Era para ser só uma massagem

¥ CONTO 4 - MASSAGEM EM CASAL
Deitado no banco do passageiro com os pés sobre o painel, durmo com o sono leve. Ao som de Caetano Veloso que ouço distante. Desperto aos poucos, mas continuo com os olhos fechados. Estou cansado, os últimos dias foram exaustivos. Anseio o retorno para casa, para realmente relaxar.
Brutalmente meu corpo é projetado para o lateral, como se o carro fosse empurrado e saído de sua rota abruptamente. Bato a cabeça no vidro da porta do meu lado. Abro os olhos, já me desperto com a adrenalina gerada. Estou desnorteado, não entendo o ocorrido. Retorno meus pés para o chão do veículo e reposiciono o encosto do banco na vertical. Olho para meu Diego para tentar buscar alguma resposta.
Filho da Puta! - Gritando, muito irritado. - Caminhoneiro, Filho de uma puta, me fechou. Quase nos jogou para fora da pista. - Suas veias do pescoço estavam saltadas e seu rosto estava muito vermelho. Nunca o vi tão irritado. - Você viu?
Não respondo. Ao me acomodar no banco sinto uma fisgada no pescoço. A dor começa a se espalhar pelas minhas costas. Faço um grunhido de dor. Tento me alongar puxando a cabeça para o lado oposto. A dor só piora e novamente reclamou da dor.
-O que houve? - Diego que estava nervoso, imediatamente desvia atenção para mim. Tira a mão direita do volante e coloca a mão direita em minha coxa e aperta. Demonstrando empatia.
-Meu pescoço - Aponto o local que dói. - Estou sentido que irá travar.
-Culpa do caminhoneiro sem noção. - Se deixando levar novamente pela ira por conta do ocorrido. - Podíamos ter morrido. - Faz uma pausa respira fundo. Me encara. - Mas também você dormiu quase a viagem inteira de mal jeito. Se tivesse me ouvido quando te disse para sentar direito. - Faz a velha e costumeira expressão intransigente. Mas sei que é por preocupação.
Diego e eu viajamos para um circuito de Cachoeira e Cavernas - Petar - no interior de São Paulo. Comemoramos cinco meses de namoro. Além de tentar fugir da bagunça do carnaval. Período que para ficar em São Paulo e dentro de um relacionamento sério é sinônimo de tentação.
Continua nos comentários….
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PARTE 2
Nosso relacionamento, apesar de recente, dava sinais precoces de desgaste. Inclusive essa viagem foi nossa primeira a sós. A princípio fiquei bem inseguro por não saber como reagiríamos esse tempo juntos a sós. Confesso que foi meio estranho. Por vezes ficamos sem assunto. Tanto é que antecipamos nosso retorno para São Paulo em dois dias, mas selecionamos vários outros motivos imaginários.
Buscando um clima menos tenso, tento forçar uma brincadeira para deixá-lo menos estressado. Penso durante um tempo. Ambos em silêncio, somente ouvindo o rádio que toca.
Porque não vamos em uma casa de massagens? - Faço a pergunta com um tom de voz de brincadeira. Coloco minha mão em sua perna, bem próximo da virilha e aperto.
Está falando sério? - Olha para mim perplexo. Balança a cabeça de um lado para o outro e arruma os óculos. Não diz mais nada.
Estranhei sua reação. Acima de tudo, antes de namorarmos, éramos amigos. Me conhecia o suficiente para saber que se tratava de uma brincadeira. Mas relevo, sei que deveria ser por conta do quase acidente.
Paramos em conveniência de um posto de gasolina próxima a cidade de Itu. Precisávamos de um café para aguentar o resto da viagem. Já servidos, estamos sentados de frente um para o outro. Ambos no celular. Diego parece muito interessado no que vê, seus olhos castanhos claros com as escleras avermelhadas. Nem mesmo piscava.
