Quem leu minha primeira publicação sabe o quanto a minha família é porra louca. E eu me enfiei nessa sacanagem desde novinha. O que vou contar é um relato rapidinho, mas que foi bem gostoso e serve pra terem uma breve idéia de como eu vivo.
Um dia desses, não faz muito tempo, coisa de alguns meses, cheguei em casa cedo da aula porque nós estamos sem professor de matemática e me deparei com minha mãe de pernas arreganhadas no sofá da sala e o meu vô Tonho martelando a xota dela. Meu avô é um homem mulato, magro, com a rola fina e a cabeça roxa inchada feito cogumelo (uma coisa bizarra, pra ser sincera, mas ela gemia feito uma porca).
Eu estava irritada porque minha amiga Julia continuava faltando, e eu não tenho muitos amigos com quem passar o tempo, então já entrei batendo a porta com força pra ver se eles se tocavam. Minha mãe me olhou, com os olhos vermelhos e deu uma tragada no cigarro (de verdinho, pelo cheiro que enchia a casa). Meu vô continuou a comer ela.
— Dá pra vocês irem pro quarto? — lembro que disse algo assim.
— Relaxa aí, Clarinha. Nunca viu ninguém trepar não?
Revirei os olhos e larguei a mochila no chão. Minha mãe deu mais uma tragada e se abaixou pra chupar a jeba do vô. Ele a segurava pelos cabelos e xingava de tudo que é nome. Eu não precisava olhar pra saber que teria dinheiro na mesinha. Era sempre assim. Ela queria grana, trepava com o próprio pai e ele deixava lá pra ela.
Pus meus fones de ouvido e fui comer na cozinha. Dava pra ouvir os ruídos ainda, mas melhorava. Como sempre, a vadia da minha mãe não tinha feito nada, então eu tive que me virar com qualquer porcaria do armário. Nem lembro o quê.
Quando voltei pra sala, o vô já tinha ido e a minha mãe tava ajeitando o sutiã, fumando outro baseado. Sentei do lado dela no sofá e bolei um com o resto que tinha na mesa.
Tentei pegar um pouco da grana dela, mas ela tomou da minha mãe.
— Preciso de grana!
— Esse dinheiro aí é meu. Eu dei duro pra conseguir.
Vagabunda viciada. Ela não me deu nem um real, e ainda disse que eu sabia onde conseguir mais daquele. Mas o velho já tinha ganhado uma mamada e não subiria de novo tão cedo.
Foi assim que eu acabei de boca na xota usada e suada da minha mãe em troca de algumas notas. Não era a primeira vez que trocavamos baba de buceta, mas eu nunca tinha bebido a porra do vovô misturado no cheiro de xota dela.
Fiz ela gozar. Sempre fui boa em chupar um buraco. No final até fiquei com tesão e ela me bateu uma bem gostosa enquanto nos beijavamos, mas foi uma experiência bem louca.
Bem, valeu pelos meus tênis novos.
Gostei deliciosa e putinha gostosa
Votado delícia
Puro tesao
Ainda bem que não teve aula de matemática e você ainda salvou uma graninha. Gostei do conto. Sua família é ótima.