- Está tudo acabado... – a voz de Henrique ainda ecoava em minha mente enquanto eu ainda chegava nas portas da minha Universidade naquela sexta-feira à noite.
Não conseguia entender o que poderia ter feito para ele ter terminado o namoro comigo. Sempre fui o tipo de namorada que todo homem desejaria ter (ou pelo menos achava que era). Tentava satisfazer o máximo Henrique, em todos os sentidos. Apesar de ele não ter me explicado o motivo, minha imaginação se esforçava em entender aquele súbito término. Será que eu não era boa o suficiente? Ele vivia reclamando da minha performance na cama, dizia que eu não me esforçava o suficiente para satisfazê-lo, que era muito fria... Um dia até brigou comigo porque não quis engolir... (homens). Enfim, são questões que nunca vou entender.
- E aí? – fui acordada de meu transe pela voz estridente de minha melhor amiga, Carina. Durante os três anos que nos conhecemos, ela sempre foi aquele tipo de pessoa que eu sempre pude contar. Ela então logo notou a minha expressão de tristeza e eu logo contei a ela todo o ocorrido.
- Eu sempre imaginei que ele fosse um babaca mesmo, amiga... – ela me deu um daqueles abraços que só ela sabia me dar: apertado e aconchegante. Nesse momento, senti minha faze roborizada, pois seu decote estava quase encostando em meu rosto e seus mamilos, intumescidos pelo frio daquela época, podiam ser sentidos por mim através do tecido de sua roupa. Eu corei mais ainda e torci para que ela não se importasse. O bom de Carina é que ela só notava o que as pessoas queriam que ela notasse.
- As meninas da minha república vão dar uma festa hoje: vem! – aquilo com certeza não foi uma pergunta, e eu, pelo tom de voz de Carina, seria intimada a ir, sem enrolações. Decidi desestressar a minha mente.
- Ok, ok, eu vou... – tentei a todo custo me desvencilhar de seus braços pegajosos. Não porque não gostasse de seu calor aconchegante, mas porque me sentia esquisita ao estar dentro deles. – Mas com uma condição: não posso demorar muito, preciso ainda fazer meu trabalho de cálculo. – Carina me olhou com sua típica cara de tédio.
- Que seja, sua nerdinha de merda. Mas vá. Te espero lá às 22h, depois da aula. Agora tenho que correr, aula de história... – ao dizer essas últimas palavras, beijou meu rosto e sumiu em meio à entrada de uma dar portas de sala de aula.
Carina sempre me repreendia por ser muito certinha, ser o exemplo de boa menina e aluna. A verdade era que ela não poderia ser mais diferente de mim, com seu espírito livre e independe, tentando ser a aluna rebelde que fuma maconha e esquece dos dias de prova depois de uma noite de porre numa boate qualquer.
Cheguei na república um pouco atrasada pois fiquei estudante até mais tarde na biblioteca. Logo ao subir as escadas e adentrar no longo corredor, senti muitos olhos pesarem sobre mim, como se vissem um objeto deslocado dentro do ambiente. A verdade é que eu era deslocada, sempre seria, mas Carina sempre me fazia sentir parte dele, independente de onde estivesse. A música forte ecoava pelos meus ouvidos, fazendo também que os vidros das janelas vibrassem um pouco. A maioria dos rostos não eram familiares, e eu resolvi me sentar em um canto qualquer. Até que uma voz familiar soou nos meus ouvidos:
- Ana! Que bom que veio. Vou te trazer uma long neck. – antes que eu pudesse negar, Carina já me empurrou a garrafa de cerveja, e eu simplesmente não disse nada. Primeiro um gole, dois, três, e com menos de um minuto eu já havia terminado toda a garrafa.
- Calma, lá! Desse jeito vai dar pt, amiga! Henrique não merece essa fossa sua. Aqui está cheio de caras legais que com certeza se matariam pra te dar uma comida!
- Carina!
- Desculpa, Ana... mas você não pode negar que é muito gostosa. – eu corei um pouco mais do que de costume quando ela me disse isso, provavelmente pelo efeito do álcool, já em grande quantidade em meio sangue.
