Cheguei em casa com a noite caindo, o cu ardendo, trocando as pernas e completamente alheio ao que se passava ao meu redor. Passei direto pela sala, onde meu pai assistia uma mesa redonda qualquer que discutia os gols daquele domingo nos jogos da Copa. Minha mãe não tinha chegado; voltaria de Ribeirão Preto somente no dia seguinte. Fui direto pro meu quarto, tranquei a porta e caí na cama, completamente em choque. O meu mundo tinha virado de cabeça pra baixo. Meu maior medo era ter virado gay. Não tinha como negar que eu adorei cada segundo daquilo que eu passei com o Emerson, e cada vez que eu contraía involuntariamente o esfíncter, vinha uma sensação dolorosa, ardente e gostosa. E se eu não gostar mais de mulher? E se eu não conseguir mais comer minha namorada? Levantei, tirei minha camisa suada e o calção emprestado dele. Pelo espelho ainda era possível detectar a marca dos cinco dedos que a mão dele deixou gravada na minha bunda. Meu pau ficou duro. Recusando a possibilidade de bater punheta relembrando o que ocorreu, fui tomar banho, determinado a pôr uma pedra sobre o assunto. Os dias se passaram sem que qualquer alteração na minha rotina acontecesse. Agora de férias, eu basicamente passava os dias assistindo televisão, mexendo no celular (agora novo, mas sem um plano de internet decente) ou jogando conversa fora na casa do Leonardo (onde eu aproveitava o wifi). Minha amizade com o Leonardo era desigual, e eu sabia disso. Ele podia não ser rico, mas comparado a mim ele era o rei Salomão. Nos conhecemos desde a terceira série, onde eu ingressei na escola particular dele na condição de bolsista (um expediente que a direção da escola utiliza para deduzir no imposto de renda). Imediatamente nos tornamos amigos, ou foi o que eu pensei: demorou algum tempo até perceber o modo condescendente com o qual eu era tratado por ele, como se ele quisesse deixar bem claro pra mim e para os outros o quão generoso ele era por manter amizade com um pobre. Ele nunca me tratou mal, mas eu tinha consciência de como ele adorava me presentear com algum objeto que ele não queria mais, alguma camisa que não servia mais (“tem um furo bem pequeno embaixo do suvaco, mas nem dá pra perceber”), de como os parentes dele ficavam rapidamente atentos aos objetos de valor quando eu estava presente ou dos comentários depreciativos disfarçados de piada que eu ouvia vindo dele. E ele era bonito. Muito. Até aquele dia eu cagava pra essa informação, mas somente quando eu passei a olha-lo com outros olhos pude ter a resposta do porquê ele conseguia uma buceta pra foder com um estalar de dedos. Ruivo, olhos verdes, cabelo bagunçado (ele bagunçava o cabelo de propósito pra dar um ar “descolado”), algumas sardas nas bochechas e um corpo trabalhado na academia, que ele frequentava mais do que a escola. Ele já tinha ficado pelado na minha frente (inclusive chegamos a comer a mesma garota, juntos), mas eu sinceramente nunca tinha prestado atenção nele: meu olhar estava voltado pra buceta que eu comia, ou a cara da garota que me chupava. Mas agora eu começava a sentir uma atração por ele que eu nunca imaginei sentir. Depois de tudo o que aconteceu, meu medo maior não foi consumado: transei normalmente com minha namorada. Na verdade, acho que nossas melhores fodas ocorreram nesse período, sempre temperadas com as lembranças do que ocorreu na casa do Emerson. E eu raramente o via, somente à distância quando nossos olhares se cruzavam na rua: ele fazia um sinal de positivo com a mão e eu retribuía. Apenas dois vizinhos se cumprimentando. Depois de duas semanas, eu fiquei na casa do Leonardo após uma festa entre amigos; e quando todos foram embora, sobramos apenas