Hoje não vou te deixar na sua casa. - Diz ele cortando o silêncio.
O que faremos? Não cansou de mim depois de todos esses dias? - Dou um sorriso. Com a ponta do pé passo em sua perna, tento sensualizar.
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PARTE 3
Diego olha para mim. Abre um sorriso bem largo. Eu conhecia aquele sorriso malicioso. Estava planejando algo perverso. Sempre foi bem criativo e gostava muito de me surpreender em relação ao sexo. Ele levanta o celular e aponta a tela para mim. Olho tentando focar para enxergar. Era um site de casa de massagem.
Fica em moema. - Seu olhar fixo em mim, tentando entender meu semblante. - Eae? Vamos. - Estava inquieto, ansioso por minha resposta.
Fico surpreso. Sua reação no carro em relação a minha brincadeira, não achei que ele chegaria sequer a pensar no assunto. Não falei sério sobre massagem. Minha intenção era mudar o clima que estava muito tenso. Mas não vou ser hipócrita, era algo que me instigava.
Diante do celular avalio o site que me dá uma excitação. O local era discreto. Parecia um imovel convencional de bairro, não levantava nenhuma suspeita. Poderia tranquilamente passar por um consultório dentário. O site apresenta fotos dos massagistas. De perfil e corpo inteiro vestido. Abaixo uma breve apresentação do profissional, descrevendo de forma bem sensual o corpo e tipo de tática de massagem. Descendo a página há mais fotos de corpo somente de sunga. Do tipo bem cavada marcando muito os atributos dos belos moços.
Como você é safado. - Tentando um personagem. Fecho a cara. Tento parecer bravo. Infelizmente não consigo. Solto uma gargalhada. Sou péssimo ator. - É sério isso? Acha que é o momento para fazermos isso?
Sim, ué. - Seu sorriso já não é mais tão largo. E ao continuar demonstra um pouco de insegurança. - Não sei. Mas por mim tudo bem. Claro, tudo depende dos dois. Em um comum acordo.
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PARTE 4
Tudo bem, podemos fazer isso. Mas temos que prometer um para o outro que isso não mudará nada. - Reforço meu olhar, mas dessa vez realmente com seriedade. Queria encontrar seus olhos e firmar um compromisso. - Certo?
Nós dois já estávamos enfeitiçados com os massagistas. Excitados por realizar um fetiche. Tal desejo que ambos tínhamos, mas em segredo. Não seria como ver um filme porno de massagem. Dessa vez seríamos os protagonistas. Somente de imaginar que poderia passar por todos os clichês apresentados nos vídeos, já me deixou excitado.
A casa realmente era como mostrava no site, discreta. Por questão de sigilo e medo que alguém nos reconhecesse, estacionamos o carro em uma rua que cruzava a avenida da casa de massagem. Parecíamos crianças aprontando, dois criminosos planejando um crime ou dois adolescentes se escondendo para namorar escondido.
Tocamos a campainha. Um homem careca, branco,forte de mais ou menos 1,78 metros de altura nos recepciona. Ele não era o porteiro ou recepcionista. Sem dúvidas era o massagista que Diego escolheu para ele. Se apresentou formalmente com um sorriso cortês. É educado. Diz que seu nome é Carlos.
Somos Gabriel e Diego. Boa tarde, Carlos. -
Gostaria de saber se farão a massagem juntos ou separados?
Não tínhamos pensado se havia esse tipo de possibilidade. Sem precisar discutir sobre o assunto. Comunicamos apenas com o olhar e respondemos juntos.

