O sol estava quente naquele dia, mais do que o comum para o começo de verão em São Paulo, e mesmo vestindo uma bermuda de tectel fina eu conseguia sentir que minhas bolas estavam suando dentro da cueca. Mas logo isso seria resolvido. Essa viagem para a casa no litoral faria com que as coisas fossem amenizadas. E poder fugir do calor e de toda a pressão da faculdade era só o que eu queria por um momento. Ainda bem que temos vários feriados neste país chamado Brasil.
Agora eu só tinha que fazer algumas coisas antes de sair de casa. Colocar a mochila com o básico para um findi dentro do carro, abastecer e ir buscar os outros caras. E foi isso que eu fiz.
Fechei o portão de casa me despedindo dos meus pais, dei partida no carro e fui até o posto de gasolina abastecer. Aproveitei enquanto pagava para comprar algumas latas de cerveja. Eu não ia beber porque estava dirigindo, meus pais confiavam muito em mim no auge dos meus 21 anos e sabiam que podiam me permitir a viajar dirigindo, mas que viagem seria a nossa se não tivesse cerva e música?
O primeiro a ser resgatado para o retiro dos cuecas foi meu melhor amigo Breno. Acho que o cara mais festeiro que eu já conheci na vida. Sempre nas baladas enchendo a cara de whiskey, pegando as meninas e fazendo stories da vida boa que leva. A casa que estávamos indo era dos pais dele. Um casarão de praia dos bons, com dois andares, suítes enormes e piscina. Tudo isso de frente para uma praia deserta em Ilha Bela. Uma das muitas vantagem de ser filho de pais ricos.
– E ai cara, pronto pra festejar e comer muitas no litoral. – perguntou ele quando me viu.
– Mais que pronto. Quer colocar no porta-malas?
– No seu? Abre ai! – toda vez ele fazia uma piadinha idiota dessas.
– Haha piadista ele, sai daqui com esse pau minúsculo.
Na verdade eu só falava isso pra zoar com a cara dele. Nunca tinha visto o pau dele antes. Nem no clube quando tomávamos banho depois da aula de natação. Mas não devia ser grande mesmo, não tinha tanto volume na sunga.
O outro que fomos buscar depois do Breno foi o Gabriel. Cara legal ele também, conheci na faculdade, do curso de engenharia. Todo certinho. Da igreja. Gosta de seguir regras e sempre se importa com o que as pessoas falam. Respeitador. Mas no fundo a gente sabe que ele gostaria de ser mais loucão. Ele só não é porque a família não aprovaria. Essa vai ser a oportunidade dele tomar um porre e fumar um pouco de maconha.
Com nós três no carro, só faltava mais um. Sinceramente, eu não queria levar ele, mas foi um acordo que minha mãe fez com a minha tia, e eu acabei entrando de gaiato na história. Não era pra ser assim, mas não tive escolha, ou levava ele ou não tinha viagem.
– Fala primo. Vamos nessa?
– Claro. Só deixa eu pegar meus fones.
Pedro, ou melhor Peter, como eu chamava ele desde pequeno, era o meu priminho de 17 anos, que estava em uma fase revoltada, com mania de usar camisetas três vezes maiores do que ele e calças largas mostrando a cueca. Com certeza isso passaria, mas era uma fase bem irritante.
– Ainda não desistiu de se vestir igual um rapper branquelo Peter? – perguntou Breno.
– Sai, vai se ferrar caraio.
– Olha o respeito novinho. – retrucou Breno para ele. – E esse risquinho na sobrancelha ai? Agora tá pic maloqueiro.
– Sai, isso é estilo. Você que é um mauricinho.
– Parou ai os dois, vamos pegar essa estrada logo. – Eu sabia que os dois iam se provocar a viagem toda.
– Tem alguma coisa pra beber? – Perguntou Peter.
– Tem sim, para você tem Coca-Cola. Para os outros dois, cerveja no isopor ai atrás.
– Eu posso beber cerveja. – retrucou ele.
– Até pode, mas não na estrada. Eu não quero ir pra cadeia por embebedar menor. Agora vamos nessa.
A viagem foi até que rápida, o transito estava como sempre um caos na rodovia, mas no geral foi divertido. Musica no rádio, bate papo, uma parada no MC para comer alguma coisa, e depois de duas horas e pouco chegamos na casa do litoral.
Era linda como eu tinha pensado. Um portão de ferro grande abriu e nós entramos com o carro, subindo uma rampa e estacionando. O bom era que não tinha vizinhos aos lados por ser um condomínio, então isso significava que poderíamos ouvir musica e curtir numa boa sem encherem o saco.
