Destruindo a mente e o casamento de uma Doutora Feminista - Parte 1

PARTE 1

Bom, eu não sei ao certo por onde começar...é a minha primeira vez em sites desse tipo e eu não sei muito bem o que vocês leitores esperam ler...
Para começar, vou alimentar a imaginação de vocês com a minha descrição física: sou descente de família italiana e por isso tenho a pele bem branquinha (daquelas que nunca vê sol) e olhos verdes. Meus cabelos são lisos e pretos, geralmente curtos, estilo Chanel.
Sou baixinha (1,57 com muito orgulho!) e sempre fui magra. Hoje, já perto dos 40, ganhei um pouco mais de culote, o que deixa o meu quadril muito largo em relação a minha cintura. Isso me incomoda um pouco (é difícil comprar roupa sem parecer vulgar), mas os homens parecem gostar. Além disso, meus seios são naturalmente grandes, o que faz deles a minha parte favorita do meu corpo! Adoro lançar um decotão para provocar! Rs
Sou casada e amo meu marido (muito!), mas estou completamente perdida em relação à minha sexualidade e não sei mais o que fazer...
Fui criada em uma família muito católica e conservadora, o que fez de mim uma menina tímida e retraída em relação ao sexo. Dei meu primeiro beijo com 16 anos e só fui transar com 19, com o meu primeiro namorado. Achava que ele era o amor da minha vida, e por isso tolerei muito mais do que devia. A minha criação machista e conservadora me fez aceitar um relacionamento abusivo por quase 2 anos, período em que ele me agredia verbalmente e até fisicamente quase todos os dias. Eu me sentia a pior pessoa do mundo, mas achava que dependia dele para viver. Só consegui me libertar com a ajuda da família no dia em que ele me espancou até me mandar para o hospital.
Para quem nunca viveu essa situação, pode parecer difícil de entender, mas aquilo foi um trauma muito grande para mim. Fiquei revoltada e resolvi viver tudo o que eu não tinha vivido até então. Sai com vários caras, transei com muitos e aos poucos me tornei uma devoradora de homens. Sabia como manipular os homens e conseguir exatamente o que eu queria, sempre utilizando o sexo como ferramenta. Não se tratava de promiscuidade; para mim era um ato quase político, de poder e afirmação. Na universidade, me aproximei do movimento feminista e entendi que aquilo tudo era natural e necessário, como uma forma de libertação das amarras do patriarcalismo dominante na sociedade, que impõe às mulheres uma posição de submissão sexual. Eu era dona do meu próprio corpo e nenhum homem me diria como me portar ou o que fazer com ele. A sensação de autonomia e liberdade era indescritível.
Na época, eu já cursava psicologia, após ter largado o curso de medicina, que fazia parte da minha vida antiga, de menina certinha de família religiosa. O que me instigava na psicologia era a vontade de entender os caminhos tortuosos da mente humana, o que, para mim, era mais uma forma de entrar na cabeça dos homens e dominá-los completamente.
Eu não poderia ter escolhido profissão melhor.
Rapidamente, me tornei uma aluna prodígio e me formei com média altíssima. Engatei a faculdade no mestrado e, em seguida, no doutorado. Me especializei em psicanálise clínica e hoje posso dizer que tenho uma carreira de sucesso.
Conheci meu atual marido, o Olavo, na época do mestrado, quando ele era meu professor. Não por isso, é claro. Ao contrário de muitas menininhas ingênuas da minha turma, eu já era uma mulher bem resolvida com a minha sexualidade e sabia exatamente o que eu queria. O que me atraiu nele não foi o personagem, mas o homem que ele era. Maduro, gentil, inteligente e sensível, ele era capaz de entender como poucos as nuances da mente feminina. Um homem de verdade. Sempre digo para ele que me apaixonei pelo homem, e não pelo professor.
Apesar de bonito e sedutor, ele tinha uma postura tranquila e conciliadora, o que encaixava perfeitamente no perfil que eu buscava. Afinal de contas, depois daquele trauma de anos atrás, eu jamais voltaria a me envolver com um cara agressivo e controlador...
Nosso casamento foi lindo, tivemos uma lua de mel dos sonhos e nossa vida de casados passou a ser do jeito que eu sempre imaginei que seria. Éramos ótimos amantes, amigos e cúmplices e tínhamos um projeto de família em comum.
A primeira parte do nosso projeto veio em 2005, e se chamou Diana, nossa linda princesinha. Em 2008, veio o André, nosso segundo filho. Por mim, nós teríamos tido mais um pelos menos, mas o Olavo em um raro rompante de atitude resolveu fazer vasectomia e cortar o meu barato. Fiquei revoltada com o egoísmo dele e ameacei me separar, mas o coitado implorou tanto para que ficássemos juntos que acabei aceitando.
Após o primeiro ano do André, resolvi voltar a trabalhar com psicanálise clínica, minha paixão. Já estava em casa desde a gravidez e sentia falta do trabalho. Voltei ao consultório que dividia com uma amiga de faculdade e comecei a buscas novos clientes. Apesar do meu destaque acadêmico, já estava fora do mercado há um tempinho e tive dificuldades de conseguir novos clientes. As restrições de horário por causa das crianças também não ajudavam. Eu que sempre tive preferência por atendimento infantil e costumava ser muito seletiva com os pacientes, passei a aceitar todo o tipo de indicação, pelo menos até voltar a ter um volume bom de atendimentos.
Foi nessa época que apareceu no meu consultório o Judison. O Judison era bem diferente da maioria dos meus pacientes: negro, alto e muito forte. Musculoso, sabe? Do tipo que usa camisa apertada para marcar o corpo de academia. Bem brega e complexado, obviamente. “Só me faltava essa...”, lembro de ter pensado.
O Judison apareceu dizendo-se incompreendido. Não concordava em estar ali e só vinha às sessões para agradar à sua mãe, que queria ver o filho tomar um rumo e considerava que o rapaz tinha dificuldades de estabelecer relacionamentos afetivos. Era o estereótipo do garoto mimado que, apesar de negro, teve boas oportunidades na vida e se tornou um playboy metido a galinha.