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PARTE 5
Juntos. - Sorrimos sem graça e um pouco constrangidos por ter que responder algo do tipo e naquele ambiente. Infelizmente preconceituosos e hipócritas. Afinal fomos nós que o buscamos.
Carlos nos leva até a sala e informa que o segundo massagista, que eu havia selecionado, estava se trocando e logo chegaria. Pede para tirarmos a roupa por completo e escolher o local de cada um.
Havia duas opções para se acomodar. Uma maca própria para massagem em um anexo no fundo lateral esquerdo da sala. A segunda opção é um tatame no chão. O cômodo não possui janelas e é pouco iluminado. Possui apenas uma luz fraca azulada por toda a lateral. Criando um ambiente de relaxamento e ao mesmo tempo instigante.
Apenas de cueca e um pouco nervoso, minha respiração está bem profunda e consigo sentir meu coração disparado. Meu pescoço ainda está doendo bastante. Me deito na maca com o peito para baixo. Tenho uma visão do tatame em que Diego está deitado. Está completamente nú. Seu massagista começa a tirar a roupa se preparando para iniciar suas atividades com seu novo cliente.
Confesso que antes de chegar pensei que ficaria enciumado. Aquilo era novo para mim. Estranhamente estava excitado ao ver Carlos prestes a tocar em meu namorado. Sinto um incômodo com a pressão que minha rola, dura, que pressiona na maca por conta do peso do meu corpo.
Fico estático em êxtase ao ver o massagista completamente nú. Seu corpo era exatamente como as fotos. Carlos tem um corpo escultural. Digno de comparação com uma estátua grega. Musculatura demarcada, deliciosamente trincada. Pele branca cheia de sardas. Ao virar de costas para mim vai em direção ao móvel, onde estão os cremes e óleos, vejo sua tatuagem. Desenho muito grande, maori que inicia em sua nuca, desce pela lateral esquerda das costas que finaliza em sua nádega esquerda.
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PARTE 6
Diego em nenhum momento olhou para mim ou para o massagista. Tenho certeza que ele está igualmente nervoso como eu. Assim que Carlos aplica o óleo na parte superior de suas costas seu corpo se contrai. Ao sentar-se em cima de suas coxas e tocar de leve suas costas para espalhar o produto, o relaxamento começa a ganhar espaço.
Carlos olha levanta lentamente a cabeça, olha para mim e serra as sobrancelhas. Diz alguma coisa sem soltar nenhum som, somente movimentando os lábios. - “Que de Dicilia.” - Ele pega mais um pouco de óleo e passa em seu peitoral, descendo sua mão até oblíquo. Curvar seu tronco para baixo, ainda olhando fixamente para mim, encosta seu queixo na lombar de Diego que estremece. Sobe lentamente e agora deixando que seu peitoral e barriga também deslizem em cima das costas do corpo abaixo. O massagista retorna a direcionar o olhar para mim, mas agora, mordendo a parte inferior de meus lábios.
Deito de lateral para ficar mais confortável e contemplar aquela cena. Minha boca está seca e minha respiração ainda mais profunda a excitação cada vez mais elevada. Coloco minha mão por dentro da cueca e começo a uma punheta discreta.
De repente um clarão se espalha pela sala com a abertura da porta. Sou retirado imediatamente do transe sexual que me encontrava. Meu massagista chegará. Seu nome é Fernando, de acordo com o site. Somente de toalha presa na cintura. Seu corpo estava levemente molhado. Corpo muito musculoso, era mais natural, porém com musculatura bem demarcada e firme. Pele morena, quase negra, lisinha e sem nenhuma tatuagem. Seu rosto era másculo com barba rala. Conjunto de olhos verdes e sobrancelhas grossas que deixavam ainda mais evidente a cor de suas íris. Cabelos cacheados grandes, mas não chegavam nos ombros.
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PARTE 7
Fernando fecha a porta e se depara com seu companheiro de trabalho em cima de Diego. Analisa um pouco a cena, arruma a toalha e sorri. Com olhar sedutor, desvia lentamente para minha direção. Levanta as sobrancelhas, abre um sorriso ainda maior e simula com a mão esquerda, que esteja limpando os lábios. Chegando mais próximo a mim, coloca mão em cima da lateral de meu ombro.