eu, ele e uma guria. No quarto dele, um pouco altos pela bebida, ela começou a alternar nossas bocas, dando indícios do que queria. Ele nem pensou duas vezes e começou a tirar a roupa, sorrindo de modo bem sacana. Eu acompanhei os movimentos dele, e a comemos juntos. No entanto, dessa vez, ela pouco me importava. Eu só conseguia, disfarçadamente, prestar atenção ao seu pau, inchado, sendo manipulado por ela, enquanto chupava vorazmente, sugando a cabeça, vermelha como um tomate, os pentelhos ruivos bem aparados. E, enquanto ele a fodia loucamente, a visão que me enlouquecia era sua bunda, indo e voltando, contraindo os músculos. Bunda de macho. Essa visão foi a razão das minhas dez punhetas seguintes. De repente, eu só conseguia pensar no Leonardo. E no Emerson. Eu precisava ser enrabado de novo, precisava sentir tudo aquilo novamente. No sábado, pela manhã, o tesão foi mais forte que a vergonha e caminhei lentamente, com as pernas tremendo, até a casa do Emerson. Toquei a campainha, e ele logo apareceu, vestindo um calção de jogador de futebol e uma camiseta de corrida. Seu corpo totalmente modelado pela camisa. As covinhas da sua bochecha bem pronunciadas com o sorriso contido que ele deu quando me viu parado na porta me deixaram hipnotizado. - Fala Beto, bom dia! – falou, como um vizinho normal. Eu tinha planejado ir até a casa dele, mas não fazia a menor ideia do que dizer. “Me come de novo, por favor?”. Tinha esquecido de planejar esse próximo passo. Passamos cerca de dez segundos (uma eternidade) nos encarando. Eu, vermelho até as orelhas; ele, tranquilíssimo, de pé à minha frente, parecendo genuinamente interessado no que eu tinha pra dizer. Abri minha boca, e quando percebi, as palavras que saíram dela foram as mais imbecis que eu poderia ter dito. - Quer que eu corte a grama? – sou imbecil, eu sei. - Precisa não, Beto. – falou ele, sorrindo de canto de boca. – Só se você quiser. Mas tem uma coisa: eu só pago quando a grama está, como posso dizer, intocada. Daí pra frente, você pode vir cortar a grama sempre que quiser, já que gostei muito do teu trabalho na última vez, mas o pagamento vai ser apenas a nossa amizade. – Em nenhum momento o sorriso deixou sua boca. Puta que pariu, que sorriso lindo. Eu estava como uma caldeira pronta pra explodir de tesão acumulado. Por fora, eu só olhava pra ele, atônito. - Entra aí, toma uma cerveja! – falou ele, já me puxando pra dentro pelo braço. Entrei, olhando para o sofá dele e lembrando tudo o que fizemos lá algumas semanas atrás. Ouvi a chave da porta da frente sendo girada e, ao mesmo tempo em que percebia que ele nos trancava dentro de casa, senti ele me abraçando por trás, bem forte, roçando seu pau duro na minha bunda. Deus, como eu estava ansioso por aquilo! Ele lambia e mordia meu pescoço, passou a mão pela minha barriga, a encheu com meu pau, já duro. Punhetou um par de vezes por cima do calção, mordeu minha orelha e disse, respirando forte: - Eu sabia que tu ia voltar! – disse, enquanto eu me contorcia. – Essa bundona nasceu pra levar pica, e sempre que tu quiser, vai ter uma rola pra socar nela. Quer pica? - Quero. – me ouvi dizer. - Então é o que tu vai ter. – respondeu ele, me empurrando até o quarto dele, onde a cama desarrumada denunciava que ele tinha acabado de acordar. Ele me empurrou na cama, deitando por cima de mim, me beijando vorazmente. Nossos paus se esfregavam por cima dos calções, que ele logo arrancou de mim e dele. Voltando à minha boca, ele sugava meus lábios, chupava minha língua e beliscava meus mamilos enquanto isso, me deixando louco. Rapidamente, subiu o torso sobre mim e bateu com o pau na minha cara. Não pensei duas vezes e caí de boca. Chupei