles que não tinham se saído tão bem quanto desejavam no semestre anterior, os exames da Escola de Verão serviam para melhorar suas médias. Mas a grande atração da Escola de Verão, entretanto, sempre fora seu programa de esportes.
Tanto Cody quanto Stian estavam nervosos quando chegaram na escola. Havia 800 alunos matriculados para o programa de verão e os dois sentiam-se como estranhos no ninho. Ambos estavam matriculados em matemática e tiveram a primeira aula juntos. TJ optou por não se matricular naquele verão, preferindo ficar trabalhando com o pai enquanto Cody e Stian estudavam.
No intervalo, Stian foi dar uma volta pela escola enquanto Cody deu um pulo até a cantina. cody comprou um milk-shake e um hamburger e sentou -se em uma das mesas para comer. Ele ainda se admirava com a boa organização da escola. Na mesa próxima estava o primo de TJ, Mark, sentado com alguns amigos. Cody não pôde evitar de olhar. Mark era um garoto atraente, com um corpo de fechar o trânsito. O rapaz percebeu que estava sendo observado e foi até Cody, que levantou e estendeu-lhe a mão:
"Oi."
Mark olhou direto em seus olhos:
"Que porra é essa de ficar me encarando?"
"Eu não estava encarando, apenas o reconheci, foi tudo."
"Ouvi dizer que você entrou na competição de natação."
"Sim, TJ pediu que eu e o Stian entrássemos."
"Bem, diga ao meu primo que eu penso que ele é maluco. Ross Maguire vai lhe dar um pé na bunda, assim como na do outro maldito estrangeiro."
Cody começou a se aborrecer:
"Ei, você tem algum problema com o fato de eu não ser americano?"
"Não, eu tenho um problema com a porra de amizade esquisita entre você e o TJ. Afinal, que porra você veio fazer aqui?"
"TJ e eu nos tornamos bons amigos na rede, ele me convidou para vir aqui."
"Então você pode me dizer: o tamanho do pau dele é como você esperava?"
A face de Cody ficou vermelha. Ele perdeu o controle. Seu punho direito voou em direção ao outro menino, mas foi muito lento. Mark, que já esperava que Cody reagisse assim à provocação, moveu a mão direita como um relâmpago, atingindo o ventre de Cody. Cody caiu de joelhos, tossindo. Foi como se tivesse sido atingido por um trem a vapor. Justo neste momento, Stian entrou na cantina e viu a confusão.
"O que houve? Qual é o problema?"
Mark olhou para Stian: "Parece que a comida americana não se deu bem com seu amigo." - e foi embora.
Stian ajudou Cody a se levantar: "O que aconteceu?"
Cody olhou ao redor, centenas de rostos olhando para ele: "Acho que ele gosta de mim" e sorriu, segurando o estômago dolorido.
"Sim, claro." - disse Stian, sacudindo a cabeça.