E você deve ser o meu, então. - Levanta um pouco sua mão, mas sem retirar o toque, desliza até minha mão que está dentro da cueca, segurando minha rola. - Imagino que as coisas estão bem animadas por aqui.
Muito animada. - Dou um sorriso envergonhado. Abaixo a cabeça e tiro as mão de dentro da cueca.
Qual seu nome? - Pergunta o massagista.
Rodolfo. - Aponto para o corpo deitado a nossa frente. - E o dele Diego. - Apresento meu namorado, mesmo sem ele ter perguntado.
Bom Rodolfo, prazer. - Dá um sorriso lindo e malicioso. Coloca a mão na minha cintura. - Vamos tirar essa embalagem de presente? - Dá uma leve beliscada em minha cueca.
Puxa minha cueca até a altura de minhas coxas, mas minha rola engancha no elástico. Fernando passa a língua e seu lábio inferior, aproxima lentamente de minha orelha esquerda e diz baixinho.
Que delícia. Ela é grande. - Minha rola pulsa de tesão. Não respondo nada.
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PARTE 8
Fernando tira minha cueca por completo. Me pede para deitar de bruço e repousar as mãos na lateral do corpo. Obedeço. Sinto um líquido gelado cair pelas minhas costas e a seguir as mãos quentes me massageando. Desce até a lomba e sobe novamente até os ombros. Sinto uma dor que pouco me recordava. Repete o movimento por algumas vezes, mas descendo cada vez mais até chegar em minha bunda.
Fernando vai até o móvel localizado na um pouco a frente e lateral da maca. Com um das mãos pega outro frasco de óleo e com a outra mão solta a toalha que se desprende de seu corpo e desliza até cair no chão. De frente para mim consigo ver sua rola. Bem mais escura do resto do corpo e é visível as veias em relevo, saltadas. Deve ter por volta de uns dezoito centímetros naquela presente forma, meia bomba. Minha boca enche d'água. Sinto minha rola babar de tanto tesão.
A maca era exatamente da altura de sua virilha. Muito sugestivo. Ainda deitado de bruços, Fernando aproxima-se de meu rosto, massageando meus ombros. Consigo sentir o cheiro de sua rola. Ele se encurva e aproxima-se do meu ouvido e geme.
Você é uma delícia. - Enfia sua língua em meu ouvido e retira dando um beijo de leve. Respira fundo novamente e geme novamente - Gostou do meu pau?
Não respondo nada. Meu silêncio, minha respiração profunda e acelerada já eram uma resposta. Fernando retorna a massagem, focando meu pescoço dolorido. Sua rola está cada vez mais próxima de minha cabeça, quase encostando na minha boca. Abro-a um pouco e com os lábios trêmulos de tesão. O cheiro me excitou mais ainda. Coloco minha língua para fora e dou uma lambida na cabeça. Sua rola contrai e sinto em minha língua a consistência e o gosto de sua babinha.
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PARTE 9
Sem tocar na rola, faz movimentos circulares e esfrega no meu rosto. Abro a boca, seduzido pela situação. Sua rola entra em minha boca e com movimentos leves começa a meter. Ela chega até a garganta, me fazendo engasgar. Não ligo. Me controlo com a ânsia. Quero que ele vá mais fundo. Prendo a respiração, a jeito a posição de cabeça e preparo a garganta. Ele segura em minha nuca e tenta ir mais fundo. Com uma das mãos envolvo sua cintura e a pressiono contra mim. Engulo toda. Aguento por alguns segundos e o afasto.
Me sento na maca para deitar de costas. Desde o início da massagem, praticamente esqueci da existência de Diego que estava no mesmo dentro do cômodo, a frente de mim. Espero que ele não tenha sentido mal ou ciúmes pelo o que tinha acabado de fazer. Balanço a cabeça tentando esquecer. Resolvo dar uma espiada na massagem que ocorre à minha frente.
Sinto uma leve pontada de ciúmes, mas me deixa muito mais excitado. Diego ainda deitado de bruços, mas com a bunda empinada. O Massagista estava com o corpo completamente molhado de óleo e pincelando sua rola na sua bunda. Diego mordendo seu braço de tesão.
