Olá, me chamo Paulo Henrique, tenho 27 anos e moro na zona sul de São Paulo. Sou filho de empresários, sempre tive tudo que quiser... Nunca imaginei que fosse parar num lugar daqueles... E nem que eu fosse gostar tanto kkk. Bem, o fato é que fui preso, injustamente é claro, por associação com tráfico. Tudo por conta de umas amizades erradas que fiz na faculdade. Sabe aquele ditado: "diga-me com quem andas que eu te direi quem és"... Pois é acabei entrando numa fria por andar com os caras errados. Tudo foi esclarecido muito rápido, essa é a vantagem de ser rico, mas ainda sim cheguei a ir pra um presídio, e foi lá que virei putinha de bandido kkk.
_ Qual teu nome, mano? Tu fez o que pra tá aqui? Perguntou um cara grande, cheio de tatuagens e com cara de quem já tinha matado uns cem. Tinham vários caras numa cela só. Não conseguia acreditar que eu tava ali. Logo eu. Que sempre fui tão intolerante à marginalidade. Todos me olhavam. Eu sentia um ar de deboche. Afinal, eu, todo mauricinho, com meu estilo play boy, ali no meio daqueles brutamontes.
_ Perguntei teu nome, zé ruela. Tá me tirando? Quer levar uma surra logo no primeiro dia? Congelei de alto a baixo.
_ Pa-pa-paulo Henrique! Respondi. Gaguejando de medo. Nunca tinha sentido medo de ninguém antes. Eu sempre estava acima de tudo. Me senti humilhado naquele instante. E os caras trataram logo de cair na gargalhada. Mas foram interrompidos pelo cara que havia perguntado meu nome. Ele não riu. Percebi naquele momento que ele era o manda chuva ali. Senti mais medo. E um pouco de tesao lá no fundo.
_ E o que tu fez pra tá aqui, mano? Tu tem cara de fresco. Caíram na risada mais uma vez. Mais uma vez ele os interrompeu.
Pensei em dizer a verdade. Mas imaginei que se falasse que eu era inocente, aí é que iriam rir mesmo. Talvez me respeitassem se me passasse por um deles.
_ Assoc... Traficando, mano! Falei a língua dele. Não saiu muito bom. Mas pelo menos ninguém mais riu.
_ Só isso? Aqui num tem só traficante não... (...) Ele engatou num discurso. Uma competição de quem já tinha cometido mais crimes. Enquanto ele ia apontando os colegas, eu ia descobrindo seus nomes. E o dele. Marcos. Aliás, Marcão.
Os dias foram se passando. Na verdade foram se arrastando. As vezes eu queria chorar. Mas eu não podia dar motivos para aqueles caras me sacanearem. Então eu engolia. Fui me aproximando de alguns. Fazendo amizade. Era preciso. Ali, no meio daqueles leões famintos, você tem que andar em bando, senão vira presa rapidinho. A comida era realmente péssima, como falavam lá fora. Na hora do banho de sol, era um espetáculo à parte. Rolava muita confusão. Mas depois que fui me familiarizando, comecei a perceber uma coisa: ali tinha uns "cafuçus" que deixavam qualquer play boy no escanteio. Era muito homem. Muita testosterona. O cheiro de macho pairava no ar. E, o que antes me enojava, agora começava a aguçar minha líbido. Eu sou gay, oxe, e estava cercado de machos.