Cody e Stian nadavam várias passadas na piscina. TJ estava sentado nos bancos laterais, vendo-os nadar. Ele sentiu que alguém sentava perto dele.
"Eles são muito bons." - Era o velho Kennedy.
TJ sorriu: "Mas não bons os suficiente, não é?"
"Eu posso ver alguns defeitos nos dois que eu poderia eliminar. Mas não da noite para o dia - eles vão ter de treinar duro como nunca fizeram." - disse Kennedy olhando para ele.
"Então o senhor vai treiná-los?"
"Seu pai me telefonou. Eu lhe devo alguns favores no passado. Vou retribuir. Mas tem uma coisa, TJ..."
"O quê?"
" Diga a seus amigos que eles vão entrar num pesadelo se treinarem comigo."
TJ abriu um largo sorriso: "Sim, senhor!"
Depois de duas horas de nado estilo livre, apenas para readquirir a prática, c
Cody e Stian foram para o chuveiro.
"Ele o pegou forte, heim?" - disse Stian, aproximando-se de Cody no chuveiro. Ele percorreu o estômago do amigo com os dedos. Havia uma marca vermelha onde ele fora atingido.
Stian sentiu os músculos do estômago de Cody ficarem tensos quando ele o tocou. Ele correu os dedos, lentamente, até os pelos pubianos do menino. Ele podia ver o pau de Cody começar a dar sinais de vida, a pele se retesando enquanto o membro crescia. Ele admirou a água deslizando pelo estômago de Cody, chegando aos pentelhos, percorrendo o pau e finalmente caindo da cabeça do mesmo.
Cody olhava Stian abaixar-se e abrir a boca para receber a água que caía de seu pau. Sua ereção alcançou o máximo. Stian aproximou a boca e sua língua começou a exploração. A ponta da língua provou gentilmente as bolas de Cody, firmemente apertadas sob o pênis rígido. Depois a língua foi subindo, traçando uma línha ao longo de todo o membro. Os olhos de Cody se fecharam enquanto ele sentia o garoto viking acariciá-lo:
"Porra, isso é gostoso" - deixou ele escapar entre a respiração ofegante.
Os dedos de Stian acariciaram o saco de Cody e depois fecharam-se ao redor da base de seu pau, puxando-o para baixo. Cody viu sua pica duríssima desaparecer devagar dentro da boca de Stian e sentiu a eletricidade percorrer-lhe o corpo quando a boca do amigo começou a trabalhar. As mãos de Stian envolveram as nádegas de Cody e um dedo achou e invadiu seu buraco cor-de-rosa. Foi demais para Cody. Ele derramou sua porra de menino dentro da boca do viking. Stian engoliu até a última gota, depois recuou até a ponta do pau do amigo, gentilmente limpado sua glande.
"Você alguma vez já deu o cu, Cody?"
"Não, estou guardando isso pro TJ" - retrucou Cody, ainda sem fôlego.
"Ele sabe disso?"
"Acho que ele sabe, sim, tenho certeza de que ele sabe."
Cody fechou a torneira e pegou a toalha. Stian admirou as costas musculosas de Cody e sua bunda firme e estreita, enquanto ele se afastava.
TJ entrou no vestiário para ver a razão de eles estarem demorando tanto.
"Ei, Cody, onde você conseguiu esse hematoma? Ele não estava aí antes."
"Não, é velho, apenas parece que a água quente o tornou mais visível."
"Sim, mas como você o conseguiu".
"Foi seu primo" - disse Stian, chegando dos chuveiros.
TJ encarou Cody: "Foi o Mark?"
"Ei, TJ, não foi nada, certo? Deixa pra lá. Eu não quero mais confusão."

A voz de Mark parecia irritada quando ele atendeu o telefonema de TJ:
"Que porra você quer agora, TJ?"
"Ei, ouça, primo, eu estou sentido a sua falta. Posso ir até aí, agora?"
"A porra das Nações Unidas vem junto?"
"Não. Eu apenas quero estar sozinho com você. Vamos nos encontrar em algum lugar."
TJ sentiu a voz de Mark ficar mais amistosa:
"Ei, TJ, que tal nos encontrarmos no velho celeiro fora da cidade?"
"Perfeito" - disse TJ, desligando o telefone. Era um lugar que ele conhecia bem.
TJ disse a Cody e Stian que precisava dar uma saída. Nenhum dos dois se importou. Depois daquele primeiro dia de Escola de Verão eles estavam acabados, tudo o que queria eram uma cama.