Ter visto aquela cena me deixou mais confiante e com menos peso na consciência para dar continuidade. Quero aproveitar o momento, afinal a ideia partiu dele. Ou pelo menos ele a comprou.
Deitado de costas na maca, Fernando reinicia a massagem por minhas pernas. Depois coxa. Desce novamente e chega aos pés. Levanta um pouco minha perna esquerda e direciona sua boca até meu pés, cheirando-o e logo depois os lambe. Nunca tinha passado por essa experiência. É muito gostoso, meu corpo se arrepiar por inteiro.
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PARTE 10
Sobe na maca, por cima de mim. Sentou-se na minha canela e retornou a massagear minhas coxas. Subindo a mão para minha virilha, forçando os dedões no meu cú e apertando minha rola com os demais dedos. Meu abdômen sofre espasmos de tesão. Fernando despeja mais óleo em uma grande quantidade em sua mão. A lambuza por inteiro e joga mais um pouco sobre minha barriga, rola e saco. Libera minha perna direita flexionando-a para próximo de meu glúteo. Com uma das mãos ele começa a bater uma punheta e a outra penetra o dedo indicador n meu cú. Começa com movimentos lentos e ritmados. Sinto minha rola ainda mais rígida. Meu abdômen enrijece e movimento minha pelve. Envolvo seu pescoço com minha mão esquerda e o trago para próximo de mim. Seu corpo deita sobre o meu.
Você está me deixando louco. - Digo hipnotizado com seu sorriso malicioso e narcisista. -   Rebola sentando em mim?
Safado você heim? - Fernando encaixa minha rola em seu rabo e rebola.
Louco de tesão, coloco minhas mãos em suas coxas e estico minha cabeça para trás. Com o pescoço na ponta da maca, minha cabeça está suspensa no ar. Relaxo e deixo-a descer. Abro os olhos e vejo a massagem que acontece à frente. Tenho impressão que o massagista está fodendo meu namorado. Diego está de frango assado e Carlos por cima. Fecho os olhos e me concentro no homem que está em cima de mim.
Fernando de olhos fechados continua a rebolar. sua mão esquerda segurando minha rola na porta de rabo. Sua outra mão está em seu peito, o apertando. Ele sente muito prazer. Vê-lo dessa forma me deixa ainda mais com tesão. Sinto minha rola quase entrando. Ele está sobre o controle. Descendo aos poucos. A cabeça já está dentro. A excitação toma conta de mim e dou um impulso para cima. Fernando se contrai. Senta até o final e dá outras reboladas.
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PARTE 11
Fernando faz uma cara de assustado. Fecha o semblante e retira a rola de dentro de si. Aparentemente recuperou a consciência, tínhamos nos deixado levar pelo tesão. Mas acredito eu que para ele seja mais complicado, por ser um profissional.
Está na hora de acabar com isso. - Fala de uma forma bem seca, quebrando completamente o clima. - Hora de gozar.
Fernando fica de pé ao lado da maca e começa a me masturbar. De uma forma bem mecânica, não parece em nada a mesma pessoa de pouco tempo atrás.
Eu estava muito excitado ainda, minhas bolas doíam, precisava gozar. Fecho os olhos. Deixo a imaginação reviver o que a pouco tinha acontecido. Invento um final diferente do que havia acontecido. Em minha cabeça fantasio que ainda estamos transando, que Fernando coloca seu dedo em minha boca e Geme, gozando em meu peito. E eu logo após. Assim como na imaginação, o mesmo ocorre na realidade. Gozo.
Ao finalizar Fernando me trata bem formal. Educadamente, mas não dá espaço para muita liberdade. A massagem de Diego também já foi finalizada. Enquanto nos vestíamos, Diego me olhava, não consegui no momento interpretar sua feição. Eu estava um pouco sem graça, desviei o olhar.
Dentro do carro em direção a casa de Diego ficamos os primeiros minutos sem conversar. De vidros abertos, curtindo o vento apenas cantamos a música que toca.
O que você achou? - Diego me questiona, puxando o assunto.
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PARTE 12
