O motorista e eu

Era por volta de 18:30h daquela última sexta feira de maio, quente como o inferno. Caminhava em direção à parada de ônibus, perguntando se realmente teria coragem de encarar aquele transporte abarrotado e imundo por quase duas horas até chegar em casa. Depois de uma semana inteira de provas da faculdade, meu corpo implorava por descanso e conforto. Por fim, decidi de última hora abrir uma exceção e pedir um uber.

Devido ao trânsito mais pesado, demorou cerca de meia hora para chegar. Logo ao adentrar o carro, entrei ao lado do motorista e liguei o ar condicionado mais forte, suspirando de alívio e praticamente deslizando minhas costas sobre a poltrona.

Percebi de relance um sorrisinho discreto e em seguida o engatar brusco da marcha, direcionando o carro para a fila quilométrica de veículos esperando para saírem do campus.

- Calor horrível hoje, não é?
- Com certeza.... - concordei, esfregando os olhos e bocejando - Agora é tomar aquela ducha e cair na cama.
- Não sei como vocês estudantes aguentam ficar de jeans o dia todo. Troco minha bermuda por nada.

Desviei meu olhar por alguns segundos para a bermuda alaranjada cafona com estampa de coqueiro, praticamente uma cueca samba canção. Subi pela camisa preta básica até encarar seu rosto com mais detalhes. Um tiozão por volta de seus cinquenta anos com os primeiros indícios de uma possível calvície.

- Gostou? - exprimiu mais uma vez aquele risinho.

- Uma estampa lisa lhe cairia melhor.

- Anotado. Tudo para agradar as minhas clientes. Se me permite uma observação, sugiro cuidado com o ar condicionado muito forte, a senhorita está a blusa praticamente encharcada.

- Melhor assim?

Em um puro impulso irracional, talvez impaciente pelo calor, levantei minha camisa para ele, deixando meu sutiã à mostra.

Como esperado, o motorista me encarou, atônito, totalmente pego de surpresa. Os dez segundos mais longos que já vi. A fila de carros estava tão congestionada que nem andou.

- Me desculpa. - me toquei da merda que havia feito e abaixei a camisa - Esse calor embaralha nossos neurônios - engatei uma piadinha para disfarçar minha vergonha.

- Neurônios embaralhados ou não, esse é um dos pares de peitos mais bonitos que já vi.

- Obrigada - foi tudo o que pude responder.

Mais dez segundos de silêncio.

- Te dou dois reais de desconto na corrida se abaixar o sutiã pra mim.

Olhei para ele e agora quem estava em choque era eu. Como ele lança uma assim, na maior cara de pau?

- Tá maluco? - resmunguei.

- Desculpa, fiquei louco. Por favor, esquece o que eu disse, não vou falar mais nada... e não me avalie mal, estou precisando muito dessa renda.

Ao mesmo tempo em que me sentia embaraçada, era invadida por uma estranha onda de adrenalina. Estava gostando daquela cena inusitada, da surpresa do final da semana, de me sentir desejada mesmo que fosse por um estranho aleatório. Um lado meu queria pagar para ver.

- Seu carro tem insulfim?

- Sim, por quê?

Quase ri da expressão que ele fez ao me ver levantando a camisa e em seguida o sutiã, deixando meus peitos saltarem completamente à mostra. Estava aliviada em sentir o ar condicionado agora diretamente na pele.

Sem nem pensar duas vezes, ele voou a mão direita nos meus peitos, com fome de apertar. Não protestei, nem raciocinava mais e estava adorando aquele caldeirão de sensações em brincar com o perigo.

- Vira nessa próxima à direita, vai dar em um estacionamento.

- Tem certeza?

- Sim.

O motorista obedeceu e desviou da fila virando à direita, poucos segundos depois parando o carro em um estacionamento deserto, rodeado por árvores. Mal paramos e ele se inclinou sobre mim, um mão nos meus peitos e outra desabotoando minha calça, a respiração encurtada e acelerada. Há quanto tempo ele não fodia alguém?

- Eu sabia que, apesar de ter focinho de santa, você era uma safada. - sussurou perto do meu ouvido, a voz embargada de tesão.

- Em outras condições eu não te daria a mínima chance, então aproveita, velho - sorri.

- Como todo velho, sou paciente rs e se essa é minha única chance, então prometo não ter pressa...

O velho caiu de boca em um dos meus seios e começou a chupar gostoso enquanto os dedos de uma das mãos massageavam minha buceta ridiculamente molhada. Dois dedos entraram e começaram um vai e vem delicioso.

- Aaaaai caraaalho.... você tá carente, né velho? Aposto que não fode faz tempo. Seu filho da puta...

- Sua putinha, agora que você tá aqui, pode gritar que ninguém vai perceber. Xinga seu velho, vai, minha putinha! Xinga! Sua puta!

Uma chuva violenta começou a respingar no vidro do carro, aliviando ainda mais o calor abafando nossos gritos. Gemi como uma cadela, doida de prazer, adorando aquela sujeira toda.