Breno abriu a casa para nós, uma porta enorme de madeira e vidro, e entramos por uma sala enorme com janelas de vidro altas e chão de taco encerado.
– Caraio, tem até uma lareira. – disse Gabriel.
– Claro que tem. O Inverno aqui é top também. – respondeu Breno. – Agora quem quer dar um mergulho no mar?
– Bora! – disse Peter animado.
– Ah caras, se vocês quiserem ir, eu to bem quebrado de dirigir.
– Para de ser mané, vamos lá! – disse Breno para mim.
– Eu quero tomar um banho e beber uma cerveja gelada, amanha a gente pega uma praia. Mas podem ir. Suave.
– Beleza então. Vou botar uma sunga. – respondeu Breno. – Mais alguém vai?
– Eu vou. – disse Peter. – Vou botar outro shorts.
– Vamos Gab? – chamou Breno.
– Não, to de boa, acho que vou ficar por aqui também.
– Ah então deixa vai, vamos amanha que vai todo mundo junto. Mas a gente pode pegar uma piscina. Beber e tal.
– Piscina eu topo. – respondeu Gabriel.
Então depois de ouvir Peter resmungar que a gente é arregão, Breno levou a gente para conhecer os quartos e o resto da casa. Era realmente enorme. Os banheiros então eram do tamanho de um cômodo da minha casa. O box do chuveiro era todo de vidro transparente, com uma ducha redonda grande que jorrava água a vontade. Tudo que eu queria. Um banho frio.
Assim que os outros saíram do quarto que fiquei para mim, para desfazer as malas e eu logo tirei a minha bermuda e a cueca liberando meu pau de todo o calor que ele estava sentindo lá dentro. Arranquei a camiseta e entrei no box abrindo a ducha. A água fria escorreu por todo o meu corpo levando com ele o suor e a sensação de quentura. Que gostoso. Geralmente quando eu tomo banho em casa eu fecho a porta do banheiro, até porque minha mãe pode entrar do nada e seria um tanto constrangedor, mas ali, com o desejo que eu estava e sabendo que os outros estavam ocupados eu nem me preocupei com isso. Quando abri os olhos, vi que Breno estava parado na entrada do banheiro com os braços cruzados na frente do peito nu, usando somente a sunga que usava nos treinos de natação, me olhando com um sorriso no rosto. Virei de costas para ele.
– Que gemidinha gostosa. – disse ele me sacaneando.
– Sai fora palhaço. Eu nem estava gemendo – na verdade eu estava. O banho estava realmente bom.
– A gente está lá embaixo. Na cozinha, do lado direito tem uma porta que dá acesso à piscina. Quando terminar ai vai pra lá.
– Beleza.
– Bundinha branca em?! Tem que tomar um sol. – disse ele rindo e saindo.
Eu não sei o que foi, mas ainda bem que ele saiu e não percebeu, porque quando eu olhei para baixo, meu pau estava duro igual uma tora. Latejando de tesão. E mesmo com a água fria ele não queria baixar. Então tive que dar uma mãozinha. Bati uma rapidinho, até a minha porra jorrar para fora espirrando no azulejo do box.
Sai do banho e vesti uma bermuda limpa, sem cueca mesmo, afinal estávamos na praia.
Quando desci encontrei os outros na piscina. Peguei uma cerveja do cooler, e sentei na cadeira daquelas de piscina de hotel que ficava de frente pra água. Peter estava dentro da piscina com Breno pulando e dando cambalhotas e Gabriel estava sentado na beirada. O sol começava a deitar.
– E ai o banho estava bom? – perguntou Gabriel.
Eu lembrei do que aconteceu e senti me pau formigar um pouco.
– Estava. Àgua geladinha. Estava precisando.
– Bora beber rapaziada? – disse Breno da piscina.
Ele saiu da água, pingando e escorrendo pelo corpo. Breno tinha 19 anos, mas era todo definidinho. Barriga trincada, aquelas entradinhas na barriga que iam para dentro da sunga, peitoral durinho e as coxas marcadas. Não era bombado, era magro, mas definido. Os olhos claros brilhavam junto com o sorriso branquinho. E tinha uma cara de safado.
– Acho que ainda tem whiskey no bar do meu pai. Vou lá ver. – disse ele pegando uma toalha.
– Eu trouxe uns negocinho pra gente comer também. Tá la na cozinha. Tem aqueles amendoins. Vou pegar.
– Beleza. – disse Gabriel para mim.
Peter e Gabriel ficaram lá embaixo na piscina, enquanto eu subi com Breno, que agora estava enrolado em uma toalha. Quando chegamos na porta ele parou e não entrou.
– Eu não to nem doido de molhar o chão dessa casa com cloro. Minha mãe arranca minha cabeça.