Não é segredo pra ninguém, que nos presídios, por conta da falta de mulheres, os detentos acabam cedendo ao sexo gay. O que poucos sabem, é que a posição sexual tem muito a ver com a posição de autoridade que o preso ocupa lá dentro. Os "machões", que comandam lá dentro, seja suas celas ou gangues inteiras, é quem são os ativos e aqueles que são inferiores a eles, são os passivos. Essa relação de poder é exercida de muitas formas. Seja na troca de favores, quando um preso que necessita de proteção por estar sendo perseguido por uma gangue ou outro preso, se submete a servir sexualmente o líder para que este o proteja, ou quando um viciado em drogas, em troca da substância, que rola solta lá dentro, dá "o que tem" kkk... E tem os novatos. Geralmente os novatos são abusados desde o início. A menos que esses já sejam algum maioral. O que não era meu caso. Logo comecei a ser assediado. Recebia cantadas descaradas nos banhos de sol. Apaupavam minha bunda na fila da refeição... Enfim, eu comecei a perceber que estava despertando o interesse de alguns ali, o que me fez sentir medo e excitação ao mesmo tempo. Medo porque não queria ser abusado, e nem quem queria ter que dá pra qualquer um. Mas tinha alguns que eu já estava manjando a muito tempo. Como o Carlão, por exemplo. O maioral da minha cela.
Eu não sabia qual era a dele. Era o único que ainda não tinha tentado nada comigo. Sendo que era o que passava mais tempo comigo. Não entendia aquilo. Muitas vezes, quase todas as noites, inclusive, dava pra ouvir os gemidos nas celas ao lado. O sexo era incontrolável naquele lugar, e aquilo tava me deixando louco. E dava pra ver que os caras da minha cela também se excitavam. Alguns se masturbavam ali, na cara dura. Rolas grandes, pequenas... Mas nenhum sequer me olhava... Porra! Será que eu não tinha nada de atrativo?? Mas nos dias que se seguiram eu passei a entender onde tava o motivo. Ser comido naquele lugar era motivo de desonra! Quem dava é porque era fraco! Ou era a "putinha" de algum maioral. E o fato de, acreditem se quiser, eu ter conquistado a amizade dos meus companheiros de cela, fez com que eles não tentassem nada. Isso me frustrou um pouco, mas eu encontrei a solução logo: Eu iria demonstrar a minha vontade em ser putinha do Carlão! Pra ele saber que eu queria aquilo! E não que ela tava me abusando!
Fui bem atirado! Afinal, já fazia tempo que eu tava na seca, e ele também, até porque ainda não tinha visto ele comer ninguém por ali. Por sorte, os caras da cela ao lado começaram uma putaria desenfreada, deu até inveja, um novato bem afeminado tinha chegado por lá e já chegou mostrando o que queria, idéia essa que eu deveria ter tido antes. Era muitos gemidos. Dava pra ouvir até o som das estocadas. Os caras da minha cela ficaram loucos. Inclusive o Carlão, que deitado no colchonete dele, alisava o cacete por cima da calça, com o olho fechado. Numa questão de cinco segundos, puxei sua calça e apalpei a rola dele.
_ Que cê tá fazendo, mano? Alarmou ele! Tentando levantar. Os caras ficaram de olhos arregalados. Já demonstrando que tavam entendendo o lance. Pensei em responder, mas preferi ir logo adiante. Abocanhei o pau ainda meio bomba do Carlão e comecei a chupar, mostrando pra ele o que eu queria. O safado tinha uma rola gostosa. Grande e grossa, que foi logo crescendo na minha boca, logo eu já não conseguia mais engolir tudo.
Como se alguém tivesse dito: "Ação"! Numa gravação de um filme pornô, os caras foram se despindo e se pegando, numa loucura sexual extrema. Eram muitos dias, alguns até meses, sem sequer uma visita íntima da esposa, e isso contribuiu para o fogo se ascender rápido entre eles. Enquanto eu mamava o Carlão, o safado começou a cutucar meu cuzinho sob a calça.
_ Se eu soubesse que você queria, já teria comido seu cu a muito tempo. Os caras doidos pra te pegar e eu falando pra te respeitarem. Mas é isso que você quer, né? Ser putinha de bandido? Perguntava ele, gemendo e metendo o dedo no meu rabo, enquanto os outros, já loucos, se punhetavam, todos nus, esperando pelas suas vezes de fuder o meu cuzinho. O primeiro, lógico, era o manda chuva. Ele é quem ia abrir minhas preguinhas...
Continuo (se vocês gostarem, é claro!)
P.s: Desculpem o excesso de informação kkk Não consigo ir direto ao ponto!