Estaciono o carro na única vaga que custei a encontrar. A rua estava muito movimentada e a concorrência por um espaço para o veículo parecia uma disputa no estacionamento do shopping Center Norte em pleno natal. Mas era apenas uma noite normal de sábado, que eu buscava uma diversão casual. Sem pretensão que fosse algo muito bom. Só precisava me aliviar devido toda a tensão dos últimos dias estressantes do trabalho.
Olho para o painel digital do carro a fim de saber o horário. Aumento o volume da música. Flutua de Johnny Hokker está tocando. Dou uma leve risada de canto de boca malicioso.
“Codinome O”, era como estava em seu perfil. Ao iniciar a conversa sempre me apresento, mas desta vez não estava muito afim de algo com tanta troca de informações pessoais e também não de meu nome real. Uma forma de segurança. Escolhi o nome de meu Primo, sem nenhum tipo de pensamento sexual em relação a ele, só acho o nome bonito. Rafael, esse era meu personagem.
O codinome O, era bem interessante ao meu julgamento, superficialmente, pelas fotos. Atendeu perfeitamente aos pré-requisitos mínimos: esforço de conversar sem afobação, sem envio de nudez explícita, educação e cuidado com corpo. Se intitulava Homem Sis . 32 anos, 1,76 m, 82kg e moreno.
Do outro lado, tinha eu. Solteiro, a mais de dois anos. Não sou assumido para família. Tenho atração por mulheres e por homens, porém com homens é mais intenso. Tenho 29 anos, 1,78 m, 80 Kg, moreno, olhos castanhos claros. Algumas pessoas dizem que parece um pouco com Caio Castro, mesmo não acreditando muito. Gosto bastante de me cuidar, mas não sou nenhum modelo trincado. Digamos que me considero esforçado. Sou extremamente discreto e másculo. Posso passar perfeitamente como hétero. Acredito que “Codinome O” e eu tínhamos o mesmo perfil, porém tenho bastante pelos no peito, diferentemente dele.
Pego o aparelho celular que está entre minhas pernas, desligo o GPS. Entro no aplicativo amarelo. Tenho um pouco de dificuldade em encontrar a conversa. Por fim encontro a foto do perfil correto. Confirmo o horário marcado no histórico da conversa. Informo que já havia chego.
–Vou te liberar. 187 A.
-Blz. Cara.
Me direcionei até a portaria que fica a poucos metros do meu carro. Fiquei com receio do que responderia, caso me questionasse o nome de quem morava no apartamento. Imagina só eu falar que iria no “Codinome O”. Seria muito constrangedor.
O porteiro pergunta meu nome. Finjo não ouvir para dar tempo de lembrar o papel que interpreto hoje. Mas conseguir ser bem ágil.
– Rafael, desculpe, não tinha entendido.
Estou no hall do andar. Em frente da porta aguardando o anfitrião. Nervosismo nessa hora já começa a bater. Confesso que considero que já estou acostumado com essa dinâmica. Porém hoje estava com uma pitada de mistério, isso me deixa um pouco excitado. Excitado de uma ótima forma.
“O” abre a porta. Está arrumado. Camisa preta aberta até o meio do peito. Calça Jeans, ala cantor de sertanejo universitário. De chinelo Havaianas, com tiras azuis, tipo de pedreiro. Achei muito engraçado e sexy ao mesmo tempo. Não chegamos a conversar sobre profissão, mas morando naquele apartamento em Moema, certamente não era pedreiro. Talvez um arquiteto ou engenheiro. Com sorriso que exala confiança, ele me convida para entrar.
-Nossa você realmente é pontual, Rafael. – Dou um sorriso malicioso de canto de boca. E olho meio tímido analisando o ambiente. Tentando me sentir bem confortável.
-Sim, gosto de seguir horário. Sou um pouco metódico com isso. – Agora mais à vontade dou um sorriso menos nervoso e encaro seu olhar.
Ele me indica o sofá vermelho, grande, na sala para sentarmos. Um ambiente agradável e arrumado. Bem arejado com algumas plantas.
