- Olá, tudo bem? Perdão pela minha forma de se aproximar, eu realmente fiquei te olhando de longe, não resisti e tive que vir aqui. Você é daqui? - Disse ele, um pouco envergonhado.
- Oi, estou bem!! (Confesso que nessa hora eu estava um pouco assustado, mas me subiu um leve tesão, ele era lindo, falava bem e o jeito envergonhado me fez acalmar e seguir respondendo). Não sou daqui.
- Te achei lindo e gostaria de saber se por acaso gostaria de fazer algo. Olha se não quiser, tudo bem! Sei que não fui muito normal na abordagem (risos).
- Eu sequer o conheço, além disso, não foi nada amigável sua abordagem. Realmente fiquei assustado! - Não hesitei em responder, afinal não estava errado no que dissera.
Como poderia eu aceita um convite desses depois de uma situação cabulosa como aquela? Por mais que meu corpo estivesse falando o contrário mantive minha resposta.
- Me desculpa, de verdade! Se me der uma oportunidade, podemos ao menos nos conhecer. Se mudar de ideia, este é meu número. - Deu-me um cartão com o número, que inclusive indicava que era professor de idiomas. Jeferson era o nome dele.
Não dei muita bola e ele foi embora. Ao chegar no hotel não tirava aquela situação da cabeça, aquele olhar, ainda que um pouco invasivo, mas de certo modo tão sedutor. A voz, a forma de falar. Nossa, apesar de ter dado uma resposta completamente contrária ao que me vinha à cabeça naquele momento, realmente aquilo me excitou. Algumas horas depois, não pensei mais e o chamei no whatsapp.
[Olá, tudo bem? Deixou o seu cartão comigo na rodoviária pela manhã. Me chamo Fernando. Pensei aqui e mudei de ideia, resolvi lhe dar uma chance. Topa um barzinho à noite?]
Não demorou muito e ele respondeu:
[Oi, vou bem e você? Claro, topo sim. Se não houver problemas para você.]
Marcamos às 20h num bar próximo ao hotel em que eu estava mesmo. Chegando lá ele já estava esperando e pude ver com mais detalhes. Ele tinha umas tatuagens pelo braço, bem lindas e só enaltecia ainda mais a beleza dele. Conversamos muito e ficamos mais à vontade um com o outro. De repente ele me olha e para me dar um tesão, meu corpo estremece de ansiedade ao ver aquele mesmo olhar, agora ainda mais perto. E sem ele vergonha nenhuma ele solta:
- Tá afim de um lugar mais reservado? Confesso que curti demais você. Queria um tempo a sós. Seria possível? (risos)
Eu ainda tremendo de nervoso solto um leve sorriso e digo:
- Poderíamos sim, claro. Quer dar uma passada lá no hotel em que estou?
- Fechado. - E soltou um sorriso, levemente safado diga-se de passagem.
>> Continua... <<
**Gostam desse formato com detalhes? Comenta e solto a parte 2 (o final)**
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