como se o pau dele fosse a melhor coisa do mundo. Como se eu precisasse daquilo desesperadamente. Ele bombava na minha boca, me chamando de puto, safado, chupador de pau, e várias outras coisas que eu, sinceramente, não me lembro. Ao mesmo tempo que o chupava, eu apertava a bunda dele, macia e durinha e dava tapas, fazendo com que ele gemesse mais. Eu poderia chupa-lo assim pra sempre. À medida que ele gemia mais, ele bombava com mais força, me fazendo engasgar. Antes que eu me desse conta, ele esguichou gala direto na minha garganta. Muita. Eu tossi com o pau dele pulsando dentro da minha boca, enquanto ele urrava e dizia que eu tinha que engolir tudo, com voz mandona. Sem alternativa, assim o fiz. Arfando, ele se virou e caiu de boca no meu pau. Em vinte segundos, era eu quem gozava na boca dele, que não viu problemas em retribuir o favor e beber até a última gota. Com isso, ele se deitou ao meu lado, respirando pesado. Durante cinco minutos, os únicos barulhos no quarto eram os sons das nossas respirações, a princípio ofegantes, e que foram se regularizando com o tempo. Até que ele resolveu quebrar o silêncio. - Tá de boa, Beto? – perguntou ele, sério, ainda mirando o teto. - Tô sim, porquê? – respondi, meio anestesiado. - Ah, sei lá. Tu ficou meio bitolado da última vez, né? – falou ele, sorrindo. – Ficou me evitando na rua... Eu fiquei sem palavras, porque não sabia o que dizer. A vergonha de tudo já começava a dar o ar da graça e o arrependimento não ia demorar a chegar. - Olha, eu sei como é. – ele continuou, percebendo o que passava pelo meu rosto. – A gente fica com dúvidas, é normal. Foi assim comigo também. Não tem do quê ter vergonha, pelo menos não comigo. - É que eu nunca tinha feito isso antes. – respondi. - Eu sei. E depois que rola, você fica se perguntando se virou gay, se foi algo de momento, se não vai mais gostar de mulher. - Isso. – me virei na cama, apoiando minha cabeça no braço e olhando pra ele, ainda deitado ao meu lado mirando o teto. - Não sei se acontece contigo, mas depois da minha primeira vez com um cara, passei a olhar os outros caras com olhos diferentes. – falou ele, rindo. – Assim, você passa por uma mulher gostosa na rua e já imagina ela nua. Só que agora, também estão incluídos os caras gostosos que você vê na rua. Então, qualquer pessoa, de qualquer sexo, desperta pensamentos safados né? - SIM. – falei, rindo. Eu sabia que ele queria me descontrair, e estava conseguindo. - A questão é: não precisa ter vergonha de mim. – ele disse, olhando pra mim. – E nem preocupação também. Eu jamais falaria pra ninguém o que rola entre a gente. Parecia que um saco de cimento tinha saído dos meus ombros. Murmurei um “valeu”, deitei minha cabeça na cama, próxima à sua costela e cheirei sua axila. Cheiro de macho. Na hora, meu pau ganhou vida, assim como a minha mão: ela acariciou seu tórax, abdômen e desceu até seu pau, que começava a ficar maior. Punhetei um pouco enquanto lambia seu peito. Montei nele e fiquei esfregando minha bunda no seu pau, enquanto olhava pra ele com a cara mais safada que consegui fazer. Ele sorria, passava as mãos nas minhas pernas e as enchia com a minha bunda. Com uma das mãos, alcançou a gaveta do criado-mudo, tirou um gel e melou a cabeça da rola. Com ela, lubrificou minha entrada que, aos poucos, e ainda com bastante dor, começou a ser invadida por ele. Sem parar, mas devagar, fui descendo enquanto a gostosa dor era acompanhada pela respiração profunda dele, que começou a se mexer embaixo de mim. Mandei ele parar, e então eu tomei controle da situação: eu rebolei, subi, desci, devagar, rápido, e devagar novamente, deixando ele maluco. Depois de bastante tempo brincando