O celeiro ficava a cerca de quinze quilômetros da casa de TJ. O carro de Mark já estava lá quando ele estacionou a caminhonete debaixo das árvores próximas.
Quando TJ entrou, Mark apareceu saindo de uma baia:
"Oi, TJ."
Ele foi até o primo e o abraçou. TJ, aos pouco, tirou a camiseta de Mark. Mark era tão alto quanto ele, cabelo mais escuro, peitorais bem definidos e uma barriga chata e musculosa. Ele tinha a aparência de um artista de cinema adolescente e seus dentes brilhavam quando ele sorria. Suas pernas eram tão fortes quanto o resto do corpo.
Mark também removeu a camisa de TJ e os dois se abraçaram de novo, desfrutando a sensação de seus corpos jovens se tocando. Um desafivelou o cinto do outro e, devagar, tiraram as calças e as cuecas.
"Lembra-se de quando éramos crianças e brincávamos de masmorra? Um ficava amarrado e o outro fazia cócegas."
"Sim, bons tempos aqueles" - disse Mark, a face se iluminando com a lembrança.
"Vamos fazer isso agora?"
"Grande idéia."
Eles foram até a pilastra que sempre usavam. As cordas para as mãos e os pés ainda estavam lá. Mark levantou as mãos acima da cabeça e TJ amarrou seus pulsos na coluna. Depois correu a mão, levemente, pelo peito do garoto, depois pela barriga plana, onde os músculos abdominais destacavam-se bem definidos.
Depois TJ amarrou os tornozelos de Mark e começou a lhe fazer cócegas. Em pouco tempo Mark exibia uma ereção impressionante, gotinhas antecipatórias escorrendo da ponta de seu pau, grosso e latejante em seus 17 centímetros .
TJ ajoelhou-se e tomou o membro do garoto em sua boca. Mark começou a gemer alto, rajadas de excitação percorrendo seu corpo, seus músculos se retesando.
"Ahh, TJ, porra, eu vou gozar."
TJ parou de chupar e se levantou. Seu punho disparou em direção ao ventre de Mark no momento em que o primeiro jato de porra do menino deixava seu pau. Mark deu um berro de dor. Seu pau continuava jorrando sua porra, alguma dela caindo sobre o primo.
TJ então se aproximou dele e falou em seu ouvido:
"Não se meta mais com meus amigos."
TJ então dirigiu-se à saída do celeiro.
"TJ, volte aqui, onde é que você está indo, porra!" - berrou Mark, a porra ainda pingando de seu pau e escorrendo por suas pernas. Quando TJ entrou no carro, ainda o ouvia gritando. Ele pegou o celular e ligou para a namorada de Mark:
"Ei, Kathy, ouça, eu recebi um estranho telefonema dizendo que Mark está preso no velho celeiro e precisando de ajuda. Eu não tenho condições de sair agora, será que você não podia dar um pulo lá e ver o que está acontecendo?"

CAPÍTULO 4

TJ estava rindo tanto que quase saiu da estrada com a caminhonete. Ele pensava em Mark amarrado no celeiro e começou a ter uma ereção. Pode sentir sua calça se umidecendo na ponta de seu pau. - "Hum, alguém vai ter de tratar disso esta noite" - pensou consigo mesmo.
Quando TJ chegou em casa encontrou Cody e Stian já dormindo.
"Porra, eles deviam estar mesmo cansados. Estão dormindo cada um em sua própria cama." - TJ sorriu e despiu-se para dormir.
Ele ficou nu diante do espelho, demorando-se um pouco a olhar para si mesmo. Fez uma pose de fisiculturista e admirou os bíceps que se arredondavam quando contraídos. Seus peitorais eram bem desenvolvidos, mas discretos. Ele correu seus dedos do peito até a barriga e pôde sentir os músculos da mesma, firmes sob a pele bronzeada. A ponta de seus dedos alcançou o umbigo e dali traçaram uma rota até os pentelhos. Ele segurou o pênis já enrigecido, a ponta quase alcançando o umbigo. Ele acariciou de leve a parte de baixo do membro, chegando ao saco. Apertou suavemente as bolas, sentido suas pernas se retesarem. Aproximou-se mais do espelho, olhando para sua face - nem uma espinha à vista - um sorriso passou por seus lábios - seus olhos eram de um azul de céu claro, ou um azul de oceano profundo - como claro vidro azul - dependendo de seu ânimo do momento ou das cores de roupa que estivesse usando.

Kathy viu que o celeiro estava toda às escuras. Ela pegou uma lanterna, saiu do carro e dirigiu-se para a porta da construção. Mark ouviu que alguém se aproximava do lado de fora. Seus punhos estavam machucados e seu estômago doía demais no ponto onde fora atingido por TJ. Ele viu a porta do celeiro abrir aos poucos e um facho de luz surgir na escuridão. A luz o encontrou e ele ouviu uma risada.
"Kathy, o que você está fazendo aqui?" - Mark tentou desesperadamente cruzar as pernas para esconder seu membro mas as cordas em seus tornozelos não deixaram.
"O que aconteceu com você?" - Kathy não conseguia parar de rir.
A face de Mark estava mais vermelha que uma beterraba.
"Não sei. Fui seqüestrado na escola, vendado e trazido até aqui."
Kathy passou o dedo pela perna de Mark suja de esperma e provou.
"Seja quem for, parece que se divertiu a valer."
"Tá, certo. Olha, Kathy, apenas me solte daqui, certo?"
"Ainda não."
Kathy pôs a lanterna no chão, de forma que o facho incidisse sobre Mark. Foi até ele, segurou sua cabeça e o beijou. Suas línguas dançaram dentro de suas bocas. Ela podia sentir o pau de Mark crescendo contra seu corpo. Ela se abaixou, segurou o membro e o envolveu com seus lábios, pondo-se a chupá-lo. Mark gemia, agora de puro prazer.
"Então, quem foi que te avisou" - perguntou Mark, com a respiração ofegante.
Kathy não respondeu, continuou chupando aquela tora pulsante, até que um jato de porra desceu por sua garganta.

