Paulinho

Paulinho deixou a menina na entrada do edifício, manobrou o carro e saiu pela rua estreita e escura. Não chegou a dobrar na rua principal. Na esquina, foi fechado por duas motocicletas; o homem armado de pistola apontou a arma para a sua cabeça. “Perdeu, leke! Abre!” Foi arrancado do banco do motorista e jogado no banco de trás. O outro homem entrou com ele, empurrando sua cabeça contra o banco. Sentiu um cheiro forte. Apagou.

Acordou aos poucos. Sentiu-se enjoado. A cabeça, pesada. Onde estava?

Era um quarto escuro... viu luz por baixo da porta.. ouviu algum som, mas não conseguiu identificar do que se tratava. Frio... dor de cabeça... nesse momento, ele notou: estava amarrado. Tentou se soltar, mas não conseguiu. Gritou.. e a porta se abriu.

“Acordou, é, leke? Ele acordou, cara! Avisa o chefe”

Tentou se mexer de novo, soltar as mãos, mas estava preso. “Que porra é essa? Quem é você? Porra, me solta!” O homem entrou no quarto escuro e o colocou de pé, já o arrastando para a sala iluminada. A forte luz o ofuscou. Uma sala branca, totalmente branca. Encostado em uma das paredes, um sofá. No centro, uma mesa branca. Era só o que ele via. Ainda estava zonzo, só ficando de pé por causa do homem forte que o segurava pelo braço esquerdo. Ali, notou um segundo homem a sua direita.

Estava assustado demais para compreender o que estava acontecendo. O que era aquilo?

A porta se abriu... três homens entraram e ficaram de pé na frente do sofá: um homenzinho, no meio, um outro com uma câmera e um grandão loiro de casaco. O homem que estava na sua direita se adiantou e agarrou o braço que estava solto, arrastando-o para junto dos homens de pé. O homenzinho do meio se adiantou.

“Confirma que é o filho dele?”

“A identidade tá aqui... é ele mesmo.”

“Novinho.. rsrsrrsrsrsrs.... tem cara de criança.... rsrsrs”

“Acabou de tirar a carteira... oxi... faz dezenove amanhã!”

“E ninguém viu?”

“Não.. tava muito escuro.. foi rápido.. e limpo...”

“Muito bom!” E, pegando no queixo dele.. “Sabe por que você tá aqui?” Ele negou com a cabeça... estava assustado demais para conseguir articular qualquer palavra...

O homenzinho riu.. no que foi acompanhado pelos outros. E, se voltando para o homem da câmera: “Tá filmando? Ok!”

“Tira!”

Em resposta à ordem, os dois homens que o seguravam soltaram as cordas que prendiam os pulsos. Um deles puxou-lhe a camisa polo, arrancando-a pela cabeça. “Para, solta, porra! Solta!” O outro homem o segurava pela calça, atrás da bunda, mantendo-o levemente erguido e dificultando o seu movimento. Estava descalço, os pés amarrados, o que impedia movimentos maiores. “Cala a boca, muleque.. pra não apanhar!”

Duas cordas estavam penduradas do teto. Seus punhos foram amarrados ali, de forma que os braços ficaram abertos, em cruz.

Agora, a consciência já tinha retornado totalmente.

Sentiu que uma mordaça cobria sua boca. “Porra, melhor assim... esse muleque berra mais que cabrito.. srrss.. tava me enchendo o saco...”

O homem forte da esquerda soltou seus pés, desabotoou a calça do prisioneiro e a abaixou rapidamente, junto com a cueca. Ele tentou impedir, mas o homem forte da direita o segurou pela cintura, impedindo-o de mover-se. Suas calças foram arrancadas.. e ele estava totalmente nu.