com ele, o Emerson perdeu a paciência, me puxou pra um beijo, fazendo com que eu deitasse sobre ele e empinasse a bunda. Então, passou a me fuder violentamente, gemendo forte, falando que queria sempre me comer, que eu era muito gostoso, dando tapas na minha bunda seguidamente. Até que ele gozou com um grito abafado, assim como eu, que me punhetava no pouco espaço que sobrou entre nós. Assim, passamos a ser amigos e sobretudo, amantes. Vez ou outra eu ia na casa dele, transávamos, contávamos piadas, falávamos de coisas da nossa vida, víamos televisão, pedíamos pizza, assistíamos algum jogo que passava na TV (ambos éramos palmeirenses). Meus pais aprovavam a nossa amizade, pois o Emerson era um cara gente boa e bem sucedido, o que seria um bom exemplo pra mim. Com o tempo, conheceu meus amigos e rapidamente tomou antipatia pelo Leonardo. Isso ficou bem claro no dia seguinte, quando conversávamos tomando cerveja na casa dele em frente à TV. - Porquê tu ainda dá moral praquele Leonardo? – perguntou, olhando pra mim. - Como assim? – respondi, sem entender. - Ah, o cara é um zé buceta, pô! – ele disse. – Cheio da empáfia, adora ser o centro das atenções. Você não percebe como ele gosta de ficar rodeado de várias pessoas que passam o dia concordando com ele, rindo das piadas sem graça que ele conta, voejando em torno como se ele fosse um astro de cinema? - É o jeito dele. – tentei defender. – A gente se conhece desde criança. - Por isso você é cego pro que está bem na sua frente. – ele ponderou. – Para alguém que é amigo de infância, até que ele te trata bem mal. Se faz algum favor, faz questão de jogar na cara sempre que pode; adora se sentir melhor do que os outros, e é por isso que gosta da tua presença ao lado dele: ele tem dinheiro, e você não. Isso acaricia o ego dele. Tá cheio de gente assim no mundo. - Você não é diferente. – ataquei, numa raiva que nasceu da vergonha por me sentir diminuído. – Se aproximou de mim porque sabia que eu sou pobre e que eu ia balançar por qualquer migalha oferecida. - É muito diferente. – ele falou, sério. Pousou a lata de cerveja no balcão da pia e se inclinou sobre ele, olhando pra mim. – Não éramos amigos na época, eu não devia nenhuma responsabilidade afetiva para você. Além disso, em quê os meus atos são diferentes do que você provavelmente já fez pra comer alguma mina? Você chega pra todas elas e diz: “ei, vamos pro motel?”, ou tenta enreda-la, pagando jantar, mandando flores, tentando, tentando, tentando, fazendo o possível pra ela ceder? Seus argumentos faziam sentido, mas fiquei calado, ainda com raiva e vergonha. Ele voltou a andar pela cozinha, falando. - Bom, não falo mais no assunto. Se é teu amigo... Gostosinho, mas ordinário. - Oi? – falei, meio sem entender. - Ah, Beto, para! – ele ria. – Posso não gostar dele, mas o cara é uma delícia, hein? - Kkkkkk sei lá, nem reparei. – menti. - Vai se fuder, Beto! – agora ele gargalhava. – Não é ele aquele amigo que tu me disse que já comeu uma mina junto? Então tu já viu ele pelado. Se, com roupa, ele já é uma maravilha, imagino sem elas. - Meu Deus, tu é um tarado. – eu já gargalhava junto. – Mas pode tirar teu cavalinho da chuva, aquilo ali é uma missão impossível pra ti. - Nada é impossível, meu caro. – ele respondeu, estreitando os olhos. Interpretei a frase dele como apenas uma brincadeira. Como eu vim constatar mais tarde, não era. Em meados de novembro, no dia do meu aniversário, um domingo, meu pai resolveu fazer um churrasco para a família e alguns dos meus amigos. Lá pelas nove da manhã eu saí de casa a pé até o açougue, a duas quadras de distância, para comprar algumas coisas que meu pai disse que estavam faltando. Na