Confesso que, apesar de Carina tentar me fazer enturmar com seus outros amigos, não conseguia me sentir à vontade. Sentia os olhos de Igor (um amigo próximo de Carina) o tempo todo sobre mim, como se desejasse me despir só com o olhar. Tentei me desvencilhar da proximidade dele durante toda a festa, mas ele sempre arrumava uma forma de se esbarrar “sem querer” em mim. Numa tentativa de me deixar mais à vontade, Carina me ofereceu um baseado e, como todos já estavam numa vibe e eu não queria parecer a diferente, aceitei. Mal eu imaginava que aquele seria meu passaporte para a aventura que viveria aquela noite (e muitas outras).
Eu nunca tinha experimentado baseado antes, por isso não imaginava a sensação: uma onda de relaxamento tomou todo o meu corpo, e a minha única vontade era de deitar em qualquer lugar e dormir um sono profundo até o outro dia. Eu precisava ir embora cedo, como havia falado com Carina, mas naquele instante eu perdi completamente a noção de tempo e espaço: um provável grande efeito da mistura de álcool e maconha.
Por algum motivo comecei a pensar em Henrique e em nosso relacionamento fracassado. Uma onda de choro caiu sobre mim, e acabei ficando meio envergonhada. Percebendo isso, Igor aproveitou-se da situação e veio até mim. Começamos a conversar e percebi que Carina (ah, sempre ela, com sua boca de fofoqueira mestre) já havia comentado com ele do meu término com Henrique. Descobri que os dois se conheciam, mas que não gostavam um do outro. Como estava chapada, a conversa fluiu facilmente, até que uma hora precisei ir ao único banheiro da república. Havia um tempinho que eu estava esperando ele desocupar.
Por um momento, não reconheci a minha imagem no espelho. Aquela não parecia comigo. Aquela não era a Ana “nerdinha de merda” como costumava me chamar Carina. Aquele dia eu resolvi deixar de lado minha calça jeans e meu suéter da universidade e colocar uma minissaia de couro preta com uma linda blusa de paetês brilhantes que realçava o meu tom de pele muito claro. Havia pintado os meus olhos e feito um delineador estilo “gatinho”, e um batom vermelho matte realçava meus olhos muito azuis e meu cabelo preto, que hoje caía ondulado até minha cintura.
Fiz rapidamente meu xixi e quando fui abrir a porta, percebi que ela havia sido barrada por uma mão grande de homem: Igor! Eu já estava me preparando para gritar quando ele me puxou para fora do banheiro e me levou para a sala de bagunças que ficava perto do banheiro e da área de serviços. Ele fechou a porta atrás de si e começou a me agarrar sofregamente, abafando meus gritos e meu choro com uma mão, enquanto com a outra, tentava levantar minha saia. Até que uma hora consegui mordê-lo. Ele soltou um gemido abafado e eu só pensei em gritar e sair correndo dali.
Desesperada, esbarrei com algumas pessoas no corredor, até que (enfim) achei Carina. Contei a ela toda a situação. Como uma leoa, ela rugiu furiosa até Igor e deu-lhe um soco na cara antes mesmo que ele a tivesse visto.
- Quê? – disse ele sem entender nada.
- Essa é pela minha amiga... O que está acontecendo aqui, Igor? Nunca pensei que fosse do tipo valentão.
Ele tentou se explicar de todas as formas possíveis que eu havia querido tudo aquilo e que eu era louca. Minha amiga simplesmente juntou todos da festa e expulsaram Igor dali num instante.
- Está tudo bem com você? Ele nunca mais vai pisar aqui na república, te juro. Amanhã você precisa fazer um B.O., Ana!
Depois do ocorrido, ninguém mais se sentiu no clima para continuar a festa, e a maioria foi embora. Carina achou melhor que eu dormisse lá, pois estava muito abalada. Como nós duas estávamos ainda muito chapadas, não percebi que por um instante estava abraçada fortemente à ela, e que havia lhe dado um beijo na boca. Não havia sido um beijo de cinema, mas isso não fazia ser menos estranha a situação. Ela abriu um sorriso, e eu não disse nada. Simplesmente fomos para o quarto dela, mas não dormimos juntas na cama (como costumávamos fazer).
Carina me encarou por um instante, pegou minha mão e me perguntou:
- Há quanto tempo? – inicialmente, eu não entendi sua pergunta.
- Não sei do que está falando... – eu sabia, sim.
- Ah, Ana, não se faça de sonsa. Quero saber a quanto tempo me deseja? Há quanto tempo tem vontade de me chupar... – eu corei como nunca com suas palavras.
