Primos J.J - parte III
Ola!! Voltei novamente para dar continuidade ao conto dos primos J.J
Após uma noite nostálgica acordei bem cedo para meu primeiro dia na faculdade, como não sabia como chegar lá, Daniel e Debora se ofereceram para me acompanhar . Ambos estudaríamos no mesmo polo da universidade, na área medica. Eu iria iniciar o curso de medicina e Daniel já era aluno do segundo semestre. Saímos de casa por volta das 06:00 da manhã, a faculdade era relativamente próxima, então resolvemos ir caminhando para eu conhecer um pouco a cidade e como disse a Debora “respirar os áreas da liberdade”. Estava apreensivo e nervoso, apesar de me sentir confiante era a primeira vez que saia de minha cidade para outro lugar e ainda por cima sozinho. Me senti grato pelos irmãos D.D estarem com comigo.
Caminhamos por cerca de uns 15 minutos, Debora não parava de falar, sempre muito agitada contava sobre os meninos que era afim, das festas que poderiam se divertir, do desempenho na faculdade e ate das tentativas de relacionamentos que não deram certo. Enquanto isso Daniel apenas caminhava a nossa frente sempre calado e atento aos passantes. Chegamos ao polo onde iriamos estudar era um prédio em formato de U, alguns cursos funcionavam à direita e outros a esquerda. Debora me desejou boa sorte e seguiu pela direita para o lado do curso de Odontologia e eu e Daniel seguimos para a esquerda para o centro do curso de medicina.
Antes de ir para a sala de aula eu teria que passar na secretaria do curso para entregar uns documentos que faltava para efetivar a matricula, Daniel me acompanhou ate lá me desejou boa sorte e foi pra sua aula. Na secretaria o diretor me recebeu e parabenizou pela vaga e logo me liberou para a minha turma. Tinha outros alunos que estava entregando documentos lá também, era uma turma de novatos e inclusive alguns que seriam meus colegas de classe.
Me dirigi até minha sala onde Daniel havia indicado e esperei os outros colegas chegarem junto com a professora. Aos poucos outros alunos chegaram, alguns eufóricos outros tímidos por ser o primeiro dia. Quando a professora chegou nos deu boas vindas e se apresentou, seu nome era Eliane, e pediu pra nos apresentarmos, um a um os alunos se levantaram se apresentaram com nomes e perspectivas para o curso. Quando chegou na minha vez estava muito nervoso mas me apresentei. A aula a partir dai seguiu normal, a professora apresentou a ementa de sua disciplina e os horários, ela fez uma introdução ao conteúdo e oficialmente eu era um universitário. No final da aula a professora pediu para formamos grupos para a apresentação de um trabalho pra semana seguinte. Alguns alunos moravam na mesma cidade e já se conheciam e se uniram para formar seus grupos, por fim sobraram apenas eu, uma menina baixa que usava óculos e tinha cara de poucos amigos se chamava Thais, uma outra menina alta e com um sorriso encantador seu nome era Vanessa, e dois meninos, um estava com o pé machucado e usava uma bota ortopédica, tinha um cabelo ralo castanho, também olhos castanhos e um jeito tão tímido quanto Daniel, e outro menino bem auto e forte com tatuagens no braço e cabelo liso jogado para o lado. O primeiro menino se chamava Gabriel e o outro Guilherme. Nos unimos em grupo e marcamos de nos encontramos amanhã após a aula no pátio da universidade para preparar o trabalho. Após isso saímos da sala, procurei pelo Daniel ou Debora nos corredores, mas não os encontrei, já era quase horário do almoço, eu sabia que havia um restaurante da universidade mas não queria almoçar sozinho. Rodei pelo pátio e não achei os dois então o jeito era ir sozinho mesmo. Me dirigi para o refeitório e encontrei novamente lá a Vanessa e o Gabriel, estavam almoçando juntos, eles me chamaram para sentar com eles, percebi que pela intimidade dos dois pareciam ser namorados, achei legal, ate que formavam um casal fofinho. Almoçamos e conversamos sobre a aula, trocamos contato e eles se foram. Eu estava me preparando para ir para casa também quando alguém me chamou.
- Oii!
Virei para ver quem era, para minha surpresa era o Jhon, o cara do avião. A gente tinha trocado contato mais ainda não havia entrado em contato com ele. Ele estava usando uma calça jeans bem justa que marcava suas pernas e uma camisa branca e o mesmo gorro na cabeça.
- oi, eu disse lhe cumprimentando.
- você já esta indo? Ele perguntou.
- bem na verdade já, mas posso esperar você almoçar se não se importar. Eu disse me sentando novamente.
- e ai, como foi o primeiro dia como universitário? Ele perguntou.
- bem, foi bom. Foi bem tranquilo pra um primeiro dia.
Ele sorrio e disse. – aproveita esse inicio, é a única parte boa da faculdade. A empolgação do começo, depois disso é só ladeira abaixo.
Ele sorria de forma divertida.
Eu não entedia muito o que estava acontecendo comigo, antes de tudo o que aconteceu com o Júlio eu não tinha nenhum outro envolvimento sexual com alguém do mesmo sexo. Claro, sempre fui bem aberto outros estilos de vida, mas ato sexual concreto somente com o Júlio naquela noite e eu nem sabia se ele já havia feito com outros caras ou era apenas uma coisa minha e dele, eu entendi que era uma forma de ele me provar que eu era uma pessoa importante pra ele e o quanto ele sentiria minha falta. Claro que ele não precisava me provar nada, mas ele quis e foi muito bom. Rapidamente me peguei pensado em seu corpo colado ao meu novamente, sua cara de êxtase olhando para mim no momento em que eu gozava dentro dele e ele gozava em cima de mim.