TJ escovou os dentes e foi para sua cama. Ele deitou sobre as cobertas e pôs as mãos atrás da cabeça. Uma sombra foi em sua direção.
"Stian?"
Stian sentou-se na borda da cama de TJ. Sua mão pousou na barriga de TJ e moveu-se para baixo, até alcançar a ponta da ereção do menino. Ele começou a apalpá-la.
"TJ?"
"Sim?"
"Posso foder você?"
TJ deu uma risadinha,sabendo que esse risco ele não corria. Sabendo também que Stian não teria, perguntou-lhe:
"Você tem uma camisinha?"
"Sim." - respondeu Stian olhando direto em seus olhos. E passando o preservativo para TJ pediu: "Você o coloca em mim."
Stian subiu por sobre o amigo e ajoelhou-se sobre seu peito. TJ olhava enquanto Stian manipulava o próprio pênis. O prepúcio foi puxado para trás. TJ tirou a camisinha da embalagem e a pôs sobre a cabeça latejante do membro de Stian. Devagar ele a desenrolou para baixo, podendo sentir a pica vibrando sob seu toque até chegar ao fim.
"Hei, Stian, você já fodeu alguém?"
"Minha namorada. Muitas vezes."
"Bem, tenha certeza de que meu cu esteja muito bem lubrificado antes de enfiar este monstro lá."
TJ virou-se e ficou ajoelhado em frente a Stian. TJ fechou os olhos, esperando pela dor. Sentiu as mão de Stian acariciando suas bolas e um dedo explorando seu buraco. Então a ponta da língua de Stian substituiu o dedo na entrada do rabo do garoto. Porra, era a sensação mais gostosa que ele podia sentir. Stian segurava as bochechas da bunda separadas enquanto a língua explorava tão fundo quanto possível aquele prêmio que TJ lhe oferecia. Depois enfiou um dedo, logo enfiava dois, certificando-se de molhar o mais fundo com sua saliva.
Stian ajoelhou-se atrás de TJ, segurando-lhe as ancas com uma das mãos e, com a outra, posicionando seu pau duro na entrada do buraco. Segurou então com ambas as mãos o menino à sua frente e, bem devagar, moveu os quadris para adiante e sentiu-se penetrando TJ.
Um arfar escapou da garganta de TJ quando ele sentiu aquele monstro entrar dentro de si. O membro parecia ainda maior e certamente doeu. Stian começou a foder o cu de TJ, primeiro devagar, até sentir que o amigo relaxava, depois abaixou-se, abraçando TJ, postando suas mãos sobre seus rígidos músculos abdominais. Puxou TK com força contra si e acelerou o movimento. As costas de TJ arquearam, quando ele sentiu o monstro todo dentro de si - parecendo muito maior do que aqueles dezesseis centímetros que ele já chupara.
Stian arfava como um trem a vapor, quando sentiu a erupção surgindo dentro dele. TJ pode sentir o pau do menino engrossando e apertou os músculos do cu, aprisionando Stian dentro de si, enquanto ele descarregava.
"Ahhhhghhh!" - gemeu Stian, no momento em que explodia.
TJ caiu por sobre a cama, com Stian por sobre ele. Eles ficaram assim por um tempo que pareceu uma hora, não falando coisa alguma. Até o momento em que Stian tirou seu pau devagar de dentro de TJ, que rolou na cama e sorriu para ele:
"Porra, isso foi incrível!"
"Você é uma foda bem melhor do que minha garota" - retorquiu Stian, sorrindo.
TJ tirou a camisinha do pau de Stian mas não a jogou fora.
"Seria uma pena desperdiçar isso aqui." - Dizendo isto, foi até a cama de Cody, que dormia a sono solto. Aproximando-se, TJ deixou a porra pingar lentamente da camisinha, fazendo um desenho sobre o peito do menino. Puxou as cobertas e deixou cair o resto sobre a barriga, o pentelho e o pau.