Logo após ele tirou a sunga por debaixo da toalha e a pendurou no gancho de rede da varanda. Agora não restava muito para cobrir seu corpo nu além daquele pedaço de pano. Ao pensar isso senti novamente meu pau se mover na cueca. Eu estava ficando duro pensando no meu melhor amigo pelado. Isso era idiotice.
Entramos na casa e ele foi até o bar que ficava na sala enquanto eu abria a sacola que trouxe do carro e pegava a bandeja de amendoins.
– Bruno, vem cá. – ouvi a voz de Breno me chamando.
– Pera ai. Só um minuto. – respondei deixando a bandeja na bancada e indo até a sala
– Que tal?
Quando cheguei lá, Breno estava pelado, com a piroca de fora, dura e lisa apontando para mim, encostado no bar, com os braços atrás da cabeça e um sorriso safado no rosto.
– Que isso? O que você tá fazendo idiota?
– Eu sei que você quer. Eu vi no chuveiro. Seu pau duro.
– Nada a ver eu já estava batendo uma quando você chegou.
– Não tava não. Eu vi mole e ficou duro quando você me viu. Vem cá.
– Não, Breno, a gente é amigo cara e você pega um monte de mulher. Para de loucura.
– Nada a ver, é só uma brotheragem cara. Eu nunca fiz isso, mas você é meu amigo.
– Não. Desculpa ai cara mas não vai rolar.
– Sério? E porque seu pau tá torando a bermuda então?
E era verdade. Por estar sem cueca meu pau estava tão duro que estava empurrando o pano pra frente querendo sair. Mas eu não podia fazer isso, era errado. Foi então que ele tomou iniciativa e se aproximou de mim. Ele estava muito gostoso com aquele pau duro na minha frente. Eu não ia conseguir resistir mais tempo, quando ouvi um barulho vindo de fora.
– Ai, vocês se perderam nessa mansão? Quero beber caraio.
Era Peter. Vindo ver o porque demoramos tanto. Como sempre o primo curioso estava se metendo onde não deveria. Eu disfarcei e sentei no sofá enquanto Breno foi para de trás do bar. Felizmente Peter não percebeu e voltou para o lado de fora. Quando olhei eu já estava mole e podia fazer o mesmo. Só olhei para Breno que sorria com cara de safado e saí.
O resto da noite foi muito estranha. Com Breno fingindo que nada tinha acontecido, bebendo com os outros e fazendo graça. Depois de uma horas a lua já estava no ponto mais alto do céu e os meninos mesmo com o calor já haviam começado a bater o queixo de frio. Estava na hora de entrar. Já meio lesado pelo poder do álcool Peter precisou de ajuda para subir as escadas até o quarto. Ele trocou de roupa e deitou na cama desmaiando. Nem mesmo tomou banho para tirar o cloro do corpo. No quarto ao lado Gabriel estava no chuveiro se preparando para dormir.
No andar de baixo, eu e Breno arrumamos as coisas que trouxemos no lugar.
– Bom acho que está tudo certo. Vou subir. Quer mais alguma coisa?
– Não acho que tá beleza. – disse ele usando uma camiseta grande que chegava nas suas coxas lisas. – Já vai dormir? Não quer um último copo?
– Não, acho que to de boa já. Amanha a gente bebe mais. Vou subir.
Quando fui apertar a mão dele para dar boa noite ele me puxou de leve jogando o corpo dele em direção ao meu e me deu um beijo no pescoço. Foi só o que precisou para me deixar excitado. A sua mão desceu lentamente até alcançar o volume na minha bermuda, e a apalpou delicadamente. Seu rosto ficou de frente para o meu, olhando nos meus olhos, aqueles olhos claros, e sua boca mordendo os lábios sussurraram pra mim.
– Você quer?
– Quero!
E sua boca se aproximou da minha. Senti primeiro o gosto do whiskey que ele estava tomando, e depois o gosto da sua língua, que invadiu a minha boca dançando junto com a minha. Eu suspirei de tesão e não pude evitar em levar a minha mão até a bunda dele a apalpando. Não era uma bunda grande, mas era redondinha, gostosa.
– Vamos subir, melhor – pedi a ele.
– Aham. – respondeu ele tirando a mão de dentro da minha bermuda.
Nós subimos em direção ao quarto dele tomando cuidado para não sermos vistos excitados, e quando chegamos ele fechou a porta e trancou com a chave.