“Lekinho de merda.. rsrsr... parece o pai.. magro, branquelo... e olha o pintinho dele.. “ “É, mas a bundinha é redondinha...” ”Delícia, cara.. será que é virgem?” E, falando isso, apertou a bunda. Com força. E deu uma palmada forte com a outra mão. Paulo gemeu.. de dor, de medo. O homenzinho chegou bem perto.. ele sentia o hálito na nuca. “Vamo te fudê.. rsrs.. e você vai adorar.. rsrsrrsr” E, falando isso, apertou de novo a bunda, mas pressionou a mão sobre o cu, o dedo médio forçando a entrada.

Paulo sentiu a dor e fugiu do dedo. “Calma, leke.. vc ainda vai curtir.. rsrsr” E o abraçou pelas costas, beijando sua nuca.

O homenzinho se voltou para o grandão loiro de casaco, que, até então, estava sentado no sofá: “Vem! É teu”

O Grandão loiro retirou o casaco... a camisa.. os sapatos.. calmamente... sabia que estava sendo observado pelos outros. Era um homem forte, claro, cabelo cortado curto, à máquina. Tirou a calça, ficando de boxers. Gostou da sensação de ser observado nesse momento... ele sabia ser o centro das atenções. Enfiou a mão dentro da cueca e coçou as bolas e o pau. Cheirou os dedos e avançou para o prisioneiro. Todos se afastaram.

“Você já fudeu alguma vez? Pela tua carinha, aposto que não... aposto que esse teu pintinho nunca entrou em um buraco... srsrrs” falava e apertava os mamilos de Paulo... torcendo... “Aposto que se acaba na punheta... todo dia, depois da faculdade.. aposto que aquela loirinha ainda não foi comida...”

Paulo choramingava de dor, de medo.. os mamilos doíam.. a bunda doía. Doeu mais quando o Grandão agarrou seu saco. Para, porra, para.. doi, porra, porra. Doeu mais ainda quando ele pegou o pinto, murcho, escondido, e o apertou na sua mão, puxando a pelezinha pra trás... “Quer gozar na minha mão, seu viadinho? Quer? Tá ficando de pintinho duro, é, seu viadinho?” E deu a volta em torno de seu prisioneiro. Paulo sentia um medo absurdo... uma dor forte, que não conseguia localizar... e uma sensação estranha, quando o Grandão abriu suas pernas e se colocou atrás dele. Doi, doi... porra, isso doi... o dedo do grandão forçava seu cuzinho.. abria suas pregas, enquanto o outro braço o retinha preso. A dor, o medo.. foram fortes.. e o mijo escorreu pela sua perna... “Puta, seu viado.. me mijando!!!” E uma palmada forte soou na sala toda.. Paulo chorava forte. “Leva ele pra mesa!”

Os homens fortes da direita e da esquerda soltaram-no das cordas que pendiam do teto e o arrastaram para a mesa branca no centro da sala. Paulo ainda esboçava alguma reação, mas cada vez mais fraca. Foi colocado de costas para baixo, com os braços amarrados abertos. As pernas ficaram soltas para fora da mesa e a bunda apoiada no limite do tampo.

O Grandão aproximou-se novamente. E o homenzinho também, ficando colado ao seu rosto... “Filma bem o rosto dele.. quero que grave cada expressão desse rosto...”

O Grandão recomeçou seu trabalho... desta vez, de forma cuidadosa e meticulosa. Virou a cabeça de Paulo para o lado voltado para si. Dessa vez, Paulo notou o caralho imenso dentro da cueca... rígido e apontando pra cima. “Tá gostando, né?” E enfiou a lingua na orelha do prisioneiro... que gemeu... Enquanto mantinha o corpo pequeno do jovem preso por seu braço, segurava a cabeça e expunha seu pescoço, mordendo-o, lambendo... Paulo tentava se mover, mas era inútil... o peso do Grandão o impedia. Seu rosto se contorcia a cada mordida, movido por uma dor imensa que provinha das entranhas.

Seus olhos se fecharam quando o Grandão mordeu seus mamilos, que já estavam doídos e machucados... Sentia os dentes marcando sua pele, a língua o fazia tremer... levantou as pernas que, pendidas, começavam a incomodá-lo, apoiando os tornozelos na borda do tampo da mesa.