TJ esperou até ouvir roncos vindos da cama de Stian para fechar os dedos ao redor de sua ereção pulsante de dezoito centímetros. Devagar começou a mover a mão para cima e para baixo. Ele sabia que poderia ter pedido para Stian chupá-lo, mas ele queria ficar ali deitado e pensar em seus dois amigos. Ele levantou as pernas e a bunda, levando a mão para baixo, chegando os dedos ao rego, atingindo seu buraco. Seu cu ainda estava sensível da foda de Stian.
Ele bombeou seu membro, em longos movimentos, fazendo com que gotículas de líquido lubrificante escorressem pela cabeça e pela vara. Quando sentiu que o clímax chegava, enfiou o dedo fundo no próprio cu - doeu, mas ao mesmo tempo foi bom. Ele arqueou as costas e segurou o membro tão apertado quanto possível. Logo seu suco brotou, fazendo um arco no ar, caindo sobre seu estômago, seu peito, um pouco chegando mesmo a cair em seu queixo. Então ele relaxou.

O sol começava a mostrar sua luz através da janela do quarto de dormir. TJ acordou com Cody reclamando:
"Merda, que porra é essa aqui?"
"Ei, Cody, o que houve, cara?"
"Eu não posso acreditar nisso," - disse Cody, irritado - "eu tive um sonho erótico e me esporrei todo, apenas isso."
Cody sentou na cama e mostrou a TJ a porra ressecada sobre seu peito e sua barriga, puxando para trás seu pau enrigecido de tesão matinal.
"Olha pra isso, eu devo ter esporrado litros e litros, meu pentelho está parecendo palha de aço".
TJ tentava controlar-se para não cair na gargalhada. Ele caiu deitado em sua cama e pôs o travesseiro sobre a cabeça. Cody olhava para o estômago de TJ tremendo, enquanto ele ria debaixo do travesseiro.
"Eu não acho isso nada engraçado, TJ."
Foi demais para TJ, que correu em direção ao banheiro para mijar, antes que o fizesse nas calças.

No intervalo, Cody evitou ir à cantina. Sua barriga ainda doía horrores e eles estava disposto a evitar Mark a qualquer custo. Ele sentou debaixo de uma árvore comendo seu hamburger. Stian tinha ido à biblioteca da escola. Olhou para os degraus da entrada da escola e viu um grupo de rapazes conversando. Um deles era Mark.
Mark estava indo à secretaria escolar quando foi abordado por um outro garoto.
"Ross quer falar com você."
Mark olhou para o garoto. Era o Daniel, um aluno do último ano, do time de futebol americano. Tinha a constituição física de uma casamata de concreto.
"Por quê?"
"Não sei, pergunte a ele."
Mark deu meia-volta e foi falar com Ross. O grupo que normalmente seguia Ross estava com ele. Eram garotos da equipe de natação e alguns veteranos do time de futebol americano. Um deles era Zack. Mark o odiava, porque ele era o maior valentão, brigão da escola. Ele e Ross juntos eram, certamente, uma equipe detestável. Ross olhou para Mark:
"Ei, Mark, que história é essa que eu ouvi, de que seu primo convidou dois estrangeiros babacas para nadar no campeonato do condado?"
Ross tinha a mesma constituição de Mark e, em matéria de força, deveriam se igualar. Ross tinha cabelos louros e olhos de um azul brilhante. Sempre usava camisetas apertadas para realçar seu corpo bem desenvolvido a quem quer que olhasse para ele - e muita gente olhava.
"Não sei nada sobre isso, pergunte você mesmo a ele." - Mark lhe deu as costas e começou a se afastar. Mas Zach o segurou pelo ombro, fazendo com ele virasse de novo.
"Ei, não dê as costas quando Ross estiver falando com você, cara."
Cody havia se aproximado para ver o que estava acontecendo. então aquele era o Ross - porra, não era de estranhar que ele fosse o herói da escola. Bastava sua aparência para ele merecer o cargo, sem necessidade de seus troféus de natação.
Mark encarou Ross:
"Ei, Ross, chame esses seus gorilas. Eu não sei de nada, falou?" - E virando-se para Zack: "Tire essas patas de cima de mim."
"Me faz tirar."
Ross empurrou Zack mais para perto:
"Isso aí, Marky, faça ele tirar."
Havia umas poucas coisas que Mark odiava e uma delas era ser chamado de Marky. Ele se atracou com Zack e os dois rolaram os degraus da entrada. Daniel foi atrás, separou os dois e segurou Mark pelos braços, erguendo-o do chão. Zack se ergueu e socou Mark na barriga. Estava prestes a socar de novo quando foi arremessado para o lado. Cody chegara sem ser visto. Então o outro rapaz que estava com Ross interveio e chutou Cody na virilha.
"Merda!" - Cody segurou a virilha, dobrando-se em dor e lágrimas. E lá ficou no chão gemendo. Daniel virou Mark de frente para si e socou-lhe de novo a barriga, quase erguendo ele do chão, e o garoto foi cair junto de Cody.
Já um bando de alunos estava apreciando a briga. Rosso se afastou, seguido por seus gorilas. Eles estavam rindo.
"Ei, Daniel, você tem de dar a mesma lição no TJ Elliot. Ele também não deve ser de nada.