-Rafael, já sei algumas coisas de você. Pontual feito um Lorde, um pouco tímido e bonito. Corpo fiel a imagem que mandou no app. Sabe conversar. Mas agora gostaria de saber só uma coisa.
“Codinome O” aproxima sua mão bem lentamente e coloca na minha perna direita, apertando-a de uma forma muito insinuante. E continua.
-Gostaria de beber alguma coisa? Água, vinho ou cerveja? Eu vou tomar um vinho, mas como sei que é muito difícil quem gosta de vinho tinto, não vou forçá-lo a tomar.
-Estamos na mesma vibe então. Vou de vinho também, mas pode pegar um pouco d'água também? – Não quero ficar muito bêbado, gosto de estar no controle da situação.
Ele levanta. De uma forma muito máscula. Seu corpo estava extremamente marcado naquela roupa, assim como ele disse sobre mim, suas fotos também eram realmente muito fiéis. Que corpo sensacional. Minha calça começa a incomodar com o volume que fica expressivo por dentro de minha cueca. Já estava latejando de tesão sem nem mesmo um beijo. A ereção apareceu apenas com o toque malicioso na perna e a análise de seu corpo com roupa.
“O” retorna com as taças em uma mão e minha água na outra. Vai até um anexo ao lado da Sala, entre a varanda, pega uma garrafa de vinho. Abre e nos serve. Aparentemente tem hábito de fazer isso, pois executou todo ritual com muita naturalidade. Praticamente uma dança. Dança que me deixou ainda mais à flor da pele.
Já estou no terceiro gole consecutivo d'água, quando ele se aproxima novamente, se senta ao meu lado e retorna com a mão em minha perna. Meu pau já estava todo babado. Aquilo estava gerando uma expectativa imensa. Para controlar meu tesão, naquele momento, precisava conversar. Então puxei um assunto.
-Bom. Já eu não sei tantas coisas sobre você. – Dou uma pausa para meu primeiro gole de vinho. Que desce de uma forma absurdamente apropriada. – Qual seu nome? Pois tenho certeza que não seja “Codinome O”. – Ambos rimos com a piada.
-Sou Orlando. – Ele estende a mão direita para me cumprimentar, ainda mantendo a outra em minha perna. – Prazer. – Apertamos as mãos.
De mão ainda dadas em cumprimento, coloco minha mão esquerda em volta de seu pescoço. Aproximando minha cabeça em direção a sua. Na iminência dos toques dos lábios, desvio minha cabeça até seu ouvido. Sussurro, como se fosse um segredo.
-Você é bem cheiroso, heim? – Seu corpo estremece, seus pelos morenos da nuca se eriçaram. Sinal nítido de tesão. Tenho que o deixar com o mesmo nível de tesão que estou.
Orlando, Vulgo, “Codinome O”, copia meus movimentos. Jogada baixa, usando minhas artes contra mim. Rio de canto de boca e de olhos fechados. Uma voz rouca, devido ao volume baixo que sai de sua boca, diz.
-Dedicado a você. Senhor surpresa. – Acredito que ele tenha dito isso por não esperar minha última movimentação.
Ambos retornamos às nossas posições. Resolvemos conversar durante um tempo. Não chego a dar meu nome verdadeiro, afinal também não tenho garantia nenhuma que ele tenha dado o dele. Mas isso também deixa o contexto ainda mais excitante.
Conversa vai, conversa vem. Já estamos na segunda garrafa. Muito mais entrosados e mais próximos fisicamente. Começando a dar mais risadas de pitadas velhas e de situações do cotidiano. Quando Orlando sugere a abertura de mais um vinho.
-Eae o que acha, toma mais uma garrafa? – Nós já estávamos bem alcoolizados, mas na medida certa.
-Melhor não, estou dirigindo e o pior de tudo é que deixei o carro estacionado em uma vaga bem difícil de tirar, ainda mais depois de algumas garrafas de vinho na cabeça. Mas aceito mais um pouco d'água para diluir um pouco.