O Grandão passou a língua por seu suvaco. Sentia nitidamente a saliva fazendo colar os seus poucos pelinhos dali. Não aguentou e soltou um grito...

“Pegou isso? Pegou a expressão dele?”

Paulo não conseguiu segurar um gemido mais alto no momento em que sentiu a mordida na sua barriga, a lingua entrando no seu umbigo. E começou a tremer no momento em que sentiu que o Grandão se punha entre suas pernas.

A sensação foi muito forte, demais... ele viu que era o dedo que rasgava seu cuzinho ainda virgem... coberto de gel lubrificante... sentiu suas entranhas serem abertas.. um dedo, dois... Seu rosto se contraía.. gemia forte... Ele levantou a cabeça a tempo de ver o caralho do Grandão loiro. Uma verga gigantesca, rígida, empinada... “o martelo de Thor!” Foi o que o homenzinho exclamou ao seu lado... E ele sentiu cada milímetro daquele caralho entrando em si. Suas pregas irem ao limite da elasticidade... e se romperem... e aquele volume ocupar seu cuzinho... Porra, doi, doi, porra.... para, porra! Gritava, mesmo com a mordaça. Doía muito. Chorava, tremia. O Grandão movia-se devagar... depois, mudou o ritmo, acelerando o coito.

A mão do Grandão empunhou o seu pinto. Enquanto o comia, punhetava... O rosto de Paulo traduzias as sensações daquele instante. Faltava-lhe fôlego; o ar era pouco; uma dor imensa, profunda, subia-lhe das bolas... seu corpo todo tremia... o centro do mundo estava ali, entre as pernas.

Sentiu o espasmo do Grandão... uma estocada funda, seguida de um gemido seco. Quase no mesmo momento, a dor foi gigantesca... e um jorro de sêmen saiu de seu pinto.

Paulo chorava.. muito... seu corpo todo doía... sua respiração estava completamente alterada, seus batimentos, em um ritmo alucinado...

“Filmou? Gravou tudo? Pegou o rosto dele?”

O Grandão tirou o caralho ainda intumescido com cuidado... Junto ao cuzinho de Paulo, merda, sangue, sêmen... na sua barriga, seu próprio esperma... O homenzinho cantarolava.. “Num suspiro aliviado, ela se virou de lado e tentou até dormir...” Paulo tentava se virar de lado.. suspirar..

Apagou novamente quando lhe colocaram algo sobre o nariz.

Acordou em um quarto.. seu quarto, em casa...

O corpo doía.. as pernas, os braços... passou a mao nos mamilos.. e eles estavam ainda inchados.. olhou, levantando o pijama, a barriga.. uma marca de dentes era clara ali... tentou se sentar.. e sentiu o cu arder. Ficou meio de lado, enquanto observava as marcas nas coxas. Olhou-se no espelho... o pescoço tinha manchas roxas e uma das orelhas estava com um pequeno corte.

Levantou-se com cuidado. Sobre a escrivaninha, um embrulho para presente. Abriu: um DVD. Colocou-o no aparelho e viu que um cartão tinha caído no chão. Seu rosto aparecia na tela... contorcendo-se, abrindo e fechando os olhos, expressões fortes.. choro, dor, lágrima... e gozo! Um gozo enorme! Gigantesco!

Abriu um sorriso enquanto lia a mensagem... No cartão, com a letra do pai... Nesse teu dia tão especial, um presente do pai que tanto te ama. A assinatura do pai estava manchada por uma lágrima.


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Comentários


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titoprocura Comentou em 11/11/2021

Li o tempo todo pensando em ENGRAÇADINHA e Toda Nudez Será Castigada... Mais Rodriguiano impossível... Adorei!!!... Votado!

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morsolix Comentou em 08/11/2021

O pai mandou fazer isto? Dá entender.Bom demais Adorei.Votadissimo e outros aprendam: é assim que se cria um conto com um final impactante




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico pedrotxt

Nome do conto:
Paulinho

Codigo do conto:
189586

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
07/11/2021

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