Dessa vez foi totalmente sem querer, apesar de não ter sido em outras.
Pegava trem bem cedo para o trabalho todos os dias, inclusive sábado. Mas de segunda a sexta era sempre lotado. Antes de escolher um lugar perto da porta todos os dias, por meses acabei ficando somente onde cabia e dessa vez acabei indo parar perto da porta do lado que não abriria por mais algumas estações, apenas na próxima.
Eu parado de frente para a porta, mochila do lado, segurando uma jaqueta na outra mão, obviamente bem apertado.
Antes de chegar na próxima estação começou uma leve chuva e quando o trem chegou na estação as pessoas estavam acumuladas nas plataformas do meio por que nos primeiros vagões era descoberto.
Eis que quando o trem para, a porta a minha frente se abre e uma moça de uniforme de escola, até que bem magra, mas com curvas, calça legging azul e camiseta está em minha frente com cabelo molhado e cara de quem não poderia perder aquele trem.
As pessoas dos meus lados estavam de costas pra ela e não a viram, a porta apitou e ela fez menção de entrar empurrando, então por instinto empurrei o pessoal de trás pra ela caber e a porta se fechou atrás dela deixando ela bem de frente a mim e bem próxima.
Em questão de segundos, o pessoal da porta atrás começou a empurrar para entrar e percebi que haviam segurado a porta para entrar mais gente. Entrou tanto ao ponto de eu praticamente ser esmagado contra a garota.
Pedi desculpas, ela acenou com a cabeça e disse que não tinha problema e o trem partiu.
No que começou a andar, o balanço do trem e o calor da garota bem perfumada na minha frente começou a agir na minha cabeça de cima e de baixo.
Não tinha como me afastar, e por sinal, estávamos não só encostados de frente, estávamos realmente esmagados.
No que senti crescer de vez o desespero bateu. Achei que ela iria reclamar, olhei para baixo, como sou alto ela ficou bem menor que eu, ela olhou pra cima, eu apenas dei um sorriso amarelo como que pedindo desculpas, ela não reagiu de forma alguma, voltou a cabeça para frente, bem encostada no meu peito e eu não sabia oq fazer.
O trem parou por uns minutos, parecia uma eternidade, eu com o membro duro bem na altura da barriga dela, pensando no que fazer, ela de volta vira a cabeça para cima, com cara de sem graça, deu para ver que ela não conseguia respirar direito por estar fechada sobre meu peito e as vezes me olhava e desviava o olhar.
No que o trem voltou a andar, deu um solavanco e nós, junto com muita gente nos desequilibramos. Eu apoiei a mão com a jaqueta no vidro e ela acabou se escorando no meu braço. Após, não retiramos essa parte da posição, estava em um semi abraço nela.
Como meu polegar estava bem próximo dela, decidi tocar ela pelas costas apenas para ver se haveria alguma reação, e nada. Fiz um pouco de carinhos pra cima e para baixo e olhei pra ela, ela me olhou de volta dessa vez ela com uma cara de vergonha e voltou a disfarçar.
Resolvi passar a forçar em sua barriga aos poucos e aumentando a cadência.
Ela começou a ficar ofegante e foi na hora que tinha certeza de que ela gostou.
Passei a mão pelas costas dela e fui puxando mais ainda para perto de mim enquanto bombava já com força nela. O balanço do trem e o aperto fazia com que ninguém nos notasse. Ela me olhava mais vezes, a altura dela naquela posição não deixaria rolar um beijo, mas como queria, ruim de ser alto é isso. E com a mão da mochila fui subindo por sua coxa até chegar ao bumbum e passei a apertar.
Ela passou a me olhar fixo, mordendo os lábios, pousou a mão em meu peito e passou a apertar, deitou o rosto no outro lado do peito e sua respiração já fazia barulho, baixo, mas audível.
Tentei por a mão dentro da calça dela mas ela não deixou, mas deixou por dentro da camiseta e fui subindo. Tocando por cima do sutiã. Que delícia!!
Tentei por por debaixo do sutiã, novamente não deixou. Minhas pernas tremiam, ela toda tremia. Passou a morder minha camisa, fechou bem os olhos e eu sabia o que estava fazendo.
Quando abriu apenas falou ofegante:
"Meu Deus"
Que sensação maravilhosa.
Ela passou a respirar de volta com mais calma quando o trem avisou que estava chegando na estação onde eu desceria. Aliás, praticamente todos por ser uma conexão.
Quando abriram as portas, ela somente falou:
Tchau! Obrigada
E subiu as escadas correndo.
Depois nunca mais a vi.