Ja contei para vocês descobri a minha bissexualidade com o meu sogro. Aquela delícia de encontro no meio do mato no dia em que nos conhecemos.
A partir desse dia, não vou negar, andava confuso. Dividido entre o prazer e a culpa! O prazer de ter descoberto parte que me fazia feliz, que por preconceito ou outra coisa nunca teria experimentado e a culpa, não só de ter feito sexo com alguém que não a Tânia, mas sobretudo por essa pessoa ter sido nada mais nada menos que seu pai. Além disso, também me sentia culpado, talvez mais até, por não lhe contar a minha descoberta. Lembram-se das palavras do pai dela: "O sexo é natural e por si não representa traição!
Traição és tu mentires para alguém que ama." Essas palavras ecoavam na minha cabeça de forma repitida.
A pressão era tanta, que inevitavelmente ela foi desconfiando que algo não estava bem. Eu não conseguia parar de pensar no que tinha feito, principalmente quando fazia sexo com ela.
Um dia ela disse: tu traiste me? Eu sinto! Tu já não gostas de mim!
Eu paralisei! A minha vontade era dizer tudo naquele momento!
Acabar com o tormento e explicar lhe que nunca deixei de a amar. Mas não podia!
Não contar que tudo aquilo veio do envolvimento que tive com seu pai!
-muito bem! Eu vou dizer para VC a verdade!
Contei tudo! A descoberta, o que fiz e o prazer que me deu e a culpa que senti, apenas não contei uma coisa! A pessoa com quem eu tinha feito!
Apesar da insistência dela, consegui inventar uma personagem fictícia, um rapaz lá do ginásio e um encontro no balneário.
A Tânia sempre foi compreensiva, bem mais do que eu!
Então disse-me: sabes qual é a única coisa que me deixa triste?
Eu engoli em seco! Não queria ver a minha amada triste!
-É o facto de não teres confiado em mim e me contares logo! Eu amo-te e isso não mudou! Tu descobriste algo que te faz feliz, então isso faz me feliz também, não tinhas que esconder!
Fiquei sem palavras, abracei-lhe e fizemos um amor louco, daquele que há muito não fazíamos.
Os dias foram passando e o nosso aniversário de namoro estava próximo.
Um ano de namoro com a mulher mais excepcional de sempre.
E na véspera do nosso aniversário ela disse:
Amor, tenho algo para falar contigo. Queria fazer surpresa, mas não acho que fosse boa ideia sem antes conversarmos.
-Claro amor! Diz!
-bem, lembraste do Jorge, lá do meu trabalho?
-aquele senhor de bigode, que costuma te oferecer vegetais da horta dele?
-esse mesmo! Bem, eu nunca te disse, mas ele é gay. Há muito tempo que ele me contou, mas pediu me segredo.
Agora que você descobriu esse lado eu pensei que pudesse ser divertido convidar alguém a passar a noite connosco, mas há um problema...
Qual?
A idade do Jorge! Não é um jovem como o que experimentaste no ginásio e talvez não gostes.
Nesse momento o meu coração parou. Lembrei me do seu pai, que tinha praticamente a mesma idade e disse:
Amor, obrigado pelo presente, aceito o com todo o gosto.
Seu texto é curto e bom, sua escrita merece votos com certeza
Por favor, comentem é importante para continuar a desenvolver a minha escrita e tornar meus textos o melhor possível