-Não precisa se preocupar em ir embora, pode dormir aqui. – Mais um sorriso malicioso. - Minha cama é bem grande, cabe tranquilamente nós dois. Só não te ofereço o sofá porque é falta de educação deixar a visita desconfortável.
-Nossa como você é solícito. Muito obrigado. Mas tenho que voltar para casa. – Penso em uma desculpa, pois não gosto de dormir com ninguém. Solto a primeira que vem em minha cabeça. - Amanhã tenho que acordar em casa por conta de um remédio que tomo assim que acordo.
-Poxa, que pena. – Faz uma cara de decepcionado, mas aparentemente acreditou.
Ele se levanta. Aprecio novamente aquele corpo. Aquela bumba na medida perfeita. Já estava na hora de agilizar aquela situação. Me tesão aumento ainda mais com o vinho. Geralmente essa bebida me deixa mais estimulado em relação ao apetite sexual. Quando ele entra no corredor para chegar na cozinha, também me levanto e o sigo sem que ele perceba. Tiro o cinto e desabotoou a calça.
Ao entrar na cozinha, me deparo com Orlando na pia de costas para mim. A ansiedade o tesão me deixa agir como um animal prestes a atacar sua presa. Abraço por traz. Esfregando minha rola coberta ainda com a cueca em sua bumba maravilhosa. Beijo cangote e subo através do pescoço até sua orelha direita.
-Você realmente é surpreendente. Da uma briga boa entre nós dois. – Ele me incentiva rebolando de uma forma bem lenta e sensual.
Ele se vira e damos o primeiro beijo, que se prolongou durante vários minutos intensos. Aquele beijo que encaixa. Aquele encaixe que raramente se encontra. O tesão percorre nosso corpo e o suor começa a precipitar. Ambos estávamos com calor, porém não havia pressa. O beijo ainda rolava, porém, variando entre lento e forte ao mesmo tempo. Nossas línguas se movimentavam no balanço correto. Dança naturalmente assimilada.
Orlando se afasta e tira o fôlego. Me dá um selinho e diz.
-Caralho! Que coisa. – Com sorriso safado no rosto.
-Puta que pariu. Perigoso você, sabia? – Ainda estou meio hipnotizado com o beijo.
-Acho melhor irmos para outro cômodo, certo? – Ambos soltamos uma risada maliciosa.
Orlando vai na frente. Mas dessa vez faz uma pausa no meio do caminho, no pequeno corredor entre a cozinha e sala. Sensualizando, desce a camisa e desabotoa a calça de jeans e mostra a marca de diferença de tonalidade de bumba. Dá para perceber que está sem cueca. O que me deixa ainda mais doido de tesão. Aquele homem, másculo, sedutor na minha frente fazendo essa cena digna de um filme erótico? Me tirou na mesma hora do transe do beijo e atiçou novamente. Quero esse corpo, senti minhas bolas retraírem de tesão.
Vou em sua direção. O encosto na parede, repetindo a ação da cozinha. Abraço e me esfrego apertando bem forte. Raspando minha barba no seu cangote e sentindo aquele cheiro de seu perfume que se mistura com o odor de sexo que exala no ar. Tirando apenas um dos braços do forte abraço, entre lambidas e beijos no pescoço. Orlando se retorcer de prazer, se mantendo na mesma posição, vira o rosto para me dar um beijo. Posição desconfortável para ele, mas não se importava. Estávamos num tesão absurdo.
Desço minha mão em direção a sua rola. Que tesão, ela estava completamente melecada de baba. Puro suco do tesão em essência. Aperto com firmeza aquela rola e a punheto. Levo a mesma mão até sua boca e Orlando a lamber. Aquilo provoca nele uma tremedeira. Mantenho minha mão ainda em sua boca e desço a outra até minha cueca. Retiro meu companheiro e abaixo um pouco a calça. Pincelo minha rola e sua bunda. Gemo de prazer e a tentação de fazer a penetração de deixa louco. Mas não é o momento ainda.
