Cansei-me dos teus assédios
Que aos poucos me matavam
Vim libertar meus hormónios
Que aflitos deliravam.
Atiçaste-me pra luta com tua lascividade
Agora tenho todo arsenal pra esta guerra
De obscenidade.
Oi, como estás, gata?
Quero ouvir os teus miaus
A ensurdecer os meus ouvidos
Quero ter marcas de arranhão
Fruto dos teus gemidos.
Morde-me as orelhas
Lambe toda a minha cera
Quero ver-te incontrolável
Como destemida fera.
Ninguém hoje apaga o fogo
Pois iremos para o inferno
Não só a chama
O prazer também será eterno.
Mergulhar fundo na tua gruta
Babar-me com sabor da tua fruta
Suculenta como sucos de mamão
Quero ver-te assada
Mas com brasas de tesão.
Gritando exausta pelo meu nome
Palavras desconexas, dizendo: me come!
E a fome que não me passa tão facilmente
Parecendo que a vida toda vivi carente.
Com sede angustiante de te ver lambuzada
Gozar no teu rosto como se tivesses sido abusada.
Babar-me com sabor da tua fruta Suculenta como sucos de mamão Quero ver-te assada Mas com brasas de tesão. Gritando exausta pelo meu nome Palavras desconexas, dizendo: me come! E a fome que não me passa tão facilmente Parecendo que a vida toda vivi carente. Com sede angustiante de te
Valeu, eu gosto da sensibilidade poética!
Parabéns pelo poema ... Um belo convite e desafio ao prazer... Escrevo poemas e Adoro ver mais pessoas por aqui escrevendo poesia. Votado!