A enfermeira acabara de examinar Mark e ele deixou a sala de primeiros socorros. Cody estava esperando do lado de fora, Stian com ele. Eles não olharam para Mark quando ele apareceu.
"Ei, Cody" - chamou Mark, dirigindo-se para onde os dois garotos estavam sentados. Eles então olharam para ele.
"Ouça, eu tenho agido como um babaca. Na verdade, um grande babaca. Sinto muito." - E estendeu a mão para Cody, que a apertou. Depois foi a vez de Mark e Stian apertarem as mão.
"Obrigado por tentar me ajudar. Você está bem?"
"Estou bem. Mas acho que tudo isso não teria acontecido se eu e o Stian não estivéssemos por aqui."
Mark sorriu para eles:
"Bobagem, Ross teria achado outra razão para atiçar seus gorilas contra mim. Ele não gosta muito dos Elliots por aqui."

O velho Kennedy deu uns estranhos calções para Cody e Stian colocarem por sobre as sungas. Eles tinham bolsos por toda a parte.
"OK, prestem atenção. Quando vocês nadarem, esses bolsos vão se encher de água a causarão um arrasto, de maneira que vocês estarão puxando cerca de 50% do peso de seus corpos."
Eles puseram os calções e os amarraram tão apertado quanto possível, conforme as instruções de Kennedy. A um sinal dele, pularam na piscina. Os dois garotos sentiram como se alguém tivesse amarrado uma âncora neles, à medida que cruzavam a água. Não demorou muito para que seus braços pesassem como chumbo. Kennedy obrigou-os a continuar nadando, gritando e ameaçando-os com um destino pior do que os dos leprosos caso eles parassem. Isso durou uma hora. Na hora seguinte treinaram saída; depois, entrada na água.
"OK, vocês já ganharam o dia. E estão fedendo, não admira que estejam sempre chegando atrás dos traseiros dos outros nas olimpíadas."

"Merda, eu me sinto como se fosse morrer agora" - reclamou Cody, esticando-se no banco da caminhonete.
"Meus braços parecem que vão cair" - gemeu Stian.
TJ riu: "Não se esqueçam que vocês ainda têm dever de casa de matemática para fazer."
"Oh, não!" - gemeram os dois ao mesmo tempo.
No jantar, a mãe de TJ conversava com os hóspedes:
"Então, garotos, estão gostando de Bowling Green?"
"Muito, senhora Elliot, é o tipo da cidade que nos atinge com força." - disse Cody alisando a barriga e fazendo os outros garotos caírem na risada.

Em breve, continuação ...


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Comentários


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loandapass Comentou em 23/05/2020

muito bom vc escreve bem prende a gente na leitura. mas só li a primeira e pouco da segunda parte. muito longo mas muito bom tambem até onde li

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luispant Comentou em 23/05/2020

Li e gostei!! Mas não consegui fazer uma ligação entre África do Sul e San Diego. São dois Cody? Kd o Jeff??




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Ficha do conto

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urielbensonjr

Nome do conto:
Cuidando de Cody

Codigo do conto:
156742

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
21/05/2020

Quant.de Votos:
6

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