- oiiii, terra chamando Junior!!! Jhon me trouxe de volta dos pensamentos. Olhei para ele e enxerguei além do que já havia visto antes, ele era um rapaz bonito, baixo mas bem definido, seu cabelo caindo para o lado lhe dava um charme especial e seu rosto redondo com bochechas marcadas faziam covinhas quando ele sorria que dava a ele um ar juvenil. Nem percebi que ele ainda continuava falando sobre alguma coisa que não consegui acompanhar direito mais tinha haver com cálculos matemáticos da faculdade dele, eu apenas confirmei com ele, e continuei ouvindo. Ele terminou seu almoço levou seu prato para a cozinha. Enquanto retornava pra mesa não pude deixar de reparar em seu corpo, era forte, a calça apertada marcava sua bunda deixando a bem firme e marcada, pela frente havia um volume bem considerável também não pude deixar de notar. Ele sentou novamente.
- bem cara, agora que você já esta instalado e acomodado poderia ir lá em casa, moro só eu com meu pai e minha madrasta. É super tranquilo, eles trabalham o dia todo fico praticamente o dia sozinho. Ele disse.
- bem já que é assim vamos. Mas não posso hoje, ainda tenho algumas coisas para resolver lá na republica. Eu disse.
- bom, tu que sabe, ele disse parecendo desapontado. Mas assim que quiser é só me avisar.
- tabom, eu confirmei.
Nos levantamos da mesa e formos em direção a saída. Nos despedimos e ele se foi. Na saída da universidade encontrei com Debora que também estava saindo. – oiii! Ela me abraçou. – já está indo pra casa? Perguntei. – Sim! Ela disse.
- E o Daniel? Perguntei.
- ele saiu mais cedo e foi pra casa.
- ah bom! Vamos então? Eu a chamei.
Voltamos para casa a pé novamente, dessa vez um pouco mais rápido para fugir do calor do sol. Ao chegarmos ela foi para o lado Feminino e eu me dirigi para o meu quarto. Estava acostumado a ter um quarto só meu então não bati na porta e entrei de uma vez, pra minha surpresa o Daniel estava lá, digamos que seminu, colocando uma cueca, tinha acabado de sair do banho. Seu corpo ainda estava molhado, ele ficou vermelho de vergonha e eu constrangido pedi desculpas, mas não pude deixar de notar em seu corpo, auto e malhado, a barriga lisa e firme, assim como seu abdome e bumbum que ficava realçada na cueca. Sai no mesmo instante pedindo desculpas. Após um minuto ele abriu a porta novamente ainda vermelho de vergonha.
- desculpas cara. Eu falei. – é que não imaginava que você estivesse trocando de roupa.
Ele disse. – desculpas peço eu, o quarto não é só meu, deveria ter me trocado no banheiro.
- mas está tranquilo, dividimos o mesmo quarto. Uma hora isso iria acontecer. Eu disso.
Ambos rimos e desconversamos. Ele me perguntou sobre o primeiro dia de aula. Eu contei sobre o trabalho e conclui que foi bom. Ambos estávamos cansados então repetindo o que fizemos no dia anterior, cada um deitou em sua cama e dormimos.
Novamente sonhei, estava indo a pé no caminho da escola em minha cidade quando derrepente Júlio se aproxima de mim, senti a mesma sensação da primeira vez. Ele se aproximou pôs a mãos em meu ombro e me acompanhou sem falar nada. Em certo momento ele parou e me olhou nos olhos e me beijou no rosto. – não se esqueça de mim primo. Ele disse isso e sumiu novamente. Achei que acordaria após isso, mas o sonho mudou. Agora eu estava em um avião, estava lotado de pessoas, o avião passava uma turbulência, eu estava com medo, quando senti alguém segurando minha mão, olhei confuso para o lado, era Jhon, com o mesmo sorriso juvenil, ele me passou segurança no olhar e disse que ficaria tudo bem. Dai acordei com alguém entrando no quarto, era meu outro colega que não aparecia desde o dia que eu cheguei. Daniel acordou também e disse. – olha, apareceu a margarida. – Junior, esse é o Renato, Renato esse é o júnior nosso novo colega de quarto. Disse Daniel. O Renato era um pouco gordinho, e pelo jeito não levava os estudos a serio, e me pareceu esta com uma ressaca desgraçada. Ele só disse oi e foi direto pra cama. – não liga não, disse o Daniel, ele é assim mesmo. Levantei da cama e sai do quarto era por volta das 17:00 horas. Estava com fome, Daniel também se levantou, eu perguntei o que tinha pra comer, ele me chamou ate a cozinha para fazermos um sanduiche. Começamos a fazer o sanduiche enquanto ele me contava mais sobre o Renato. Aprontamos o lanche e nos sentamos pra comer, apesar de conhecer o Daniel a apenas 2 dias eu sentia confiança nele e me sentia a vontade em sua presença. Quando eu ia sentando na cadeira meu instinto desastrado derrubou um copo quebrando-o abaixei na hora para recolher e Daniel abaixou ao mesmo tempo, nossas cabeças se chocaram no momento se abaixar, rimos da situação e na hora de juntar o primeiro pedaço de vidro minha mão foi encima da dele, seu toque fez meu corpo gelar, ele levantou a cabeça no instante em que também levantei, nossos olhos se cruzaram e pude sentir sua respiração acelerada, ficou um clima diferente não conseguíamos desviar o olhar um do outro, até que apareceu Debora chamando o irmão e nos despertando novamente para a vida.
Bom pessoal, essa é a parte três do conto. Logo voltarei com mais.
O que acontecerá com os meninos? Ate o próximo cap. Descobrimos mais