Normalmente eu não aceitaria pacientes desse tipo, mas os tempos eram difíceis e eu precisava formar um portfólio. Além disso, algo me dizia que aquela era uma boa oportunidade para ensinar boas maneiras e colocar no eixo aquele projeto de machistinha que me lembrava o meu primeiro namorado.
No início, quase não houve evolução. O “garoto” falava pouco, concentrando-se nos seus hobbies e na sua relação diária com a própria mãe. Havia uma simbiose clara entre os dois que havia redundado no narcisismo evidente do rapaz. Embora eu o tivesse achado fútil e ingênuo na primeira consulta, com o passar do tempo ele foi se mostrando calmo e muito controlado. Não demonstrava qualquer traço de dúvida ou incerteza quanto a seus comportamentos, o que me assustava um pouco. Um tipo nitidamente perverso.
Certo dia, ele mencionou espontaneamente uma garota da faculdade com quem estava saindo. Como o motivo que o trazia eram os relacionamentos frustrados, e eu era uma mulher sexualmente tranquila e bem resolvida, não tive qualquer pudor em lhe instigar a respeito, a fim de obter mais detalhes sobre o que o impedia de aprofundar seus relacionamentos.
- É o meu PAU, doutora Anna.
- Como?
- Desculpe a franqueza, dra, mas o que me impede de ter relacionamentos equilibrados e duradouros é o meu PAU GIGANTE.
- Não precisa se desculpar, Judison. Você ainda é jovem, é natural pensar assim. Vocês garotos tem a tendência natural de projetar em objetos simbólicos os seus medos e incertezas, e o objeto fálico é um caso clássico dessa transferência.
- Doutora Anna, você não entendeu. Não importa a minha idade. São as mulheres que me dizem isso. Não diretamente, é claro, mas a postura delas me diz. Todas as mulheres que eu pego ficam perdidas, loucas pelo meu PAU. É naturalmente impossível ter um relacionamento equilibrado dessa forma, você não acha? Sou visto como um objeto sexual pelas mulheres, ao mesmo tempo que exerço sobre elas um magnetismo irresistível...
- Magnetismo? Por que você acha isso?
- Doutora, olhe no meu rosto: eu não digo isso com nenhuma intenção de me gabar, mas as mulheres, TODAS ELAS, fazem exatamente o que eu quero.
- Inclusive a sua mãe?
- Principalmente a minha mãe.
- E eu? Sou mulher e não faço o que você quer, certo? Não seria essa uma fantasia sua?
- Doutora, com todo o respeito, a senhora só acredita que tem esse controle todo da situação porque nunca me viu sem roupa.
- Judison, essa sua postura no meu consultório é totalmente inadequada. E se você acha que vai me intimidar com essa conversa furada você está muito enganado. Já conheci muitos rapazes como você e posso te afirmar que essas coisas estão só na sua cabeça. As mulheres não valorizam o pênis da forma que vocês homens imaginam...Mas já é um bom ponto de partida para começarmos a trabalhar. Te vejo na semana que vem, no mesmo horário.
Judison se levantou do divã e caminhou em direção à porta. Antes de sair, olhou pra trás com um sorriso malicioso e disse:
- Você pode ter conhecido rapazes como eu, Anna, mas com certeza nunca conheceu um pau como o meu...
Na hora fiquei perplexa com tamanha ousadia, sem saber o que dizer.
- Boa noite, doutora, até semana que vem!
Nas sessões seguintes voltamos a tratar sobre temas amenos, mas volta e meia o assunto dos namoros voltava. Ele fazia questão de descrever com minúcias as namoradinhas e o domínio que ele dizia exercer sobre elas.
- Doutora, eu quase tenho pena da Júlia. Ela era menina de família, namorava um cara veterano certinho da faculdade. Mas foi se meter comigo e se perdeu...eu não deveria fazer isso com ela, mas eu não resisto, porque ela é muito gostosa. Baixinha e peituda, que nem a senhora, só que loira...
Ele sempre achava um jeito de comparar as meninas comigo quando falava delas.
- Sabe, eu acabei com a raça dela, doutora. Ela só quer saber da minha pegada, vive aparecendo na minha casa de madrugada. Como é que eu vou namorar uma “piriguete” dessas?
- Judison, as mulheres não tem “raça” nem são “piriguetes”. São seres humanos como você e tem sua liberdade sexual. Você já imaginou que ela também pode estar só curtindo com você e com outros ao mesmo tempo?
- HAHAHA. Não doutora, você não está entendendo. Ela faz o que EU MANDO. Outro dia o ex-namoradinho corno dela resolveu me dar uma cotovelada no jogo de basquete. Coitado, ele tem ciúmes de mim. Sabe como eu respondi? Só pedi para ela mandar uma foto para ele dela fazendo um boquete em mim. Você acredita que ela mandou? E depois ainda disse que estava bêbada e se arrependia do fato, mas que se ele espalhasse iria na polícia denunciar e fez o trouxa apagar a foto. Pode isso?
- Eu não acredito nessa história, Judison. A menina não faria isso...
- Eu tenho a foto aqui, você quer ver?
- Claro que não, garoto. Nós não estamos aqui para isso, e o fato de ser verdade ou não, não muda nada. As meninas dessa idade, principalmente hoje em dia, são muito influenciáveis.
- E quem disse que são só meninas? Eu não te contei que estou dando uns pegas numa coroa casada, amiga da minha mãe?
- Não, não me contou, mas...
- Pois ela é toda séria e tem mais ou menos a idade da senhora, mas não aguenta uma semana sem sentir a pressão do negão aqui. Essa semana mesmo foram 3 vezes que ela escapuliu para me encontrar.
- Judison, acho que você está vendo muita pornografia. Essa fantasia da mulher mais velha, que substitui a figura da mãe, é clássica na literatura...
- Literatura, doutora? Não tem nada de literatura, nem fantasia, nem pornografia. Eu não curto pornografia. Eu gosto é de mulher mesmo. Sexo ao vivo, de preferência com um pouquinho de violência, que é para elas gamarem mais ainda.
- Violência? Acho que isso está passando dos limites, Judison. As mulheres não são obrigadas a isso...
- E quem disse que eu obrigo? Elas pedem, doutora. Elas imploram, fazem escândalo...tudo só para sentir o meu “garotão” dentro delas, com força, lá no fundo.
- Judison, nós acabamos por hoje. Você está saidinho demais. Até semana que vem.
- Tchau doutora, manda um beijo para Luciana por mim, tá?
- Luciana?
- É, a Luciana. A amiga da minha mãe que me indicou você. É ela a coroa casada que eu estou pegando...