Algum de nós tinha que iniciar o assunto. Depois do que tínhamos acabado de fazer era importante um feedback dos dois, para nós entendermos em que situação nos encontrávamos. Estava sem coragem no momento para iniciar a conversa. Diego sempre gostou muito de conversar e sempre me cobrou muito que expressasse meus sentimentos.
Seria hipócrita em dizer que não gostei. Gostei muito. - Faço uma breve pausa. Tento organizar os pensamentos. - Mas em determinados momentos achei que estava sendo mecânico e sem envolvimento. Muito profissional. - Olho para cima tentando buscar na memória mais algum sentimento que tive. - Confesso que senti ciúmes e também fiquei preocupado com sua reação, de como estava se sentindo. Tive medo e por vezes fiquei inseguro.
Olho para Diego e sorrio sem graça. Tento identificar na sua face o sentimento que lhe provou com relato. Acredito que esteja bem tranquilo. Não sei se isso me deixa feliz ou desapontado.
Também gostei bastante. - Tosse. - Fiquei surpreso por você ter chupado o massagista. - Primeira alfinetada. - Você estava muito à vontade, pelo o que me parecia. - Segunda alfinetada com ironia.
Dei de ombros com sua resposta. Diego disse sem parecer irritado. Até parece não estar surpreso e já esperar esse tipo de reação de mim. Senti um pouco invasivo de sua parte. Mas é seu jeito, não me preocupa sua reação.Sabia que isso poderia acontecer e assumi o risco quando aceitei ir até a casa de massagem.
A partir do momento em que ambos resolvemos fazer tal coisa. - Ressalto a palavra “Ambos”. - Ambos sabíamos muito bem o que poderia acontecer. Nos deixamos levar pelo tesão desde o momento em que você estou no site e me mostrou.
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PARTE 13 - Final
Precisei ser um pouco agressivo, não queria que ele me culpasse. Eu realmente tive minha parcela de culpa. Mas ele também fez coisas que até o presente momento não tinha falado. Não demonstrei que tinha visto nada. Queria ver até onde ele iria.
Verdade. Eu sabia mesmo. - Não olha mim, fixa seu olhar na pista. Mas seu semblante agora é de decepção.
Decido não ir mais para frente com aquele assunto. Seria muito doloroso para ambos e nocivo para o relacionamento discutir sobre o assunto naquele momento. Ao mesmo tempo, me sinto muito chateado pelo comentário dele. Ele queria me culpar? Me senti como uma cobaia. Pelo bem do relacionamento e para evitar briga finalizo o assunto.
Acredito que tenha sido uma experiência que nós dois queríamos. Mas não faria novamente. Não acho saudável para nosso relacionamento.
Diego assente com a cabeça concordando. Mas não diz nada. Não sei qual foi sua verdadeira intenção em comprar a ideia da casa de massagem. Não sei se foi uma jogada para tentar pescar alguma reação minha ou se foi realmente por tensão sexual. Muitos questionamentos foram levantados por mim e por ele, provavelmente também. Mas só o tempo daria as respostas. Mesmo elas sendo boas ou ruins.


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Comentários


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felipezncontos Comentou em 24/01/2022

Sim, foi uma experiência pessoal, porém tentei contar a versão do meu antigo parceiro.

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natranquilidade Comentou em 22/01/2022

Não sei se a história é real, mas gostaria de parabenizar você pela excelente escrita e profundidade dos envolvidos. Muitos casais fantasiam colocar uma outra pessoa na cama, mas não pensam no quanto essa experiência pode gerar inseguranças, sentimentos contraditórios e crises... Tem q ter muita estrutura e maturidade entre os envolvidos

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rotta10 Comentou em 21/01/2022

Delicia adorei seu conto

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olavandre53 Comentou em 21/01/2022

Parece que irá continuar, certo?




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Era para ser só uma massagem

Codigo do conto:
193863

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/01/2022

Quant.de Votos:
7

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