- Eu acho que foi o choque, a bebida, o baseado... – me justifiquei.
- Tudo bem, acho que estou me precipitando com você... – ela disse, virando para um lado da cama.
- Não. – o som saiu da minha boca inesperadamente. – Eu quero você!
Nesse instante ela começou a beijar a minha boca, e eu a beijei novamente. No momento em que nossas línguas se entrelaçaram, senti um calor como uma rede elétrica percorrendo todo o meu corpo. Uma onda inesperada de prazer e novidade.
Ela continuou a me beijar, mas agora em diferentes partes de meu corpo magro e tímido. De repente, parou de frente para mim, e acariciou meus pequenos seios por cima da blusa. Ela pegou as minhas mãos e as levou até os próprios seios. Eu os senti pesados sob as minhas mãos, pois eram maiores que os meus. Carina era muito bonita. Sua pele era mais morena que a minha. Seus cabelos castanhos avermelhados combinavam bem com os olhos cor de mel. Ela então retirou o vestido de tubinho que usava. Pude ver então seu corpo seminu: a barriga chapada e os seios grandes com auréolas também grandes e bem rosadas, como as minhas. Carina novamente direcionou minhas mãos até os seus seios, e eu me senti excitada pela primeira vez em muito tempo sexualmente. Pensei por um momento que não consegui sentir isso com Henrique nenhuma vez, mas com ela já na primeira vez sentia muito. Eu nunca havia estado com outra mulher antes; ela, não sei, mas me pareceu que sim. Ela me sentou na cama e retirou minha blusa e sutiã, começou a lamber a ponta dos meus mamilos, me fazendo gemer baixinho. Quando ela parou, fiz o mesmo nela, e vi sua expressão de puro prazer. Continuamos a nos beijar por um tempo, e ela retirou a minha saia e a própria calcinha de rendas minúscula que usava. Sua vagina estava toda depilada, o que me fez ficar com vergonha da minha, pois havia um tempinho eu não retirava os pelos. Ela desceu até a minha pélvis e lambeu o meu clitóris por cima da minha calcinha transparente. Nesse momento, a minha buceta já estava bem inchada de excitação. A boca de Carina ficou toda melada com meu gostinho.
- Quer continuar? – ela me perguntou.
Eu não a respondi, apenas comecei a também acaricia-la, agora em seu clitóris. Com o dedo, pude sentir que ela também estava bem excitada. Por um momento, hesitei um pouco, o que ela pôde perceber.
- O que foi? – ela quis saber.
- Nada, é só que eu... Bem... Não sei como fazer direito. – e eu estava sendo sincera.
Ela se aproximou mais de mim e respondeu no meu ouvido: - Ana, faça como costuma fazer quando está sozinha.
Foi o que fiz. Comecei a dedilhar meus dedos sobre seu clitóris, e depois de um tempo, ela me fez deitar sobre ela. Nunca imaginei que um 69 fosse tão divertido! Ela chupava com vontade a minha bucetinha toda, e eu dedilhava meus dedos em todo seu clitóris. Até que ela me pediu: Me chupa, Ana!
Eu fiquei um pouco sem reação. É claro que já havia imaginado várias vezes como seria aquele momento, mas nunca conseguia sentir de fato como naquele momento. O gosto dela era muito bom, e o cheiro muito melhor. A buceta dela tinha um perfume natural muito bom, doce e amarga ao mesmo tempo: um sentido agridoce que despertou meu paladar para mais coisas.
Quando eu estava quase gozando, ela relutou e parou de me chupar. Eu reclamei um instante, com um gemido baixo. Ela me retribuiu com um sorriso. Henrique nunca havia me feito chegar àquela sensação antes, mesmo depois de três anos de namoro. Agora podia entender que nem eu e nem ele poderíamos estar satisfeitos um com o outro naquele relacionamento.
Carina começou a dedilhar a minha bucetinha com seu dedo do meio e a brincar na abertura dela. Eu soltei um grito abafado quando ela introduziu o dedo em mim. Foi uma surpresa. Ela começou a fazer movimentos dentro de mim que nunca tinha imaginado serem capaz de fazerem. Eu continuei a chupá-la com muita vontade. De repente, ela pediu para eu me levantar de cima dela, e ela também se levantou da cama. Foi até o armário de seu quarto e eu uma gaveta, pegou um consolo vermelho enorme. Ele possuía dois lados que podiam ser introduzidos. Eu corei só de imaginar. Nunca tinha visto nada daquele tamanho. Os únicos dois namorados que tive nem se comparavam em tamanho com aquela rola de borracha na minha frente. Logo fiquei apreensiva. Carina introduziu aquele pau enorme na minha boca, mas eu não consegui engoli-lo e ela riu de mim.