volta, passei com as sacolas em frente à casa do Emerson, que estava escorado na cerca da varanda, fazendo sinais disfarçados para que eu entrasse. Desviei meu caminho e obedeci. Ao entrar, ele rapidamente colocou o pau pra fora, em ponto de bala, e mandou eu chupar. - Teu presente de aniversário, toma. – ele falou, sacana. - E desde quando eu gosto de presente repetido? – falei, desdenhando. Mesmo assim, coloquei as sacolas no chão, me ajoelhei à sua frente e mandei ver. Chupei tudo, da cabeça às bolas, enquanto ele se contorcia em pé. No entanto, meu celular tocou, e o visor indicava que era a minha mãe. Parei o que estava fazendo, sob os protestos do Emerson, e atendi. Ouvi uma bronca imensa por estar demorando, então me levantei e me preparei pra ir embora. - Ei, só termina de chupar, pô! – ele quase implorava. Era engraçado ver aquele homem delicioso, com o pau duro, na minha frente, pedindo um boquete. Fiquei orgulhoso, bem lá no fundo. - Foi mal, cara. – falei. – Minha mãe tá me esperando, tenho que ir. E, quando eu estava do lado de fora da porta, coloquei a cabeça pra dentro a tempo de vê-lo fechando o zíper da bermuda. Não resistindo, soltei: - Bate uma punheta que passa. Ele ficou puto e eu saí rindo. Chegando em casa, ajudei minha mãe a arrumar a casa e meu pai a preparar a churrasqueira. Depois fui tomar banho e me vestir pra receber os convidados, que chegariam em pouco tempo. Quando eu estou terminando de me pentear, ouço minha mãe chamando da sala. Tinha chegado alguém. Ao entrar na sala, vejo que era o Emerson. Já trocando piadas com o meu pai (ele já tinha bastante intimidade com meus pais), ele entrou, me entregou um embrulho e me deu um abraço de feliz aniversário. Como ninguém mais tinha chegado, minha mãe foi pra cozinha e meu pai foi ao quintal para terminar de organizar o churrasco. Sozinhos na sala, o Emerson me puxou em direção ao meu quarto, como se a casa fosse dele. Entrando no meu quarto e sem dizer uma palavra, ele me pegou por trás e já foi tratando de desabotoar a minha bermuda, apesar dos meus protestos. - Tá doido, cara? – sussurrei, tremendo. – Meus pais estão em casa, e daqui a pouco vai chegar gente! - Então é bom sermos rápidos. – ele falou baixinho no meu ouvido, enquanto arriava minha bermuda e cueca, ao mesmo tempo. Senti seu pau, duro como pedra, roçando na minha bunda. Nem percebi que ele já tinha arriado sua bermuda também. Então ele abriu minha bunda, separando-a com as duas mãos, cuspiu em cheio no meu cu e na cabeça da sua rola e foi tentando enfiar. Como tudo estava acontecendo tão rápido, senti um pouco de dor, mais do que o normal. No entanto, o perigo de sermos pegos no flagra, estarmos de pé, comigo tentando buscar apoio com as mãos no guarda-roupa à minha frente, dava um tesão inexplicável. Senti seu quadril colado à minha bunda, e o seu pau todo dentro de mim. Freneticamente, ele impôs um ritmo alucinado à foda, onde ambos tentávamos não deixar escapar um único suspiro. Ao mesmo tempo, os ouvidos estavam aguçados a fim de detectar o mínimo barulho que indicasse a aproximação de alguém. Eu procurava manter o equilíbrio, ao mesmo em que sentia as fortes estocadas dele na minha bunda. Ele beliscava meu mamilo, o que dificultava cada vez mais manter meus gemidos em silêncio. Proibido de dar tapas na minha bunda para evitar o barulho, ele enchia as mãos com as polpas e amassava com força. Em dois minutos, ele tremeu e anunciou o gozo. - Caralho, vou gozar. – ele arfou, enquanto eu sentia seu pau latejando dentro de mim. Assim que terminou, ele tirou o pau rapidamente e levantou minha bermuda, falando em tom de pavor: - Rápido, tem alguém vindo! Com o coração gelado, contrai a