Mantenho ele naquela posição. Desço entre lambidas e beijos suas costas por completo. Lentamente, lambendo e apreciando aquele corpo suado que trepida de prazer. Chego em sua bunda. Com cada uma das mãos, as posicionou em suas bandas e as separou. Tenho a visão de cú piscando. Retraindo e contraindo. Cuspo. Dou mais uma pincelada na portinha. Dou uma pequena mordida em ambas as bandas e começo a esfregar meu nariz, lábios e barba na porta de seu cú. Faço isso bem lentamente, pouco a pouco. E em mais alguns instantes meto a língua naquela pele morena e enrugada. Estava limpinho, sinal que se preparou para aquilo. Que tesão de homem.
Ficamos nessa posição por alguns minutos. Seu corpo se alternava em relaxamento e tensão. Ele pegou minha cabeça e apertou de encontro a sua bunda. Tive vários momentos de sensação de que me faltava o ar. Mas essa era uma sensação que potencializava ainda mais nossos atos.
Com uma das mãos, peço, com toques leves, que afaste um pouco a perna. Pego sua rola, que escorria aquele leve fio de baba, envergo um pouco para trás, com cuidado para não o machucar, e coloco em minha boca. Meu corpo se enrijece. Consigo escutar seu gemido de prazer ao chupa-lo. Sua rola que estava um pouco mole, já está rígida. Feito pedra. Novamente. Feito pedra. Com a boca subo em direção a suas bolas e as lambo, ao mesmo tempo que faço a movimentação de punheta para mim e para ele. Subo novamente para seu anus, meto a língua por mais alguns segundos e paro.
Subo novamente para seu pescoço e logo em seguida para sua orelha e digo.
-Que tesão. Puta que pariu. – O Palavrão é a melhor forma que encontro para expressar minha sensação. –Está me deixando louco com esse Rabo de macho safado. Rebola mais um pouco para mim, vai?
Atendendo imediatamente ao meu pedido. Orlando começa a rebolar. Aquela bunda roçava na minha rola. Cada vez mais dura, preste a estourar. Pego ela e começo a pincelar naquela bunda. Coloco bem na portinha, forço aos poucos, mas não entro. Da forma que estava lubrificada de saliva, não precisava nem de KW.
-Vamos para algum lugar mais confortável? – Diz ele.
No quarto. A meia luz. Janela aberta, porém, não há nenhum prédio à nossa frente. Ele retira suas calças por completo dessa vez, olhando fixamente para mim. Fico hipnotizado apreciando a beleza de seu corpo nu. Liso, sem nenhuma tatuagem. Apenas uma pinta grande, agora mais notória no canto esquerdo da banda da bunda direita. Sua perna não era musculosa, mas definida. Seu tórax é forte e braços também.
-E você? Vai ficar de roupa assim, mesmo? É daqueles que tem fetiche de transar de roupa? - Ele me pergunta ironicamente.
Rapidamente tirou minhas calças e a camiseta. Mas retorno a cueca para o lugar. Coma a rola marcando absurdamente. Isso faz parte de meu show. Dou um sorriso de canto de boca. Vou em direção à sua direção. Ao me ficar de frente para ele e de costas para a cama, ele me empurra para cama. Permaneço ali deitado com os joelhos dobrados e pé para o chão. Coloca seu corpo em cima do meu, encosta sua rola em cima da minha e começa a esfregar. Ficamos nos beijando e nos esfregando assim durante alguns minutos.
Orlando senta em minhas coxas e começa a beijar meu pescoço. Descendo até chegar em minha cueca, que ainda continua no mesmo lugar. Entre mordiscadas e cafungadas em minha rola por cima do tecido. Tira a ponta da cabeça e dá uma pequena lambida. Isso me deixa louco, gemia alto, meu corpo se estremece e posso sentir minha bola contraírem de tesão. Ele percebe e dá uma risada de satisfação, percebendo meu prazer.
