Depois que eu fugi de casa e trepei com o mendigo na estação, peguei o trem mesmo assim e passei dias vagando pelas ruas da periferia. Dando pra um e pra outro que me dava vontade. Fumando e enchendo a cara.
Estava pouco me fodendo para tudo. Nem sei ao certo se passei cinco dias ou se foi uma semana fora, só sei que quando voltei, desmaiei no chão da sala de tão chapada.
Acordei no dia seguinte com minhas bolsas prontas e meu pai me expulsando de casa e ameaçando me pôr pra fora com uma surra se eu não sumisse da frente deles e nunca mais aparecesse. Isso não me surpreendia.
Passei vários dias nas ruas, bebendo e me drogando, até que um dia a ficha caiu e eu me percebi sem absolutamente nada além do meu corpo. Em uma e outra noite eu até conseguia um teto pra dormir, na cama de algum desconhecido que resolvia me foder e depois me expulsava durante o dia. Parei de ir para a escola também.
Dois meses depois eu conheci uma senhora no pronto-socorro que se ofereceu para me ajudar. Parece história de filme, mas de fato aconteceu comigo. Nesse dia eu tinha sido agredida na rua por um bêbado, e sem nem me conhecer, ela se ofereceu para ajudar e me levou para sua casa. Claro que eu fiquei desconfiada. Quem iria levar uma garota de 19 anos, com cara de delinquente para casa sem conhecer? Mas como não tinha muitas outras opções, fui de qualquer forma.
Vera trabalhava na cantina de uma escola de elite, não tinha boas condições e vivia com o filho em uma casinha na periferia. Depois eu descobri que ela apanhava do ex marido, e que tinha finalmente se separado dele. E o filho era um viadinho afeminado com um ou dois anos mais novo que eu.
Eu até estava começando a melhorar, na medida do possível. Ainda tinha as minhas recaídas e saía para trepar pelas ruas, mas comecei a me cuidar ao menos um pouco. Usar camisinha e tudo. Ela me arranjou um emprego em um mercado do bairro, e como eu não gostava de morar de favor, comecei a trabalhar lá. Minha chefe era uma vadia e vivia trazendo machos para os fundos. Não que eu me importasse.
Um dia era tarde da noite quando eu estava encerrando o meu turno, e de repende um cara apareceu na loja gritando, berrando e chamando pela minha chefe. Ele era alto e peludo, gordo como um urso e careca, com tatuagens no corpo inteiro e cheirava a mijo e cerveja. Minha chefe saiu dos fundos com um outro homem e foi então que eu entendi a confusão. O urso peludo era o macho dela e não estava gostando nada de ser corno.
O cara começou a quebrar tudo, revirar os produtos, atirar as latas e gritar para todos os lados. De repente estava socando o tal amante da minha chefe e não deixava que ninguém saísse da loja. Lá dentro estava só eu, minha chefe, ele, o amante da chefe e o filho viadinho da senhora que me acolheu, que tinha ido me buscar a pedido da mãe.
A situação ficou feia muito rápido. Muita gente começou a se aglomerar do lado de fora, mas ninguém fazia nada. O amante já estava desmaiado no chão e ele partiu pra cima da mulher, gritava e batia nela. O filho de Vera tentou ir para cima dele, mandando ele parar e dizendo que ia chamar a polícia.
Foi então que o cara passou a xingar ele de viado, bicha e dar na cara dele. O menino era magrelo e fracote, caiu no chão desde o primeiro tapa. O cara era um brutamontes imbecil e homofóbico, e mudou o alvo para o garoto. Puxava ele pelos cabelos e logo já estava chutando a barriga dele. Eu vi a hora ele matá-lo na minha frente e decidi intervir.
Normalmente eu não me meteria nesse tipo de situação. Mas estava grata por aquela família que tinha me acolhido e não ia ver aquilo parada. Fui pra frente do grandão e me agarrei nele. Apanhei, é claro, mas não desisti. Comecei a apalpar o pau mole dele e me esfregar, tentando desviar o foco dele pro meu corpo. Funcionou. O nojento não ia resistir a uma ninfeta puta se roçando nele.
Fui agarrada pelos cabelos e beijada com força e rudeza. Me lembro até hoje do beijo com gosto de cigarro, cachaça e sangue. Era nojento, mas eu estava determinada a distraí-lo. Só foi eu abrir uma parte do meu uniforme horroroso que ele esqueceu da mulher, do amante e do menino gemendo de dor no chão. Me arrastou pro quartinho dos fundos e foi logo rasgando toda minha roupa, me chamando de rapariga e dizendo que ia socar a rola em mim até arrebentar o meu útero.
O quarto era minúsculo. Tinha uma cama de solteiro sem lençol, só o colchão liso, e uma mesa de cabeceira com uma garrafa de cachaça e um copo em cima. O cara me debruçou na mesa, e puxou a minha calça para baixo junto com a calcinha, deixando a minha bunda toda de fora.
Me segurando com força com uma mão, ele bebeu um gole da garrafa no gargalo e puxou meu rosto pelo queixo, abrindo minha boca e me fazendo beber também. Eu me desvencilhei, e puxei a garrafa de sua mão, bebendo um longo gole sem frescuras enquanto o encarava. Mostrando que não era nenhuma menininha boba e inocente.
Alguns instantes depois ele cuspiu nos dedos e socou dentro do meu cu de uma vez. Eu gritei e o xinguei pra caralho, mas não conseguia me mexer. Só lembro de ter me forçado a continuar bebendo para ficar bêbada o mais rápido que podia. Eu amo sexo, sou louca por sexo. Dar o cu é uma das minhas maiores paixões atualmente, mas naquele dia tudo que conseguia sentir era raiva por aquele maldito de pau mole.
Ele continuava se punhetando na esperança de ficar duro o suficiente para comer o meu cu, e depois de um tempo me ajoelhou no chão e começou a empurrar a rola na minha boca. Fedia a mijo e a sujeira. E não ficava dura direito de jeito nenhum. O cara era um broxa. Eu não pude evitar rir, bêbada e irada. Apanhei na cara por causa disso.
Presa no chão, ele me colocou de bruços e tentou socar o pau no meu buraco, mas no momento em que entrou, ouvimos a sirene finalmente. Alguém tinha chamado a polícia — depois eu descobri que foi uma amiga da dona Vera que reconheceu o filho dela.
Eu tive que testemunhar na delegacia, e me neguei a ser tratada no hospital. Mas dona Vera cuidou de mim em casa e agradeceu muito por eu ter "salvado" o filho dela, disse que eu poderia ficar lá o quanto quisesse. Mas eu estava decidida a ir embora depois daquilo, fazer a minha vida.
Pedi as contas no meu emprego e ganhei uma pequena compensação pelo ocorrido. Fiquei sabendo depois de um tempo que a minha chefe assinou um documento para tirar o marido da cadeia. Menos de um mês depois, peguei minhas coisas e parti.
Nossa que barra espero que vc esteja bem hoje, e seja feliz nesta nova jornada da sua vida .
Muito esperta essa sua atitude, pena que sua ex patroa adora ser tratada como um reles objeto.
Que história diferente, espero que hoje você esteja bem. Sexo sem concentimento e uma droga.
Safadinha né