Dizer que eu me acabei na siririca é exagero, 2 ou 3 nem é tanto assim. Mas dormi como um bebê sonhando com aquelas tatuagens, aquela língua e aqueles olhos eeeee... Acordei e atrasada pra aula. Depois de uma correria do caralho, chego a rua e o clima está ótimo, aquela vibe tranquila, Snowchild do The Weekend é uma boa pedida para o trajeto. Chego a sala e Patrick já está lá com as pernas pra cima lendo um quadrinho, sento na cadeira ao lado: - Às vezes é bom prestar a atenção na aula. - Bom dia pra você também Barbie, normalmente você chega na hora, a siririca acabou com você ne!? - Vai se fuder, e meu nome não é Barbie. - Ok, me desculpe Beatriz, já terminou com o coroinha? - kkkkkkk Evangélico não tem coroinha. - Potato potato. - kkkkkkkkkk Besta, estou pensando em fazer isso hoje, não quero usar as palavras erradas. - Que ótimo por que eu vou ficar tão sozinho hoje em casa, com cerveja e ninguém pra me fazer companhia... Ele olha pra mim sorrindo e não consigo segurar também. Na hora do intervalo nem preciso procurar, vou direto para a quadra de esportes. Meu namorado me vê, está na de fora, vem correndo e me da um abraço e um beijo. - Oi princesa, veio me ver marcar uns gols pra você? - Mas você não está na de fora? - Só estava descansando, mas já vou voltar e você vai me dar sorte. - Interessante, na verdade não vim pra assistir, vim pra conversar. Vamos pra outro lugar. Mesmo me olhando com uma cara estranha ele me segue. Ficamos num lugar isolado atras de umas árvores. - Acho que o melhor é ser direta né!? Então lá vai: eu quero terminar com você. - Kkkkkkkkk Para de besteira Bea, eu sabia que o Gustavo tava armando pra mim. - Olha pra mim, é sério, não quero mais namorar com você. Nós acabamos de fazer 18 e por mais que eu goste de você, nosso namorado foi arranjado, o que é isso a idade média? Você é um cara legal sei que vai entender, preciso que minha vida seja moldada por mim. Você entende? - Não dá pra acreditar, esse tempo todo com você jogado no lixo, acha que o pastor vai gostar? E sua? Você é uma piranha estúpida se pensa que vai acabar assim. - (suspiro) Fica calmo e não me chama assim. - Eu faço o que quiser vadia. Diz ele e quando termina me da um tapa com as costas das mão. Eu caio no chão vendo estrelas e com gosto de ferro na boca, sangue. Me viro desesperada e vejo ele se ajoelhando encima de mim já com a mão no alto pra mais. Eis que o espírito do clichê entra em ação, Patrick chega dando um chute na cara dele e vejo sangue espirrar, Patrick dá nele mais dois socos na cara e para, pega ele pelo pescoço. - Acho que você não tem noção do que fez palmito. Bater em mulher é crime, você vai puxar uma cadeia daquelas. - Eu sirvo a lei de Deus otário. Diz meu namorado, ou melhor, ex, e cospe em Patrick. - É mesmo? Então não tem problema eu ligar pra polícia não é. - Não, espera, não foi por mau. - Tarde demais. Patrick me ajuda a levantar e vamos pra diretoria, explicamos o que aconteceu, a polícia chega e ouve também, minha mãe chega na escola aos prantos e vamos todos pra Delegacia. Depois de muito burocracia voltamos pra casa e meu ex vai passar a noite lá. Chegando em casa minha mãe diz que quer conversar mas digo pra ela que tenho umas coisas da escola pra fazer e se podia se na casa de Patrick. - Bom, ele já cuidou de você uma vez né. Só não volta muito tarde. Vamos pra casa dele andando mesmo, ele me convida pra entrar. Não é uma casa grande mas é muito bonita simples e bem decorada ao mesmo tempo. Ele me convida pra sentar e traz umas cervejas e salgadinhos. Conversamos sobre o ocorrido, rimos, bebemos tudo isso ouvindo música alta. Em dado momento começa Call Out My Name. - Ninguém nunca me bateu sabia, é estranho, eu senti tanto