Mais do que ficar de pernas abertas, o que tirava o juízo mesmo era o fato de ele, vez em quando, no meio de uma explicação minha, fechar as pernas e abrir novamente, num movimento bastante suspeito, que qualquer homem saberia identificar: estava ali, na minha frente, o jovem rapaz friccionando o pau entre as pernas, usando a calça jeans justa, às vezes bermuda, pra fazer pressão no mastro. E a cada vez que ele repetia o movimento, era impossível não reparar nem que por milésimo de segundo naquele volume farto, cheio, desenhado na roupa. Parecia ser daqueles pênis grossos, bem carnudos, mesmo quando moles, que ainda traziam de bônus um saco pesado, bolas grandes, tudo reunido num conjunto meio duro meio macio recolhido na cueca e desenhado pela calça ou bermuda.
Parece que o filho da puta tinha adivinhado meu ponto fraco e fazia de propósito. Abria fechava, abria, fechava, devagar, o volume bem reunido no meio das pernas, amontoado. Agora há pouco tive até a impressão de ele estar dando uma pegada de leve nele, discretamente, mas aí já pode ser minha imaginação. Certo é que a sensação aumentava quando estava de costas pra ele, virado pro quadro. Não seria a primeira vez que eu sentia um aluno “secando” minha bunda, até porque eu era desses homens com rabão, bunda dura, em pé, muitos anos de futebol até chegar a ela, contudo era a primeira vez em que isso acontecia de forma tão descarada, o sacana ali tão perto quase roçando a cara na minha bundona apertada na calça social.
Mesmo ciente de tudo isso, não desconfiei de nada quando acabou a aula e Murilo veio até minha mesa pedir pra “trocar uma ideia”. E eu lá sou homem de “trocar ideia” com moleque? Mas como se tratava quase de fim de semestre, perto das provas finais, imaginei que seria mais um pedido de ajuda e permaneci sentado, arrumando meus materiais na maleta enquanto ele se chegava, em pé, até ficar muito junto à quina da mesa. Ele começou com o papo de sempre: vinha tendo dificuldades, teve nota baixa na primeira prova, não podia mais reprovar blá blá blá, e soltou meio risonho:
- “O sr já percebeu como eu tô concentrado e dedicado, né, professor?” – o risinho de canto de boca dele me pegou tão de surpresa que fiquei atônito e sem muita reação, soltei um “sim sim” e continuei pegando os materiais da mesa pra maleta. Percebi que os demais alunos já tinham ido e que estávamos sós, e que ele estava cada vez mais encostado à mesa, com a mala pesada na calça jeans encaixada na quina, de forma que juntava ainda mais todo aquele pacote ali tão perto de mim. Só podia ser de propósito e eu não conseguia não olhar, acho que cheguei a morder o lábio ao ver aquilo tudo. – “Não há mais nada que eu possa fazer, professor?”
- “Como assim, Murilo?”
- “Ué, se não tem algo que eu possa fazer pra passar nessa disciplina?” – ele dizia isso o tempo todo risonho, impetuoso, mexendo no meu mouse sobre a mesa de um lado pra outro, o que me deixou meio nervoso, que atrevimento!
- “Você pode estudar, rapaz, que tal?” – olhei duro pra ele que não se transtornou, antes o contrário, entortou mais a boca num sorrisinho safado.
- “Claro, professor Marcos, mas além disso não tem mais nada?” – e ao dizer isso puxou o mouse pra muito junto da sua mala, roçou ele devagar nela, e o deixou ali quase entre as pernas dele, ficou me encarando com aquela sordidez que parece deixar a gente nu, como se eu é que tivesse motivos pra ficar ainda mais envergonhado e não ele.
A verdade é que dessa vez não fiz esforço pra desviar o olhar, eu tava preso entre a virilha e o olhar daquele rapaz safado. Mesmo sob a calça jeans dava pra ver o leve pulsar do pau dele endurecendo e era uma cena realmente deliciosa de ver, ele projetando o quadril pra frente, roçando ainda mais a mala pesada sobre a mesa, com o mouse preso entre uma das coxas e o pauzão meia bomba. Aproveitei pra olhá-lo com atenção. Murilo fazia aquele tipo cafajeste disfarçado de bom moço: calça jeans justa, cinto bem afivelado, botina preta de couro, camisa polo básica sempre desabotoada insinuando o peito cabeludo, barbicha bem cultivada sem preciosismo, sem aquele look padronizado de quem acabou de sair de uma dessas barber shop, o que me deixava ainda mais curioso sobre a mala ali na minha frente, pois poderia apostar que teria uma bela pentelhada. Após alguns segundos naquele torpor consegui reunir forças pra pedir:
– “Por favor, me dá meu mouse, eu preciso ir” – no que ele simplesmente colocou as duas mãos pra trás das costas, estufou o quadril pra frente e soltou na lata:
- Pode pegar, professor. – permaneci em silêncio, hipnotizado por aquela massa polpuda ainda maior agora, já bem dura. Parecia um dos meus sonhos eróticos aquele molecão de 22 anos, viril, oferecendo a mala pra eu meter a mão, me provocando: - “Sem compromisso, professor... vai, PEGA!”
Adoro esse tipo cafajeste