Não demorou muito para tirarmos toda a roupa. E lá estava ele, o pau do Breno, e eu até que tinha um pouco de razão, ele não tinha um pau enorme, mas não era pequeno também, era de um tamanho normal. Se fosse pra chutar, diria que uns 17 centímetros. Mas era um pau muito bonito. Com a cabecinha toda de fora, rosada, com as veias desenhadas ao longo de seu corpo, liso e com as bolas clarinhas, retraídas pelo tesão. Ele se aproximou de mim e nós nos beijamos novamente, com mais vontade desta vez. Eu achei que fosse explodir. Como isso era possível. Eu já tinha tido ereções vendo pornô antes, mas era porque tinha um cara comendo uma mina. Nunca pensei que era por conta do pau. E nunca fiz isso de pegar um cara antes. Era novidade pra mim, mas era bom. E teria mais por vir.
Fui levado até a cama enquanto nos beijávamos e suas mãos passeavam pelo meu corpo, assim como as minhas pelo corpo dele. Depois de deitar senti uma vontade imensa de ter mais dele, e não me segurei, comecei beijando o peitoral dele, depois desci lentamente pela barriga malhada, chegando ao púbis sem pelos, e quando vi estava segurando o membro dele em frente a minha boca. Olhei para cima e ele me encarava com o tesão refletindo pelos olhos, com a boca semi aberta e a língua passeando pelo lábio inferior. Foi o pedido de permissão que eu precisava. Aproximei meus lábios de seu pau e lambi a cabeça lentamente, deixando ela reluzente com minha saliva. Ele gemeu jogando a cabeça para trás. Não sabia na prática como fazer, mas já tinha visto filmes suficientes para saber que usar os dente não era o mais apropriado. Então os recolhi e comecei a chupar ele. A cada movimento que eu fazia subindo e descendo com a boca eu sentia ele respirar fundo e soltar um gemido baixo. Estava tendo muito prazer.
O gosto do pau era gostoso. Meio salgado. Mas não me incomodava. Desci o máximo que pude enfiando tudo em minha boca e senti um pouco de enjoo, subindo de volta. Um sabor meio doce invadiu minha língua. Quando tirei o pau dele da boca, vi uma babinha transparente saindo do furinho da cabeça.
Ele me puxou de volta para cima e me beijou, compartilhando dos sabores. Agora foi a vez dele retribuir o favor. No começo senti aquela pressãozinha seguida de arrepio, depois comecei a sentir o prazer de ser chupado, e ele fazia aquilo muito bem. Alguns barulhos eram emitidos enquanto ele me chupava, pela pressão que estava exercendo. O êxtase tomava conta do quarto.
Quando voltou não sabíamos muito bem o que fazer, porque não eramos gays, não tínhamos experiência na área. Eu tinha ideia de qual seria o próximo passo, mas não sabia quem deveria exercê-lo. Então na dúvida, sem precisar falar muito, foi decidido que seguiríamos dando uma mãozinha um para o outro enquanto ainda trocávamos beijos e carícias. A coisa foi ficando mais quente e eu comecei a sentir o pau dele pulsar mais forte na minha mão enquanto ele gemia cada vez mais. Ele estava perto de gozar.
– Eu quero saber que gosto tem. – sussurrei para ele olhando ele nos olhos.
Eu estava curioso com a situação, e já que estava ali, porque não ir além.
– Então me chupa. – respondeu ele sorrindo pra mim.
Eu desci novamente, segurando o pau dele delicadamente com a mão, e voltei a chupar aquele membro pulsante. A cabeça estava maior agora. Mais vermelha, pronta pra jorrar o leite. Enquanto eu chupava ele, ele acariciava meus cabelos com as mãos enquanto uma das minhas batia uma punheta em mim mesmo.
– Eu vou gozar… – disse Breno baixo entre gemidos de tesão.
E segundos depois senti a veia debaixo do pau dele se movimentar e um jato de gozo encher a minha boca. Quente. Expeço. Gostoso. Ele soltou mais um gemido e seu corpo relaxou. O pau pulsava lentamente entre meus lábios, enquanto eu engolia a porra dele. O gosto não era ruim nem bom. Era quase sem presença. Mas me deu muito prazer, tanto que não demorou para a minha segunda gozada do dia chegar. Quando senti que ia esporrar levantei, e fiquei em direção ao corpo nú de Breno. O jato veio espirrando em sua barriga, perna e seu pau meia bomba.
Ele me olhou com satisfação enquanto passava o dedo nas gotas de gozo que haviam espirrado em seu peito. Ele levou o dedo lentamente a boca e o chupou, dividindo comigo a experiência de sabores. Eu sorri e fui me deitar ao lado dele para beijar sua boca novamente.
– Quer tomar um banho? – perguntei para ele.
– Não. Vamos dormir! – disse ele me beijando.
– Assim? – questionei.
– Aham. –
Ele me puxou para mais perto, e ali, pelados, gozados e cansados nós adormecemos.
Fim da parte 1.