bunda e subi minha cueca e bermuda como um raio, enquanto ele fez o mesmo. Arrumados, entramos no corredor, chegamos à sala e não havia ninguém. Ao meu lado, ele sussurrou: - Deixa esse cu trancado e guarda minha porra direitinho. Esse é o meu presente. Ao mesmo tempo, minha mãe entrou na sala e entabulou uma conversa animada com o Emerson, que agia normalmente. Em pouco tempo, começou a chegar gente e eu não tinha coragem de relaxar meu anel por medo de vazar. Olhava pro Emerson com ódio e ele só ria. Com o tempo, consegui arrumar uma desculpa pra ir ao banheiro, baixar a bermuda, sentar na privada e deixar escorrer tudo. Como eu não tinha gozado ainda, bati uma rápida punheta e esporrei fartamente. Ao sair do banheiro, vi o Emerson com um copo de cerveja na mão conversando com algumas pessoas, inclusive o Leonardo. Me vendo, passou ao meu lado, murmurando “isso é trapaça”, num falso ar de indignação. Mostrei o dedo do meio pra ele, rindo. A tarde transcorreu normalmente, e a festa estava tão boa que os últimos convidados deixaram minha casa quando o céu começava a escurecer. Por fim, ficamos apenas eu, meus pais e o Emerson, que ainda ajudou na arrumação e depois se despediu. Sem nada pra fazer, resolvi caminhar com ele pela calçada. - Tu me paga hein, seu filho da puta. – falei, tentando parecer sério, mas sem sucesso. - Hum, quer o pagamento ainda hoje? – respondeu ele, com aquele sorriso de canto de boca. - Sai daí, hoje não! – empurrei ele na brincadeira, rindo. – Ainda tenho muito o que fazer hoje. Andamos alguns metros em silêncio, quando ele fala, inesperadamente: - Olha, eu prometi não voltar mais nesse assunto, mas não consigo deixar pra lá. Aquele teu amigo é um cretino. Eu sabia de quem ele estava falando e o porquê ele estava falando. O Leonardo estava mais ácido que o normal. Além do presente mequetrefe que ele teve a coragem de me dar (um relógio usado que ele não queria mais, afinal tinha ganhado outro do pai), fomos brindados com comentários desnecessários e um permanente ar de desdém, como se ele estivesse num ambiente que não merecia dispor da sua magnânima presença. Apesar de ter sacado há muito tempo que essa amizade não era uma via de mão dupla, foi somente após o toque do Emerson em relação a ele que passei a prestar mais atenção a algumas coisas. - É, eu meio que estou me enchendo dele. – respondi. – Vou me afastar. - Que pena, gostoso desse jeito, não precisava ser um filho da puta. – ele falou, com um ar pensador. – O que tu faria se ele te desse mole? - Rapaz, tu está a perigo com o Leonardo né? – falei, surpreso. – Já te falei que ele não gosta de rola, ele come todas as meninas da cidade, se quiser. - Beto, todo homem gosta de rola. O problema é que tem alguns que ainda não sabem disso. – ele disse. – Vou repetir a pergunta: o que tu faria se ele desse mole? - Meu Deus kkkkkk claro que eu aproveitaria né. Ele é muito gostoso, e sem roupa... tu ia ficar doido com a bunda dele. Não é grande, mas é bem desenhada. - Que bom. – ele disse, olhando pra mim. – Então, vamos comer o Leonardo? Eu ri. É claro que ele estava brincando. Nem em um século o Leonardo ia dar o rabo, principalmente pra mim ou pro Emerson. Mas ele não riu. - Tu ainda tá bêbado? – perguntei, ficando sério. – É bom que esteja, porquê se você estiver realmente pensando nisso, já te digo que vai dar merda. - Não vai dar merda coisa nenhuma. – ele falou. – Vou perguntar de novo: topa? - T-Topo. – respondi, gaguejando. - Ótimo. – o sorriso no canto da boca dele voltou, me deixando excitado. Como ele conseguia fazer isso comigo? – Então você vai fazer exatamente o que eu vou te dizer.
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