medo, impotente. Não me faço de Madre Teresa afinal de contas eu traí ele. E começo a chorar, e assim fico por um tempo, e ele do meu lado em silêncio. - Talvez eu tenha merec... - Não, não mesmo, nem termina essa frase. Ele levanta, me pega pela mão, aumenta o volume e me leva pro quarto, me coloca sentada na cama, tira meus tênis e começa a massagear meus pés e vem com beijos em seguida. Eu estou hipnotizada olhando para ele fazendo isso sem pressa alguma passando de um pé para o outro, e eu quero mais. Levanto e abaixo minha calça e sento de novo. Sem essa barreira ele vai subindo com a boca pela minha perna, beijos e mordidas, quando chega na parte interna da minha coxa tenho um espasmo e um gemido escapa, com a boca quase na minha buceta ele volta pro início da outra perna e começa tudo de novo mas sem parar, ele segura minha calcinha, morde o cós e vai tirando e olhando pra mim. Eu continuo sentada vendo tudo, ele se levanta, tira minha camisa, meu sutiã e me empurra de leve até estar deitada se ajoelha e começa a me chupar, a essa altura já estou entrando em ebulição e não consigo segurar os gemidos que vem em ondas. Uma de suas mãos vai subindo pelo meu corpo até chegar a minha boca, ele aperta meus lábios com os dedos e enfia dois deles dentro da minha boca, estou chupanduos alucinada. Muito rápido ele chupa meu clitóris com força, tira os dedos da minha boca e enfia na minha buceta. Sinto meu orgasmo vindo cada vez mais próximo, a pressão no meu ventre, não consegui puxar o ar e com as costas arqueadas eu explodo. Acho que perdi a consciência por um segundo, ele está com o rosto colado ao meu, totalmente nu, sinto ele pincelando na entrada mas exita, olha pra mim: - Você tem certeza que quer? - Sssim. - Sim o quê? - Sim eu quero você agora! Ele me beija e vai colocando dentro de mim, ele entra um pouco e tira, quando entra de novo vai um pouco mais fundo, e mais fundo, mais fundo até que estou totalmente preenchida. O tesão toma conta de mim e eu agarro suas costas, aperto, arranho, mordo seu ombro a todo momento gemendo seu nome. - Patrick. O vai e vem dele nunca para, o ritmo e perfeito e vai aumentando bem aos poucos até virarem estocadas dentro de mim. - Beatriz. Ele geme meu nome no meu ouvido, sinto seu pênis inchar dentro de mim. Não consigo segurar e começo a ter outro orgasmo. Ao mesmo tempo faço ele me olhar nos olhos e exijo. - Goza pra mim. E ele obedece, e aquela expressão de prazer e total falta de controle sobre o próprio corpo é maravilhosa. Estamos deitados, os dois em choque não conseguindo formar uma frase. Não tenho ideia que quanto tempo passa mas começo a reagir. - Tenho que voltar pra casa, minha mãe vai pirar se eu demorar mais. - Fica quieta aí, você não tá parando em pé. - Não tem como eu ficar aqui, impossível. - Eu resolvo, deita aqui e me dá seu celular. Agora da aquela roncadinha de leve. - Eu não ronco. - Anda logo. Ele pega meu celular e liga para minha mãe, ele e maluco se acha que vai colar. - Alô dona Maria! Tudo bem aqui é o Patrick, sim sim eu mesmo, estou ligando pra te avisar sobre a Beatriz, sim, ela estava mais abalada do que parecia, conversamos bastante e ela até chorou um pouco, sim sim é uma situação bem complicada essa, mas ela acabou pagando no sono na cama da minha irmã, acho melhor não acordar ela agora, sim isso mesmo, vai fazer bem pra ela, amanhã bem cedo na porta da sua casa eu prometo. Tchau tchau. - Vai se fuder, não acredito nisso. Deu certo. - Claro que deu. Agora vamos comer e dormir, amanhã temos aulas e temos que fazer umas coisas antes. - Que coisas? - Coisas pecaminosas, agora deita que eu trago alguma coisa pra comer. E com um sorriso no rosto eu deito.
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