Tira minha cueca com as duas mãos. Vai de encontro com a boca até a lateral da virilha. Olha para cima para verificar minha reação. De boca aberta e respiração ofegante o encarava com olhar fixo. Fico na expectativa daqueles lábios e bocas diante de minha rola. Começa então a lamber minhas bolas bem lentamente. O vento que vem da janela aberta, me dá uma sensação gostosa de gelo na virilha. E no momento em que estava extremamente relaxado com o ato, ele abocanha minha glande e roça sua babar ao voltar. E repete a sequência algumas vezes até que posso sentir sua garganta ao encostar na cabeça do meu pau. Que tensão que me dá. E continua fazendo por alguns minutos, por vezes ele se engasga. Mas isso lhe proporciona, mais e mais, tesão. Até que começo a sentir a sensação de que iria gozar.
-Pera aí. – Solto uma gargalhada. – Assim vou gozar. Não quero isso agora. – Dou uma risada de safado e me levanto em direção a minha calça. Pego a camisinha. E retorno para a cama.
Orlando fica de quatro em cima da cama, de frente para um espelho gigantesco, tanto de largura, como de altura. Aquele espelho iria proporcionar uma visão sensacional. Ele coloca os cotovelos no colchão e apoia sua cabeça nas mãos. Olhando para o reflexo a sua frente, para acompanhar a cena em sequência. Coloco a camisinha, posiciono e penetro somente a cabeça. Ambos emitimos um som de prazer. E com movimentos leves vou penetrando até chegar ao final. Neste momento Orlando dá um gemido muito forte, confirmando que cheguei no final. Espero que ele esteja mais acostumado e comecei a movimentação. Aos poucos vou aumentando o ritmo dos movimentos que ditam também os gemidos de ele. Orlando em determinado momento se entrega ao prazer, ao êxtase, e abaixa a cabeça. Mais forte, mais rápido, forte, rápido. Mudo de tática. Retiro tudo, espere dois segundos e entrou com tudo dentro. Orlando grita de prazer.
-Assim você me mata. – Solta uma risada sarcástica e maliciosa. Complementa -... de prazer.
Trocamos de posição. De ladinho. Trocamos de posição, frango. Trocamos de posição, mas agora fatal. Ele senta em cima de mim e começa a cavalgar. Entre cavalgadas e reboladas não estou mais aguentando de prazer.
-Orlando, vou gozar desse jeito.
-Sem problemas, estamos aqui para isso. Pode gozar.
Orlando faz uma pausa e ainda em cima de mim, eu começo a me meter. Sinto meus glúteos arderem a musculatura. Até que em misto de dor e muito prazer acabo gozando. Meu corpo inteiro estremece. Perco minhas forças, minha perna relaxa e repouso na cama com o corpo sem forças. Uma sensação de relaxamento extremo. Em seguida, rebolando, Orlando finaliza o trabalho. Sem nem mesmo encostar em seu pau. Ele goza de uma quantidade absurda e também desaba para o lado.
Ambos ficamos quietos por alguns instantes. Até recuperar a energia. O silêncio não era constrangedor. Era compreensivo. O sexo foi realmente muito bom. Realmente minhas expectativas foram quebradas em uma escala muito grande.
O silêncio é quebrado com a risada de Orlando. Risada de satisfação.
-Rapaz, o que foi isso. – Retorna e me dá um beijo rápido.
-Pois é. Cara, foi bom heim? Que tesão você. – Dou uma risada de satisfação e maliciosa.
Ficamos conversando por mais algum tempo, mas no final resolvo ir embora.
É muito bom quando somos surpreendidos por um sexo tão bom assim. Mas também, nesse caso, houve um diferencial. Nossas ideias bateram. Houve aquela troca legal. Orlando não era somente um corpo. Todo o êxtase de nosso sexo, não foi dado ao físico.
Orlando e eu não chegamos a nos dar uma nova chance. Um novo encontro, até foi cogitado antes de nos despedirmos. Foi realmente muito bom. Mas a atração que eu senti por ele, era uma coisa que eu tinha medo de encarar. Não queria me envolver tão cedo com alguém, não por um tempo.
Muito bom seu relato!!!