- Quero te deixar arrombadinha e feliz como nunca ficou. – dizendo isso, ela tirou o consolo da minha boca e começou a acariciá-lo por todo o meu corpo, até chegar entre minhas pernas. Eu tremia só de imaginar aquilo dentro de mim.
- Calma, Ana! Não vai te machucar... Você precisa relaxar. – dizendo isso, ela colocou a outra extremidade do consolo dentro de sua buceta e a cabeça dele foi engolida por ela com voracidade. Fiquei muito excitada de ver aquela cena. Adorava ver em filmes pornô as mulheres se masturbando com consolos grandes, mas nunca tinha experimentado usar um em mim mesma. Ela pegou a extremidade do pau que não estava dentro dela e começou a acariciar o meu buraquinho pequeno, que logo, logo ficaria enorme. A cabeça do consolo era maior do que o pau, e ela começou a introduzi-lo devagar, mas eu já comecei a senti-lo arrombar as paredes apertadas da minha bucetinha. O prazer que eu sentia vinha de uma dor gostosa. Carina começou a fazer movimentos leves de vaivém e eu comecei a gemer junto com ela. Logo, o consolo estava enterrado quase que pela metade em mim, e dentro dela também com maior facilidade. Depois de uns minutos de prazer, nós duas chegamos ao clímax quase juntas. Minha buceta começou a latejar por dentro e meu corpo começou a contrair e relaxar o brinquedo, aumentando em espasmos ainda mais o meu prazer. Minha bucetinha apertava e relaxava o consolo dentro de mim e eu gemi alto, sem me importar com os colegas de república de Carina.
Depois disso, Carina começou novamente a brincar com os dedos dentro de mim, introduzindo um por um.
- Dá até pra perceber que você está mais frouxa agora, Ana... Que delícia, adorei arrombar sua bucetinha. Depois será seu cuzinho a ser arrombado! – ao ouvir isso, soltei mais um gemido, pois muito antes de conhecê-la, já tinha a fantasia de ser arrombada assim por outra mulher.
Ela colou um, dois, três, quatro, os cinco dedos em mim, e cada vez eu sentia a minha bucetinha se arregaçar mais. Por um lado fiquei com medo de ficar muito arrombada, mas gostei bastante. Carina, percebendo que eu estava gostando, começou a fazer um fisting na minha vagina recém afrouxada por ela. Ela introduziu sua mão completa em mim e começou a me estragar toda por dentro enquanto eu gozava mais uma vez.
- Você gosta, não é, sua nerdizinha de merda, de ter a buceta arrombada? Eu sabia que você um dia ia querer ser a minha putinha, Ana! – ouvindo isso, eu gozei mais uma vez naquela noite.
No dia seguinte, acordei com aquela ressaca e com a buceta toda esfolada. Enfim, fiquei um lixo, eu sabia. Mas Carina não estava ali no quarto. Num instante ela apareceu com um copo de suco e um pão com manteiga.
- Seu café, bela adormecida! Já é meio dia...
- Sério? – eu não estava preparada para encará-la depois de tudo o que aconteceu, e também, principalmente, não estava preparada para me encarar de fato como era. Um arrepio percorreu meu corpo com a promessa feita por ela na noite passada, e eu já estava ávida para descobrir os outros prazeres que ela me reservava.
Delicia de conto. Vc escreve muito bem.!
Que belo conto... Sexo no feminino! É dos melhores prazeres que uma mulher pode ter...porque só outra mulher nos sabe tocar e dar um prazer sublime que nenhum homem consegue nos dar. Adorei seu conto. Votei! Beijos
Menina, que delícia de conto super excitante, sua primeira vez foi especial, essa Carina soube te pegar de jeito, e agora não tem mais volta, vc é mais uma lésbica nesse mundo, seja bem vinda ao clube! Homem na cama é gostoso, mas mulher é muito melhor! Uma mulher dá prazeres a outra mulher que nenhum homem consegue dar! Votado...bjs
Muito bom!!!
Delicia , gozei bebendo uma gostosa punheta e lendo esse conto