- Vamos pro banco de trás, cachorra. Agora você vai mamar o meu pau.

Fomos para o banco de trás, a essa altura estava apenas de calcinha e sutiã. Ele sentou no banco e colocou o pau pra fora, ainda de bermuda. Demorei um tempo, caralho que pau lindo. Estava só esperando por mim.

Aquele velho merecia um boquete gostoso. Comecei massageando a cabecinha com a boca, sem pressa, e fui abocanhando aos poucos. Minha boca quase coçava de tanto estar gostando, apoiei meus braços nas pernas deles e chupei forte. Ele adorava ficar me chamando de puta. E eu adorava isso.

- Isso.... aaaaa.... putinha... mama no seu velho.... gostosa! - alternava entre dar tapas fortes na minha bunda e acariciar meus cabelos.

Depois de um longo tempo mamando no velho, tirei minha boca e me preparei para sentar. Tirei minha calcinha e fui me posicionando com jeito. Ele pegou na minha buceta e sorriu quando confirmou que ela continuava molhada. Fiquei feliz porque era um sinal de que ele se importava. Fui entrando aos poucos.

- Que pau gostoso da porra você tem...

- Você vai poder foder nele quantas vezes você quiser, minha putinha - aproximou minha cabeça para sussurrar no meu ouvido.

Soltei um gemido quando entrou todo. Caralho, que pau grande.

Para minha surpresa, ele me abraçou e selou os lábios nos meus em um beijo de língua gostoso e demorado. Tínhamos perdido completamente a noção do tempo, mas isso não importava mais. A sede de sexo e a voracidade clamavam mais alto.

Era insano como eu sentava apaixonada naquele pau, como se fosse esfolar minha buceta, naquela noite quente mas chuvosa de sexta feira. Ambos arfantes e encharcados de suor.

- Senta, minha cadelinha gostosa...aaaaai que delícia... isso, senta...! Aaaaaaaa...!!!

Ele deu três bombadas mais fortes e jogou a cabeça para trás, exausto. No exato momento em que parei um pouco para descansar, ainda montada no pau, senti um líquido querendo escorrer da buceta.

- Você gozou dentro??? - levantei e sentei do lado dele, o banco agora sujo de esperma - Tá maluco? Assim eu vou engravidar!

- Minha querida, eu fiz vasectomia - sorriu de orelha a orelha, adorando ver minha cara de desesperada - Tem nem risco, o doutor foi dos bons. Quantas já sentaram aqui e não aconteceu nada...

- Seu velho safado - dei um tapinha no braço

- Vem cá, me dá outro beijo.

Nem precisei me mexer, ele veio na minha direção e trocamos outro beijo longo e profundo, a porra continuando a escorrer da minha buceta. Após descolarmos os lábios, ele me trouxe em sua direção e me envolveu cuidadosamente em um abraço caloroso, repousando minha cabeça sobre seu peito.

- Tem certeza de que essa é minha primeira e única chance? - perguntou, antes de acariciar meu couro cabeludo.

A resposta estava clara para nós dois. As semanas se sucederam com nossos encontros regulares de sexta feira, desenrolando-se ora no carro, ora no motel, ora na casa dele, ora em outros estacionamentos aleatórios. Através dele conheci seus colegas Alexandre, Marcos, Dylan...todos curiosos comigo e eu estava adorando aquela atenção toda e os descontos nas corridas. Logo fiquei conhecida entre os motoristas e mais rodada que o pneu deles rs. Já nem lembro a última vez em que peguei ônibus. Mas claro, a prioridade sempre será do meu velho de bermuda cafona, o primeiro que me apresentou para este novo mundo.



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Comentários


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olavandre53 Comentou em 08/01/2022

Bom demais, minha linda. Parabéns! Bjs

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lucasemarcia Comentou em 07/01/2022

Sensacional! Um conto cheio de tesão e bom humor! Parabéns, adoramos

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cajueiro Comentou em 03/01/2022

Q tesào ...

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bayoux Comentou em 30/12/2021

Belo continho, safado e terno na medida, fórmula de credibilidade.

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ksn57 Comentou em 29/12/2021

Votado - Com cada Putinha, que me valha Deus. Um dia ainda me vou fazer de Uber...

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diegofpolis Comentou em 29/12/2021

Dá até vontade de fazer Uber... kkkk

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charmer Comentou em 29/12/2021

Que delicia de conto.... me deu muita vontade de virar motorista de uber...

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Soninha88 Comentou em 28/12/2021

Você foi uma verdadeira putinha dando pro coroa, isso é a melhor coisa que tem, dar pra um estranho na rua! Votado...bjs




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192287 - Aquele quarto - Categoria: Traição/Corno - Votos: 9

Ficha do conto

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caminhosdosol

Nome do conto:
O motorista e eu

Codigo do conto:
192285

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
28/12/2021

Quant.de Votos:
25

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