Continua....

Foto 1 do Conto erotico: Destruindo a mente e o casamento de uma Doutora Feminista - Parte 1


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Comentários


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eros29147 Comentou em 02/09/2021

Gostaria de ser devorado por essa doutora

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adimy Comentou em 01/09/2021

Não entendi do primeiro capítulo já passa pro terceiro cadê o segundo ???

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turinturambar Comentou em 31/08/2021

Gostei muito do texto, dos personagens de dos diálogos. Você escreve muito bem. Parabéns! Sinto falta da parte dois, poste ela para nós acompanharmos a história toda.

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rr28 Comentou em 31/08/2021

Tá faltando a parte 2

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rr28 Comentou em 31/08/2021

Tá faltando a parte 2! Rsrsrs. Li a 1. Vi a 3 e a 4 . Tá faltando a segunda parte. Rsrsrs

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rr28 Comentou em 31/08/2021

Tá faltando a parte 2! Rsrsrs. Li a 1. Vi a 3 e a 4 . Tá faltando a segunda parte. Rsrsrs

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jchita67 Comentou em 31/08/2021

O conto começou bem mas acho que vc esqueceu de postar a parte dois.

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Comentou em 31/08/2021

Ual que conto maravilhoso diferente,com uma linguagem técnica,acadêmica. Bem diferente dos contos normais que se preocupam apenas com a història,sexo e mais nada . Tudo bem que um conto erótico sem sexo,não é um conto eròrico ,apenas uma historinha. O seu é diferente pois trabalha os personagens desde o início e eles não vão logo para o sexo . Parabéns ,gostei muito . Quando sai a continuação ?

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Soninha88 Comentou em 31/08/2021

Mulher, já senti que vc vai sentir esse PAU GIGANTE dentro de vc! Estou já molhadinha imaginando os próximos contos! Sei muito bem o que é um desses, ja fui amante de um negão de 25cm de pica, e super grossão! Na xana parecia que estava tendo um filho, no rabo parecia um trem entrando no meu túnel! Eu ficava molinha depois de bem comida! No aguardo da continuação! Votado...bjs

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lucasemarcia Comentou em 31/08/2021

Que ousadia!!!! isso vai longe... estamos curiosos




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Ficha do conto

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debbrune1984

Nome do conto:
Destruindo a mente e o casamento de uma Doutora Feminista - Parte 1

Codigo do conto:
185313

Categoria:
Interrraciais

Data da Publicação:
31/08/2021

Quant.de Votos:
38

Quant.de Fotos:
1